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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA PRAÇA DEMÉTRIO DE SOUZA NO BAIRRO SÃO CRISTÓVÃO NA CIDADE DE GOVERNADOR VALADARES

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
CAMPUS GOVERNADOR VALADARES
Tecnologia em Gestão Ambiental
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA PRAÇA DEMÉTRIOS DE SOUZA NO BAIRRO SÃO CRISTÓVÃO NA CIDADE DE GOVERNADOR VALADARES – MINAS GERAIS.
GOVERNADOR VALADARES
2013
André Lordes Porto
Caio Henrique Viana Santos
Ivelton Alves Pimenta
Luís Fernando Rodrigues Pereira
Rafael Dunga Alves de Oliveira
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA PRAÇA DEMÉTRIOS DE SOUZA NO BAIRRO SÃO CRISTÓVÃO NA CIDADE DE GOVERNADOR VALADARES – MINAS GERAIS.
Trabalho em equipe desenvolvido no IFMG, campus Governador Valadares, como requisito parcial para conclusão do 4º período do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, avaliado pelo professor Msc. Luiz Fernando da Rocha Penna
	
 
Governador Valadares, 
2013
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
As praças possuem relativa importância dentro do contexto atual de desenvolvimentismo, caracterizado pela escassez de áreas verdes no ambiente urbano. De fato, as áreas verdes urbanas promovem certa harmonia entre o verde da vegetação em contraste com o cinza da cidade.
As áreas não edificadas de uma cidade, de propriedade pública ou particular, independentemente de sua destinação e uso, são chamadas de espaços livres urbanos. As áreas verdes são um tipo especial de espaço livre urbano, onde os elementos fundamentais de composição são a vegetação e o solo livre de impermeabilização (GUZZO et al., 2006).
Segundo Silva a arborização presente no ambiente urbano e principalmente evidenciada nas praças, possui diversas funções ambientais: 
A arborização presente no ambiente urbano pode apresentar funções ecológicas, tais como: amenização climática, redução da poluição do ar, influencia diretamente no ciclo hidrológico urbano (elevação da umidade relativa, recarga do lençol freático), proteção do solo, amenização de ruídos, referencial urbano, valorização estética, entre outros (SILVA et al, 2007).
Mesmo apresentando funções essenciais para o conforto humano na cidade, as áreas verdes têm sido relegadas tanto pelo Poder Público, quanto pela própria população. 
Em sua grande maioria, as cidades brasileiras estão passando por um período de acentuada urbanização, fato este que reflete negativamente na qualidade de vida de seus moradores. A falta de planejamento, que considere os elementos naturais, é um agravante para esta situação. Além do empobrecimento da paisagem urbana, são inúmeros e de diferentes amplitudes os problemas que podem ocorrer, em virtude da interdependência dos múltiplos subsistemas que coexistem numa cidade (LOBODA & DE ANGELIS, 2005).
É inegável a transformação cultural, principalmente pelo avanço tecnológico, o que permite que essas áreas verdes sejam descartadas do cotidiano e passam a figurar como mero ponto referencial para o comércio. Como preconiza Santos (1997), as cidades são criadas para a economia e não para os cidadãos.. A afirmação de Santos é evidente nas limitações entre a rua e casa, a redução do espaço público, o anonimato entre as pessoas, tornando a cidade cada vez mais funcional, o que contribui diretamente para o individualismo.
Portanto, é necessário identificar os problemas relacionados ao descarte das áreas verdes pela sociedade moderna, de forma que, também se encontrem soluções para melhoria continua desses espaços essenciais.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Realizar um diagnóstico do meio físico e biológico da Praça Demétrio de Souza, analisando os aspectos socioambientais da mesma, existentes no bairro São Cristóvão na cidade de Governador Valadares - MG.
Objetivos Específicos
Alçar dados e informações relacionadas ao tema proposto, através de visitas a campo, registros fotográficos e informações bibliográficas, que relatem aspectos considerados importantes.
Realizar diagnóstico do meio físico da Praça Demétrio de Souza, na cidade de Governador Valadares, promovendo análises das condições de infraestrutura, acessibilidade e conservação da área.
Com o auxílio de referências bibliográficas, realizar um levantamento das espécies arbóreas, arbustivas e ornamentais encontradas na referida praça.
METODOLOGIA
 Governador Valadares, cidade localizada no Leste mineiro, mais especificamente na mesorregião do Vale do Rio Doce, conhecida como Princesa do Vale foi fundada em 1938 e conta atualmente com uma população aproximada de 263.594 habitantes (Fonte: IBGE-2010).
Situada à margem esquerda do Rio Doce, a 324 km de Belo Horizonte e ligada pela Rodovia BR 381, a cidade é servida pela ferrovia Vitória-Minas e pelas rodovias BR 116, BR 381 e BR 259. Com uma área de aproximadamente 2.348,88 Km², Governador Valadares possui certos atrativos turísticos naturais, dos quais destaca-se o Pico da Ibituruna. 
Apresentando clima tropical e temperatura média anual oscilando em torno de 23º C e máxima de 30º C, com média de 17º C, a cidade conta com aproximadamente 83 canteiros e 152 praças, a fim de melhor sensação térmica urbana.
Figura 1: Praça Demétrio de Souza
Próximo a Estrada de Ferro Vitória a Minas situa-se o bairro São Cristóvão, bairro com característica residencial localizado nas áreas periféricas de Governador Valadares. O bairro possui pontos de comércio presentes no entorno da praça em questão, o que de certo modo influencia nos aspectos físicos e socioambientais do local. 
Selecionou-se, portanto, a Praça Demétrio de Souza do bairro São Cristóvão, para a análise e realização do diagnóstico físico e ambiental, da qual se retirou os dados e quantificaram-se as espécies arbóreas, arbustivas e ornamentais ali presentes, bem como os principais problemas que a prejudicam. 
Para obtenção dos dados, foram realizadas 2 (duas) visitas a campo. No dia 31 de março e 6 de abril de 2013, representantes do grupo se dirigiram a praça para registrar, através de fotografias, as espécies ali existentes, e detectar as irregularidades visíveis. Posteriormente, realizou-se revisão bibliográfica para identificar as espécies registradas e verificar se suas características eram ideais para serem utilizadas na praça.
Preencheu-se determinada tabela com o nome científico da espécie, seu nome popular, família e quantidade presente no local. A condição da praça foi avaliada quanto aos sinais de vandalismo, manutenção da flora, sinais de degradação ambiental e se as espécies são indicadas, segundo a literatura, ao espaço público.
RESULTADO E DISCUSSÃO 
Diagnóstico das condições de infraestrutura da Praça Demétrio de Souza do bairro São Cristóvão – Espaço físico
No dia 31 de março de 2013, o grupo foi a campo para identificação de problemas de infraestrutura, manutenção e conservação da Praça Demétrio de Souza. Notou-se que a praça possuía área permeável e acessibilidade, com rampas para cadeirantes que estavam em má condição.
A praça carecia de sistema de drenagem, observado apenas o sistema pluvial viário, que na ocasião estava obstruído. Confirmou-se a ausência de placa de identificação, impossibilitando que fosse reconhecida pelos visitantes, ou pelos próprios moradores da comunidade. A praça possuía bancos e pisos danificados, falta de poda da vegetação, ausência de manutenção de iluminação e vandalismo.
A tabela 1 apresenta o diagnóstico dos problemas do meio físico observados na praça:
	INFRAESTRUTURA
	Praça
	Assentos
	Iluminação
	Lixeira
	Telefone Público
	Área de recreação e outros
	Demétrio de Souza
	3
	6
	1
	1
	Ausente
Tabela 1: Diagnóstico do meio físico da Praça Demétrio de Souza
Diagnóstico ambiental e levantamento feito das espécies arbóreas, arbustivas e ornamentais da Praça Demétrio de Souza no São Cristóvão:
Em visita à Praça Demétrio de Souza no dia 31 de março de 2013, realizou-se o registro fotográfico das espécies arbóreas, arbustivas e ornamentais ali presentes. Através das imagens e por intermédio de referências bibliográficas foi possível à identificação dasmesmas. 
Observou-se a falta de poda da vegetação no local, que provavelmente pode fornecer abrigo para animais peçonhentos e ser um fator que reduz a frequência de visitas pela população. Abaixo a tabela 2 mostra as espécies arbóreas, arbustivas e ornamentais encontradas na Praça Demétrio de Souza, com informações adicionais:
	ESPÉCIES ARBÓREAS, ARBUSTIVAS E ORNAMENTAIS DA PRAÇA DEMÉTRIO DE SOUZA NO BAIRRO SÃO CRISTÓVÃO.
	Nome popular
	Nome científico
	Família
	Quantidade
	Palmeira leque
	Pritchardia pacifica
	Palmae
	3
	Palmeira-de-manila
	Veitchia merrillii
	Palmae
	2
	Ipê-amarelo
	Tabebuia serratifolia
	Bignoniaceae
	2
	Pinheiro-de-Cook
	Araucaria columnaris
	Araucaria
	1
	Oiti
	Licania tormentosa
	Chrysobalanaceae
	7
	Grama esmeralda
	Zoysia japônica
	Gramineae
	-
	Grama batatais
	Paspalum notatum
	Gramineae
	-
Tabela 2: Levantamento da vegetação da praça
CONCLUSÃO
É inviável negar a importância das praças em áreas urbanas, pois se tratam de espaço associados à saúde física e mental de uma população, que proporcionam ao homem, uma interação entre suas atividades e o meio ambiente. 
Conforme informações e dados levantados, obtiveram-se as seguintes conclusões: A Praça Demétrio de Souza do bairro São Cristóvão, não recebe manutenção regular. A praça encontra-se em má estado de conservação. Portanto percebe-se o descaso deste espaço por parte do poder público, fato evidenciado pelas imagens fotográficas. 
Quanto às espécies arbóreas, arbustivas e ornamentais da praça, observou-se pouca diversidade vegetal presente, conforme mostra a tabela 2. 
De acordo com as observações realizadas durante as visitas ao local, a praça não apresentava conforto térmico, psicológico e visual, fato evidenciado com a falta de sombreamento adequado, carência de limpeza e a falta de equipamentos de lazer.
Portanto, a intervenção do Poder Público Municipal é necessária para haja a manutenção constante. É importante também a conscientização da população para reduzir a incidência de vandalismo e deposição de lixo no local.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Informação Demográfica e Socioeconômica. Rio de Janeiro: IBGE; 2010 [acesso em 1 abril de 2012]; Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/>. 
GUZZO, P.; CARNEIRO, R. M. A.; OLIVEIRA JÚNIOR, H. O. Cadastro municipal de espaços livres urbanos de Ribeirão Preto (SP): acesso público, índices e base para novos instrumentos e mecanismos de gestão. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, v.1, n.1, p.19-30, 2006.   
  
LOBODA, C.R.; DE ANGELIS, B.L.D. Áreas verdes públicas urbanas: Conceitos, usos e funções. Ambiência - Revista do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, v.1, n.1, 131p, 2005.
SANTOS, M. Espaço do cidadão. 3.ed. São Paulo: Nobel, 1997.
SILVA, A. G.; PAIVA, H. N.; GONÇALVES, W. Avaliando a arborização urbana. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2007. 346p.
.
APÊNDICE
Infraestrutura
Figura 2: Tribuna sem a placa de identificação da praça
Figura 3: Presença de lixo no gramado
Figura 4: Presença de lixo na calçada
Figura 5: Assento de aço com presença de ferrugem
Figura 6: Única lixeira presente na praça
Figura 7: Grama invadindo calçada
Figura 8: Telefone Público em funcionamento
Figura 9: Grama invadindo calçada
Figura 10: Estrutura com cabos elétricos possivelmente para comércio 
Figura 11: Saco de lixo jogado por morador
Figura 12: Rampa para acesso de deficientes físicos
Figura 13: Poste de iluminação com bulbo sujo
Figura 14: Presença de lixo inclusive na vegetação
Figura 15: Drenagem pluvial obstruída
Levantamento da Vegetação
Figura 16: Araucaria columnaris (Pinheiro de Cook)
Figura 17: Ipê-Amarelo (Tabebuia serratifolia)
Figura 18: Palmeira leque (Pritchardia pacifica)
Figura 19: Palmeira-de-Manilla (Veitchia merrillii)
Figura 20: Oiti (Licania tormentosa)

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