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TANNUS O Latim e suas estruturas

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O LATIM
E SUAS ESTRUTURAS
/O ^
A^vtõiuü í|aA( HÕwhaaA 
_/x,Via J^ dtrü í j^qjM ynvií^ 'xJ^ cLdtdvi, 
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P R E F Á C I O
O Manual de Lingua Latina, 0 Latim e_ suas estrutu-
ras, esta sendo elaborado, ja algum tempo, por um grupo de docen­
tes do Setor de Latim, sob a coordenaçao do professor Carlos An
tonio Kalil Tannus, e possui um carater experimental, desde seu 
lançamento, para adequar-se as reais exigências do curso de Latim 
da Faculdade de Letras.
E intenção dos autores, em futuro proximo, retifi­
car-lhe os rumos, alterando textos, sentenças, exercicios e acres 
centando-lhe um glossário, bem como um apendice sobre a métrica 
latina classica. Para tanto, outros colegas ja se dispuseram a 
prestar sua colaboracao, com vistas a tornar 0 Latim e_ suas estru-
ta, o mais amplamente possível, a con 
nsino da Lingua Latina.
turas um material que refli 
cepçao do Setor quanto ao e
OS AUTORES
Apresentaçao.................................... ..... 5
Uma breve história do latim............................. 11
Alfabeto e pronuncia................................. . 12
Acento......................................... ..... 13
1? Liçãc: Sujeito, objeto direto, adjunto adverbial..... 15
2- Lição: 0 predicativo...................... .......... 19
3§ Lição: 0 plural...................................... 24
A- Liçao:0 gênero neutro. Sistematização dos adjetivos.- 31
51 Lição: A expressão do lugar......................... 57
6 5 Liçao: A voz passiva................................. 42
7 - Lição: Graus dos adjetivos............... ..... 47
8- Lição: 0 dativo........................... ..... 53
9- Lição: 0 genitivo................................... 59
10s Lição: Pronomes interrogativos, demonstrativos e inde­
finidos ..... 67
REVISÃO E SISTEMATIZAÇÃO GRAMATICAL: AS 5 DECLINAÇÕES E
ADJETIVOS DE 1 ? E 2 - CLASSES...................... ..... 7 5
11§ Lição: Pronomes relativos .......................... 78
12? Lição: Os particÍDios. 0 ablativo absoluto .......... 3 ~
13? Lição: 0 infinitivo presente, 0 gerundio e 0 supino. 90
1Zi§ Lição: 0 gerundivo .............................. 97
15? Lição: Presente do indicativo. 0 depoente. Pronomes
1 02pessoais ................................... 1U^
1 6§ Lição: 0 pretérito perfeito do indicativo ..... 1S1
171 Lição: 0 pretérito imperfeito e 0 pretérito mais-que
-perfeito do indicativo .................... 1 1 5
162 Lição: Os futuros imperfeito e perfeito ....... 121
19? Lição: 0 acusativo com infinitivo ................. 126
27? Lição: 0 infinitivo perfeito e 0 infinitivo futuro . 130
21- Lição: 0 imperativo. 0 vocativo ................ 135
22- Lição: 0 presente e o perfeito do subjuntivo..... 141
23- Lição: 0 pretérito imperfeito e o
pretérito ma is-que-perfeito do
subjuntivo. A interrogação indireta...... 150
24- Lição: As orações substantivas ................... 158
25- Lição: Orações subordinadas adverbiais .......... 165
26- Lição: As orações adjetivas adverbiais .......... 175
27- Lição: 0 estilo indireto ......................... 17 8
5
A P R E S E N T A Ç Ã O
Após alguns anos de trabalho na Faculdade de 
Letras da UFRJ com o método estrutural, pudemos verificar,com
✓toda a certeza, ser ele, de longe, o mais recomendável aos ob­
jetivos do ensino do latim em nossas Faculdades de Letras.
0 material didático que aqui apresentamos é 
fruto da reflexão conjunta dos professores que ministram a 
disciplina de língua latina nos cursos de graduação da mesma,
.apesar de nem todos terem podido participar da elaboração do 
presente módulo.
Este material inspirou-se, em termos teori- 
cos, na obra de Sweet, W. et alii, Latin: a structural approach, 
bem como na própria doutrina estruturalista, aplicada ao en­
sino de línguas estrangeiras. Levou-se, ainda, em conta aten­
der às necessidades de estudantes cuja língua materna é o Por­
tuguês .
Por tratar-se tão somente, aqui, de um méto­
do de ensino do latim, julgamos de fundamental importância que 
o aluno recorra, tanto quanto possível, a uma ou mais das o- 
òras de gramática que sugerimos na bibliografia, para a com- 
plementação necessária do Curso.
A idéia básica que nos orientou na apresen­
tação da morfossintaxe do latim é a de que, partindo de estru­
turas nucleares da língua, tipo S + VI , S + VT + OD*, se po­
de, através de círculos concêntricos, ir ampliando-as até às 
estruturas mais complexas, chegando-se finalmente à estrutura­
ção do discurso.
S = Sujeito
VI = Verbo intransitivo
VT = Verbo transitivo 
OD = Objeto direto
Buscaremos, agora, fazer uma exposição geral do pia- (
no que norteia o presente trabalho.
Numa primeira fase, apresentar-se-á a morfologia dos 
substantivos, adjetivos e de alguns pronomes, os demonstrati­
vos, os indefinidos e os interrogativos. Na fase seguinte, (
ver-se-ão os pronomes relativos, as formas nominais do verbo '
e os tempos e vozes do modo indicativo, passando-se, assim,
6 (.
f
a morfologia do verbo. Finalmente, num terceiro momento, se- 
rao apresentados os tempos e vozes do subjuntivo. Paralela­
mente, que este é o espírito do método, o estudante e levado, 
através, inicialmente, de sentenças e depois de textos-padrão, 
à aquisição das estruturas sintáticas correspondentes aos ní­
veis morfologicos focalizados. Assim, quando, na 1- lição,es­
tudamos, do ponto de vista morfológico, o nominativo, o acusa- 
tivo e o ablativo, imediatamente fazemos a relação com as fun­
ções de sujeito, objeto direto e adjuntos adverbiais. Às es­
truturas sintáticas iniciais vão-se acrescentando, gradualmen­
te, outras, como a do predicativo do sujeito e do objeto dire-
tto, a do acusativo adverbial, a do ablativo de agente da pas-
í :
siva, as do dativo e as das funções mais usuais do genitivo. , ,
( i
i r
(, r
Quando, morfologicamente, for o verbo o elemento enfocado, i v
X »v / <v | jestudaremos através de textos-padrao, ja nao mais de senten­
ças, suas diversas possibilidades de estruturação sintática,
como, por exemplo, as construções de ablativo absoluto, de
acusativo com infinitivo, de gerúndio e de gerundive, bem co- ( f
mo os valores específicos dos tempos e modos na oração inde­
pendente e a correlação dos mesmos na oração subordinada.
Quer isto dizer, em outras palavras, que não se podem disso- ^ _
ciar os dois níveis, o da morfologia e o da sintaxe, por isso O
que são interdependentes.
Fundamentados na idéia já exposta da apresentação 
da matéria por círculos concêntricos e vista a especificidade
O
O
O'
7
funcional dos casos latinos, optamos por esgotar sua apresen­
tação antes de entrar no estudo da morfossintaxe verbal, uma 
vez que a aquisição das formas verbais não implica alteração 
funcional, podendo, portanto, ser conseguida por um simples 
processo de substituição, se as estruturas morfossintáticas 
do nome estiverem suficientemente internalizadas. Por exem­
plo, se o aluno estiver bastante seguro de uma estrutura co­
mo Veritas numquam perit, facilmente fará a transferência pa­
ra Tu numquam peris, Nos numquam peribimus ou Ego numquam 
perii.
A par da aquisição das estruturas morfossintáticas, 
e não de menor importância para o aprendizado de uma língua, 
ressaltamos a necessidade do domínio do lexico, em nível, pe­
lo menos, de um vocabulario básico, que atinge, ao final de 
quatorze lições, cerca de mil palavras. Assim, quando chegar 
o momento da utilização do dicionário - a partir da 15a li­
ção -, o aluno já estará apto a manuseá-lo, com proveito,pois 
já terá adquirido controle de contexto.
Julgando ter esclarecido a distribuição dos conteú­
dos programáticos, cremos, agora, ser oportuno apresentar o 
modelo de estruturação de cada lição.
Lida, algumas vezes, cada sentença-padrão, proce- 
derse-á a um exame puramente formal da- mesma. , através de 
perguntas que objetivam verificar a apreensão dos elementos 
funcionais e flexionais que levem a sua compreensão. Após o 
levantamento do vocabulário e tradução das sentenças, será 
feita a sistematização gramatical por elas suscitadas, fixa­
da através dos exercícios e das leituras complementares.
A seguir, como subsídio ao estudo do vocabulário, 
apresentar-se-á um elenco das palavras encontradas nas senten­
ças que estabeleçam uma relação com o português.
Ao final de cada lição, foram colocados textos que
8
não objetivam, nas quatorze primeiras liçoes, uma fixaçao dos 
elementos gramaticais estudados em aula. Eles pretendem, nes­
te momento, levar, tão somente, o aluno a um contato mais es­
treito com os bons autores latinos, sem, entretanto, uma preo­
cupação de traduzi-los ou analisá-los, o que caberá, nesta e- 
tapa, ao professor. A partir da 15â lição, no entanto, os tex­
tos deverão ser trabalhados, do ponto de vista formal, pelos 
próprios alunos, ficando os professores encarregados dos co­
mentários estilístico-literários pertinentes.
Tendo em vista o que acabamos de expor, será opor­
tuno reiterar, aqui, os pontos que se impõem como de vital im­
portância para o bom aproveitamento do curso:
1. Leitura pelo professor e pelos alunos das sentenças de ca­
da lição;
2. Tradução e levantamento de vocabulário;
3. Compreensão das estruturas morfossintáticas, através 
de perguntas e respostas em latim, quer por escrito, quer o- 
ralmente;
4. Explicitação dos conteúdos gramaticais;
5. Exercícios de fixação dos itens anteriores;
6. Verificação da aprendizagem através de leituras complemen- 
tares;
7. Estabelecimento de correlações, nos diversos níveis em que , 
o Curso se estrutura, com a língua portuguesa;
8 . Leitura e comentário dos textos de cada lição, visando a 
um convívio com a língua, a cultura, a civilização e a lite­
ratura latinas.
Insistimos, por fim, ser absolutamente indispensá­
vel que se cumpram com rigor todos os itens acima, para que 
o Curso alcance, em plenitude, seus objetivos.
Gostaríamos de deixar consignados nossos agradeci­
mentos às Professoras Alice da Silva Cunha, Jacyára Ribeiro
Salengue e Vera Lucia Montenegro Vieira, que deram uma pres- 
timosa colaboração a esta primeira parte do trabalho.
Lembramos, finalmente, a todos que estamos na expec 
tativa de receber sugestões que nos possibilitem aprimorar es 
te material que ora entregamos ao público.
OS AUTORES
rí
r'í
( t
( 'i
r> UMA BREVE HISTÓRIA DO LATIM
r) , .Como e de onde surgiu o latim, a língua que deu on-
gem a todas as línguas românicas? Esta foi uma antiga inter­
ci rogação dos lingüistas até que, no século XVIII, a partir do
conhecimento do sãnscrito, de estudos de gramática comparati­
va e, depois de observada, uma série de semelhanças de estru­
tura e de vocabulário entre as línguas itálicas (latim, osco, 
umbro), as línguas célticas, o grego, as línguas eslavas (rus-
- so, polonês etc.), as línguas bálticas, as línguas germanicas 
(inglês, alemão etc.) e esta nova língua, chegou-se à hipóte­
se de uma unidade lingüística comum chamada "indo-europeu".
No entanto, não se pode precisar com exatidao onde era fala­
do este "indo-europeu" - talvez na região entre a Europa cen­
tral e as estepes siberianas - nem quando - talvez muitos mi­
lênios antes da era cristã.
A partir de pesquisas lingüísticas e arqueológicas, 
temos notícia de que, aproximadamente entre 1.400 e 1 . 0 0 0 a.C., 
diversos grupos de povos indo-europeus migraram para o Ociden­
te em direção da Bretanha e da Itália, impondo, em todas as 
regiões, seu domínio e sua língua que se modificou, gradativa- 
mente, em função dos falares locais. Assim, chegaram até a 
Península Itálica dois grupos indo-europeus: o latino e o os- 
co-umbro. Ao primeiro pertencem os povos que se fixaram num 
exíguo território à margem do Tibre - o Latium - ao segundo 
os que se fixaram nas regiões da Campânia, Lucânia, Apúlia e 
noroeste da Itália. Aos poucos, o dialeto dos latinos exer-
r$ 11
i '
( 'i ceu um tal domínio sobre os outros que, com o passar dos tem­
pos, foi-se afirmando até se converter num poderoso instru­
mento de civilização, enquanto veículo de comunicaçao de um 
povo que demonstrou, desde suas origens, enorme capacidade de
i i
estudo comparativo das línguas neoiatinas e das transcrições 
do latim para o grego, bem como do próprio testemunha 
máticos latinos, como Prisciano e Donato, sobretudo.
C-
c
12 ^
(jr
articulação política e senso de disciplina. De simples dia- (V
leto confinado a uma região entre o mar, o rio Tibre e as 
montanhas, à medida que Roma avança pelo mundo como senhora 
dominadora, o latim, suplantando inclusive o grego, torna-se ^
a língua de cultura por excelência. Sua importância civili- C
zadora é tal que, mesmo após a queda do Império Romano do 0-
ç
cidente, continuou o latim a ser língua escrita oficial, na 
Europa, até quase o século XX. Como língua falada e por in- (
fluência dos diversos substratos lingüísticos locais, trans- 
forma-se e da origem as linguas romanicas modernas.
ALFABETO E PRONÚNCIA
0 alfabeto latino, proveniente do grego através do 
etrusco, constava, no período clássico, de 2 1 letras que re­
produziam com bastante precisão os fonemas da língua, apesar 
de nos restarem algumas dúvidas quanto ao inventário dos mes­
mos .
A afirmação que acabamos de fazer repousa no estudo 
científico da pronúncia latina clássica, feito a partir de me­
ados do século passado e que hoje se aceita, quase universal­
mente, nos meios universitários, quer da Europa quer das Amé­
ricas. Esta pronúncia de que falamos, convencionou-se denomi­
ná-la de científica ou reconstituída, pois é o resultado do
do latim para o grego, bem como do próprio testemunho dos gra-
O 
L r
Assim sendo, apresentamos aqui as 21 letas do alfa- < }
beto latino clássico, às quais se juntaram, para efeito de (j
transcrição do grego, o Y e o Z: Lr
U
i
A B C D E F G H I K L M N O P Q R S T V X
<■ ,
O
x)
o
O
r> Convém notar que o latim dispunha apenas de uma le­
tra para representar o i_ vogal e o i_ consoante, do mesmo modo 
que para o u vogal e o u consoante: I e V maiúsculos
i e u minúsculos
Ex.: Vrbs Italia
Viuis Iacio
Também o x apresenta um pequeno problema, já que é 
a representação gráfica, constante, dos fonemas ks. Quanto 
ao Y e ao Z , foram eles introduzidos no fim do século I a.C. 
.para a finalidade de transcrever palavras gregas, como disse­
mos acima.
Aqui vão algumas regras básicas de pronúncia do la­
tim classico:
C, G - sempre velares: cedo |kedo|; egi |egi|
T - sempre linguodental, mesmo diante de e e i_: 
natio |natio|
Quanto às vogais, podem ser longas e breves, isto 
é, se considerarmos uma breve como unidade de duração, "mo­
ra", diremos que uma longa vale duas breves ou duas "morae".
à = aa. Ê = ee 
No que respeita ao timbre das vogais, é comum con­
siderar-se que, à exclusão do a, i_ e u, as médias longas se­
jam pronunciadas como fechadas e as breves como abertas.
■ i
/
i
< i 
i 'i 
( )
< i
O Acento
i u i u
e o e o
a a
À diferença do acento português, o latino e condi­
cionado e, portanto, previsível, sendo regulado pela quanti­
dade da penúltima sílaba, nas palavras polissílabas, ja que
as dissílabas são sempre paroxítonas, com algumas poucas exce­
ções. Vejas as regras básicas de acentuação em latim: 
lã dissílabos - sempre acentuados na primeira sílaba: amor,honos.
Exceções: illic, illuc, istic, istuc 
2 ã polissílabos - o acento recai na penúltima sílaba, se esta
for longa e, na antepenúltima, se a penúl­
tima for breve: amicus, femina
3? monossílabos - são tônicos,como m£, hic, ou atonos, como
as enclíticas -que,-ne, -ue etc.
n
o
o
t *
T>
V)
O
x.)
xi
xl
TÍ
1« LIÇAO
SUJEITO, OBJETO DIRETO, ADJUNTO ADVERBIAL
51. Amor non quaerit causam nec fructum. (S.Bernardo)
52. Honos honestum decorat, inhonestum notat. (P. Siro)
53. Sapientia lucet in uultu. (Eccl.)
54. Lingua fallax non amat ueritatem. (Prov.)
55. Aegre tegit prudentia immodicum dolorem.
56. Veritatem dies aperit. (Seneca)
57. Prudens cum cura uiuit, stultus sine cura. (Wemer)
58. Lupus' pilum mutat, üir mentem. (Provérbio)
15
PERGUANTAS
Quis........... ?
Quem........... ?
Quae res....... ?
Quam rem....... ?
-ne............ ?
Quid agit...... ?
Quo modo....... ?
Quo in loco....? 
Quotiens....... ?
RESPOSTAS
Nominativo singular ) 
Acusativo singular ) 
Nominativo singular ) 
Acusativo singular ) 
Verbo ou Non + verbo 
Predicado na voz ativa 
Ablativo ou advérbio 
Ablativo ou adverbio 
Ablativo ou advérbio
seres animaaos
seres inanimados
i > 
M
r)
n
n
n
n
r>
SISTEMA DA LINGUA
Como se diz verdade ou amor em latim? A esta per­
gunta somos levados a responder ueritas - ueritatem - ueritate 
e amor - amorem - amore, respectivamente. É que diferentemen­
te do português, onde a função das palavras na oração é deter­
minada pelo lugar que elas ocupam, em latim essa função é ex­
pressa pela própria forma da palavra. Quer isto dizer que a 
ordem das palavras em latim, no período simples, não é signi­
ficativa. Ao dizer "Amor non quaerit causam" ou"Causam amor
i J
C~ > 
. t
16
non quaerit" ou "Non quaerit amor causam" nao estaremos mudan­
do o sentido da afirmação, pois cada palavra traz inalterada 
a marca da função que desempenha, e a esta marca é que denomi­
namos caso. 0 ato de colocar cada palavra latina em cada um
dos casos existentes na língua é que chamamos declinar. Ini­
cialmente veremcs os três casos mais freqüentes em ocorrência, 
isto é, aqueles que indicam o sujeito, o objeto direto e os 
adjuntos adverbiais.
Paradigmas das cinco declinações
3a declinação 
ueritas - dolor 
ueritatem- dolorem
Nom.
Acus
Abi.
I3 declinaçao 
causa - lingua
causam - linguam
causa - lingua
2 ® declinaçao 
lupus - uir 
lupum . - uirum
lupo - uiro ueritate - dolore
43 declinaçao 
Nom. fructus - uultus 
Acus, fructum - uultum 
Abi. fructu - uultu
5S declinaçao 
dies - spes 
diem - spem 
die - spe
Quanto ao verbo, observamos que se caracteriza na 
3a p. do sg. pela desinência -_t.
decorat / lucet / perit 
Finalmente, se observarmos as estruturas sintáticas 
expressas pelos casos apresentados - nominativo/acusativo/able- 
tivo - veremos que elas constam de dois tipos:
S
S
VT
VI
OD
I) EXERCÍCIOS
A- Responda às perguntas, de acordo com as sentenças-padrão:
S2 a) Quae res honestum decorat?
oo
17
n b) Quem
O c) Quae
X)
v) d) Quem
r 1 e) Deco
v) f) Quid
T' i S3 . a)
)
b) i~r)
_ ) S8 . a)
- b) i
S6 . a) (
_ > *
, b ) (
C ) i
S5 . a) (
Quae res in uultu lucet?
b) Ouam rem aegre tegit prudentia?
c) Ouo modo tegit prudentia immodicum dolorem?
B) Formule perguntas relativas às sentenças 1, 4, 7, dando- 
lhes as respectivas respostas.
C) Substitua as palavras sublinhadas pelas que estao entre 
parêntesis:
' )
r) 
n 
r )
n 
i' >
i 1
Prudens cum cura uiuit. (sapientia, dolor, ueritas,prudentia) 
Amor non quaerit causam.(uultus, cura, honos)
Veritatem dies aperit. (amor, ueritas, honestus)
Analise e traduza:
Veritatem sapientia gignit.
Veritas semper lucet.
Agnus sine cura non uiuit.
Hominem dolor docet.
Prudens lucem in uultu habet.
Laborem piger non smat.
Fraus ueritatem non tegit.
18
II) LATIM PORTUGUÊS
amor amor, amoroso, desamor
amat amar, amante
amicus amigo, inimigo
causa causa, causai, causalidade
fructus fruto, frutuoso, frutífero
honos honor, honorífico, honorário, honra, honesto
desonesto
decorat decorar, decoraçao, decorador, decoro
sapiens sapiente, insipiente
lucet luzir
lux luz, luzidio, lúcifer, lúcido, elucidar
fallax falaz, falacioso., falácia
ueritas verdade, verdadeiro
dies dia, hodierno, cotidiano
uiuit viver, vivo
uita vida, vital, vitalidade
c
L
<\
(.
III) TEXTO PARA LEITURA
0 nascimento de Roma 
Romanum imperium, quo neque ab exordio ullum fere minus, 
neque incrementis toto orbe amplius humana potest memoria re­
cordari, a Romulo exordium habet; qui uestalis uirginis filius, 
et (quantum putatus est) Martis, cum Remo fratre uno partu edi­
tus est. Is, cum inter pastores latrocinaretur, octodecim annos 
natus, urbem exiguam in Palatino monte constituit.
(Eutropius, Breuiarum historiae romanae, 1,1)
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19
2J_ LIÇÃO 
O PREDICATIVO
S9 Testis unus testis nullus. (Aforisma)
510 Honesta res est laeta paupertas. (Seneca)
511 Virum bonum natura, non ordo facit. (Cicero)
512 Fortis est ut mors dilectio. (Cant. dos Cant.)
513 Numquam est fidelis cum potente societas. (Fedro)
NOVAS PERGUNTAS NOVAS RESPOSTAS
Qualis............. ? Adjetivo (nom. sing. masc./fem.)
Qualem............. ? Adjetivo (acus. sing. masc./fem.)
Quali...............? Adjetivo (abi. sing. masc./fem.)
Quocum . . ......... ? Cum + ablativo
SISTEMA DA LÍNGUA
Tomamos contacto, agora, com a expressão da igual­
dade em latim: A = B, em que A representa o sujeito de uma a- 
firmaçao e B representa um predicamento que pertence ao sujei­
to, na qualidade de seu predicado. Nestas condições, o verbo 
é apenas o elemento de ligação entre ambos, ou melhor, é ape­
nas o sinal de igualdade. Deus bonus est é o mesmo que dizer 
Deus = bonus.
Por essa razão é que o predicado se chama neste ca­
so nominal, já que ele se apresenta sob forma de nome, isto é, 
ou um adjetivo ou um substantivo, ou ambos como em: Laeta pau­
pertas = Honesta res. Isto se dá com os verbos chamados de 
ligação.
Há, além disso, um outro tipo de verbos, cuja com- 
plementação vai além do seu objeto, até um termo nominal que 
a especifica ou esclarece. Numa frase como Virum bonum natura
20
2) A S12 apresenta uma oração subordinada adver­
bial, que não julgamos dever evitar, para, já' 
desde o início do curso, o aluno poder estar
ra idêntica. Assim, por exemplo, cum, dum, 
si etc.
(r
non ordo, facit, em que facit significa tornar, se considerar- 
mos apenas S VT OD, teremos uma afirmação incompleta, pois t>
que desprovida de seu significado pleno. Natura facit uirum = -
A natureza torna £ homem. Se, entretanto, ao predicado verbal ^
acrescentarmos um outro predicado, desta vez sob a forma de ^
um nome (substantivo ou adjetivo), teremos o que se chama de C
um predicado verbo-nominal, uma vez que o conteúdo da afirma- ^
ção, longe de se esgotar no verbo, exige uma explicitaçao no- ^
minai: Natura facit uirum bonum = A natureza torna £ homem bom. f
Nesta lição, portanto, as frases examinadas se resu­
mem às seguintes estruturas:
S VL PS
S VT OD POD
S = sujeito VT = verbo transitivo ' _
VL = verbo de ligação OD = objeto direto
PS = predicativo do sujeito POD = predicativo do objeto direto
Observações: 1) Quando apresentamos os esquemas estruturais
sintáticos, é apenas por uma convenção que o 
fazemos na ordem S V OD, etc., já que, como
o dizemos na l3 lição, a ordem das palavras
i
í ■ 
< ■ 
i 
! 
t
C'
dentro da frase latina não é significativa. <
( 4 
( T 
( r 
( r
em contacto com este tipo de subordinaçao, que ( r
v r 
( r 
C r
Cr
e idêntico em português. Aqui se trata de uma 
subordinada introduzida por ut com valor con- 
formativo. Em lições posteriores encontrare­
mos outras conjunções em orações com estrutu- O
u-
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o
o
n
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T)
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21
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O
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I) EXERCÍCIOS
A) Responda às perguntas, de acordo com as sentenças-padrão 
indicadas:
S9. a 
.b
510.a 
b 
c
511.a 
b 
c 
d
512.a 
b 
c 
d
513. a 
b 
c 
d 
e 
f
Quis testis nullus est?
Qualis trestis non ualet?
Valetne testis unus?
Estne testis unus ualidus?
Qualis res est laeta paupertas?
Quae res honesta est?
Estne inhonesta laeta paupertas?
Quae res uirum bonum facit?
Facitne ordo uirum bonum?
Qualem uirum ordo non facit?
Estne natura uir bonus?
Quae res fortis ut mors est?
Estne amor res fortis?
Qualis est dilectio?
Quae res fortis ut dilectio est?
Qualis res numquam societas cum potente est? 
Quae res cum potente numquam fidelis est? 
Estne amicitia cum potente fidelis?
Quocum numquam amicitia bona est?
Quali cum uiro numquam amicitia bona est? 
Quotiens est fidelis cum potente societas?
B) Coloque as palavras entre parêntesis no caso apropriado:
1) Vita .......... est. (bonus,-a; felix; laetus,-a)
2) Vir ........... est. (malus,-a; laetus,-a; sapiens)
3) Natura gignit uirum ............. (auidus,-a; prudens)
4) Cicero appellat uitam ................ (longus,-a; breuis)
(>C) Formule outras correlaçoes sobre o modelo abaixo, utilizan- 
do os pares sugeridos. Traduza cada nova frase: (_
Ibi semper est uictoria, ubi concordia est. 
pares: mors / uita
(vuir / femina
Deus / amor {_
spes / uita
22 (>
II) LEITURAS
LI. Frugalitas paupertas uoluntaria est. (Seneca)
Formule três perguntas, dando-lhes as respostas. 
L2. Malus malitiam sapientiam iudicat. (Cicero)
a) Quam rem malus sapientiam iudicat?
b) Quis malitiam uirtutem appellat? 
cj Qualis uir malitiam sapientiam iudicat?
d) Quam rem malus malitiam iudicat?
L3. Fortuna est caeca. (Cicero)
a) Videtne Fortuna?
b) Quis non uidet?
c) Estne Fortuna surda?
LA. Antiquus amor cancer est. (Petronio)
a) Qualem amorem Petronius cancrum appellat?
b) Qualis amor cancer est? 
c; Estne res suauis antiquus amor?
L5. Facit auidum nimia felicitas. (Seneca)
a
b
c
L6
a
b
c
d
Qualem facit uirum nimia felicitas? \ r
( T 
(J 
Cr
Estne felix auidus?
Facitne auidum modica felicitas?
. Vita mors est. (Cicero) {-y
Quae res est uita? I j
Estne mors uita?
Estne bona uita mors?
Qualis uita mors est? , T
r
{-:r 
i r
T"! L7. Vita breuis est, ars longa.
^ Formule quatro perguntas, dando-lhes as respostas.
T) III) LATIM PORTUGUÊS
T ^ res reificação, república
r ) pauper’ paupérrimo, depauperar
T ?
T i
uir viril, virilidade
T )
mors morte, mortal, mortalidade
- Í fidelis fiel, fidelidade
- >
IV) TEXTO PARA LEITURA
0 latim hoje
MEDIA IN VIA 
Media in uia erat lapis 
erat lapis media in uia 
erat lapis
media in uia erat lapis.
Non ero unquam immemor illius euentus
) peruiui tam mihi in retinis defatigatis.
Non ero unquam immemor quod media in uia
/ erat lapis
erat lapis media in uia
1 > media in uia erat lapis.
' 1 (ANDRADE, Carlos Drummond de. Carmina drummondiana. Versão para
' ) o latim de Silva Belkior. Rio de Janeiro, Ed. Universidade' )
D de Brasília, 1982)
f )
f ;
\
tj
2 1 LICÃO t r
( »
24
O PLURAL
514. Moderati senes tolerabilem senectutem agunt. (Cicero)
a) Quales senes tolerabilem senectutem agunt?
b) Aguntne tolerabilem senectutem immoderati senes?
c) Qualem uitam agunt immoderati senes?
d) Suntne tolerabiles an intolerabiles immoderati senes?
e) Quis facile fert immoderatum senem?
515. Oculi sunt in amore duces. (Propércio)
a) Quae res in amore duces sunt?
b) Lucetne amor in oculis?
c) Quam rem homo indicat in oculis?
d) Quae res amorem indicant?
e) Suntne oculi in amore duces?
516. Homines, diam docent, discunt. (Seneca)
a) Quando homo discit?
b) Discuntne homines dum docent?
c) Qui discunt?
d) Qui docent? <
e) Discuntne magistri?
S18. Fortuna fortes metuit, ignauos premit. (Seneca)
(r
i '
<
I
 ^rS17. Concordia paruae res crescunt. (Salústio)
a) Quo auxilio paruae res crescunt? t r
b) Crescuntne discordia paruae res? * }
c) Quales uiri concordiam amant?
d) Quales uiri discordiam amant?
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a) Quos Fortuna metuit?
b) Quos premit?
c) Quis ignauos premit?
d) Metuitne Fortuna fortes an ignauos?
e) Quem metuit Fortuna?
f) Quem premit Fortuna?
25
NOVAS PERGUNTAS NOVAS RESPOSTAS
Quae res........... ? Nominativo plural )
. seres inanimados Quas res........... ? Acusativo plural )
Qui................ ? Nominativo plural ) §eres animados
Quos............... ? Acusativo plural )
Quales............. ? Nom. ou acus.pl. (adjetivo)
Qualibus........... ? Ablativo plural (adjetivo)
Quando............. ? oração temporal, ablativo ou adverbio
-ne...... an......►? Verbo + nome
Quibus............. ? Ablativo plural
SISTEMA DA LÍNGUA
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a) 0 verbo
Observe: (1) amat - amant 
(2 ) uidet - uident 
(3a)legit - legunt 
(3b)capit - capiunt 
(4) dormit- dormiunt 
Em (1) e (2), o plural se forma com a simples substituição da 
desinencia -t_ por -nt. Verifique que a vogal que precede o 
-t é a ou £. Verifique, agora, que em (3a), (3b) e (4) a vo­
gal que antecede o -_t é i_. A regra que indicará a escolha en­
tre -unt e -iunt, para a formação do plural, será apresentada 
na 15ã lição.
26
b) 0 nome
Para formar o plural dos nomes em latim, tomaremos 
como modelos de suas respectivas declinações as palavras abai-
l3 declinaçao 2 3 declinaçao 33 declinaçao
Nom. curae 
Acus.curas 
Abi. curis
Nom.
Acus.
Abi.
bonae 
bonas
- bonis
agni - boni
agnos - bonos
agnis - bonis
laudes - fideles 
laudes - fideles 
laudibus- fidelibus
4 3 declinaçao 
manus 
manus 
manibus
53 declinaçao 
res 
res 
rebus
Observação: Os adjetivos do tipo bonus, bona, seguem o plural 
das duas primeiras declinações, seguindo a l 3 de- 
clinação a forma de feminino (bona) e a 2 3 a de 
masculino (bonus).
Ja os do tipo fidelis, breuis, sapiens, felix etc, 
fazem o plural segundo o modelo da 3 3 declinação.
I) EXERCÍCIOS
A) Mude para o singular ou para o plural, conforme o caso, os 
termos sublinhados, fazendo as modificações necessárias. (Re- 
escreva as orações)
1) Lupi agnum petunt.
2 ) Ignauus ueritatem timet.
3) Sapientes amorem semper petunt.
4) Musca parua est.
5) Aquilae magnae sunt.
6 ) Fructus in arbore sunt.
7) Dies diem docet.
8 ) Lacrimae defluunt.
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n
n
n 9) Duces exercitum habent.
rl
1)
rl
1 0 Vir prudens est.
ii Fructus arbores dant.
T '• 1 2 Lupum agnus timet.
X-) 13 Feminas uir uidet.
X ) 14 Canem femina habet.
T -
15 Homines regit Deus.
-_. ? 16 Laudem uult mulier.
- 17 Deos colit religio.
- 18 Timidum fortem necessitudo facit
19 Puras manus amat Deus.
20 Rem non habet pauper.
- 2 1 In puero est ueritas.
- 22 Cum lupis non uiuunt agni.
v-~' 23 In uultu lucet sapientia.
24 Sine laudibus nemo uiuit.
25 Manu puer lapidem fert.
26 Cum cura uiuunt magistri.
27 In omni re ueritas uincit.
28 In fontibus est lapis.
29 Ex oculo fluit lacrima.
- 30 In aqua est lapis.
B) Idem supra.
1 ) Homo docet.
[ j
2 ) Amorem femina quaerit.
1 i 3) Sine curis nemo uiuit.
1 ) 4) Agnos petunt lupi.
1 ■) 5) Fructus uident uiri.
; 6 ) Veritatem stulti non amant.
j
r i 7) Vulpes cum fraude uiuunt.
8 ) Viros bonos facit natura.
28
9) Cum potente non est societas fidelis.
1 0 ) Romani fortes sunt.
1 1 ) Sub lapidibus dormit scorpio.
1 2 ) Lapidem puer fert.
13) Homo amorem quaerit.
14) Occasiones faciunt furem.
15) Paruas res sapiens non curat.
16) Leones fortes sunt.
17) Senes uitam agunt.
18) Sub lapide dormit scorpio.
19) Romani senes amant.
2 0 ) Mulier honesta est.
C) Responda às perguntas:
1) Si homo oculo caret, quam rem non habet?
2) Si homo oculos non habet, quibus caret?
3) Si amorem uir nonhabet, quo caret?
4) Si uirtutibus uir caret, quas res non habet?
5) Si dux exercitum non habet, quo caret?
6 ) Si Caesar exercitus non habet, quibus caret?
7) Si filium mater non habet, quo caret?
8 ) Si filiis mater caret, quos non habet?
9) Si spem homo non habet, quo caret?
10) Si spe mulier caret, quam rem non habet?
11) LEITURAS
L8 . Est modus in rebus. (Horácio)
a) Quae res in rebus est?
b) Quam rem habet prudens?
c) Estne modus in rebus?
L9. Nulla auaritia sine poena est. (Seneca)
a) Quae res sine poena est?
o
n
nn
n
rp
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r }
r)
29
b) Amantne auari pecuniam?
c) Quam rem petit auarus?
d) Caretne amore auarus?
LIO. Dum uita est, spes est. (Cicero)
a) Quando spes est?
b) Estne spes res bona?
c) Quae res est uita?
Lll. Fletus aerumnas leuat. (Seneca)
a) Quas res leuat fletus?
b) Quae res aerumnas leuat?
c) Si homo aerumnis caret, quam rem non habet?
L12. Leonem mortuum etiam catuli morsicant. (Provérbio)
a) Quem morsicant catuli?
b) Qui leonem mortuum morsicant?
c) Morsicantne catuli leonem mortuum?
L13. Immodica ira creat insaniam. (Seneca)
a) Qualis ira insaniam gignit?
b) Gignitne immodica ira insaniam?
c) Caretne prudentia uir insanus?
d) Quam rem creat ira?
e) Suntne modici insani uiri?
)
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- >
i
1 > 
< ) 
' )
' )
< ) 
r ) 
i i
ni) LATIM PORTUGUÊS
moderatus moderado, imoderado, moderação
senex senil, senilidade
senectus senectude
oculus ocular, oculista
docet docente, douto, doutor
discit discente, discípulo-
concordia concórdia, discórdia, recordação, deco­
rar, decoreba
30
IV) TEXTO PARA LEITURA
Cuidado com os poderosos!...
Numquam est fidelis cum potente societas; 
Testatur haec fabella propositum meum.
Vacca et capella et patiens ouis iniuriae 
Socii fuere cum leone in saltibus.
Hi cum cepissent ceruum uasti corporis,
Sic est locutus partibus factis leo:
"Ego primam tollo; nominor quia rex mea est; 
Secundam, quia sum socius, tribuetis mihi; 
Tum, quia plus ualeo, me sequetur tertia;
Malo afficietur siquis quartam tetigerit."
Sic totam praedam sola improbitas abstulit. 
(Fedro, Fabulas, 1, 6 )
eo
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T
T -
31
4 8 LICÃO
0 GÊNERO NEUTRO - SISTEMATIZACÃO DOS ADJETIVOS
S19. Otium sine litteris mors est. (Cicero)
a) Quae res sine litteris mors est?
b) Quae res sine litteris otium est?
c) Estne otium cum litteris mors?
d) Quibus sine rebus otium est mors?
520. Decus et pretium recte petit experiens uir. (Horácio)
a) Quis decus et pretium recte petit?
b) Quas res experiens uir recte petit?
c) Quo modo experiens uir decus et pretium petit?
d) Quid agit experiens uir?
e) Petitne recte experiens uir decus et pretium?
f) Qualis uir decus et pretium rec.te petit?
521. Sunt uenti corpora caeca.(Lucrecio)
a) Quae res corpora caeca sunt?
b) Qualia corpora uenti sunt?
c) Suntne uenti corpora caeca?
522. Omnia tempus reuelat. (Tertuliano)
a) Quae res omnia reuelat?
b) Quot res tempus reuelat?
c) Quid agit tempus?
523. Vt non omni uinum, sic non omnis natura uetustate 
coacescit. (Cicero)
a) Coacescitne uetustate omne uinum?
b) Estne omne uinum acre?
c) Coacescitne semper uetustate omnis natura?
524. Corrumpunt bonos mores colloquia mala. (Sao Paulo)
a) Quid agunt colloquia mala?
b) Quas res colloquia mala corrumpunt?
c) Quales mores colloquia mala corrumpunt?
d) Qualia colloquia bonos mores corrumpunt?
e) Corrumpuntne colloquia bona bonos mores?
NOVAS PERGUNTAS NOVAS RESPOSTAS
Quid.... ? = Quae res...? Nominativo singular (inanimados)
Quid....? = Quam rem...? 
Quot.(indeclinável)....?
32
Acusativo singular (inanimados) 
Numeral ou pron.indef.
SISTEMA DA LÍNGUA
a) 0 gênero neutro
Do ponto de vista formal, o neutro se caracteriza 
por ter os casos nominativo e acusativo iguais, quer no sin­
gular, quer no plural. É, portanto, apenas na frase que po­
demos identificar a função sintática de um nome neutro. Ob­
serve : Opus finis coronat. Nesta frase, apenas a palavra fi­
nis pode desempenhar a função de sujeito (finis-finem-fine) 
e que, sendo o verbo transitivo, cabe à palavra opus a função 
de objeto direto. As palavras abaixo servirão de modelo para 
a declinação do gênero neutro:
2* declinaçao 
slng. plural
Nom. uitium uitia
Acus. uitium uitia
Abi. uitio uitiis
3» declinaçao 
sing. plural 
opus opera 
opus opera 
opere operibus
4* declinaçao 
sing. plural
genu genua
genu genua
genu genibus
Observação: A 1? e 5- declinações nao possuem nomes neutros.
b) Sistematização dos adjetivos
Agora que já conhecemos os três gêneros dos nomes 
em latim, podemos, finalmente, dar os paradigmas dos adjetivos,
Adjetivos de 1a classe 
Os adjetivos.que seguem o paradigma abaixo denomi­
nam-se de Ia classe. São aqueles em que masculino e neutro 
pertencem à segunda declinação e o feminino à primeira.
s i n g u l a r 
masculino feminino neutro
Nom. honestus honesta honestum
Acus.honestum honestam honestum
Abi. honesto honesta honesto
p l u r a l 
mascul. femin. neutro
honesti honestae honesta 
honestos honestas honesta
h o n e s t i s
i*
(,
(y
C>
C
G-
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1 ) 
' )
0
1 )
I .)
I )
33
Adjetivos de 2j classe 
Além do tipo enfocado anteriormente, há outro que 
segue a 3ã declinação. Sao os chamados adjetivos de 2- clas­
se e se apresentam como uniformes, biformes e triformes, clas­
sificação esta que diz respeito tao somente ao nominativo sin­
gular. Exemplos: uniforme - felix
biforme - fortis, forte 
triforme - acer, acris, acre 
Observe os modelos abaixo:
U n
Singular
Nom. 
Acus, 
Abi.
masc./fem. neutro 
f e 1 i x 
felicem felix
f e 1 i c i (e)
Nom. 
Acus, 
Abi.
Singular
masc./fem. 
fortis 
fortem
B
neutro
forte
forte
Singular
masc. fem. neutro
Nom. acer acris acre
Acus.acrem acrem acre
Abi. a c r i
* *
I) EXERCÍCIOS
A) Forme novas sentenças:
r m e s 
Plural
masc./fem.
felices
felices
neutro
felicia
felicia
l i c i b u s
m e s 
Plural
masc./fem,
fortes
fortes
neutro
fortia
fortia
i f o r t i b u s
T r i f o r m e s
Plural
masc./fem.
acres
acres
neutro
acria
acria
a c r i b u s
34 ii
fer
1) Substituindo mala e malos de Mala colloquia malos mores ge- (
runt pelas formas corretas dos adjetivos abaixo. (.■>
bonus - honestus - pulcher - crudelis G
2) Substituindo prudentes de Homines prudentes feliciter uiuunt
pelas formas corretas dos adjetivos abaixo. ^
sanus - sapiens - sagax - fidelis
3) Serui libertatem quaerunt,
D) Decline nos demais casos as palavras sublinhadas:
1) Vinum mentem obumbrat.
5) Aquila uolat
6 ) Spes dolorem minuit,
B) Complete com a forma correta do adjetivo que se encontra ^
entre parentesis:
1) Vinum (dulcis)____________ _(bonus) est. (
2) Femina mare _________________________________ __ (magnus) uidet.
3) Puer animal___________ ________ (ferox) fugit.
4 ) Verba (falsus) sapiens fugit.
C) Passe para o singular as palavras sublinhadas, fazendo as 
adaptações necessárias:
1) Exempla hominem trahunt.
2) Vultus animos reddunt.
4) Vinum feminas delectat. (
5) Maria omnia natura generat. <
6 ) Nemo sine uitlis est. '
(7) Opera sapiens laudat. ^
8 ) Lacrimae defluunt. ,
<
( ?' 
( r
2) Corpus uir curat. ^,
3) Animal gladiator uincit. (J
4) Oculis uir uidet.
L J 
( >
T} E) Expanda a palavra sublinhada com um adjetivo:
1) Solem flumina reddunt.
r)
T í
.)
' )
Õ
i )
1 )
■
35
2) Ars naturam monstrat,T)
3) Verbum honestum corrumpit, 
r") 4) Occasionem prudens quaerit.
II) Leituras
L14. Cornu taurus petit. (Horácio)
a) Quis petit?
b) Quid agit taurus?
c) Petitne taurus cornu an ungula?
L15. Nemo sine crimine uiuit. (Dionisio Cato)
a) Quis sinecrimine uiuit?
b) Quis cum crimine uiuit?
c) Qua sine re uiuit nemo?
L16. Corporibus caecis natura gerit res. (Lucrécio)
a) Quid corporibus caecis gerit res?
b) Quas res corporibus caecis gerit natura?
c) Quo auxilio natura gerit res?
d) Quid agit natura?
L17. Vina bibunt homines, animalia cetera fontes. (Binder)
a) Bibuntne homines uinum an aquam?
b) Bibuntne omnia animalia fontes?
c) Quid agunt homines?
d) Quid agunt cetera animalia?
L18. Fugit irreparabile tempus. (Virgílio)
a) Quid fugit?
b) Quale tempus fugit?
c) Si tempus fugit, estne reparabile?
) d) Quid agit semper tempus?r)
III) LATIM PORTUGUÊS
otium ócio, ocioso, ociosidade, negócio
littera letra, literatura
corpus corpo, corpóreo, corporal
tempus tempo, temporal
36 ^
O
/ / _uinum vinho, vinicola, vinicultura ' *
omnis onipotente, onipresente,onisciente,ônibus (>
mos moral, moralidade ( -
colloquium colóquio, coloquial ^
IV) TEXTO PARA LEITURA
Uma carta romana f_
Terentia tibi et saepe et maximas agit gratias. Id 
est mihi gratissimum. Ego uiuo miserrimus et maximo dolore 
conficior. Ad te quid scribam nescio. Si enim es Romae, iam 
me adsequi non potes; sin es in uia, cum eris me adsecutus, 
coram agemus quae erunt agenda. Tantum te oro ut, quoniam 
me ipsum semper amasti, ut eodem amore sis; ego enim idem 
sum. Inimici mei mea mihi, non me ipsum ademerunt. Cura ut 
ualeas. Data IIII. Idus April.
(Cicero, Ad Atticum, 111,5)
;
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V J
37
5? LIÇAO
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t)
A expressão do lugar
525. Vetus in capto* pectore sedit Amor. (Ovidio)
r?
t ) a) Quo in loco sedit uetus Amor?
r) b) Quid agit uetus Amor?
j c) Quali in pectore sedit Amor?
d) Quis sedit in capto pectore?
526. Tacitae* serpunt in uiscera flammae. (Ovidio)
V " |
a) Quales amores serpunt in uiscera?
b) Quo serpunt tacitae flammae?
c) Quae res serpunt in uiscera?
d) Serpuntne tacitae flammae in corda?
527. Ab equis ad asinos transeunt stulti. (Provérbio)
a) Vnde ad asinos transeunt stulti?
b) Quo ab equis transeunt stulti?
c) Transeuntne sapientes ab equis ad asinos?
528. Stultum consilium...ad perniciem mortales deuocat. (Fedro)
a) Quid ad perniciem mortales deuocat?
b) Quos stultum consilium ad perniciem deuocat?
c) Quem ad rem stultum consilium mortales deuocat?
d) Deuocatne bonum consilium mortales ad perniciem?
e) Quo deuocat stultum consilium mortales?
f) Quid agit stultum consilium?
529. Contra potentes nemo est munitus* satis. (Fedro)
a) Quis non est munitus satis contra potentes?
' b) Quantum nemo est munitus contra potentes?
c) Contra quos nemo est munitus satis?
* Participios passados que se comportam como adjetivos de Ia 
classe. Serão estudados na 12? Lição.
38
NOVAS PERGUNTAS
Quo a loco )
, = Vnde.... ?Quo de loco)
Quo in loco = Vbi .... ?
Quem ad locum )
n -1 \ = Qu° • • ?Quem in locum )
Quantum................?
NOVAS RESPOSTAS 
( A/ab + ablativo 
(De + ablativo 
In + ablativo 
( Ad + acusativo 
( In + acusativo 
Advérbio
tj
<7
(~r
<>
G
Cir
í -
r_
SISTEMA DA LlNGUA
Tivemos, até o presente momento, a oportunidade de 
ver no caso ablativo a expressão das circunstâncias de modo, 
meio e lugar. Cumpre acrescentar que, além dele, tambem o 
acusativo pode prestar-se à expressão de algumas dessas cir­
cunstâncias, denominando-se, neste caso, acusativo adverbial, 
Dentre elas e, de modo especial, a expressão do lu­
gar que mais nos interessa agora.
Podemos observá-las nos quadros abaixo
ex
h
ab in
— X.
ad
Exemplos:Ex flumine puer uenit.
A flumine puer uenit.
In flumen puer it.
Ad flumen puer it.
Importa considerar que, além das já apresentadas, 
muitas outras preposições se encontram a- especificar outros 
tipos de circunstâncias ou relações expressas por esses ca­
sos, a sáber: inter, trans, sub, super, contra, ante, '.
erga, ultra etc. (preposições de acusativo) e de, sub, prae, 
coram etc. (preposições de ablativo).
Observações: 1) Nos casos em que a mesma preposição figura
nas duas listas, ao ablativo pertence a idéia
i t 
{ )
( )
O
c.r
i r 
k j 
i)
39
de lugar onde e ao acusativo a de lugar para onde «■
2) In, quando seguido de acusativo de nome proprio 
ou animado, traz a idéia de contra.
Ex:In Catilinam orationes quattuor. 
* * * * * * *
I) EXERCÍCIOS
Complete as sentenças abaixo usando a preposição adequada:
1) Successus ...... perniciem muitos deuocat.
2) Femina ...... flumen currit.
3) Amor sagittas .... corda iactat.
4) Amor ..... pectus uacuom • intrat.
5) Aqua .... alto monte fluit.
6 ) Clamor .... aures it.
7) Vetus amor...... corde impotenti sedit.
8 ) Scorpio ...... lapide dormit.
9) Canis ... fontem currit.
10) Leo .... harena est.
11) Flumen ..... fonte defluit.
1 2 ) ....... lacrimas homo dolorem ostendit.
II) LEITURAS
L19. Bona Fama in tenebris proprium splendorem habet.(P. Siro)
a) Quo in loco Bona Fama splendorem prorium habet?
b) Quam rem Bona Fama habet?
c) Habetne ....................... ?
d) Quae res habet................. ?
L20. Nihil est ab omni parte beatum. (Horácio)
a) Estne homo ab omni parte felix?
b) Quis totam beatitudinem habet?
c) Quid est ab omni parte felix?
L21. Nauita de uentis, de tauris narrat arator
Enumerat miles uulnera, pastor oues. (Propércio)
a) Ouibus de rebus nauita et arator narrant?
b) Ouas res enumerant miles et pastor?
c) Ouid agit arator?
d) Qui oues curant?
L22. Inter duos litigantes tertius gaudet. (Provérbio)
40 ^
(5
a) Quot inter litigantes tertius gaudet?
b) Quando tertius gaudet? ^
c) Gaudetne tertius,si duo litigant?
d) Delectatne lis litigantes an tertium? °
(j
L23. Longus et inuito pectore sedit amor. (Ovidio) ( 7
a) Qualis amor inuito pectore sedit? (_
b) Vbi ........................... ? (
c) Quali in pectore longus amor sedit?
d) Seditne nouus amor inuito pectore?
LATIM PORTUGUÊS
captus capturar, cativo, cativeiro
pectus peito, expectorar, expectorante
tacitus tácito, taciturno
flamma inflamar, inflamável
deuocat convocar, vocação, invocação
equus eqüino, eqüestre, eqüitação
asinus asno, asinino, asneira
IV) TEXTO PARA LEITURA
'T
L24. Longum iter est per praecepta, breue et efficax per 
exempla. (Seneca)
Formule 4 perguntas com as respectivas respostas.
L25. De amicitia omnes .... idem sentiunt. (Cicero)
a) Qui de amicitia idem sentiunt?
b) Qua de re omnes idem sentiunt?
c) Sentiuntne ................... ?
d) Quid agunt ................... ?
L26. Quot homines, tot sententiae. (Provérbio)
a) Quot sententiae sunt?
b) Suntne tot homines quot sententiae?
c) Suntne quot homines, tot sententiae?
III) LATIM PORTUGUÊS <
( >
( '
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( i 
U
o
(T
cr
V /
U"
0 amor e eterno
Iucundum, mea uita, mihi proponis amorem 
Hunc nostrum inter nos perpetuumo.ue fore 
Dei magni, facite ut uere promittere possit 
Atque id sincere dicat et ex animo,
Vt liceat nobis tota perducere uita
Aeternum hoc sanctae foedus amicitiae.
(Catulo, 109)
6» LICÃO 
A VOZ PASSIVA
530. Ab aquila non capiuntur muscae. (Provérbio)
a) A quo non capiuntur muscae?
b) Quis muscas non capit?
c) Ouos aquila non capit?
d) Curantne sapientes paruas res?
531. Bona mens nec commodatur nec emitur. (Seneca)
a) Quid non patitur bona mens?
b) Quid patitur mala mens?
c) Quis commodat bonam mentem?
d) A quo emitur bona mens?
532. Pares cum paribus congregantur. (Cicero)
a) Qui cum paribus congregantur?
b) Quibuscum pares congregantur?
c) Congreganturne similes cum dissimilibus?
d) Quibuscum lupi congregantur? Et feminae? Et fratres? Et Se­
natores? Et animalia? Et apri? Et honesti? Et boni homines? 
Et purae mulieres?
533. Amici ... officio et fide parxuntur. (Salústio)
O -
f
a) Quo tempore periculum sine periculo uincitur?
b) Quis sine periculopericulum uincit?
c) A quo periculum sine periculo uincitur?
d) Quo modo periculum numquam uincitur?
e) Quid numquam periculum patitur?
S35. Amicus certus in re incerta cernitur. (Ênio)
a) Quo tempore amicus certus cernitur?
b) Quid amicus certus patitr:-"
a) Quid patiuntur amici?
b) Quae res pariunt amicos?
c)- Quo auxilio amici pariuntur?
d) Quos officium et fides pariunt?
S34. Numquam periculum sine periculo uincitur. (P.Siro)
t»
42 f*
fi
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(y
(y
( J
(r
/
t 7
c) Cerniturne amicus incertus in re incena?
d) Quis cernitur in re incerta?
e) Qualis amicus in re incerta cernitur?
f) Quali in re amicus certus cernitur?
NOVAS PERGUNTAS NOVAS RESPOSTAS
Quid patitur.............-i? Verbo na voz passiva
A quo..................... ? A/ab -t- ablativo
Quo auxilio ..............? Ablativo
SISTEMA DA LINGUA 
Observe:
(1) Amor non quaerit causam, nec fructum.
(Ia) Amore non quaeritur causa, nec fructus.
(2) Aquila non capit muscas.
(2a) Ab aquila non capiuntur muscae.
Os dois pares de sentenças acima são sinônimos, mas 
distinguem-se quanto à estruturação sintática. É que as sen­
tenças (1) e (2) estão na voz ativa, marcada, como já vimos, 
nas 3*s. pessoas, pelas desinências verbais -_t e -nt. No que 
toca às sentenças (la) e (2a), acham-se elas na voz passiva, 
caracterizada, nas mesmas pessoas, pelas desinências verbais 
-tur e -ntur.
Além da mudança das desinências verbais, as duas vo­
zes implicam, ainda, as seguintes diferenças estruturais:
Ativa Nom. (sujeito) V.T.A. Acus. (Obj.dir.)
t i i 
Passiva Abi.(ag.pass.) V,T.P. Nom. (sujeito)
Observações: 1) Este esquema é aplicável em ambos os sentidos.
2) Se o agente da passiva for um nome inanimado, 
ele estará no ablativo sem prçposição. Se, 
entretanto, for-um ncne animado, virá ele pre-
44
cedido da preposição Ab/a:
(la) Amore non quaeritur causa, nec fructus 
(2a) Ab aaui1a non capiuntur muscae.
C) Transforme as orações passivas em ativas:
O
ti
(j
(y
iy
(y
(y
iy
(V
I) EXERCÍCIOS
A) Com os verbos abaixo listados, produza novas sentenças,
observando as restrições semânticas. Passe cada sentença
produzida para a voz passiva.
cernit iudicat
CTignit cognoscit
ãincit regit
tenet lauat
capit premit
curat portat
B) Transforme as orações ativas em passivas, quando possível:
1) Honos honestum decorat.
2) Opera homines amant.
3) Fortuna in rebus aduersis ignauos premit.
4) Finis coronat opus.
5) Verba homines mouent.
6) Bona exempla puerum trahunt. (
7) Ab equis ad asinos transeunt stulti.
8) Cum uitio uiuit malus.
9) Crudelis lupus paruos petit agnos.
10) Sapientiam obumbrat uinum.
11) Bonus uir uitium non habet.
( 1 
l r
( r 
i
(. ~
{ ‘~ 
C r
cj
1) Prudens uir stultia non uincitur.
2) Vulnera a militibus enumerantur.
3) A femina prudenti quaeritur amor. O
4) Amore amor gignitur. U
5) Tolerabilis senectus moderatis fe senibus agitur.
6) Lite delectantur litigantes.
7) Sol magnis nubibus obumbratur-
8) Nauis a nautis ducitur.
U
O'
V..'
i. r 
U"'
U 
i i
45
9) Vulnerantur lapide etiam uiri fortes.
10) Rebus in secundis homines a dis adiuuantur.
11) LEITURAS
L27. Mens et ratio et consilium in senibus est. (Cicero)
a) Quae res sunt in senibus?
b) Estne mens in iuuenibus?
c) Vbi mens et ratio et consilium est?
L28. Successore nouo uincitur omnis amor. (Ovidio)
a) Quae res sucessore nouo uincitur?
‘b) Quo auxilio omnis amor uincitur?
c) Quid uincit omnem amorem?
d) Quid succesor nouus uincit?
L29. Annosa uulpes haud capitur laqueo. (Proverbio)
a) Quo auxilio annosa uulpes non capitur?
b) Capitne laqueus annosam uulpem?
c) Quid non patitur annosa uulpes?
d) Qualem uulpem laqueus haud capit?
L30. Sine amicitia uita est nulla. (Cicero)
~N Qua sine re uita est nulla? 
o/ Estne bf^ na uita sine amicitia?
c) Qualis uita est cum amicitia?
d) Qualis sine amicitia?
L31.- Obsequium amicos, ueritas odium parit. (Terêncio)
a) Quos obsequium gignit?
b) Quid odium parit?
c) Qui obsequio pariuntur?
d) Quo auxilio odium paritur?
e) Quid patiuntur amici?
L32. Aliter cum tyranno, aliter cum amico uiuitur. (Cicero)
a) Quis aliter cum tyranno aliter cum amico uiuit?
b) Quibuscum aliter uiuitur?
c) Viuitume aequaliter cum tyranno aequaliter cum amico?
L32. Virtus et conciliat amicitias et conseruat. (Cicero) 
Formule 4 perguntas e dê as respostas.
46
U
III) LATIM PORTUGUÊS
mente, mental, demente (.
L34. Vxorem cum dote fidemque et amicos
et genus et formam regina Pecunia donat. (Horácio)
Formule 4 perguntas e dê as respostas.
(Plauto, Aulularia, 371-377)
mens
congregat congregar, congregaçao, desagregar
(fides fé, fidelidade, fidedigno
periculum perigo, perigoso, periculosidade (
aquila águia, aquilino
par par, ímpar, díspar, páreo
IV) TEXTOS PARA LEITURA
Nada mudou.,.
Euc. Volui animum tandem confirmare hodie meum, 
Vt bene haberem me filiae nuptiis.
Venio ad macellum, rogito pisces: indicant 
Caros, agninam caram, caram bubulam, 
Vitulinam, cetum, porcinam, cara omnia.
( ' 
i '
( r
Atque eo fuerunt cariora, aes non erat. <
(. 1 
( 1 
( i 
i r
Abeo iratus illinc, quoniam nihil est qui emam.
(Ita illis impuris omnibus adii manum.
Deinde egomet mecum cogitare interuias 
Occepi: festo die si quid prodegeris, (i
Profesto egere liceat, nisi peperceris.) O
U
o
n
n
47
a) Estne seruitus uoluntaria turpis?
b) Qualis seruitus turpissima est?
c) Quantum seruitus uoluntaria turpis est?
S36. Nulla seruitus turpior est quam uoluntaria. (Seneca)
GRAUS DOS ADJETIVOS
7? LICÃO
S37. Vilius argentum est auro, uirtutibus aurum. (Horácio)
a) Vtra res est uilior, argentum an aurum?
b) Estne argentum minus uile quam aurum?
c) Quo est argentum uilius?
d) Estne aurum uilius uirtutibus?
e) Quibus est aurum uilius?
538. De minimis non curat praetor. (Legal)
a) Quis de minimis non curat?
b) Quantas res non curat praetor?
c) Quantas res curat praetor?
539. Labor optimos citat. (Seneca)
a) Quid agit labor?
b) Quos labor citat?
c) Citatne labor pessimos?
540. Omnia dulciora fiunt et moribus bonis et artibus. (Cicero)
a) Quo auxilio omnia dulciora fiunt?
b) Quae res omnia dulciora faciunt?
c) Qualibus moribus omnia dulciora fiunt?
d) Quot res dulciores fiunt et moribus bonis et artibus?
>
NOVAS PERGUNTAS NOVAS RESPOSTAS
' i
)
Cur .........
SISTEMA DA LÍNGUA
Quantus, -a, -um
Quo
?
?
Ablativo (22 termo da comparação)
Adjetivo
Quia....
' i Os adjetivos em latim, como em português, comportam
i
i )
<■ )
48
os graus comparativo e superlativo.
I) Grau comparativo
Ao compararmos dois elementos, podemos obter as se­
guintes relações: inferioridade, igualdade e superioridade.
As duas primeiras se formam analiticamente, isto é, por meio 
de advérbios:
1 . comparativo de inferioridade:
minus ....... quam . Ex.: Canis minus ferox quam lupus est,
2 . comparativo de igualdade:
tam ......... qua;n Ex.: Ganis tam ferox quam lupus est.
0 comparativo de superioridade, no entanto, terá 
normalmente uma formação sintética, por meio de sufixação: a- 
crescentamos ao radical do adjetivo (de l3 ou 2 - classe) os 
sufixos -ior, para masculino e feminino, e -ius, para neutro, 
resultando, então, um adjetivo de 2 S classe.
Ex. : altus - altior, altius
dulcis- dulcior, dulcius 
Vejamos seu paradigma:
Nominativo
Acusativo
Ablativo
SINGULAR 
Masc./Fem. 
dulcior 
dulciorem
d u 1
Neutro 
dulcius 
dulcius
i o r e
PLURAL 
Masc./Fem. 
dulciores 
dulciores
Neutro
dulciora
dulciora
d u l c i o r i b u s
Do ponto de vista sintático, interessa-nos saber que,
m» Sde modo geral, o segundo termo da comparaçao ficara em ablati­
vo e que se chamará ablativo de comparação.
Ex.: Lupus ferocior cane est.
Femina dulcior homine est.
Se, entretanto, o 2 5 termoda comparação constituir uma ora­
ção adverbial comparativa, ela-será introduzida por quam e o 
termo comparado estará em nominativo.
Ex.: Femina dulcior/ouam homo est.
49
II) Grau superlativo
A formação do superlativo latino se dá freqüente­
mente por meio de sufixação, embora o processo analítico tam­
bém se possa encontrar. Ater-nos-emos, no entanto, ao primei­
ro tipo, cuja estrutura morfológica assim se apresenta:
radical + sufixo + desinências nominais
0 primeiro elemento é sempre o do adjetivo em grau
normal e as desinências são as utilizadas pelas l3 e 2- decli-
nações, o que faz de um adjetivo flexionado em grau superla­
tivo um verdadeiro adjetivo de lã classe, nao importando ser 
ele, no grau normal, de lã ou 2- classe. Examinemos, final­
mente, os sufixos mais usuais:
1 . -issimus, -a, -um
É o mais comum dos sufixos e se liga à última con­
soante do tema do adjetivo (de l3 ou 2 5 classe).
Exemplos:
altus: altissimus, -a,-um
dulcis: dulcissimus, -a, -um
2 . -rimus, -a, -um
Usado para adjetivos que têm o nominativo masculino 
singular terminado em -er.
Exemplos:
pulcher: pulcherrimus, -a, -um
pauper: pauperrimus, -a, -um
macer: macerrimus, -a, -um
3. -limus, -a, -um
Usado para seis adjetivos terminados em -ilis (faci­
lis, difficilis, gracilis, humilis, similis, dissimilis). Os 
mais que tenham esta terminação fazem o superlativo regular­
mente (amabilis - amabilissimus)
50
-a, -um
-a, -um
-a, -um
Exemplos:
facilis: facillimus,
humilis: humillimus, -a, -um
similis: simillimus, -a, -um
etc.
Comparativo e superlativo irregulares
Alguns adjetivos formam seus comparativos e super­
lativos irregularmente, isto é, os sufixos formadores se jun­
tam a radicais de outros vocábulos, ao invés de se ligarem a 
seus próprios, como é de regra. Vejamos alguns deles, os mais 
usuais:
cr
</
(j
(y
(y
<y
(y
(v
(y
<v
Grau Normal 
bonus,-a,-um 
malus,-a,-um 
paruus,-a,-um 
magnus,-a,-um
Comparativo de 
Superioridade
melior,-ius
peior, peius
minor,minus
maior, maius
Superlativo 
optimus,-a,-um 
pessimus,-a,-um 
minimus,-a,-um 
maximus,-a,-um
I) EXERCÍCIOS
A) Substitua o segundo termo da comparação introduzido por 
quam pelo ablativo de comparação.:
1) Vinum dulcius quam aqua est
2) Flumen purius quam mare est.
3) Maria latiora quam flumina sunt.
4) Luna pulchrior quam sol est.
5) Oculi eloquentiores quam uerba sunt.
6 ) Puer celerius quam uir currit.
B) Combine as duas sentenças numa só, usando o ablativo de 
comparação:
1) Vita est.
2) Apri sunt.
3) Lupus est.
4) Caesar est,
Ars longior est.
Canes timidiores sunt. 
Vulpes est sapientior. 
Iuppiter naior est.
K 1 
(. í~ 
O"
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U ~
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O"
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U "
51
5) Agni sunt. Lupi fortiores sunt.
6 ) Ventus est. Femina mobilior est.
7) Aures sunt. Oculi fideliores sunt.
C) Complete com o superlativo do adjetivo que esta entre pa-
rentesis:
1) Amicitia
2) Canes ...
3) Exemplum
4) Sapientes
5) Opus....
6 ) A ......
7) Actis ...
8 ) Flumen...
est. (carus,-a,-um) 
sunt, (fidelis,-e) 
est. (utilis,-e) 
sunt. (humilis,-e) 
est. (facilis,-e)
fonte aqua defluit. )purus,-a,-um)
uir laudatur. (bonus,-a,-um)
in mare fluit. (paruus,-a,-um/ 
magnus,-a,-um)
D) Passe as sentenças acima do singular para o plural e vice-versa.
II) LEITURAS
a) Quid est summum ius?
b) Quid est summa iniuria?
c) Estne summum ius summa iniuria?
L36. Saepius uentis agitatur ingens pinus
et celsae grauiore casu decidunt turres 
feriuntque summos fulgura montes. (Horácio)
a) Quo .auxilio agitatur ingens pinus?
b) Estne pinus parua an ingens?'
c) Quam rem agitant uenti?
d) Agitaturne ingens pinus saepe uentis?
e) Quantae turres grauiore casu decidunt?
f) Quo modo decidunt celsae turres?
g) Quid agunt fulgura?
h) Feriuntque fulgura summos an imos montes?
L37. Nunc frondent siluae, nunc formosissimús annus est. (Virgilio)
a) Cur formosissimus annus nunc est?
b) Quando frondent siluae, estne uer an hiems?
c) Quo tempore frondent sr.luae?
d) Qualem annum frondosae siluae faciunt?
L35. Summurfl ius, summa iniuria. (Cicero)
52
L38. Auiditas diues, pauper pudor. (Fedro)
a) Estne auiditas diues an pauper?
b) Quid est pauper?
c) Estne auarus diues an pauper?
d) Qualem hominem auiditas facit?
e) Qualem pudor?
f) Si homo nimis pauper est, qualis homo est?
g) Si nimis diues, qualis est?
III) LATIM
seruus
uilis
aurum
labor
sol
PORTUGUÊS
servo, servil, servidão
vil, vileza
ouro, áureo
labor, laborioso
sol, solar, solstício
ti
Í3
tj
(.1 
Cj 
(a 
I3r 
b 
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(>
IV) TEXTO PARA LEITURA
Uma vocaçao grandiosa?
Lucius Catilina, nobili genere natus, fuit magna ui 
et animi et corporis, sed ingenio malo prauoque. Huic ab 
adulescentia bella intestina, caedes, rapinae, discordia ci- I '
uilis grata fuere, ibique iuuentutem suam exercuit. Corpus ^
patiens inediae, algoris, uigiliae, supra quam cuiquam ere- i T
dibile est. Animus audax, subdolus, uarius, cuius rei lubet
simulator ac dissimulator; alieni adpetens, sui profusus; ar-
l i
dens in cupiditatibus; satis eloquentiae, sapientiae parum.
Vastus animus inmoderata, incredibilia, nimis alta semper cu- ( T
piebat. O
(Salústio, De coniurat.Catii.,5) ^
O'
u~
U"
8 3 LICÃO
O DATIVO
541. Vrticae proxima saepe rosa est. (Ovidio)
a) Cui rei proxima rosa est?
b) Quotiens rosa urticae proxima est?
c) Quae res proxima urticae est?
542. Cedit amor rebus. (Ovidio)
a) Quae res cedit rebus?
b) Ceditne amor rebus?
c) Si amor rebus cedit, estne amor fragilis?
543. Nil mortalibus arduum est. (Horácio)
a) Quid mortalibus arduum est?
b) Quibus nil arduum est?
c) Suntne omnes res arduae mortalibus?
d) Suntne omnes res faciles mortalibus?
e) Quibus omnes res faciles sunt?
f) Quid mortalibus non arduum est?
544. Imponit finem sapiens et rebus honestis. (Juvenal)
a) Quis imponit finem et rebus honestis?
b) Qualibus rebus finem sapiens etiam imponit?
c) Quam rem sapiens et rebus honestis imponit?
d) Si sapiens finem rebus honestis imponit, estne sapiens 
intemperans?
545. Paucis carior fides quam pecunia est. (Salústio)
a) Qualis fides paucis est?
b) Qualis pecunia paucis est?
c) Estne fides carior quam pecunia paucis?
d) Estne fides minus cara quam pecunia multis?
e) Quibus fides carior quam pecunia est?
546. Sol omnibus lucet. (Petronio)
a) Quid lucet?
b) Habetne sol lucem?
c) Lucetne sol paucis?
d) Cuibus sol lucet?
e) Vbi sol est?
NOVAS PERGUNTAS NOVAS RESPOSTAS K
Cui .................. ? Dativo singular (animados; '
(>Cui rei ..............? Dativo singular (inaniraacos) .v>
Quibus..... .......... ? Dativo plural (animados)
Quibus rebus..........? Dativo plural (inanimados)
í~
54 e>
SISTEMA DA LÍNGUA {
Além dos três casos estudados até aqui, o latim pos- (
sui outros, como o dativo, cujo paradigma, nas 5 declinações
{se pode observar abaixo:
1 ? declinacão 2 8 declinação 3? declinação 
Singular Plural I Sing. Plural I Sing. Plural
Nom. femina feminae lupus lupi finis fines •
Acus. feminam feminas lupum lupos finem fines
Abi. femina feminis lupo lupis fine finibus'
Dativo feminae feminis lUDO lUDiS fini finibus
4* declinacao 5* decllnacao
Singular Plural Singular Plural
Nom. manus manus res rei
Acus. manum manus rem res
Abi. manu manibus re rebus
Dativo manui manibus rei rebus
Observação: 0 paradigma acima exposto se aplica aos adjetivos
de 1 * e 2 * classes, bem como a todas as palavras . -
do gênero neutro.
IxemDlos: adjetivo de 1 * classe - bonae, bonis/bono ,bonis,etc.
t. r
adjetivo de 2 a classe - crudeli, crudelibus, etc. (
gênero neutro - uerbo, uerbis (2 a decl.), corpori. (
corporibus (3* decl.), genui, geni- 
—te-us ( decl. ) .
O
n 
o
n Do ponto da vista sintático, o dativo pode exercer 
r% a função de objeto indireto, comono exemplo abaixo:
(1) Bona femina dat panem pauperi.
T % mNa construção acima (1), temos o objeto indireto 
^ propriamente dito, isto e, o elemento que indica a quem algo
é dado, dito ou, ao contrário, tirado, negado, estando presen- 
^ - te, portanto, a idéia de atribuição, havendo, já, um objeto
Y'f ~direto. Esta construção pode passar-se para a voz passiva e
- >
o dativo permanecerá nela inalterado:
A bona femina panis datur pauperi.
~ Alguns verbos mais usuais desta construção: dare, reddere,
concedere, distribuere, dicere (e compostos), negare, respondere.
Não se restringe, entretanto, o dativo, à função de 
objeto indireto, podendo figurar, com freqüência, como comple­
mento de verbos intransitivos, quando indica no interesse de 
quem algo se faz. Trata-se do dativo de interesse, como se vê 
em (2 ) :
(2) Sol omnibus lucet.
Alguns verbos: nocere, fauere, oboedire, obtemperare, parere, 
ignoscere, parare, licere, placere, seruire, cedere, succedere.
i praestare etc.
~ )
1 /X(3) Ciceroni liber est.
---------------------~ , Aqui, o dativo ocorre com a idéia de posse, isto é,
r > indica para quem algo existe. Nesta construção ressalta-se o
1 objeto possuído. Ocorre sobretudo com o verbo est/sunt. indo
} para dativo o possuidor. É o chamado dativo de posse.') ---------
ó
i ) (4) Vrticae £roxima rosa est.
' ) Quis amicior quam frater fratri?
r) Figura, ainda, o dativo como complemento de certos
1 J
56
adjetivos que contêm as noçoes de amizade, proximidade, seme­
lhança, utilidade e seus contrários, como: amicus, proximus, 
aptus, gratus, propitius, utilis, uicinus, idoneus, carus,e t c.
* * * * * *
I) EXERCÍCIOS
A) Passe para o singular ou plural as palavras sublinhadas:
1) Mulier amori seruit.
2) Pecunia cara uiro est.
3) Fistula proxima pastoribus est.
4) Lupus inimicus homini est.
5) Cum amicis hospes redit.
6 ) Amor arma partibus diuersis dat.
7) Frugibus umbrae nocent.
8 ) Venus mulieri fauet.
B) Componha frases da mesma estrutura das sentenças abaixo, 
usando o vocabulário abaixo:
1) Frugibus umbrae nocent. 2) Spes omni amori est.
Vocabulário sugerido: amor, fistula, femina, pastor, carmen,
umbra, fur, uua, amicitia, sapiens, 
fides, pecunia, uitis, rosa, leo, ami­
cus, 'carus, lupus, seruit, placet.
C) Complete as frases abaixo, usando a palavra no caso adequado:
1) Laurus carus .......... est. (ouis, mulier, piscis)
2) Venus amica ............ est. (pastor, mulier, ouis)
3) Mulier ............. seruit, (corpus, deus, amor)
4) Puer donum .............. dat. (amicus, mater, pater)
5) Flores offeruntur .............. (pastor, puella)
6 ) Suauis fistula ..................est. (pastor, amicus)
7) Mars ................. fauet. (bellum)
8 ) Mulier cara ............. est. (uir)
D) Substitua a construção com o verbo habet pela construção 
com o dativo de posse:
1) Pastor magnum gregem habet.
2) Mulier amphoram habet.
57
3) Omnis amicitia spem habet.
4) Amor quoque dolorem habet.
5) Venus corda humana habet.
6 ) Rosa spina habet.
7) Femina florem habet.
8 ) Mater filium habet.
9) Pastor fistulam habet.
10) Omnis uita spem habet.
E) Substitua o verbo transitivo por um intransitivo e vice- 
versa, fazendo as adaptações necessária:
1) Beneficium hominem delectat.
2) Vir sapiens corpori non seruit.
*3) Venus mulierem curat.
4) Amor uirum non laedit.
5) Deus Mars bellis fauet.
6 ) Dolor amori placet.
7) Stultum uirum amor non delectat.
8 ) Stultum consilium uiro sapienti non nocet.
9) Mulier uirum bonum amat.
10) Inimicus inimicum laedit.
II) LEITURAS
L39. Calimachus non est inimicus Amori. (Ovidio)
a) Quis .....................?
b) Cui Calimachus ....... .......?
c) Estne .....................?
d) Qualis non ............... ?
L40. Repente liberalis stultis gratus est. (Fedro)
a) Quis ................. ?
b) Quibus ............... ?
c) Qualis ............... ?
d) Quo modo.............. ?
L41. Paucis temeritas est bono, est multis malo. (Fedro)
a) Vbi ................... ?
b) Quibus ................ ?
c) Estne ................. ?
d) Quibus ................ ?
58
L42. Ingratus unus omnibus miseris nocet. (P.Siro)
a) Quibus ................... ?
b) Quis ..................... ?
c) Nocetne................... ?
d) Quantus....................?
III) LATIM 
urtica 
rosa
cedit
imponit
carus
pecunia (pecus)
PORTUGUÊS 
urtiga, urticária 
rosa, roseira, róseo, rosáceo, 
rosácea, rosário 
ceder, cessão, conceder, proce­
der, retroceder, preceder 
impor, imposição, imponente,im­
posto
caro, caridade, caridoso 
pecuniário, pecuária, pecuarista
b
(,í
(,
(*
L, 
L, 
U 
C
IV) TEXTO PARA LEITURA
Um hino a Venus
Aeneadum genetrix, hominum diuomque uoluptas, 
alma Venus, caeli subter labentia signa 
quae mare nauigerum, quae terras frugiferentis . 
concelebras, per te quoniam genus omne animantum 
concipitur uisitque exortum lumina solis: 
te, dea, te fugiunt uenti, te nubila caeli 
aduentumque tuum, tibi suauis daedala tellus 
summittit flores, tibi rident aequora ponti, 
placatumque nitet diffuso lumine cãelum.
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O-
59
9 5 LICÃO
O GENITIVO
547. Sapientia perfectum bonum est mentis humanae. (Seneca)
a) Quid est sapientia?
b) Cuius rei sapientia perfectum bonum est?
c) Estne sapientia imperfectum bonum mentis humanae?
d) Quae res est perfectum bonum mentis humanae?
548. Quid est Deus? Mens uniuersi. (Seneca)
Complete com base na sentença:
a) Deus est mens....................(mundus)
b) Deus est mens.....................(terra)
c) Deus est mens ......................(uita)
d) Deus est mens .....................(bonum)
e) Deus est mens ....................(gloria)
549. Temeritas est florentis* aetatis, prudentia senescentis*
(Cicero)
a) Cuius rei est temeritas? Et prudentia?
b) Estne temeritas senescentis aetatis?
c) Cuius est temeritas?
d) Cuius est prudentia?
e) Qualis aetatis temeritas est? Et qualis prudentia?
550. Fructus senectutis est partorum bonorum memoria et copia.
(Cicero)
a) Quarum rerum fructus senectutis memoria est?
b) Qualium partorum fructus senectutis est copia?
c) Quid.est memoria partorum bonorum?
d) Quid est fructus senectutis?
e) Quis parta bona memorat?
551. Mors ultima linea rerum est. (Horácio)
a) Quid est mors?
b) Quae res est ultima linea rerum?
c) Estne mors prima linea rerum?
d) Quid imponit finem omnibus rebus?
e) Quo auxilio finis omnibus rebus imponitur?
* Parricípios presentes: comportam-se, morfologicamente, co­
mo adjetivos de 2â classe. Serão estudados na 155 Lição.
60
S52. Exitus pugnantium mors est. (Seneca)
a) Quid est exitus?
b) Pereuntne pugnantes dum exeunt?
c) Quorum mors exitus est?
SISTEMA DA LINGUA
Além dos quatro casos estudados até aqui (nominati­
vo, acusativo, ablativo e dativo), o latim possui mais dois: 
o genitivo e o vocativo. Este último será sempre igual ao 
nominativo, com apenas duas exceções: na 2 - declinação, as 
palavras terminadas em -us, farão o vocativo singular em -e, 
e as terminadas em -ius, em -i_.
Ex.: lupus - voc.sing. lupe
filius - voc.sing. fill
Observemos, agora, os dois novos casos no quadro 
geral das 5 declinações.
t»
fcã
tj
U
d) Viuuntne pugnantes si pugnant? <7
S53. Morum uitia sunt, non senectutis. (Cicero) ív(>
a) Suntne uitia morum an senectutis? (~
b) Fitne uitiosus uir, cum senex fit? (• ,
c) Quarum rerum uitia sunt? f
d) Qualium hominum uitia non sunt?
NOVAS PERGUNTAS NOVAS RESPOSTAS
Cuius rei ........ ? Genitivo singular
plural
singular
j
Quarum rerum...... 9 Genitivo .seres inanimados -
Cuius ............ 9 Genitivo V_
Quorum............ 9 Genitivo plural .seres animados -
Qualis ........... 9 Genitivo singular
Qualium .......... ? Genitivo plural .adjetivos
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61
1 - declinacao 2 a declinacao
Sine. Plural Sing. Plural
Nom. femina feminae lupus lupi
Acus. feminam feminas lupum lupos
Abi. femina feminis lupo lupis
Dat. feminae feminis lupo lupis
Genit. feminae f eminaruri lupi luporum
Vocat. femina feminae lupe lupi
35 declinacão
Sineular Plural
Nom. finis . homo fines homines
Acus. finem hominem fines homines
Abi. fine homine finibus hominibus
Dat. fini homini finibus hominibus
Genit. finis hominis finium hominum
Vocat. finis homo fines homines
4® declinacão 53 declinacão
Sing. Plural Sing. Plural
Nom. manus manus res res
Acus. manum manus rem res
Abi. manu manibus re rebus
Dat. manui manibus rei rebus
Genit. manus manuum rei rerum
Vocat. manus manus res res
Observações:
1 ) O modelo do genitivo e do vocativo aplica-se tanto para os 
adjetivos de lã e 2 3 classes, como para as palavras do gênero 
neutro.
2) No genitivo plural da 3â declinação, notamos duas seqüências 
finais: -ium (uestium) e -um (hominum). Isto se deve ao fa-'
to de que as palavras desta declinaçao se dividem em dois 
grandes grupos, como veremos a seguir.
3g declinaçao
1) Temas sonânticos
Sao assim chamados por terminarem em -i_ (mais comumen- 
te) ou em -e (raramente).
Exemplos: uesti-s, ciui-s, dulci-s, crudeli-s, uulpe-s etc.
Um pequeno grupo de palavras nao apresenta no nomina­
tivo singular a soante -i, que sofreu uma alteração fonética 
denominada de síncope. Chamamos a estes temas sonânticos sin­
copados . As palavras mais freqüentes são: urbs, urbis; pons, 
pontis; mors, mortis; mons, montis; fons, fontis; dos, dotis.
Tanto os temas sonânticos (propriamente ditos), como
os sonânticos sincopados apresentarão, no genitivo plural, a 
seqüência final -ium.
Ex.: finium, ciuium, dulcium, crudelium, etc.
urbium, pontium, mortium, montium, etc.
2) Temas consonânticos
Sao assim chamados por terminarem em consoante. 
Exemplos: homin-, ueritat-, fur-, mulier-, leg-, sol- etc.
As palavras de temas consonânticos apresentarão, no genitivo* 
plural, a seqüência final -um.
Ex.: hominum, ueritatum, furum, mulierum, legum, solum, etc.
Aspectos sintáticos
A principal função genitivo ® servir de comple­
mento do substantivo, a expressar a idéia de posse em seu sen­
tido mais amplo: é o genitivo adnominal.
(1) domus patris, difficultates belli, liber Petri.
63
(2) Morum uitia sunt, non senectutis.
Neste caso, em que se pode facilmente perceber a idéia 
acima de posse, em sentido figurado, o genitivo indica que 
algo £ próprio de alguém.
(3) Timor populi
Quando o substantivo completado pelo genitivo contém 
a idéia de uma ação - freqüentemente preso a um verbo tran­
sitivo - o genitivo pode representar o sujeito ou o objeto 
direto do verbo correspondente ao substantivo.
Timor populi = Populus timet....-genitivo sub jetivo
Timor populi = ....timet populum- genitivo objetivo 
Cumpre observar que no caso do genitivo subjetivo podemos di­
zer que populi é um adjunto adnominal de posse de timor, ao 
passo que no caso do genitivo objetivo, populi deverá anali- 
sar-se como complemento nominal de timor.
Assim: Adjunto adnominal - o temor do povo (o povo teme) 
Complemento nominal - o temor ao povo (alguém te­
me o povo)
(4) Nihil noui; multum aquae
0 genitivo, expressando o todo de que se tira uma par­
te (partitivo),serve também de complemento a pronomes e a ad­
vérbios vários, como: quid, nihil, ubi, satis, tantum, etc.
(5) Vir cupidus fortunae. Femina implet amphoram aquae purae.
Pode, ainda, o genitivo aparecer como complemento de
alguns adjetivo e de alguns verbos de desejar, possuir, lem­
brar, encher e seus contrários.
Ex.: cupidus, auidus, compos, impotens etc.
implet, replet, eget, indiget, potitur, meminit, obliuiscitur.
I) EXERCÍCIOS
64
. ( - T
<
(r
í T
i - 
C - 
(-
A) Passe as palavras sublinhadas do singular para o plural 
e vice-versa, conforme o caso: (
1) Semper tristis est mors uirorum.
2) Saepe uitia feminarum grauia sunt.
3) Suauitas manus est mulieris.
4) Series diei uitam componit.
5) Laetitia amici homo felix fit.
6 ) Dens canum non magnorum tenet aprum.
7) Ira regis ssaepe molesta est.
8 ) Finis operis poetam coronat.
9) A deo datur donum uerbi.
10) Aqua fontis a flumine defluit.
B) Complete as sentenças, usando as palavras entre parêntesis 
no caso adequado:
1) Corda ........... non semper dulcia sunt. (deus)
2) Conscientia ............... inocens est. (bona puella)
3) ..................... in mari capiuntur, (piseis)
4) Viuuntne semper corpora ................. ? (homo)
5) Bonus uir ............... placet, (sapiens)
6 ) Hortus locus ................. est. (fructus)
7) Ruunt horae .................... (dies)
8 ) Philosophus non .............. sed .............seruit.
(corpus, mens)
C) Com base no exercício anterior, transforme o singular em 
plural e vice-versa, fazendo as adaptações, quando necessarias:
D) Responda por analogia:
1) Si pater filium habet, cuius filius est?
2) Si mater filiam habet, cuius filia est?
3) Si Iuppiter caelum habet, cuius caelum est?
4) Si fortuna semper uiuit, cuius uita est?
5) Si sapientia numquam perit, cuius mors numquam est?
6 ) Si mala saepe pereunt, quorum mors est?
7) Si lupus tenet agnum, cuius agnus est? 1
8 ) Si manus tenent aprum, quorum aper est? (J
9) Si spes semper uincit, cuius uictoria est? r
10) Si exercitus habent milites, quorum milites sunt?
E) Substitua os adjetivos pelos superlativos respectivos e as 
expresÕes grifadas pelo genitivo:
1) Inter omnes deos, Iuoniter est magnus. 
Ex.: Iuppiter est maximus omnium deorum.
2 ) Inter omnes deas Venus est bona.
3) Inter omnes manus haec manus est suaui
n 4) Inter omnes canes hi canes sunt parui.5) Inter omnes homines hi sunt humiles.r> 6 ) Inter omnia opera hoc est malum.
T' ) 7) Inter omnia consilia hoc est prudens.
T' ^ 8 ) Inter omnes dies hic dies est longus.
9) Inter omnes mortes haec est tristis.
1 0 ) Inter omnes fontes haec est pulchra.
1 1 ) Inter omnes montes hi sunt alti.
1 2 ) Inter omnia animalia hoc est ferox.
II) LEITURAS
L43. Philosophia studium uirtutis est. (Seneca)
a) Q u a e res est studium uirtutis?
b) Cuius rei philosophia studium est?
L44. Iustitia, probitas, prudentia, fortitudo, frugalitas 
animi bona sunt. (Seneca)
Quae res animi bona sunt?
L45. Dulcis inexpertis cultura potentis amici;/expertus metuit.
(Horácio)
a) Quibus dulcis cultura potentis amici est?
b) Quibus dulcis non est?
c) Quid expertus metuit?
d) Timentne inexperti culturam potentis amici?
L46. Non exercitus neque thesauri praesidia regni sunt, uerum 
amici. (Salústio)
a) Qui praesidia regni sunt?
b) Quae res non sunt?
c) Suntne amici praesidia regni?
L47. Conscientia bene actae uitae multorumque benefactorum re- 
) cordatio iucundissima est. (Cicero)
i
a) Quorum rerum conscientia est recordatio iucundissima? 
Componha mais duas perguntas com as respectivas respostas.
L48. Studiorum omnium satietas uitae facit satietatem. (Cicero)
66
a) Quid facit uitae satietatem?
Componha mais duas perguntas com as respectivas respostas.
L49. Libidinosa et intemperans adulescentia effetum corpus 
tradit senectuti. (Cicero)
Componha quatro perguntas com as respectivas respostas.
Í.T 
( - 
Í-T 
í>
III) LATIM
copia
linea
PORTUGUÊS
cópia, copioso, cornucopia 
linha, linear, linearidade, reti- 
líneo
IV) TEXTO PARA LEITURA
Eneias e a fundaçao de Roma
Arma uirumque cano, Troiae qui primus ab oris 
Italiam fato profugus Lauiniaque uenit 
litora, multum ille et terris iactatus et alto 
ui superum saeuae memorem Iunonis ob iram, 
multa quoque et bello passus, dum conderet urbem 
inferretque deos Latio, genus unde Latinum 
Albanique patres atque altae moenia

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