Sistema Endócrino

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08/01/2017 
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SISTEMA ENDÓCRINO 
 
Prof. Esp.: JULIANA PEDROSA LUNA OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
FACULDADE DE INTEGRAÇÃO 
DO SERTÃO - FIS 
SISTEMA ENDÓCRINO
1. INTRODUÇÃO 
 
• Constituído por glândulas que não possuem ducto 
ou ductos excretores; 
 
• Seus respectivos produtos de secreção, 
hormônios ou substâncias químicas sintetizadas 
parcialmente ou totalmente por elas próprias, são 
lançados diretamente na corrente sanguínea. 
 
 
SISTEMA ENDÓCRINO
1. INTRODUÇÃO 
 
• Os hormônios são os mensageiros químicos cuja 
função é a homeostase; 
• HOMEOSTASE = manter o meio interno sadio para 
fazer frente a um meio externo mutável e, por 
vezes, agressivo; 
• As glândulas endócrinas não possuem a 
exclusividade na secreção de hormônios, sabe-se 
que existem numerosas células disseminadas por 
todo o corpo capazes de secretar e conter 
hormônios. 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
 Glândula Hipófise; 
 Glândula Tireóide; 
 Glândulas Paratireóides; 
 Glândulas Suprarrenais; 
 Ilhotas Pancreáticas; 
 Glândula Pineal; 
 Timo. 
 
 
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2. GLÂNDULA HIPÓFISE 
 
 É uma estrutura em formato de ervilha, situado 
na fossa hipofisal da sela turca do osso esfenóide. 
Faz parte do hipotálamo e está ligada a ele por 
uma haste, o infundíbulo. Possui de 1 á 1,5 cm 
de diâmetro. 
 Dividida em 2 partes: 
 Adenohipófise (lobo anterior) – 75% do peso total 
da glândula; 
 Neurohipófise (lobo posterior). 
 
 
 
 
 
 
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2. GLÂNDULA HIPÓFISE 
 
 
 
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2. GLÂNDULA HIPÓFISE 
 
 A adenohipófise é responsável pela produção 
dos hormônios: 
 Somatotrófico – hGH hormônio do crescimento; 
 Tireotrófico - TSH controla atividades da Tireóide; 
 Gonadotróficos – LH (luteinizante), FSH 
(estimulante do folículo) que agem sobre as 
gônadas (ovários e testículos); * 
 
 
 
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2. GLÂNDULA HIPÓFISE 
 
 Adrenocorticotróficos – estimula o córtex da 
glândula suprarrenal a secretar glicocorticoides; 
 Lactogênicos – estimula da secreção das 
glândulas mamárias, produzem a prolactina. 
 
 
 
 
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2. GLÂNDULA HIPÓFISE 
 
 A neurohipófise não sintetiza hormônios, na 
verdade armazena e libera 2 hormônios: 
 Oxitocina – causa contração da musculatura 
uterina, após o parto estimula a lactação e exerce 
efeito sobre os músculos lisos; 
 Vasopressina – hormônio antidiurético (ADH) que 
atua sobre os túbulos renais para ajudar na 
reabsorção de água, diminuindo o volume de 
urina. 
 
 
 
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3. GLÂNDULA TIREÓIDE 
 
• Situa-se no plano mediano do pescoço, abraçando 
parte da traquéia, logo abaixo da laringe; 
• Tem uma forma de “H” ou de “borboleta”, 
apresentando 2 lobos: D e E unidos pelo ISTMO; 
• A massa normal é de aproximadamente 30 g ; 
• Em geral é maior nas mulheres do que nos 
homens. 
 
 
 
 
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3. GLÂNDULA TIREÓIDE 
 
 Função: 
 Secreção de 2 hormônios TIROXINA: T3 e T4 
(contém respectivamente três e quatro átomos de 
iodo); 
 Possui células parafoliculares – produzem o 
hormônio calcitonina que ajudar a regular os níveis 
de cálcio no sangue; 
 Regulação do metabolismo basal que envolve 
todas as parte do corpo. 
 
 
 
 
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3. GLÂNDULA TIREÓIDE 
 
 
 
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3. GLÂNDULA TIREÓIDE 
 
Formação da Tiroxina: 
• As células da tireóide captam o iodo na corrente 
sanguínea onde está combinado com proteína; 
• O iodo é armazenado como tireoglobulina; 
• Durante a secreção essa tireoglobulina é 
fracionada dando origem á TIROXINA. 
 
 
 
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4. GLÂNDULAS PARATIREÓIDES 
 
• Estão situadas na face posterior de cada lobo da 
glândula tireóide; 
• Normalmente existem 4 glândlaus e cada uma 
delas mede no máximo 6mm de comprimento; 
• Cada glândula possui aproximadamente 40 mg. 
 Função: produzem paratormônio (PTH), principal 
hormônio na regulação das concentrações 
sanguíneas dos íons de cálcio, magnésio e fosfato. 
 
 
 
 
 
 
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4. GLÂNDULAS PARATIREÓIDES 
 
 
 
 
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5. GLÂNDULAS SUPRARRENAIS 
 
 Estão localizadas entre as faces súpero-mediais dos 
rins e o diafragma; 
 Cada glândula é envolvida por uma cápsula fibrosa e 
por tecido conjuntivo contendo considerável gordura 
perirrenal; 
 Cada glândula mede 3 a 5 cm de altura, 2 a 3 cm de 
largura e pouco menos de 1cm de espessura; 
 Pesa aproximadamente 3,5 a 5g (no adulto); 
 Possui duas partes: o córtex (80 a 90% do peso da 
glândula) e a medula suprarrenal; 
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5. GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. GLÂNDULAS SUPRARRENAIS 
 
 Córtex – secreta hormônios glicocorticoides, como 
cortisol, cortisona e corticosterona, responsáveis 
pelo metabolismo dos glicídios e androgênios 
fracos, hormônios esteroides que apresentam 
efeitos masculinizantes. 
 Medula – produz três hormônios catecolamínicos – 
epinefrina, norepinefrina (adrenalina e 
noradrenalina) e uma pequena quantidade de 
dopamina. Em situações de pressão e durante o 
exercício os 2 primeiros hormônios são secretados 
aumentando a FC e PA e dilatando os broquíolos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. ILHOTAS PANCREÁTICAS 
 
• O pâncreas é uma glândula mista, ou seja, possui 
uma parte endócrina e outra exócrina; 
• Mede aproximadamente 12,5 a 15cm de 
comprimento, envolvido pelo duodeno; 
• A secreção exócrina é o suco pancreático, que 
contém enzimas capazes de digerir protídeos, 
lipídios e glicídios (discutidos em sistema 
digestório); 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. ILHOTAS PANCREÁTICAS 
 
• A secreção endócrina é a insulina, secretada 
pelas células que constituem as ilhotas 
pancreáticas (de Langerhans) que é lançada 
diretamente na corrente sanguínea; 
 
• Além da insulina as ilhotas também produzem o 
glucagon: ambos estão envolvidos no 
metabolismo dos glicídios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. ILHOTAS PANCREÁTICAS 
 
 Essas ilhotas acham-se disseminadas pelo 
pâncreas e são constituídas por quatro tipos de 
células produtoras de hormônios: 
 Alfa – secretam glucagon que aumenta o nível de 
glicose no sangue, aproximadamente 17%; 
 Beta – secretam insulina, essencial para uma 
adequada utilização dos glicídios, 
aproximadamente 70%; 
 
 
 
 
 
 
 
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6. ILHOTAS PANCREÁTICAS 
 
 Delta – secreta somatostatina, responsável pela 
inibição do pâncreas endócrino, cerca de 7%; 
 Células F – constituem o restante das células da 
ilhota pancreática e secretam polipeptídeo 
pancreático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. ILHOTAS PANCREÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. GLÂNDULA PINEAL 
 
 É um órgão ímpar, localizado numa depressão 
entre os colículos superiores, abaixo do esplênio 
do corpo caloso, possui massa de 0,1 a 0,2g. 
 No adulto apresenta áreas calcificadas que 
permitem sua visualização radiológica. 
 Trata-se de um órgão neuroendócrino, 
responsável por: 
 Regulação do ritmo do sistema endócrino; 
 Ação inibidora sobre as gônadas; 
 Secreta Melatonina,regula o relógio biológico do 
corpo. Estimula o sono. 
 
 
 
 
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7. GLÂNDULA PINEAL 
 
 
 
SISTEMA ENDÓCRINO
7. GLÂNDULA PINEAL 
 
 
 
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8. TIMO 
 
• Órgão linfóide bem desenvolvido até a 
adolescência, mas reduzida a uma massa fibro-
adiposa no adulto, de tecido conjuntivo 
amplamente infiltrado no tecido adiposo; 
 
• No recém nascido pesa aproximadamente 70g, 
podendo pesar apenas 3g durante a velhice; 
 
 
 
 
 
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8. TIMO 
 
• Localizado no mediastino superior, limita-se, 
superiormente pela a traquéia, a veia jugular 
interna e a artéria carótida comum, lateralmente 
pelos pulmões e inferior e posteriormente pelo 
coração. 
 Função: Sede de formação dos linfócitos T. 
 
 
 
 
 
 
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8. TIMO 
 
 
 
 
 
 
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8. TIMO 
 
• Externamente, o timo é envolto por uma cápsula de 
tecido conjuntivo, de onde partem septos que 
dividem o órgão em numerosos lóbulos; 
• Cada lóbulo apresenta uma capa, o córtex, que é 
mais escura e uma polpa interior, a medula, que é 
mais clara; 
• No córtex é onde se encontram linfócitos T em 
diferenciação e maturação, já na zona medular, 
mais interna, é onde se encontram linfócitos T 
maduros. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 DANGELO, J.G., FATTINI, C.A. Anatomia Humana 
Sistêmica e Segmentar. 3 ed. São Paulo: Editora 
Atheneu, 2007. 
 MOORE, K. L. A. Anatomia orientada para clínica. 5. 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 
 NETTER, F. H. Atlas de Anatomia humana. 3ª ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2006. 
 SCHÜNKE, M. Prometheus atlas de anatomia: pescoço 
e órgãos internos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2007. 
 TORTORA, G.J.; DERRICKSON, B. Princípios Anatomia e 
Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 12 ed., 
2010.