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introdução à ergonomia e biossegurança na odontologia

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FUNDAMENTOS DE ERGONOMIA 
Introdução à Ergonomia: histórico, 
definições e princípios. 
Prof. Me. Marcos Marcondes de Godoy 
Aula 1 
Introdução 
 Nos últimos anos, têm se falado muito em Ergonomia 
especialmente no escritório e na indústria. 
 
 É uma forma de atenção humanizada ao indivíduo. 
 
 Ser humano: cada dia mais exigente, quer fazer mais 
tarefas com menor esforço. 
Definição de Ergonomia 
 Etmologicamente: ergon (trabalho); 
 nomos (leis, regras); 
 
 É o estudo científico da relação entre o homem e o seu 
trabalho, equipamento e meio-ambiente, para permitir 
e conciliar saúde e trabalho ao trabalhador, maior 
produtividade e menor prejuízo físico. 
Definição 
 Envolvem várias ciências como anatomia, fisiologia, 
biomecânica, tecnologia, matemática, física, biologia, 
antropometria e etc. 
 
 Diferentes áreas do conhecimento estão envolvidas 
como fisioterapia, medicina, psicologia, administração, 
engenharia, segurança do trabalho e etc. 
 
Objetivos da Ergonomia 
 
• Propor melhoria das condições do ambiente de trabalho; 
 
• Usar racionalmente os equipamentos e adequá-los; 
 
• Prevenir de acidentes de trabalho; 
 
Objetivos da Ergonomia 
• Manter e melhorar a qualidade do serviço ou produto 
em questão; 
 
• Garantir e melhorar a produtividade e os lucros da 
empresa; 
 
• Proporcionar qualidade de vida ao trabalhador; 
 
• Prevenir doenças ocupacionais; 
 
Definição de Saúde Ocupacional 
 “Promoção e a manutenção do bem-estar físico, 
mental e social dos trabalhadores, a prevenção dos 
agravos à saúde causados pelas condições de trabalho 
e a adaptação do trabalho ao homem e de cada 
homem à sua atividade.” 
 
 
 OMS → Org. Mundial de Saúde 
 OIT → Org. Internacional do Trabalho 
Histórico 
 Antiguidade 
 
 
 
 
 
 
 → De forma quase que intuitiva, ferramentas foram 
criadas/adaptadas para melhor servir. 
Histórico 
 Século 17 
 
 “além das incomodidades que causa a vida sedentária, os 
operários de pequenos objetos são afetados pela miopia ou 
daquela moléstia dos olhos bastante conhecida, nas quais se é 
obrigado a aproximar os objetos inteiramente para perto dos 
olhos para esboçá-los; portanto servem-se esses todos de 
óculos para trabalhar” 
 
 Bernardino Ramazzini 
Histórico 
 Final do Séc. XVIII: Revolução Industrial 
 
→ Mudança na execução do trabalho: 
- Artesanal → mecanizada; 
- Produção em grande escala a qualquer custo; 
- Jornada e ritmo de trabalho intenso; 
- Epidemias: TB, cólera, alcoolismo e acidentes de 
trabalho 
 
 
 
Histórico 
 I Guerra Mundial (1914-1918) 
 
- Fisiologistas e psicólogos: comissão de saúde. 
 
- Final da Guerra: Instituto de Pesquisas da Fadiga Industrial 
(Inglaterra). 
Histórico 
 II Guerra Mundial (1939-1945) 
 
→ Condições adversas e trabalho extenuante: preço alto; 
 
→ Guerra e pós-guerra: perda de vidas e mutilações; 
 
→ A tecnologia industrial: novos equipamentos e armas; 
 
→ Mortes de soldados ou prejuízos; 
 
Histórico 
 Durante a II Guerra Mundial 
 
 Necessidade de melhor adaptar a máquina ao homem 
para construção de instrumentos bélicos e aviões e diminuição do 
percentual de erros gerados pela tensão extrema. 
 
 Em 1949, na Inglaterra, cientistas e pesquisadores se 
reuniram para formalizar a existência desse novo ramo da 
ciência. 
 
 Ergonomia - data oficial: 12 de julho de 1949. 
Histórico 
 16 de fevereiro de 1950 
 
- Termo Ergonomia foi proposto; 
 
- Ergonomia expandiu mundialmente a partir da fundação da 
Ergonomics Research Society. 
 
Histórico 
 Década de 60: a geração do pós-guerra 
 
→ questionamentos: sentido da vida, liberdade, trabalho, uso do corpo; 
 
→ contexto político e social com o direito à informação; 
 
→ declínio das indústrias e crescimento da prestação de serviços; 
 
→ automação e início da informatização; 
 
→ indústrias do Terceiro Mundo (poluição, mão de obra barata, pouca 
tecnologia); 
 
→ doenças cardiovasculares, os distúrbios mentais, o estresse e o câncer; 
Histórico 
 1970 Disseminação da informática 
 Surgimento dos postos de trabalho 
informatizados; 
 
 1980 DORT; 
 
 1990 Ergonomia no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
Formas de Intervenção 
 Ergonomia de conscientização; 
 
 Ergonomia de correção; 
 
 Ergonomia de concepção. 
Ergonomia de Conscientização 
 Atua de maneira muito restrita; 
 
 Apenas conscientiza o trabalhador e/ou o empregador; 
 
 A eficácia é pequena; 
 
 Exemplo: Empresa contrata ergonomista para ministrar palestra 
sobre Lombalgia. 
Ergonomia de Correção 
 Atua de maneira restrita; 
 
 Correção parcial do posto de trabalho, sem grandes 
investimentos. Adequação das condições já existentes; 
 
 A eficácia é limitada; 
 
 Exemplo: posicionamento de mobiliário, alteração de 
dimensão de algum mobiliário ou alteração da forma do uso 
de algum equipamento. 
Ergonomia de Concepção 
 Atua de maneira irrestrita. 
 
 Interfere amplamente no projeto do ambiente e posto de 
trabalho, da máquina ou do sistema de produção, organização 
do trabalho e formação de pessoal. 
 
 A eficácia é bem melhor. 
 
 Exemplo: Empresa contrata ergonomista para projetar todo o 
ambiente de trabalho, aceita grandes investimentos. 
Áreas de Intervenção 
 No homem; 
 
 No ambiente; 
 
 Na máquina; 
 
 No processo. 
Intervenção no homem 
 O homem é o objeto da ergonomia; 
 
 Para tanto, precisa de atenção especial. Não adianta 
um posto de trabalho 100% ergonômico, se o usuário 
desconhece os recursos fornecidos pelo seu posto de 
trabalho ou como adaptá-los às suas características 
fisiológicas. 
 
 Nesta área estão incluídos o estudo de erros e 
acidentes, o estudo de gastos energéticos e fadiga, 
motivação e treinamento. 
Intervenção no homem 
Intervenção no ambiente 
 Diz respeito às instalações do ambiente. 
 
 Inclui iluminação, ruído, temperatura, umidade relativa 
do ar, velocidade do ar e cores. 
Intervenção no ambiente 
Intervenção na máquina 
 Entende-se por máquina a parte física (hardware) do 
posto de trabalho. Inclui ferramentas, equipamentos e 
mobília. 
 
 Pode-se interferir nas dimensões, formas e concepção 
do equipamento. 
Intervenção na máquina 
Intervenção no processo 
 O processo de trabalho é a maneira pela qual as 
atividades são realizadas, as rotinas, os protocolos e os 
procedimentos empregados, ou seja, é a organização 
do trabalho; 
 
 
 Envolvem pausas, rodízios, níveis de estresse e modelo 
gerencial. 
Intervenção no processo 
5 Princípios Fundamentais da Intervenção 
Ergonômica: 
 Reduzir a força necessária para a realização do trabalho; 
 
 Reduzir ou eliminar as posturas incorretas; 
 
 Reduzir os movimentos de alta repetitividade; 
 
 Evitar compressão mecânica dos tecidos; 
 
 Diminuir o grau de tensão no trabalho. 
1° Princípio: Reduzir a força necessária para a 
realização do trabalho 
 Reduzir a força necessária. 
 
 
Exemplos: 
 
- afiar instrumentos de corte, 
- usar molas mais flexíveis, 
- utilizar motores e não força humana, 
- reduzir peso de objetos segurados pelas mãos, 
- evitar luvas desnecessárias.1° Princípio: Reduzir a força necessária para a 
realização do trabalho 
 Espalhar a força. 
 
Exemplos: 
 
- usar alavancas que possam ser acionadas por 
toda a mão, ao invés de pegar com dedos; 
 
- usar manoplas mais largas. 
 
1° Princípio: Reduzir a força necessária para a 
realização do trabalho 
 Obter vantagem mecânica. 
 
Exemplos: 
- empurrar é melhor que puxar que é melhor que 
 levantar; 
 
-aumentar tamanho do cabo das ferramentas. 
 
2° Princípio: Reduzir ou eliminar as posturas 
incorretas; 
Recomendações: 
 
 Colocar objetos dentro da área de alcance. 
 
 Posicionar equipamento ou ferramenta de modo que a 
articulação fique em posição mais neutra possível. 
 
 Apoiar o segmento corpóreo que não esteja em posição neutra. 
 
 Regular de altura do mobiliário no posto de trabalho. 
3° Princípio: Reduzir os movimentos de alta 
repetitividade 
 É difícil definir níveis de repetição que possam ser considerados 
como problemáticos. 
 
 Trabalhos que tenham um ciclo de menos de 30 seg. ou cujo 
elemento fundamental exceda 50% do ciclo total devem ser 
considerados como possuidores de risco de lesões por traumas 
cumulativos (LTC). 
3° Princípio: Reduzir os movimentos de alta 
repetitividade 
Recomendações: 
 Enriquecimento da tarefa. Exemplo: número maior e 
mais variado de tarefas para desenvolver. 
 
 Mecanização. Exemplo: uso de ferramentas dotadas 
de equipamentos motorizados para tarefas críticas. 
 
3° Princípio: Reduzir os movimentos de alta 
repetitividade 
 Automação. Tarefa desenvolvida por máquinas. É uma solução 
cara e prevista parar processos de produção de grande volume 
de peças. 
 
 
 Revezamento de função. Ex: rodízio de tarefas de alta 
intensidade por outra de baixa intensidade. Regra geral: 
 
→ tarefa de risco moderado: um revezamento diário é suficiente; 
→ tarefa alto risco: alternar 2hs na tarefa crítica e 2hs em outra tarefa; 
→ tarefa de altíssimo risco, ninguém deve trabalhar por mais de 2hs/dia. 
3° Princípio: Reduzir os movimentos de alta 
repetitividade 
 Pausas de 5 a 10 minutos por hora ou pausas curtíssimas. 
 
 Regra para pausa: 
→ repetitividade: 5 min. a cada hora; 
→ repetitividade + força excessiva ou posturas ruins: pausa deve 
ser de 10 min. por hora; 
→ repetitividade + força excessiva + postura errada: 15 min ou 
mecanização; 
 
 Alongamento muscular e exercícios de aquecimento. 
Princípio 4 - Reduzir a 
compressão mecânica 
 Recomendar canto de mesa arredondado ao invés de quina viva; 
 
 Usar almofadas ou coxins; 
 
 Ferramentas devem ter “boa pega”; 
 
 Se possível utilizar equipamentos de material semideformável. 
Princípio 5 - Reduzir o grau de 
tensão no trabalho. 
 Estabelecer o tempo-padrão, considerando fatores de 
dificuldade e pausas; 
 
 Esclarecer metas, prazos e meios de conseguir a produção 
almejada; 
 
 Eliminar adicional por produtividade; 
 
 Tratar os trabalhadores com respeito; 
 
 Pedir feedback constante e eficiente; 
Próxima aula!!! 
 Quais os objetivos da Ergonomia? 
 
 Quais as formas de intervenção ergonômica? 
 
 Quais as áreas de intervenção ergonômica? 
 
 Quais os princípios fundamentais da Ergonomia? 
Por trás de um grande risco há sempre 
uma grande oportunidade.

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