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ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 1 A R Q U IT E T U R A D E IN T E R IO R E S I M Ó D U L O I V 2 0 1 3 .1 Esta apostila tem como objetivo o aprendizado de técnicas, e todos os conhecimentos necessários ao aprendizado da arte de projetar espaços residenciais bonitos e agradáveis para se viver. ISECENSA Prof.: Lílian P. Faria 7º PERÍODO 2013.1 ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 2 1. AMBIENTES RESIDENCIAIS 1.1. BANHEIROS E LAVABOS Antigamente os banheiros eram somente um por residência que atendiam a toda a família e as visitas. Também eram considerados ambientes de grande circulação, mas de pouca permanência. Atualmente, este ambiente ganhou status de espaço de convivência, relaxamento, ginástica, e leitura, tornando-se verdadeiras salas de banho. Sendo cada vez mais íntimo, houve a necessidade de mais banheiros dentro da casa, incluindo um destinado às visitas, o lavabo. Em função dessa valorização desse espaço, acabamentos e acessórios se multiplicaram no mercado. Atualmente são inúmeras as possibilidades de decoração de um banheiro. Estes espaços costumam onerar bastante a obra, pois necessitam de acabamentos totalmente a prova d’água. Dentre os materiais utilizados para cada elemento que compõem esses espaços, temos: BANCADA Granito, mármore, vidro, marmoglass, silestone, pastilhas de vidro, madeira, aço inox, etc. PISO Cerâmica, porcelanato, granito, mármore, granilite, pastilhas de vidro, aço inox, etc. REVESTIMENTO Cerâmica, porcelanato, granito, mármore, granilite, madeira, pastilhas de vidro, aço inox, etc. FORRO Madeira, gesso e PVC. CUBAS Louça, vidro, resina, aço, madeira, alumínio, etc. A iluminação geral do ambiente geralmente é difusa. Usa-se plafons e spots embutidos. Arandelas e spots também são muito usados como uma boa opção para a iluminação de tarefa sobre a bancada, vaso sanitário, banheira e box. No Box e sobre as banheiras deve ser utilizada a lâmpada PAR por ser resistente a umidade. Tons claros assim como os espelhos são valiosos artifícios para ampliar estes ambientes. Cores como o verde e o azul são bastante apropriadas para esses ambientes por serem refrescantes. ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 3 1.1.1. PEÇAS SANITÁRIAS E MATERIAIS CUBAS METAIS Cubas de apoio com deck ou sem deck em diferentes cores, materiais e formatos. Cuba com coluna Cuba de parede com sifão metálico Cuba de apoio com deck Cuba de apoio sem deck Cuba de apoio sem deck Cuba de semi-encaixe Cuba de encaixe Cuba de sobrepor Cuba de embutir ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 4 METAIS Torneira de parede Torneiras de bancada ou deck Torneiras de bancada bica alta Acessórios Chuveiros ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 5 BANCADAS VASOS SANITÁRIOS BANHEIRAS Bancada de vidro Bancada de madeira Bancada de granito Existem vários tipos de vasos sanitários, com ou sem caixa acoplada ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 6 1.1.2. ERGONOMETRIA E ACESSIBILIDADE 0,7 7 - 0, 82 0,50 - 0,60 0,5 0 - 0, 60 0,52 variável Em Planta CHUVEIRO LAVATÓRIO Em Planta Em Corte 0, 47 - 0 ,6 0 0,35 - 0,45 0, 37 - 0 ,3 9 0, 64 0, 64 VASO SANITÁRIO Em Planta Em Vista Frontal Em Vista LateralEm Planta Em Vista Frontal Com caixa acoplada ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 7 ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 8 ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 9 Vaso sanitário para desabilitados ou portadores de necessidades especiais deve ter uma abertura frontal para juntamente com o rebaixo existente na bacia sanitaria permitir a entrada e o movimento da mão e braço necessário para auxiliar a higiene da pessoa desabilitada. Barras de Apoio também são fundamentais para a Acessibilidade. Elas são necessárias em todas as partes de um banheiro como no Box, no vaso e nas bancadas, conforme mostram as imagens abaixo. ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 10 1.2. COZINHAS A cozinha é um ambiente da casa especificamente usada para preparo da comida. Uma cozinha moderna é tipicamente equipada com forno de microondas, forno elétrico, pia para lava-louças e alimentos, máquina de lavar louça, etc. Algumas instalações para armazenar comida sempre estão presente também, seja na forma de uma despensa adjacente ou de forma mais comum armários. Apesar da principal função de uma cozinha ser cozinhar, ela pode também ser o centro de outras atividades, especialmente nos lares dependendo de seu tamanho, mobília, e eletrodomésticos. Em alguns casos, embora que raramente, pode ser lugar mais confortável da casa, onde a família e visitantes tendem a congregar, assistir tv e etc. Assim este ambiente tornou-se mais flexivel, integrando-se a outros ambientes da casa como copa e salas. A atividades básicas que não podem faltar em uma cozinha, ainda continuam sendo: preparo e limpeza, armazenamento e cozimento. A melhor organização do layout de uma cozinha, se dá através da triangulação dessas três área. O ideal é acessar a geladeira sem ter que passar pelo fogão, portanto preparo e armazenamento devem ficar mais próximos. A cozinha ainda pode ser dividiva em cinco setores: pia, fogão, forno, geladeira e área para refeição. Assim como os banheiros e lavabos, as cozinhas ganharam mais status dentro da casa. Em função dessa demanda, o mercado oferece inúmeros artigos de acabamentos e acessórios para esses ambientes. ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 11 As cozinhas também necessitam de acabamentos totalmente a prova d’água. Dentre os materiais utilizados para cada elemento que compõem esses espaços, temos: BANCADA Granito, mármore, laminados, concreto, vidro, marmoglass, silestone, pastilhas de vidro, madeira, aço inox,granilite, etc. PISO Cerâmica, porcelanato, granito, mármore, granilite, pastilhas de vidro, aço inox, linóleo, vinil, cortiça, borracha, pedra, etc. REVESTIMENTO Cerâmica, porcelanato, granito, mármore, granilite, madeira, pastilhas de vidro, aço inox, etc. FORRO Madeira, gesso e PVC. CUBAS Aço inox, porcelana, resina, etc. ARMÁRIOS Laminado, madeira, vidro, aço, alvenaria, etc. A iluminação geral das cozinhas geralmente é feita através da utilização de lâmpadas fluorescentes em luminárias externas ou embutidas no forro. Para a iluminação de tarefa utliliza-se spots embutidos no forro ou lâmpadas fluorescentes lineares sob armários superiores. Como iluminação decorativa, podemos usar lâmpadas dicróicas ou leds dentro de armários, sobre prateleiras ou focalizando elementos decorativos. ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 12 Pisos e revestimentos claros além de ampliar estes ambientes, são mais higiênicos. Deve-se levar em conta também a facilidade de manutenção dos materiais aplicados nesse espaço. Cores como o laranja, amarelo e o vermelho são bastante apropriadas para esses ambientes, pois estimulam o apetite. ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 13 ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 14 ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 15 1.2.1. PEÇAS E MATERIAIS CUBAS E ACESSÓRIOS PISOS São aplicados no acabamento de obra. No mercado existem diversos tamanhos, cores e modelos desses materiais. Além da beleza e acabamento, são responsáveis pelo conforto de seu lar. Os pisos são grandes responsáveis pela temperatura do ambiente, variando de acordo com o material escolhido. Dentre as opções existentes temos: Pisos Cerâmicos: mais usados na construção civil, possui diversos tamanhos, formas, cores e desenhos. São bonitos, duráveis fáceis de limpar. Podem ser usados em interiores e exteriores. Pisos de cimento: encontrado no mercado como um produto de baixo custo. Possui dois pontos desfavoráveis: mancha fácil e produz constantemente uma poeira fina. Para contornar esses problemas, basta pintar o chão com tinta para piso de cimento ou aplicar sobre o piso um produto impermeabilizante, que feche os poros, endurece o piso e dificulta manchar o chão. ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 16 Porcelanato: é um tipo de revestimento cerâmico fabricado com tecnologia avançada. Diferencia-se dos demais revestimentos em função do seu processo de queima (alta temperatura), das matérias primas nobres que compõem a sua massa e também da absorção de água que é baixíssima, sendo < 0,1% para os porcelanatos técnicos e < 0,5% para os porcelanatos esmaltados. Este tipo de revestimento cerâmico, que teve origem na Europa (Itália), começou a ganhar destaque no Brasil no começo da década de 90. O Porcelanato foi concebido para aplicação de pavimento, porém, devido a sua elevada qualidade técnica através de suas características, que permitem a utilização mais diversificada possível, como por exemplo: revestimento em fachada de edifícios, etc... . Sua tecnologia possibilita a reprodução da beleza das pedras naturais, mas com características técnicas muito superiores. Granitos e Pedras: é uma rocha formada de três minerais: mica, quartzo e feldspato. É mais duro que o mármore. O granito é utilizado como rocha ornamental e na construção civil. Há quatro tipos de acabamentos possíveis: levigado, lustrado, apicoado e flameado. Para fazer o levigado, deve-se lixá-lo com abrasivos, até deixá-lo liso. O lustramento é bem semelhante, mas utiliza produtos químicos, além de abrasivos, o que ajuda a impermeabilizar a rocha. O apicoado é feito com batidas de ponteiros, que deixam o granito com furinhos, portanto, antiderrapante. Já o flameamento é obtido com maçarico (o fogo queima alguns dos minerais da rocha, fazendo buracos e escondendo defeitos). Os granitos que têm muita mica não podem ser flameados porque derretem. Silestone: é um compacto de quartzo e cristais fabricados com alta tecnologia, mediante um processo chamado Sistema de Vibrocompressão a Vácuo. A sua composição é de 95% de quartzo (o material natural mais abundante do planeta), ao qual se junta 5% de resina de poliéster como elemento aglutinante e pigmentos especiais. Este produto está no mercado mundial há mais de sete anos, em sessenta países.A sua utilização é variada, desde pias de cozinha, bancadas para instalações sanitárias, revestimentos de paredes e pavimentos, etc. ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 17 ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 18 REVESTIMENTOS Os revestimentos possuem como finalidade a regularização das superfícies de paredes e também de tetos, muros e fachadas, resguardando-as das intempéries de do desgaste de maneira geral. Como qualidades essenciais de um revestimento podem se citadas a resistência ao choque, a esforços de abrasão, a durabilidade e a impermeabilidade, quando necessária. Indicado como decoração e, principalmente, para proporcionar superfície lisa e impermeável em áreas molháveis como cozinhas, banheiros e saunas; são fabricadas em grandes variedades de tamanhos, cores, texturas, etc. Seu assentamento: em geral, é feito sobre o emboço recém-executado. Dentre os diversos tiposencontramos:Cerâmica, porcelanato, granito, mármore, granilite, madeira, pastilhas de vidro, mosaicos, aço inox, etc. ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 19 1.2.2. ERGONOMETRIA E ACESSIBILIDADE Observe a seguir a medidas necessárias para projetar uma cozinha confortável e funcional para o uso de qualquer tipo de pessoa quer apresente alguma deficiência ou não. ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 20 ARMÁRIOS Sob a bancada : 60cm de profundidade Base de alvenaria – 5 a 7 cm de altura Suspensos – 15 a 20 cm do piso Acima da bancada: Distantes 50 a 60cm da bancada 30 a 40 cm de profundidade Com prateleiras até 1,80m (altura máximo de alcance do homem) Nichos na parte mais baixa para microondas ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 21 ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 22 ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 23 1.2.3. LAYOUTS ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 24 ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 25 1.3. LAVANDERIAS As lavanderias residenciais ou áreas de serviço são espaço que abrigam cinco atividades importantes: recepção da roupa, lavar, secar, passar e guardar. A recepção geralmenteé feita em bancadas de apoio e cestos. A lavagem é realizada em tanques e máquinas de lavar; e a secagem em varais ou secadoras. Para passar utiliza-se bancadas fixas ou móveis. Os espaços para guardar os materiais de limpeza, são possibilitados através de armários ou pequenos cômodos, como por exemplo, as próprias despensas. Esses ambientes devem receber piso antiderrapante para evitar escorregões e revestimentos de fácil manutenção. Como geralmente são espaços pequenos devem receber tons claros. A iluminação geralmente usada é a geral difusa e a de tarefa. Estes espaços necessitam de acabamentos totalmente a prova d’água assim como as cozinhas e banheiros. Dentre os materiais utilizados para cada elemento que compõem esses espaços, temos: BANCADA Granito, mármore, marmoglass, silestone, aço inox, etc. PISO Cerâmica, porcelanato, granito, mármore, granilite, pastilhas de vidro, aço inox, etc. REVESTIMENTO Cerâmica, porcelanato, granito, mármore, granilite, pastilhas de vidro, aço inox, etc. FORRO Madeira, gesso e PVC. TANQUES Louça, aço, alvenaria etc. 1.3.1. ERGONOMETRIA E ACESSIBILIDADE ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 26 1.3.2. LAYOUTS ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 27 ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 28 ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 29 ISECENSA - Curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo ARQUITETURA DE INTERIORES I 30 1.4. O PROJETO PERFIL DO CLIENTE (PROGRAMA DE NECESSIDADES) O que se deseja? Identifique necessidades e preferências do usuário. Esclareça objetivos. Necessidades dos usuários Qualidades desejadas Atividades a serem desenvolvidas Necessidades de acessórios LEVANTAMENTO E ESTUDO DOS AMBIENTES O que existe? Colete e analise informações relevantes. Documente o contexto físico/cultural. Descreva os elementos existentes. ADEQUAÇÃO DO PROGRAMA AO LOCAL O que é possível? O que pode ser alterado...o que não pode? O que pode ser controlado... o que não pode? O que é permitido... o que é proibido? Defina limites econômicos, legais e técnicos, e prazos DESENVOLVA LAYOUTS POSSÍVEIS NECESSIDADES DIMENSIONAIS DESENVOLVIMENTO DE CONCEITOS Faça diagrama dos principais funcionais e espaciais. Atribua valores a questões e elementos-chave. Busque forma de combinar várias novas idéias em uma única idéia e ainda melhor. CONCEPÇÃO DO PROJETO Aliando objetividade, técnica e criatividade, defina o projeto: Layout circulação e disposição de móveis; Materiais (teto, piso, paredes e móveis); Luz e cores; Acessórios e adornos.
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