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CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA - TEMA 2

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Contabilidade Introdutória – Tema 2
HORIZONTES PARA A CONTABILIDADE A PARTIR DE 2010 (NIC)
PRESSUPOSTOS:
Formação profissional do contador fortalecida (exame de suficiência)
Profissionais ainda mais familiarizados com métodos quantitativos e TIC (informática)
Melhoria contínua e crescente dos conceitos e normas
IMPLICAÇÕES:
Horizontes da contabilidade serão ainda mais promissores e amplos
PROBLEMAS:
Descontinuidade da correção monetária
Rigidez da lei societária (que demorou a ser atualizada)
Influência dos interesses tributários
NOVO CONTEXTO:
Normas internacionais de contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB (International Accouting Standards Board)
Processo de convergência internacional (Protocolo de Norwalk – 2002)
Criação do comitê de pronunciamentos contábeis (CPC) em 2005 (Resolução CFC nº 1055)
PROCESSO DE CONVERGÊNCIA INTERNACIONAL (IASB) E O CPC (BRASIL)
Regulamentação das normas contábeis que tem sido submetidas a diversas mudanças em âmbito nacional e internacional
Lei nº 11.638/2007: promoveu alterações profundas na Lei das Sociedades por ações (Lei nº 6.404/76)
Lei nº 11.941/2009: desatrelou a ligação automática com as normas tributárias
Demonstrações contábeis (a partir de 2008) ajustadas às novas diretrizes com função de promover a convergência das regras brasileiras com o padrão internacional (IFRS)
PRINCIPAIS INSTITUIÇÕES:
Comissão de Valores Mobiliários (CMV)
Comissão de Pronunciamentos Contábeis (CPC)
Conselho Federal de Contabilidade (CFC)
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON)
Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovesta)
A contabilidade financeira se baseia em estruturas conceituais com a função de padronizar a informação
Diversas estruturas conceituais e práticas contábeis ao redor do mundo
Desafio: desenvolver uma estrutura conceitual básica única de fundamentos e princípios proporcionando harmonização entre as práticas contábeis dos diversos países.
IASB: emissão de normas contábeis sobre a prática contábil internacional.
BRASIL: Convergência às práticas contábeis editadas pelo IASB (CPC – Resolução CFC Nº 1055/2005)
OBJETIVO: “(...) o estudo, preparo e emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre os procedimentos de contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais”.
CPC foi idealizado para:
Convergência internacional das normas contábeis;
Centralização na emissão de normas contábeis no Brasil
Representação e processo democrático na produção de normas, considerando opiniões de acadêmicos, usuários, contadores, auditores, intermediários e governo.
REPRESENTATIVIDADE:
Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA)
Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (APIMEC)
Bolsa de São Paulo (BM&F BOVESPA)
Conselho Federal de Contabilidade (CFC)
Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI)
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON)
MEMBROS CONVIDADOS:
BACEN / CVM
SRFB / SUSEP
CNI / FEBRABAN
ESTRUTURA CONCEITUAL DA CONTABILIDADE
OBJETIVO DO PRONUNCIAMENTO:
Ser fonte dos conceitos básicos e fundamentais a serem utilizados na elaboração e interpretação dos Pronunciamentos Técnicos, na preparação e utilização das demonstrações contábeis das entidades comerciais, industriais e outras de negócios e para elaborar outros relatórios.
DOCUMENTO FONTE PARA O PRONUNCIAMENTO:
The Conceptual Framework for Financial Reporting (IASB – BV 2011 Blue Book), emitido pelo IASB – International Accounting Standards Board.
Esse pronunciamento admite a figura da Reavaliação de Ativos. No entanto, a Lei n° 6.404/76, após as mudanças introduzidas pela Lei n° 11.638/2007, não mais admite esse procedimento a partir de 2008.
As demonstrações contábeis elaboradas no contexto desta Estrutura Conceitual tem por objetivo: 
Dar informações úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários. 
Tipos de decisões econômicas comuns à maioria dos usuários:
Decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos;
Avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de serviços;
Avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios;
Tipos de decisões econômicas comuns à maioria dos usuários:
Avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros;
Determinar políticas tributárias;
Determinar a distribuição de lucros e dividendos;
Elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou
Regulamentar as atividades das entidades.
Como regra geral, as demonstrações contábeis são elaboradas segundo modelo baseado no custo histórico recuperável e no conceito da manutenção do capital financeiro nominal.
A Estrutura Conceitual foi desenvolvida de forma a ser aplicável a uma gama de modelos contábeis e conceitos de capital e sua manutenção.
FINALIDADE DA ESTRUTURA CONCEITUAL
Dar suporte ao desenvolvimento de novos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e à revisão dos já existentes, quando necessário;
Dar suporte à promoção da harmonização das regulações, das normas contábeis e dos procedimentos relacionados à apresentação das demonstrações contábeis, provendo uma base para a redução do número de tratamentos contábeis alternativos permitidos pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações;
Dar suporte aos órgãos reguladores nacionais;
Auxiliar os responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na aplicação dos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e no tratamento de assuntos que ainda não tenham sido objeto desses documentos;
Auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações;
(Objetivo da elaboração e divulgação do relatório contábil-financeiro de propósito geral)
OBJETIVO:
Dar informações contábil-financeiras sobre a entidade que reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a investidores em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada de decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade.
Esses usuários externos necessitam de informação para ajudá-los na avaliação das perspectivas em termos de entrada de fluxos de caixa futuros para a entidade.
Utilidade do relatório contábil-financeiro de propósito geral:
Avaliação das perspectivas da entidade no tocante à entrada de fluxos de caixa futuros para a entidade.
Quais tipos de informações são exigidas pelo modelo decisório desses usuários externos? 
Proteção de recursos da entidade de efeitos desfavoráveis advindos de fatos econômicos (mudanças de preço e de tecnologia).
Garantia de que a entidade tem cumprido as leis, com a regulação e com as disposições contratuais vigentes.
Informações sobre a aprovação do cumprimento de suas responsabilidades (Administração da entidade e/ou Conselho de Administração)
Limitações do relatório contábil-financeiro de propósito geral:
Não podem atender a todas as informações de que investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e em potencial, necessitam.
OUTRAS FONTES:
Condições econômicas gerais e expectativas; 
Eventos políticos e clima político; e 
Perspectivas e panorama para a indústria e para a entidade. 
Relatórios contábil-financeiros de propósito geral não são elaborados para se chegar ao valor da entidade que reporta a informação. Fornecem informação para auxiliar investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentese em potencial, a estimarem o valor da entidade.
Usuários primários individuais têm diferentes e conflitantes desejos e necessidades de informação.
Os relatórios contábil-financeiros são baseados em estimativas, julgamentos e modelos e não em descrições ou retrato exatos. 
Características qualitativas da informação contábil-financeira útil
As características qualitativas da informação contábil-financeira útil identificam os tipos de informação que muito provavelmente são as mais úteis para que os usuários tomem decisões a respeito de determinada entidade.
Devem ser aplicadas à informação contábil-financeira fornecida pelas demonstrações contábeis, assim como às informações fornecidas por outros meios.
Para ser útil, a informação contábil-financeira precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar (características fundamentais).
Utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível (características de melhoria) 
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS FUNDAMENTAIS
RELEVÂNCIA:
Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.
A relevância depende da natureza e também da materialidade do item em discussão.
A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos.
Informação tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer resultados futuros.
Para a informação ter valor confirmatório é necessário que ela retroalimente – (servir de feedback) – avaliações prévias (confirmação ou alteração).
Essas duas condições da informação contábil-financeira estão inter-relacionadas, ou seja, a informação que tem valor preditivo muitas vezes tem valor confirmatório.
No que tange a materialidade, a informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira sobre a entidade específica que reporta a informação. Ou ainda, a materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada no contexto do relatório de uma entidade em particular.
REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA
Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras e números. Para ser útil, a informação não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem também que evidenciar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar.
Para uma representação perfeitamente fidedigna, a informação deve possuir três atributos: a) ser completa; b) neutra; e c) livre de erro.
Atributo 1: O retrato da realidade econômica completo deve incluir toda a informação necessária para que o usuário compreenda o fenômeno sendo retratado, incluindo todas as descrições e explicações necessárias.
Atributo 2: Um retrato neutro da realidade econômica é desprovido de viés na seleção ou na apresentação da informação contábil-financeira (não deve ser distorcido).

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