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Apostila Arq. Interiores I - Módulo 03 - ATUALIZADO 2013.1

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ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo 
ARQUITETURA DE INTERIORES I 
 
 
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Esta apostila tem como objetivo o aprendizado de técnicas, e 
todos os conhecimentos necessários ao aprendizado da arte de 
projetar espaços residenciais bonitos e agradáveis para se 
viver. 
ISECENSA 
Prof.: Lílian P. Faria 
7º PERÍODO 
2013.1 
 
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ARQUITETURA DE INTERIORES I 
 
 
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1. OS PRINCÍPIOS DO DESIGN 
 
1.1 EQUILÍBRIO 
Equilíbrio simétrico – ocorre quando um lado do elemento é exatamente igual ao outro. 
Equilíbrio assimétrico – mais dinâmico, espontâneo, livre e flexível, porém um lado do 
elemento é equivalente ao outro no peso, mas não na forma. 
Equilíbrio radial – ocorre a partir de um movimento circular que se direciona para ou parte 
de um ponto central. 
1.2 HARMONIA 
Conjunto de formas, texturas, cores e outros elementos, que se relacionam e interagem 
sem competirem entre si. 
1.3 UNIDADE E VARIEDADE 
A arquitetura da edificação deve ser considerada como um todo unindo exterior e interior. 
Porém um ambiente sem diversidade pode ficar monótono, assim deve-se aliar diferentes 
formas, texturas, cores e luzes para dar dinamismo e criatividade ao espaço. 
1.4 RITMO 
A repetição de uma forma, cores e/ou elemento ajuda a dar coerência a composição, porém 
essa repetição deve ser feita de modo planejado para não gerar monotonia. 
1.5 ESCALA E PROPORÇÃO 
A escala relaciona-se com o tamanho do espaço e seus elementos. Em arquitetura devemos 
considerar a escala humana que envolvem as características físicas padrão de um certo 
povo. 
A proporção relaciona-se as formas e tamanhos. Por exemplo, móveis muito grandes para 
uma sala pequena fica desproporcional. O mesmo ocorre quando um ambiente tem a largura 
e comprimento bem menor do a altura. 
1.6 CONTRASTE 
Usado na arquitetura de interior para conseguir um espaço interessante e não apático. 
Esse efeito é realizado através da relação entre cheio e vazio, claro e escuro, liso e 
texturizado, etc. 
 
 
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1.7 CENTROS DE INTERESSE 
O fator surpresa enriquece o projeto através de elementos que se destacam no contexto e nos 
chamam a atenção. Centros de interesse criam diversidade porém se usados em excesso pode 
tornar o ambiente muito carregado. 
 
2. AMBIENTES RESIDENCIAIS 
 
2.1 AMBIENTES SOCIAIS 
Os ambientes sociais são destinados a sociabilização entre as pessoas. Devem propiciar a 
convivência, a conversação e o relaxamento. 
2.1.1 HALL DE ENTRADA 
O Hall de entrada de uma residência é o primeiro contato da pessoa com a casa, portanto deve 
ser um cartão de visita do lar. Dependendo do cliente, o hall pode ainda ser um espaço útil para 
guardar chaves, correspondências, casacos, guarda-chuvas, chapéus e etc. 
A iluminação por arandelas pode ser uma boa opção para criar uma atmosfera acolhedora e 
convidativa. Tons claros assim como os espelhos são valiosos artifícios para ampliar o 
ambientes. Porém quando o hall é muito pequeno com um pé-direito muito alto, cores escuras no 
teto e no piso ajudam a alargar o espaço e diminuir o pé-direito. 
 
 
 
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2.1.2 SALA DE ESTAR 
A sala de estar ou Living é o ambiente 
social da casa mais importante por ser o 
espaço de interação familiar e recepção 
de visitas. A circulação deve fluir sem 
obstáculos. Grandes aberturas como 
janelas e portas de vidro auxiliam na 
integração do exterior com o interior 
residencial. 
 
 
 
 
Diferentes tipos de iluminação, incluindo o artifício da dimerização, criam várias atmosferas 
tornando o espaço multiuso. Deve ser evitado o direcionamento do foco luminoso para as pessoas 
para evitar aquecimento e ofuscamento da visão. O uso de texturas, diferentes materiais e cores 
geram contraste e dinamismo tornando o ambiente mais interessante. 
Os móveis que compõem o ambiente devem ser peças úteis, confortáveis e decorativas. 
Sofás e poltronas: Modelos mais altos são recomendados para pessoas mais idosas, e os mais 
baixos para pessoas mais jovens. Cores quentes aumentam visualmente o volume da peça enquanto 
que cores escuras e frias reduzem seu volume. Cores mais vivas e estampas são mais indicadas para 
almofadas e pequenos acessórios. 
Puffs: usado como mais opções de assento, por ser flexível serve para integrar espaços, porém 
quando não usados devem ser dispostos no espaço sem se tornar um obstáculo. 
Mesas de centro: em diversas formas e materiais deve ser 
usada sem prejudicar a circulação. 
Mesas de canto: podem 
ser diferentes ou iguais 
entre si e com relação a 
mesa de centro. É muito 
usada como apoio para 
iluminação de tarefas 
como abajures. 
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2.1.3 SALA DE TV e HOME THEATER 
Cada vez mais popular o Home Theater tem se tornado um ambiente residencial 
indispensável. Caracterizado como o “cinema em casa” precisa de cuidados acústicos e 
luminotécnicos. A iluminação deve ser dimerizada ou flexibilizada com abajures e arandelas 
por exemplo. A boa acústica deve ser preservada através dos materiais que compõem o 
espaço. Materiais de superfícies polidas, vidros e espelhos devem ser evitados, pois causam 
reverberação. Madeira, tecidos e tapetes são boas opções. 
 
Sofás e poltronas: Devem ser confortáveis, adaptados a forma de uso dos moradores e 
posicionadas de frente para a tela da televisão. 
Puffs: devem ser utilizados como apoio para os pés proporcionando o relaxamento. 
Mesas de centro: pode ser substituída por aparador a trás do sofá, mesas laterais e puffs. 
Racks: funcionalmente, são como estantes diferentes somente em tamanho e design. 
Existente em diversos modelos e tamanhos são bem versáteis servindo ainda para guardar 
revistas, cd’s e dvd’s. 
 
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2.1.4 SALA DE JANTAR 
A sala de jantar pode ser 
usada constantemente no 
dia-a-dia ou somente em 
ocasiões especiais. Para 
ser funcional deve ser 
localizada próxima a 
cozinha. Totalmente ou 
parcialmente integradas a 
sala de estar, permite boa 
interação dos ambientes 
em dias festivos. 
 
 
 
A iluminação deste ambiente precisa ser geral e de tarefa. Neste caso a iluminação geral 
não é a centralizada, pois no centro encontra-se o lustre ou luminária sobre o tampo da 
mesa direcionado para a área de tarefa. A iluminação geral ou difusa pode ser feita com 
arandelas ou spots distribuídos adequadamente pelo espaço. 
 
Mesa: o material pode variar de acordo com o estilo do ambiente. Dependendo do uso que
se deseja fazer dela, deve se optar pela forma que melhor se adapta. Formas retangulares 
são boas para reunir um maior número de pessoas, porém as redondas e quadradas 
permitem maior proximidade entre todos a mesa. 
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Cadeiras:devem ser principalmente confortáveis. Dependendo das dimensões do cômodo 
podem ser maiores ou não. Cadeiras com braço também ocupam mais espaço. 
Aparador e Buffet: devem ser úteis tanto para guardar utensílios domésticos como para 
servir de apoio para um jantar americano. Nesse caso, seu material precisa ser resistente 
ao calor. 
 
 
 
 
 
 
 
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2.1. AMBIENTES ÍNTIMOS 
QUARTOS 
O quarto ou dormitório é ambiente mais íntimo da casa, reunindo características muito pessoais da 
personalidade dos que ali dormem. Representa para o usuário seu refúgio relaxante. 
Iluminação e ventilação natural são imprescindíveis deixando o sol e a brisa da manhã entrar no 
ambiente. A iluminação artificial deve ser flexível com iluminação geral, de tarefa e de contraste. 
Abajures e luminárias laterais são muito usadas para leitura. Arandelas são charmosas e dão 
aconchego ao local. 
Quartos Infantis 
0 a 3 anos – o quarto do bebê precisar ser tranqüilo, com cores 
claras para dar leveza ao ambiente. Os materiais usados na 
decoração devem ser de tato agradável. Deve conter armário e/ou 
cômoda, trocador, berço e cadeira de amamentação. A iluminação 
geral precisa ter 
dimerização ou ser 
acompanhada de um abajur. 
 
 
 
 
4 a 6 anos – nesta idade a criança já dorme em cama 
normal, precisa de mesa para brincar e estudar e mais 
espaço para brincar e guardar brinquedos, roupas e 
material escolar. 
 
 
7 a 10 anos – nesta idade o quarto da criança 
começam a abrigar aparelhos eletrônicos como 
TVs, DVDs e computador. As atividades passam a 
ser desenvolvidas mais em cadeiras do que no 
chão. A cama pode ser encostada na parede 
sendo também usada como sofá com almofadas. 
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Quartos Juvenis 
11 a 13 anos – o quarto dos jovens 
apresentam ainda mais aparelhos eletrônicos 
e passam a ser um território melhor 
demarcado pelo usuário que começa a buscar 
mais sua personalidade no ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
A partir de 13 anos até a fase adulta – os adolescentes em transição para a fase adulta, 
começam a eliminar os vestígios da infância do seu quarto, tornando-o mais agradável e 
personalizado. A busca é sempre pela identidade com o local. 
 
 
 
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MÒVEIS 
Cama: precisa antes de tudo ser extremamente confortável para o usuário e adequada as 
dimensões do ambiente. 
Mesa de cabeceira: destina-se a atender as necessidades do usuário para apoiar livros, rádio-
relógio, copo d’água, celular e abajures. Não precisam ser iguais, mais devem formar um conjunto 
harmônico com a cama e sua cabeceira. 
Cômoda: além de servir para guardar objetos pessoais, serve de apoio e centro de interesse no 
ambiente dependendo da composição. 
Poltrona: atualmente muito usada, serve para sentar para ver TV, tirar ou colocar os calçados, e 
para leitura se acompanhada de luminária adequada para esta função. 
Puff: em conjunto com a poltrona serve para apoiar os pés tornando esta mais confortável. Aos pés 
da cama pode servir de apoio para cobertas e almofadas durante o sono. 
Mesa: muito usada para estudo, trabalho e café da manhã. Geralmente é acompanhada de cadeira 
com rodízio facilitando o movimento. 
 
 
 
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ARMÁRIOS E CLOSETS 
Os armários e closets devem ser muito bem adaptados ao usuário. Precisa ser prático, de 
fácil manutenção e bastante organizado. Quanto melhor dimensionado e reparticionado 
melhor ordenará os objetos e roupas facilitando a vida da pessoa. 
O piso precisa ser agradável permitindo sensação agradável ao andar descalço no ambiente. 
Portas de correr ou embutir são as melhores opções para não ocupar muito espaço. Um pufe 
centralizado e um espelho grande são bons instrumentos de apoio para se vestir e calçar. 
A iluminação deve ser difusa e próxima aos armários para evitar sombras. 
 
2.2 ERGONOMETRIA E ACESSIBILIDADE 
“Não podemos mais aceitar projetos de ambientes 
que não respeitem as proporções do corpo humano nem suas limitações.” 
Míriam Gurgel 
De acordo com o Aurélio, ergonomia é o “conjunto de estudos que visam à organização metódica do 
trabalho em função do fim proposto e das relações entre o homem e a máquina”, e ergometria é a 
“medição mediante ergômetro”, ou seja, a ergometria é uma das ferramentas da ergonomia. O 
ergômetro permite a medição dos mais 
 
Na concepção de ambientes de trabalho, incluindo layout, iluminação e temperatura ambiente, deve 
ser realizada de modo a satisfazer as necessidades dos utilizadores e das tarefas executadas. 
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2.2. O PROJETO 
1. PERFIL DO CLIENTE (PROGRAMA DE NECESSIDADES) 
O que se deseja? 
Identifique necessidades e preferências do usuário. 
Esclareça objetivos. 
 
NECESSIDADES DO USUÁRIOS 
 
Identifique os usuários: 
Indivíduos, grupos de usuários, grupos etários e suas características. 
 
Identifique as necessidades: 
Necessidades e habilidades individuais específicas e de grupos. 
 
Estabeleça as necessidades territoriais: 
Espaço pessoal; 
Privacidade; 
Interação; 
Acesso; 
Segurança. 
 
Determine as preferências: 
Objetos favorecidos; 
Cores favoritas; 
Locais especiais; 
Interesses especiais. 
 
QUALIDADES DESEJADAS 
 
Determine as qualidades apropriadas ao contexto espacial e compatíveis coma as 
necessidades ou os desejos do cliente ou dos usuários: 
Sensação, ambiência ou atmosfera; 
Imagem e estilo; 
Grau de fechamento espacial; 
Conforto e segurança; 
Qualidade da luz; 
Foco e orientação do espaço; 
Cor e tom; 
Texturas; 
Ambiente acústico; 
Ambiente térmico; 
Flexibilidade
e duração estimada de uso. 
 
 
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ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
 
Identifique as atividades primárias e secundárias: 
Nome e função da atividade primária; 
Nomes e funções das atividades secundárias ou relacionadas. 
 
Analise a natureza das atividades: 
Ativas ou passivas; 
Ruidosas ou silenciosas; 
Sociais ou privativas; 
Compatibilidade entre atividades, se o espaço for para ser usado para mais de uma 
atividade; 
Com que freqüência o espaço será usado; 
Em que horários do dia ou da noite. 
 
NECESSIDADES DE ACESSÓRIOS 
 
Determine as necessidades de equipamentos e acessórios para cada atividade. 
Número, tipo e estilo de: 
Assentos; 
Mesas; 
Superfícies de trabalho; 
Unidades de armazenagem e apresentação; 
Acessórios. 
 
Identifique outros equipamentos especiais necessários: 
Iluminação; 
Eletricidade; 
Mecânica; 
Tubulações; 
Tecnologia da informação e comunicações. 
 
Estabeleça exigências de qualidade para acessórios: 
Conforto; 
Segurança; 
Variedade; 
Flexibilidade; 
Estilo; 
Durabilidade e Manutenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. LEVANTAMENTO E ESTUDO DOS AMBIENTES 
 
O que existe? 
Colete e analise informações relevantes. 
Documente o contexto físico/cultural. 
Descreva os elementos existentes. 
 
ANÁLISE DO ESPAÇO 
 
Documente o espaço existente ou proposto: 
Meça e desenhe plantas baixas, cortes e elevações internas no espaço existente; 
Fotografe o espaço existente. 
 
Analise o espaço: 
Orientação solar e condições do terreno naquele local; 
Forma, escala e proporção; 
Localização de portas, pontos de acesso e dos percursos de circulação que eles 
sugerem; 
Janelas e iluminação, as vistas e a ventilação que elas propiciam; 
Materiais de parede, piso e teto; 
Detalhes arquitet6onicos significativos; 
Localização do mobiliário fixo e dos pontos de saída dos sistemas hidrossanitários, 
elétricos e mecânicos; 
Modificações arquitet6onicas possíveis; 
Elementos para possível reutilização, inclusive acabamentos e acessórios. 
 
 
3. ADEQUAÇÃO DO PROGRAMA AO LOCAL 
 
O que é possível? 
O que pode ser alterado...o que não pode? 
O que pode ser controlado... o que não pode? 
O que é permitido... o que é proibido? 
Defina limites econômicos, legais e técnicos, e prazos 
 
DESENVOLVA LAYOUTS POSSÍVEIS 
Agrupamentos funcionais; 
Layouts customizados; 
Layouts flexíveis. 
 
 
NECESSIDADES DIMENSIONAIS 
 
Determine as dimensões necessárias de espaço e agrupamento de móveis: 
Cada grupamento funcional de móveis; 
Acesso e movimento dentro e entre as áreas de atividades; 
Número de pessoas atendidas; 
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Distâncias sociais apropriadas e interações. 
 
Relações desejadas entre: 
Áreas de atividades relacionadas; 
Áreas de atividades e de espaço para movimento; 
Recintos e espaços adjacentes; 
Recintos e exterior. 
 
Zoneamento desejado de atividades 
Organização das atividades em grupos ou arranjos de acordo com a compatibilidade e o 
uso. 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DE CONCEITOS 
Faça diagrama dos principais funcionais e espaciais. 
Atribua valores a questões e elementos-chave. 
Busque forma de combinar várias novas idéias em uma única idéia e ainda melhor. 
Manipule as partes, para ver como uma modificação poderia afetar o conjunto. 
Analise a situação sob diferentes pontos de vista. 
 
Esboce uma definição do conceito: 
Verbaliza as principais idéias do projeto de maneira concisa. 
 
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Desenvolve desenhos esquemáticos: 
Estabeleça as relações funcionais e espaciais; 
Mostre os tamanhos e as formas relativas das características importantes; 
Desenvolva diversas alternativas para estudos comparativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compare alternativas: 
Compare cada alternativa com os objetivos de projeto; 
Pese os benefícios e os pontos fortes contra os custos e riscos de cada alternativa; 
Classifique as alternativas em termos de adequação e afetividade. 
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ESTUDOS DE LAYOUT 
 
 
 
 
 
 
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4. CONCEPÇÃO DO PROJETO 
 
Aliando objetividade, técnica e criatividade, defina o projeto: 
 
 Layout circulação e disposição de móveis; 
 Materiais (teto, piso, paredes e móveis); 
 Luz e cores; 
 Acessórios e adornos. 
 
 
Tome decisões de projeto 
 
Combine os melhores elementos de projeto no projeto final: 
Faça desenhos preliminares; 
Desenhe em escala; 
Mostre detalhes importantes da arquitetura de interiores. (por exemplo, paredes, 
janelas, elementos embutidos); 
Mostre o mobiliário se for apropriado. 
 
Faça seleções preliminares de materiais: 
Desenvolva esquemas de cores e acabamentos alternativos; 
Colete amostras de materiais. 
 
Faça seleções preliminares de móveis e elementos de iluminação. 
 
Prepare uma apresentação ao cliente, para ter um retorno e uma aprovação 
preliminar. 
 
 
 
 
 
 
 
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DESENVOLVA E REFINE O PROJETO 
 
Desenvolva plantas baixas, elevações, cortes e detalhes. 
Desenvolva especificações para os materiais de acabamento de interiores, de iluminação 
e acessórios. 
 
IMPLEMENTE O PROJETO 
 
Prepare os desenhos executivos. 
 
Finalize as especificações para os 
materiais de acabamento de interiores, 
de iluminação e acessórios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REAVALIE O PROJETO COMPLETO 
 
Revisões de projeto; 
 
Coordenação com o arquiteto, engenheiros e consultores; 
 
Retorno do cliente; 
 
Avaliação pós-ocupação.

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