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Aula 10 Introdução à Microeconomia

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(Com modificações)
A Sony utiliza uma curva de custo para 
determinar o preço dos rádios
Tecnologia: uma definição econômica
Tecnologia Os processos usados por uma empresa para 
transformar insumos em bens e serviços.
Mudança tecnológica Uma mudança na quantidade possível de 
produção de uma empresa com uma dada quantidade de insumos.
Melhorando o controle de 
estoques no Wal-Mart
Conexão
com o
mundo real
Melhores controles de 
estoque ajudaram a reduzir 
os custos da empresa.
O curto prazo e o longo prazo em economia
Curto prazo O período de tempo durante o qual pelo menos um 
dos insumos de uma empresa é fixo.
Longo prazo O período de tempo em que uma empresa pode 
variar todos os seus insumos, adotar nova tecnologia e aumentar ou 
diminuir o tamanho das suas instalações físicas.
O curto prazo e o longo prazo em economia
A diferença entre custos fixos e custos variáveis
Custo total O custo de todos os insumos que uma empresa usa na 
produção.
Custos variáveis Custos que mudam à medida que a produção muda.
Custos fixos Custos que permanecem constantes mesmo que ocorram 
variações na produção.
Custo total = Custo fixo + Custo variável
CT = CF + CV.
O curto prazo e o longo prazo em economia
Custos implícitos versus custos explícitos
Custo de oportunidade A alternativa de mais alto valor que tem que ser 
abdicada para nos dedicarmos a certa atividade.
Custo explícito Um custo que envolve gastar dinheiro.
Custo implícito Um custo de oportunidade não monetário.
O curto prazo e o longo prazo em economia
Custos implícitos versus custos explícitos
Custos de Jill abrir sua própria pizzaria
As entradas em cinza são custos explícitos, e as entradas em 
verde são custos implícitos.
Os custos econômicos incluem tanto os custos explícitos (às vezes 
chamados de custos contábeis) como os custos implícitos.
O curto prazo e o longo prazo em economia
A função produção
O curto prazo e o longo prazo em economia
A função produção
Função produção A relação entre os insumos empregados por uma 
empresa e a quantidade máxima que ela consegue produzir com esses 
insumos.
Uma análise inicial da relação entre produção e custo
Custo médio total Custo total dividido pela quantidade de saída 
produzida.
O curto prazo e o longo prazo em economia
Uma análise inicial da relação entre produção e custo
FIGURA 10-1
Traçando o gráfico do custo total e do custo 
médio total no restaurante de Jill Johnson.
O produto marginal da mão de obra 
e o produto médio da mão de obra
Produto marginal da mão de obra O produto adicional que uma 
empresa obtém em decorrência de contratar um trabalhador a mais.
O produto marginal da mão de obra 
e o produto médio da mão de obra
A lei dos retornos decrescentes
A lei dos retornos decrescentes O princípio de que, num certo ponto, 
acrescentar mais de um insumo variável, como mão de obra, a uma 
mesma quantidade de um insumo fixo, como capital, fará com que o 
produto marginal do insumo variável decline.
O produto marginal da mão de obra 
e o produto médio da mão de obra
Traçando o gráfico da produção
FIGURA 10-2
Produto total e o produto 
marginal da mão de obra.
A famosa descrição de Adam 
Smith da divisão do trabalho em 
uma fábrica de alfinetes
Conexão
com o
mundo real
Os ganhos com a divisão do 
trabalho e com a especialização 
são tão importantes para 
empresas hoje em dia quanto o 
eram no século XVIII, quando 
Adam Smith os discutiu pela 
primeira vez.
Em seu livro A Riqueza das Nações, Adam Smith utiliza a produção numa 
fábrica de alfinetes como exemplo dos ganhos de produção resultantes da divisão do 
trabalho. A seguir apresentamos um trecho da sua descrição de como a produção de 
alfinetes estava dividida numa série de tarefas:
“Um homem estende o arame, outro o estica, um terceiro o corta, um quarto faz a ponta, 
um quinto o esmerilha na parte superior para receber a cabeça; fazer a cabeça exige duas 
operações distintas; colocá-la é uma, cromar os alfinetes é outra; até mesmo colocá-los no papel é
uma ocupação por si só; e o importante negócio de fazer um alfinete é, desta forma, dividido em 
dezoito operações distintas.”
Como o trabalho para se produzir um alfinete era dividido desta forma, o 
trabalhador médio era capaz de produzir aproximadamente 4.800 alfinetes por dia. 
Smith especulou que um único trabalhador utilizando apenas as máquinas para fazer 
alfinetes produziria somente cerca de 20 alfinetes por dia.
Em seu livro A Riqueza das Nações, Adam Smith utiliza a produção numa 
fábrica de alfinetes como exemplo dos ganhos de produção resultantes da divisão do 
trabalho. A seguir apresentamos um trecho da sua descrição de como a produção de 
alfinetes estava dividida numa série de tarefas:
“Um homem estende o arame, outro o estica, um terceiro o corta, um quarto faz a ponta, 
um quinto o esmerilha na parte superior para receber a cabeça; fazer a cabeça exige duas 
operações distintas; colocá-la é uma, cromar os alfinetes é outra; até mesmo colocá-los no papel é
uma ocupação por si só; e o importante negócio de fazer um alfinete é, desta forma, dividido em 
dezoito operações distintas.”
Como o trabalho para se produzir um alfinete era dividido desta forma, o 
trabalhador médio era capaz de produzir aproximadamente 4.800 alfinetes por dia. 
Smith especulou que um único trabalhador utilizando apenas as máquinas para fazer 
alfinetes produziria somente cerca de 20 alfinetes por dia.
A famosa descrição de Adam 
Smith da divisão do trabalho em 
uma fábrica de alfinetes
Conexão
com o
mundo real
O produto marginal da mão de obra 
e o produto médio da mão de obra
A relação entre produto marginal e produto médio
Produto médio da mão de obra O total de produto produzido por uma 
empresa, dividido pela quantidade de trabalhadores.
segundo terceiro
A relação entre produção de curto 
prazo e custo de curto prazo
Custo marginal
Custo marginal A variação no custo total de uma empresa decorrente de 
ela produzir uma unidade a mais de um bem ou serviço.
A relação entre produção de curto 
prazo e custo de curto prazo
Por que as curvas de custo marginal e 
médio têm formato de “U”?
FIGURA 10-4
O custo marginal e
o custo médio total para Jill 
Johnson produzir pizzas.
Jill está certa ou errada quando diz o 
seguinte: “Atualmente estou produzindo 
10.000 pizzas, meu custo total aumentará
para US$ 500,11. Portanto, meu custo 
marginal de produzir pizzas deve ser 
crescente”. 
Traçando o gráfico de curvas de custo
Custo médio fixo Custo fixo dividido pela quantidade de produto 
produzido.
Custo médio variável Custo variável dividido pela quantidade de 
produto produzido.
Traçando o gráfico de curvas de custo
FIGURA 10-5
Custos no restaurante de 
Jill Johnson.
Traçando o gráfico de curvas de custo
Antes de prosseguir, certifique-se de compreender os três fatos-chave a 
seguir em relação à Figura 10-5:
1.As curvas de custo marginal (CMg), custo médio total (CMT) e custo médio variável 
(CMV) têm todas formato de U, e a curva de custo marginal intercepta as curvas de custo 
médio variável e custo médio total em seus pontos mínimos. Quando o custo marginal é menor 
do que o custo médio variável ou do que o custo médio total, isso as faz cair. Quando o custo 
marginal é maior do que o custo médio variável ou do que o custo médio total, isso as faz subir. 
Portanto, quando o custo marginal é igual ao custo variável médio ou ao custo total médio, estes 
devem estar em seus pontos mínimos.
2.À medida que o produto aumenta, o custo médio fixo vai diminuindo cada vez mais. Isso 
acontece porque ao calcular o custo médio fixo, estamos dividindo algo que vai aumentando 
cada vez mais – o produto – por algo que permanececonstante – o custo fixo. As empresas 
muitas vezes chamam este processo de diminuir o custo fixo médio vendendo mais produto de 
“diluição das despesas gerais”. Por “despesas gerais” entendem-se os custos fixos.
3.À medida que o produto aumenta, a diferença entre o custo médio total e o custo 
variável médio vai diminuindo. Isso acontece porque a diferença entre o custo médio total e o 
custo médio variável é o custo médio fixo, que diminui à medida que a produção aumenta.
Os custos de longo prazo
Economias de escala
Curva de custo médio de longo prazo Uma curva mostrando 
o custo mínimo com que uma empresa é capaz de produzir uma dada 
quantidade de saída a longo prazo, quando nenhum dos insumos é fixo.
Economias de escala Situação em que os custos médios de longo prazo 
de uma empresa caem à medida que ela aumenta o volume produzido.
Os custos de longo prazo
Economias de escala
FIGURA 10-6
A relação entre o custo 
médio de curto prazo e o 
custo médio de longo prazo.
Os custos de longo prazo
As curvas de custo total médio de longo prazo de livrarias
Retornos constantes de escala Situação em que os custos médios de 
longo prazo de uma empresa permanecem inalterados à medida que a 
empresa aumenta a quantidade produzida.
Escala eficiente mínima O nível de produção em que todas as 
economias de escala são exauridas.
Deseconomias de escala A situação em que os custos médios de longo 
prazo de uma empresa sobem à medida que a empresa aumenta a 
quantidade produzida.
A Colossal River Rouge: deseconomias 
de escala na Ford Motor Company
Conexão
com o
mundo real
Será que uma fábrica pode ser grande demais?
Quando Henry Ford começou a Ford Motor Company 
em 1903, as empresas de automóveis produziam 
carros em pequenas oficinas, utilizando trabalhadores 
altamente qualificados. Ford introduziu duas novas 
ideias que o permitiram aproveitar economias de 
escala. Em primeiro lugar, a Ford utilizava peças 
idênticas ou intercambiáveis para que trabalhadores 
não qualificados pudessem montar os carros. Em 
segundo lugar, em vez de ter grupos de trabalhadores 
se deslocando de um automóvel para o próximo, ele 
fez com que os trabalhadores permanecessem 
estacionários enquanto os automóveis se 
deslocavam ao longo da linha de montagem, 
conseguindo, assim, produzir a um custo médio bem 
mais baixo do que os dos concorrentes.
A Colossal River Rouge: deseconomias 
de escala na Ford Motor Company
Conexão
com o
mundo real
Ford acreditava que poderia produzir 
automóveis a um custo médio ainda 
mais baixo construindo uma fábrica 
ainda maior às margens de River 
Rouge. Infelizmente, a fábrica da Ford 
em River Rouge era grande demais e 
sofria de deseconomias de escala. 
Os gerentes da Ford tinham grande 
dificuldade para coordenarem a 
produção de automóveis numa fábrica 
tão grande.
A Colossal River Rouge: deseconomias 
de escala na Ford Motor Company
Conexão
com o
mundo real
Havia, na fábrica de River Rouge, um total de 93 estruturas separadas no 
local...Trilhos de ferro-via cobriam 93 milhas, correias, 27 milhas. 
Aproximadamente 75.000 homens trabalhavam na grande fábrica. Uma 
força de 5.000 não fazia nada além de mantê-la limpa, gastando 5.000 
esfregões e 3.000 vassouras por mês e utilizando 86 toneladas de sabão 
nos pisos, paredes e 330 acres de janelas. As instalações em Rouge 
formavam uma cidade industrial, imensa, concentrada, cheia de 
energia...Devido ao seu próprio tamanho e complexidade, não permitia 
que homens em posições superiores tivessem contato com os 
inferiores nem os compreendessem e dava aos que estavam em posição 
inferior uma sensação de estarem perdidos numa imensidão e numa 
energia inexoráveis. (Retirado da biografia de Ford escrita por Allan 
Nevins e Frank E. H.). 
A Colossal River Rouge: deseconomias 
de escala na Ford Motor Company
Conexão
com o
mundo real
Não permita que isso lhe aconteça!
Não confunda retornos decrescentes com deseconomias de escala.
Os custos de longo prazo
Conclusão
TVs de tela plana, há muito tempo enaltecidas, 
finalmente estão se tornando o padrão
Isoquantas
O gráfico de uma isoquanta
Isoquanta Uma curva que mostra todas as combinações de dois 
insumos, como capital e mão de obra, que produzirão o mesmo nível 
de produto.
FIGURA 10A-1
Isoquantas.
Isoquantas
A inclinação de uma isoquanta
Taxa marginal de substituição técnica (TMgST) A inclinação de 
uma isoquanta, ou a taxa a que uma empresa é capaz de substituir um 
insumo por outro mantendo o nível de produção constante.
Linhas de isocusto
Linha de isocusto Todas as combinações de dois insumos, 
como capital e mão de obra, que tenham o mesmo custo total.
Traçando o gráfico de uma linha de isocusto
FIGURA 10A-2
Uma linha de isocusto.
Linhas de isocusto
A inclinação e a posição de uma linha de isocusto
FIGURA 10A-3
A posição da linha de 
isocusto.
Escolhendo a combinação de capital e 
mão de obra que minimiza os custos
FIGURA 10A-4
Escolhendo capital e mão de 
obra de modo a minimizar o 
custo total.
Escolhendo a combinação de capital e 
mão de obra que minimiza os custos
Diferentes coeficientes de preço de insumos 
levam a diferentes escolhas de insumos
FIGURA 10A-5
Mudar o preço dos 
insumos afeta a escolha 
de insumos que 
minimizam os custos.
A mudança no mix de insumos 
em animações da Walt Disney
Conexão
com o
mundo real
Os insumos utilizados para fazer animações de longa metragem 
mudaram drasticamente nos últimos 15 anos. Antes do começo 
da década de 1990, a Walt Disney Company dominava o 
mercado de animações. Os filmes da Disney eram produzidos 
usando centenas de animadores desenhando a maior parte 
do filme à mão. Cada filme continha até 170.000 desenhos 
individuais. A demanda por animadores aumentou após o 
sucesso do filme O Rei Leão (1994), fazendo com que os 
salários dos animadores mais que dobrassem. Em 1995, a 
Pixar Animation Studios lançou o bem-sucedido filme Toy Story 
sem nenhuma animação desenhada à mão. Nos anos 
seguintes, os avanços tecnológicos continuaram a reduzir os 
custos dos computadores e softwares (capital) caindo em 
relação ao preço da mão-de-obra (animadores), como resultado 
os estúdios de cinema passaram a usar muito mais 
computadores e muito menos animadores.
A mudança no mix de insumos 
em animações da Walt Disney
Conexão
com o
mundo real
Escolhendo a combinação de capital e 
mão de obra que minimiza os custos
Um outro olhar sobre a minimização de custos
O caminho de expansão
Caminho de expansão Uma curva que mostra a combinação 
de insumos que minimiza os custos de uma empresa, para cada 
quantidade de produto.
FIGURA 10A-6
O caminho da expansão.

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