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Noções Históricas da Macroeconomia Uma breve incursão às escolas do pensamento económico MACROECONOMIA I 1 “Toda a escola de pensamento, é assemelhada a um homem que tenha falado para si próprio durante centenas de anos, e permanece deleitando se em sua própria mente, não obstante quanto estupida possa ser ela” J. W Goethe 1817, in Prínciples of Natural Science MACROECONOMIA I 2 Quadro das Escolas do Pensamento Económico MACROECONOMIA I 3 SCHOOLS OF POLITICAL ECONOMY (Ancient-1871) PRE-CLASSICAL The Ancients Islamic Economics TheScholastics TheSalamanca School TheFirst Economists TheMercantilists TheGermanCameralists FrenchColbertisme Enlightenment Economics ThePhysiocrats TheScottish Enlightenment TheItalian Tradition Social Philosophers and Commentators CLASSICAL TheClassical Ricardian School Population Theorists. TheBullionistControversies TheUtilitarians The Manchester School British Anti-Classicals TheFrench Liberal School TheFrench Engineers Continental Proto-Marginalists TheMarxian School TheAmerican Apologists TheNeo-Ricardians TheNeo-Marxians Um tributo de Gonçalo L. Fonseca Quadro das Escolas do Pensamento Económico (II) MACROECONOMIA I 4 NEOCLASSICAL SCHOOLS (1871-Today) ANGLO-AMERICAN TheEnglishMarginalists TheAmericanMarginalists. TheCambridge Neoclassicals TheLondon School of Economics. TheChicago School TheMonetarists TheNew Classical School New Institutionalist Schools CONTINENTAL TheLausanne School TheAustrian School TheStockholm School TheParetianRevival. TheVienna Colloquium TheCowles Commission TheNeo-WalrasianSchool TheEdgeworthianRevival Um tributo de Gonçalo L. Fonseca Quadro das Escolas do Pensamento Económico (III) MACROECONOMIA I 5 ALTERNATIVE SCHOOLS HETERODOX TRADITIONS Utopians and Socialists TheFabian Socialists TheGerman Historical School TheEnglish Historical School TheFrench Historical School TheAmerican System TheAmerican Historical School TheAmerican Institutionalist School. Evolutionary Economics. TheSoviet Planning Economists TheNeo-Marxians/Radical Political Economy KEYNESIANS TheCambridge Keynesians TheNeo-Keynesian Synthesis. TheAmerican Post Keynesians Disequilibrium Keynesianism TheNew Keynesians TheMandarins Um tributo de Gonçalo L. Fonseca A Macroeconomia Escola Clássica O termo macroeconomia teve origem na década de 1930 a partir da Grande Depressão iniciada em 1929, entretando antes deste marco, já Adam Smith tinha desenvolvido uma abordagem com enfoque na Macroeconomia, ao publicar em 1776 “A Riqueza das nações” O estudo macroeconômico surgiu como forma de oposição ao sistema mercantilista vigente na Europa, este movimento foi chamado por Keynes de Revolução Clássica. Os dois dogmas mercantilistas atacados pelos clássicos eram, o metalismo (a crença de que a riqueza e o poder de uma nação estava no acúmulo de metais preciosos), e a crença na necessidade de intervenção estatal para direcionar o desenvolvimento do sistema capitalista. MACROECONOMIA I 6 A Macroeconomia Escola Marginalista O marginalismo como corrente económica surgiu em 1870 e desenvolveu-se fundamentalmente no último terço do século XIX a partir das pesquisas de diversos autores que, em maior ou menor grau, acabaram por revolucionar toda a análise económica, rompendo com conceitos tidos como inatacáveis anteriormente os autores marginalistas procederam à revisão de praticamente todos os aspetos da análise económica, construindo novos modelos teóricos e definindo conceitos novos para praticamente todas as variáveis económicas, como o valor, a formação dos preços e dos custos, o capital e o juro, a produção, o trabalho, a utilidade, etc. O marginalismo ficou ainda conhecido pela utilização intensiva da matemática na construção de modelos teóricos representativos da realidade, particularmente por ação de William Staley, Alfred Marshall, Leon Walras, Vilfredo Pareto e outros; MACROECONOMIA I 7 A Macroeconomia Escola Marginalista (II) A economia era vista pela visão microeconômica, onde as ações individuais tomadas no conjunto por todos os agentes econômicos, tenderia ao equilíbrio da economia. Ao considerar as tomadas de decisões microeconômicas, os marginalistas assumiam o indivíduo no centro do estágio. As preferências são individuais e as utilidades são individuais. MACROECONOMIA I 8 A Macroeconomia Escola Marxista Método de análise socioeconômica sobre as relações de classe e conflito social, que utiliza uma interpretação materialista do desenvolvimento histórico e uma visão dialética de transformação social. A metodologia marxista utiliza inquéritos econômicos e sociopolíticos e que se aplica à crítica e análise do desenvolvimento do capitalismo e o papel da luta de classes na mudança econômica sistêmica. Tanto o marxismo quanto o socialismo foram alvo de análise crítica considerável ao longo de várias gerações de economistas austríacos em termos de metodologia científica, teoria econômica e implicações políticas O marxismo baseia-se em um entendimento materialista do desenvolvimento da sociedade, tendo como ponto de partida as atividades econômicas necessárias para satisfazer as necessidades materiais da sociedade humana MACROECONOMIA I 9 A Macroeconomia Escola Neoclássica Escola neoclássica surge no fim do século XIX e século XX, é uma corrente orientada no pensamento econômico que estuda a formação dos preços, a produção e a distribuição da renda através do mecanismo de oferta e demanda dos mercados. A palavra neo-classical ('neoclássico') foi introduzida por Thorstein Veblen em 1900 para designar os autores que integraram a chamada revolução marginalista, iniciada por Stanley Jevons e a escola austríaca Destacam se assim varias correntes dentro dos Neoclassicos, dentre as quais as escolas: Walrasiana Chicago Austriaca Os modelos macroeconômicos são influenciados pelo pensamento keynesiano, através da adoção de postulados sobre rigidez de curto prazo MACROECONOMIA I 10 A Macroeconomia Escola Keynesiana Trata-se da teoria econômica consolidada pelo economista inglês John Maynard Keynes em seu livro Teoria geral do emprego, do juro e da moeda e que consiste numa organização político-econômica, oposta às concepções liberais, fundamentada na afirmação do Estado como agente indispensável de controle da economia, com objetivo de conduzir a um sistema de pleno emprego. A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é auto-regulado como pensam os neoclássico. A teoria atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário mínimo, do seguro-desemprego, da redução da jornada de trabalho (que então superava 12 horas diárias) e a assistência médica gratuita. As políticas econômicas intervencionistas foram inauguradas por Roosevelt com o New Deal, que respaldaram, no início da década de 1930, a intervenção do Estado na Economia com o objetivo de tentar reverter uma depressão e uma crise social que ficou conhecida como a crise de 1929 MACROECONOMIA I 11 A Macroeconomia Escola Monetarista Teoria econômica que defende que é possível manter a estabilidade de uma economia capitalista através de instrumentos monetários, pelo controle do volume de moeda disponível e de outros meios de pagamento. Foi a principal teoria de oposição ao keynesianismo. Até o século XX, foi respaldado pela "Teoria Quantitativa da Moeda" de Irving Fisher [MV=PY] Os principais defensores do monetarismo, em épocas recentes, foram os economistas da Escola de Chicago, liderados por George Stigler e Milton Friedman, ambos laureados com o Prémio Nobel da Economia. Suas ideias são associadas à teoria neoclássica da formação de preços e ao liberalismo econômico. Adotam o liberalismo econômico como sua ideologia e rejeitam o Keynesianismo em favor do monetarismo; abominam qualquer regulamentação da economia em favor de um laissez-faire quase absoluto MACROECONOMIA I 12 A Macroeconomia Escola de Lucas Robert Emerson Lucas, Jr. desenvolveu a teoria das expectativas racionais, é muito conhecido pelas suas investigações. Lucas incorporou a ideia de expectativas racionais num modelo de equilíbrio geral dinâmico. Os agentes no modelo de Lucas são racionais: com base na informação disponível, formam expectativas sobre os preços e quantidades futuro e com base nessas expectativas eles agem para maximizar a sua utilidade total esperada. Lucas também desenvolveu a teoria da oferta (Lucas aggregate supply function) que sugere que as pessoas podem ser iludidas por uma política monetária não sistemática; Outros trabalhos de referencia prendem-se com o paradoxo de Lucas, que explica por que razão não se verifica um maior fluxo de capital dos países desenvolvidos para os países em desenvolvimento. MACROECONOMIA I 13 A Macroeconomia Escola dos Novos Keynesianos A nova economia keynesiana é uma corrente de pensamento econômico nascida nos anos 1980, em resposta à nova economia clássica. Embora conserve dos neokeynesianos a referência ao equilíbrio geral da economia neoclássica, rejeita a hipótese de informação perfeita. Os novos keynesianos, à diferença dos novos clássicos, não acreditam que os mercados se equilibrem rapidamente segundo a lei da oferta e da procura. Para os Neokeynesyanos, os salários e os preços não são flexíveis mas "viscosos". Essa viscosidade seria ligada a imperfeições da informação. É crítica em relação às prescrições de política econômica usuais entre os keynesianos (déficit orçamentário e taxa de juros baixa), que não atribuem grande importância aos problemas estruturais ligados ao funcionamento dos mercados . MACROECONOMIA I 14 A famosa obra, “O retorno do Mestre”
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