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Direito Previdenciário - Anotações de Aulas

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Direito Previdenciário 
Flávia Cristina 
Legislação Básica: 
• Constituição Federal (Arts. 194 a 204); 
• Lei 8.213/1991 – Lei de Benefícios; 
• Lei 8.212/1991 – Lei do Custeio; 
• Decreto 3.048/1999 – Regulamenta as duas leis anteriores; 
• Lei 8.742/1993 – Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS); 
• Lei 10.666/2003 – Vários Assuntos; 
• Lei 10.259/2001 – Juizado Especial Federal. 
Bibliografia: 
• Manual de Direito Previdenciário – João Batista Lázare e Carlos Alberto de 
Castro, Conceito Editorial; 
• Sinopse – Marisa Santos, Editora Saraiva; 
• Curso de Direito Previdenciário – Frederico Amado, Editora Jus Podivm; 
• Curso Prático de Direito Previdenciário - Ivan Kertzman, Editora Jus Podivm. 
Seguridade Social 
 A seguridade social é o gênero, na qual tem como espécies: Saúde, Previdência 
Social e Assistência Social. (Arts. 194 e 195, CF) 
 CF: Art. 194 traz conceito, organização e os princípios. Art. 195 traz o custeio 
da Seguridade Social. Saúde (Art. 196 a 200), Previdência Social (Art. 201 e 202) e 
Assistência (Art. 203 e 204). 
Qual é a grande diferença da previdência para as outras duas áreas? A 
Previdência é um sistema contributivo, para participar é preciso pagar. Ex: 
Aposentadoria por tempo de contribuição. Saúde e Assistência não é preciso pagar. 
Saúde é para todos não precisa contribuir, nem demonstrar necessidade. (Art. 196; Lei 
8.080/90 – SUS). Assistência Social não precisa contribuir, porém precisa comprovar a 
necessidade (Art. 203, CF; LOAS; Bolsa Família; ProUni). 
Princípios da Seguridade Social (Art. 194, PÚ, CF) 
• Princípio da Solidariedade ou Solidarismo (Implícito no Art. 40, CF) – 
Determina que o financiamento da seguridade Social será feito de forma 
solidária. Todos irão ajudar a custear. Não existe relação absoluta entre 
pagamento e o recebimento do benefício. Sistema de repartição simples ≠ 
Sistema de capitalização, paga e sabe quanto vai receber e quando vai receber. 
Este não é adotado pelo sistema de seguridade social. 
 
• Universalidade da cobertura e do atendimento (Art. 194, I, CF) 
o Universalidade de Cobertura - Também conhecida como universalidade 
objetiva. Procura cobrir todos os riscos sociais. Alguns autores estão 
abrangendo pelo uso do termo “necessidades sociais”. 
o Universalidade do Atendimento – Universalidade Subjetiva. A ideia é 
atender todas as pessoas. 
• Seletividade e distributividade na prestação de benefícios e serviços (Art. 
194, III, CF) – Selecionar os riscos mais relevantes. A ideia é atender todos, 
porém como não dá, distribuir os benefícios para os mais necessitados. Não há 
contradição, pois a universalidade busca atender a todos, e este princípio são os 
critérios de escolha. Em consonância com o princípio da reserva do possível 
aplicada ao direito previdenciário. 
• Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações 
urbanas e rurais (Art. 194, II, CF) – Os mesmos benefícios para os 
trabalhadores urbanos, também existirá para os trabalhadores rurais. 
Equivalência � A mesma maneira de cálculo será observada. O constituinte fez 
isso, porque durante muito tempo os trabalhadores rurais sempre foram 
prejudicados, portanto, fez isso para garantir que isso não acontecesse 
novamente. 
• Irredutibilidade do valor dos benefícios (Art. 194, IV, CF) – Benefícios não 
podem ter o seu valor reduzido, esse valor é o valor real ou o valor nominal dos 
benefícios? 
o O valor real é o poder aquisitivo. 
o O valor nominal é o valor de face, valor fixo. 
Em razão desta lacuna, alguns doutrinadores defendem que é valor real, e 
outros defendem que é valor nominal. A resposta considerada correta numa 
questão de concurso foi o valor nominal. Numa decisão do Paraná (Rec. Ext. 
263252) também considerou que o valor é nominal. Se o examinador falar de 
valor real, ele irá deixar bem claro que o valor é real. 
• Diversidade da base de financiamento (Art. 194, V, CF) – O financiamento da 
seguridade social vai acontecer com recursos de diversas fontes. O art. 195, CF 
vai nos falar um pouco sobre isso. 
• Equidade na forma de participação no custeio (Art. 194, VI, CF) – Todos 
participam, só que quem ganha mais, paga mais, quem ganha menos, paga 
menos. Ex: Empresas têm alíquotas maiores que os trabalhadores. No Direito 
Tributário isso se chama de capacidade contributiva, só que aplicada ao Direito 
Previdenciário. 
• Caráter democrático e descentralizado da administração (Art. 194, VII, CF) 
o Mediante uma gestão quadripartite. Quatro grupos de pessoas irão 
participar da gestão dessa administração: 
� Trabalhadores; 
� Empregadores; 
� Aposentados; 
� Governo. 
• Princípio da pré-existência da fonte de custeio (Art. 195, §5°, CF) – Não é 
possível gastar, antes de ganhar. Alguns autores chamam esse princípio de regra 
da contrapartida. 
Previdência Social 
Existem muitos regimes previdenciários. Aposentado e Pensionista tem 
descontos de contribuições? Depende do regime. (Art. 195, II, CF X Art. 40, CF) 
Regimes Previdenciários Brasileiros 
� Regimes Principais – A participação é obrigatória para aqueles que exercem 
uma atividade remunerada. 
o Setor Público 
� Civil (Regime Próprio da Previdência Social, Art. 40, CF) 
• União; 
• Estados; 
• Distrito Federal; 
• Municípios. 
É estudado no Direito Administrativo. Ex: Lei 8112; Leis 
próprias de cada Estado, Município, CF. 
� Militar 
o Setor Privado 
� É o chamado Regime Geral de Previdência Social (R.G.P.S.) 
� Esse é o do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), porque 
saúde não tem nada a ver com INSS. Seguro social é sinônimo de 
Previdência Social. 
� Objeto do estudo do Direito Previdenciário. 
� Servidor que trabalha e não tem regime próprio, cai no Regime 
Geral. 
� Regimes Complementares – A participação é facultativa, ou seja, participa 
quem quiser. 
o Complementar Oficial 
Ainda não foram criados. 
� União; 
� Estados; 
� Distrito Federal; 
� Municípios. 
o Complementar Privado 
� Aberto – Qualquer pessoa pode participar. Ex: Plano de 
Previdência Privado. 
� Fechado – Aquele que embora privado, não é para todos. 
Trabalhadores de determinadas empresas ou de determinadas 
categorias. Ex: Petrus = Para quem trabalha na Petrobrás. 
Prestações Previdenciárias do Regime Geral (Apresentação) 
Prestações Previdenciárias é o gênero, do qual serviços e benefícios são 
espécies. 
a. Serviços; 
• Segurados e dependentes. 
1. Serviço Social (Art. 88, lei 8.213/91); 
2. Habilitação e Reabilitação Profissional (Art. 89, lei 8.213/91). 
b. Benefícios. 
• Dependentes; 
� Pensão por Morte; 
� Auxílio-reclusão. 
• Segurados. 
� Aposentadoria por tempo de contribuição 
� Homem = 35 anos, se professor (30 anos); 
� Mulher = 30 anos, se professor (25 anos). 
� Idade mínima = Não há idade mínima no regime geral. 
� Professor � Infantil, Fundamental e Médio. 
� Aposentadoria Especial 
� 15 anos – Ex: Mineração 
� 20 anos – Ex: Amianto 
� 25 anos – Ex: Barulho 
� Condições prejudiciais à saúde ou a integridade física. 
� Aposentadoria por Idade 
� Homem � 65 anos, se rural 60 anos. 
� Mulher � 60 anos, se rural 55 anos. 
� Aposentadoria por Invalidez 
� Incapaz total e permanentemente. 
� Doença não é sinônimo de incapacidade. 
� Para o INSS a incapacidade total significa que ele não pode 
fazer mais nada, o Judiciário entende que é aquele que não 
pode mais fazer o que fazia. É permanente, mas não é 
vitalícia, pois ela não está livre de perícia. 
� Auxílio-doença 
� Precisa estar incapaz temporariamente 
� Doença ou Acidente. 
� Auxílio-acidente 
� O segurado precisa sofrer qualquer acidente, não necessita ser 
acidente de trabalho. Redução da capacidade. Chamados de 
benefícios incapacitantes. Às vezes um único evento não 
permite perceber qual benefício a pessoa iráreceber, e sim a 
consequência do evento. 
� Salário-família 
� É benefício de segurado, não é dependente. 
� O segurado é o titular do salário-família. 
� Salário-maternidade 
� Ter filho natural ou adotivo. 
� Auxílio-funeral? 
� Não existe no R.G.P.S.! 
� Seguro-desemprego 
� Posição Majoritária = Não é benefício previdenciário. 
Beneficiários do Regime Geral 
São pessoas físicas que recebem ou podem vir a receber benefícios. 
Classificação: 
I. Segurados – Pagam contribuições. 
a. Idade Mínima: 16 anos, ou aos 14 como aprendiz. 
i. Obrigatórios – Aquelas pessoas que exercem atividade 
remunerada. Tem uma filiação obrigatória. Pagam 
compulsoriamente. Mesmo que seja uma atividade sem 
carteira, sem vínculo empregatício. A previdência poderia 
colocar um fiscal para executar o contribuinte que não paga. 
���� Empregado; 
� Não é o empregado do Direito do Trabalho; 
� Aqui no Direito Previdenciário é mais amplo. 
� Servidor Público (Comissionado, art. 40, §13); 
� Exercente de mandato eletivo – Ex: Vereador 
que não tem regime próprio; 
� Bolsista e estagiário que prestam serviço em 
desacordo com a lei 11.788/2008; 
� Servidor do Estado, DF, Mun. ocupante de 
cargo efetivo, que não tem regime próprio; 
� Servidor contratado por tempo determinado; 
� Servidor ocupante de emprego público. Ex: 
BB. 
���� Empregado Doméstico; 
� É o mesmo do Direito do Trabalho. 
� Em atividades sem fins lucrativos para o 
empregador doméstico. 
���� Contribuinte Individual; 
� É bastante eclética. 
� Antigo autônomo. Resumo: É aquele que 
trabalham por conta própria. 
� Atividade agropecuária: Área superior a quatro 
módulos fiscais; Se menor ou igual a quatro 
módulos fiscais com o auxílio de empregados. 
� Garimpeiro, com ou sem auxílio de 
empregados. 
� Ministro de confissão religiosa: Padre, rabino, 
pastor. 
� Art. 11, I, “e” X Art. 11, V, “e” � O brasileiro 
civil que trabalha no exterior. Ex: Trabalha na 
ONU. 
� Motorista de Caminhão, de Van. 
� Auxiliar de condutor autônomo. 
� A moça do Yakult; revenda de AVON. 
� Diarista. 
� Médico Residente. 
���� Trabalhador Avulso; 
� Não confundir trabalhador avulso com 
trabalhador temporário. O temporário está na 
categoria “empregado”. 
� Quem presta a diversas empresas, sem vínculo 
empregatício, serviço de natureza urbana ou 
rural definidos no regulamento. Regulamento é 
o decreto 3048/93. Aquele que sindicalizado 
ou não, presta serviço com a intermediação 
obrigatória do órgão gestor de mão de obra, ou 
do sindicato de categoria. 
� Trabalhadores portuários. 
� Prático de barra = Manobrista de navio. 
���� Segurado Especial. 
� Profundamente alterado pela lei 11.718/2008; 
� É o que mais vem caindo nas provas; 
� Alguns autores acham que estes deveriam estar 
enquadrados na assistência social. 
� Único que tem previsão constitucional: Art. 
195, §8º, CF. 
� A pessoa física residente no imóvel rural ou 
em um aglomerado urbano ou rural próximo a 
ele que, individualmente ou em regime de 
economia familiar, ainda que com o auxílio 
eventual de terceiros. 
� Regime de economia familiar: Art. 11, VII, 
§1º: Aquele em que o trabalho dos membros da 
família é importante para a sobrevivência do 
grupo familiar. Não confundir com regime de 
subsistência: Aquele em que a pessoa planta só 
para comer. 
� Na condição de: 
i. Produtor � Atividade agropecuária, 
numa área de até 4 módulos fiscais; 
Súmula 30, JEF: “Tratando-se de 
demanda previdenciária, o fato de o imóvel 
ser superior ao módulo rural não afasta, 
por si só, a qualificação de seu proprietário 
como segurando especial, desde que 
comprovada nos autos, a sua exploração 
em regime de economia familiar.” 
ii. Seringueiro ou extrativista vegetal � 
Não importa o tamanho da terra; 
iii. Pescador artesanal ou assemelhado. Ex: 
Observador de peixes; 
iv. “Família”. 
� Pode ou não pode ter empregados? No máximo 
120 pessoas/dia por ano civil. Ex: 2 
empregados por 60 dias; 1 por 120 dias; 120 
num dia. 
� Antigamente ele não poderia fazer mais nada, 
se ele fizesse outra coisa deixava de ser 
segurado especial. A lei de 2008 mudou o 
entendimento, podendo exercer outra atividade 
no período da entre safra ou defeso (época de 
procriação dos peixes) por no máximo 120 
dias. 
� Pode explorar uma atividade turística, 
inclusive com hospedagem por no máximo 120 
dias. 
Previstos no art. 11, da lei 8.213/91, art. 12, lei 8.212/91, 
art. 9º, decreto lei. 3.048/93. (Examinar esse rol mais 
detalhadamente) 
ii. Facultativos – Não exercem atividade remunerada. Pagam 
porque querem, não são obrigadas a pagar. Não tem filiação 
obrigatória. Paga porque pretende receber benefícios. 
Previsto no art. 201, §5º, CF: Veda a participação de 
integrante do regime próprio como segurado facultativo. 
Exceção: Aquele participante de regime próprio, mas está 
afastado sem vencimentos e desde que não permitida nesta 
condição contribuição ao regime próprio. 
Idade Mínima: 16 anos. Não há exceção do aprendiz. 
Qual o princípio que fundamenta? Universalidade de 
atendimento. Art. 11, dec. 3.048/93. Não pode ser segurado 
obrigatório e facultativo ao mesmo tempo. Aposentado que 
volta a trabalhar é segurado obrigatório. 
II. Dependentes – Não pagam as contribuições. Para que haja dependente é 
necessário que tenha havido um segurado. Uma vez que o segurado 
morreu ou foi preso, a relação é do próprio dependente, ele é o titular. 
Lei 8.213/1991 – Art. 16. O rol é taxativo. 
� 1ª Classe: Cônjuge; Companheiro (a); Filho menor; Filho 
Inválido. 
Conhecida como classe preferencial, pois tem preferência 
sobre as outras. Presunção de dependência econômica. Não 
pode renunciar em favor de ninguém. 
• Art. 111, dec. 3048 = Ex-cônjuge com pensão 
alimentícia é de 1ª Classe. 
• Art. 16, §3º, Lei 8.213/93: Não é possível União 
Estável na constância do casamento. Divergência. 
• Companheiro de União Homoafetiva pode ser 
dependente. 
• Filho menor de 21 anos não emancipado, no entanto 
existe um tipo de emancipação que não deixa de ser 
dependente para fins previdenciários: Colação de grau 
em curso superior. E se por acaso esse filho tiver 23 
anos e na faculdade, continua sendo dependente para 
fins previdenciários? Não, deixa de ser dependente. 
Súmula 37, JEF: “A pensão por morte devida ao filho até 
os 21 anos de idade, não se prorroga pela pendência do 
curso universitário.” 
Art. 16, lei 8.213/93 – Enteado e o tutelado são 
equiparados a filho, mediante declaração do segurado 
e comprovada a dependência econômica. 
• Menor sob guarda: A previdência não reconhece, mas 
o Judiciário reconhece. 
• Filho Inválido: De qualquer idade. Art. 115, dec. 
3048: Antes de 21 anos � Exame médico-pericial. 
� 2ª Classe: Pai e mãe. 
Comprovar a dependência econômica (Art. 22, §3º, Dec. 
3048/93). 
� 3ª Classe: Irmãos menores e irmãos inválidos. 
Comprovar a dependência econômica (Art. 22, §3º, Dec. 
3048/93). 
• Irmãos menores de 21 anos; 
• Irmãos Inválidos (Qualquer idade). – Perito é quem 
verifica se ele é inválido ou não. Se o perito passar um 
tratamento, ele deve tomar. Só duas coisas que ele não 
é obrigado: cirurgia e transfusão de sangue. (Art. 109, 
Dec. 3048) 
 
Contribuinte é aquele que contribui. Todo contribuinte é um segurado? 
Não. Porque as empresas pagam e não são segurados, bem como os 
contribuintes que jogam na loteria. 
Regras sobre a relação de dependência 
1ª Regra: A ordem de vocação é determinada no momento em que ocorre o fato 
gerador do benefício. 
• Não dá pra “adiantar a papelada”. 
2ª Regra: Classe superior exclui classe inferior. 
• Benefício não pode ser divido por pessoas de classes diferentes. 
3ª Regra: Dependentes de mesma classe concorrem entre si. 
4ª Regra: Quando um dependente perdeesta condição sua cota acresce aos 
demais. 
• O dinheiro não volta para o INSS. 
• O benefício só acaba quando não tiver mais dependentes. 
5ª Regra: Extinta a 1ª Classe, extinto o benefício. 
Filiação e Inscrição 
• Filiação é o nascimento do vínculo, de onde nasce direitos e obrigações 
recíprocos. Esta é mais importante. 
• Inscrição é a formalização do vínculo. 
Para os segurados obrigatórios a filiação se inicia com o exercício da atividade 
remunerada. 
Para os segurados facultativos a filiação ocorre com a inscrição e o primeiro 
recolhimento. 
 
Análise do art. 201, CF 
Art. 201, §1°, CF: Vedação de requisitos e critérios diferenciados para concessão de 
aposentadoria. Exceção: Condições especiais de trabalho; Segurados portadores de 
deficiência (Não há a lei complementar que a CF dispõe). Lei complementar é para 
esses dois casos. Entende-se que os arts. 57 e 58 da lei 8.213 (LO) têm natureza de LC, 
só podendo ser alterados por LC. 
 
“§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de 
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os 
casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos 
definidos em lei complementar. “ 
 
Art. 201, §2°, CF: Nenhum benefício que substitua o rendimento do trabalhador 
pode ser menor que o salário mínimo. Benefícios menores que o salário mínimo: 
Salário-família; Auxílio-acidente. Em regra benefícios não podem ser maiores que o 
teto da previdência. Exceções (Benefícios maiores que o teto): Salário-maternidade 
(Salário-maternidade pode superior ao teto previdenciário, mas não pode ser maior que 
o teto do funcionalismo – Art. 248, CF); Grande invalidez (É a aposentadoria por 
invalidez, quando o aposentado precisa do auxílio de outra pessoa – 25% a mais do 
valor do benefício). 
“§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do 
trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.” 
 
Art. 201, §3°, CF: Atualização dos salários de contribuição usados no cálculo do 
benefício. Salário de contribuição é a base de cálculo para a contribuição. Serão 
atualizados conforme a lei. 
 
“§ 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de 
benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 1998)” 
 
Art. 201, §4°, CF: Reajuste de benefícios. Art. 7°, IV � Veda a vinculação de salários 
mínimos para qualquer fim. 
 
“§ 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter 
permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.(Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 1998)” 
 
Art. 201, §5°, CF: Regime próprio não pode se filiar ao regime geral como facultativo. 
 
“§ 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de 
segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de 
previdência. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)” 
 
Art. 201, §6°, CF: 13° Salário. Observações: 
� Quem recebe LOAS, não têm direito ao 13°, pois este é 
garantido para o trabalhador. 
� Art. 28, §7°, lei 8.212 � O 13° integra a base de cálculo. 
Paga-se 13 vezes a PREVIDÊNCIA, mas conta-se 12 vezes 
para o tempo de contribuição. 
“§ 7º O décimo-terceiro salário (gratificação natalina) integra o 
salário-de-contribuição, exceto para o cálculo de benefício, na 
forma estabelecida em regulamento. “ 
 
“§ 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor 
dos proventos do mês de dezembro de cada ano. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 1998)” 
 
Art. 201, §7°, CF: Condições para aposentadoria, não são requisitos cumulativos: 
I. 35 anos, se homem. 
30 anos, se mulher. 
II. 65 anos, se homem (IDADE) 
60 anos, se mulher (IDADE) 
 
“§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos 
termos da lei, obedecidas as seguintes condições: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 1998) 
I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se 
mulher; (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se 
mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos 
e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos 
o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. (Incluído dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 1998)” 
 
Art. 201, §8°, CF: Aposentadoria do professor por tempo de contribuição com 5 anos a 
menos. 
 
“§ 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos 
em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo 
exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e 
médio. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)” 
 
Art. 201, §9°, CF: Contagem recíproca. Ex: Averbação do tempo de regime geral ao 
regime próprio. 
 
“§ 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo 
de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese 
em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, 
segundo critérios estabelecidos em lei. (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, 
de 1998)” 
 
Art. 201, §10°, CF: Previdência nasceu na iniciativa privada. Prevê uma lei (que não 
existe) dizendo que a cobertura do acidente de trabalho será feito pelo regime geral de 
previdência social e pelo setor privado. 
 
“§ 10. Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida 
concorrentemente pelo regime geral de previdência social e pelo setor privado. (Incluído 
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)” 
 
Art. 201, §11°, CF: Ganhos habituais sofrerão a incidência de contribuições. 
 
“§ 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao 
salário para efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em 
benefícios, nos casos e na forma da lei. (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, 
de 1998)” 
 
Art. 201, §12°, CF: Inclusão Previdenciária. Benefício = Salário Mínimo. 
• Trabalhadores de baixa renda; 
• Dona de casa (o) de família de baixa renda. 
 
“§ 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender 
a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem 
exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que 
pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor 
igual a um salário-mínimo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 
2005)” 
 
Art. 201, §13°, CF: Sistema de inclusão previdenciária. Alíquotas e carências inferiores. 
 
§ 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o § 12 deste artigo terá 
alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de 
previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005 
Manutenção, Perda e Restabelecimento da Qualidade de Segurado 
Segurado é aquela pessoa amparada pelo sistema. 
���� Para ser um segurado é necessário contribuir. 
���� Exceção: Período de Graça – É o período em que a pessoa mantém a 
qualidade de segurado independentemente das contribuições. 
���� Mantém a qualidade quando está contribuindo ou quando está no 
período de graça. 
���� Perde quando deixa de contribuir ou quando termina o período de graça. 
���� Para restabelecer a qualidade de segurado é sóvoltar a contribuir. 
 
Períodos de Graça 
1º. Gozo dos seus benefícios � Sem limite de prazo; 
2º. Segurado acometido de doença de segregação compulsória por 12 meses após 
cessar a segregação; 
3º. Segurado detido ou recluso irá manter a qualidade de segurado por 12 meses 
após o livramento; 
4º. Segurado incorporado as forças armadas para prestar o serviço militar � Manter 
a qualidade de segurado por 3 meses após o licenciamento; 
5º. Segurado facultativo tem um período de 6 meses após cessar as contribuições; 
6º. Segurado que deixou de exercem atividade remunerada, licenciado ou suspenso 
sem remuneração. 
a. Até 120 contribuições – Período de Graça é de 12 meses, se recebeu 
seguro desemprego ou se cadastrou no Ministério do trabalho ganha mais 
12 meses, ou seja, 24 meses; 
b. Mais de 120 contribuições (sem perder a qualidade de segurado) – 
Período de Graça é de 24 meses, se recebeu seguro desemprego ou se 
cadastrou no Ministério do trabalho ganha mais 12 meses, ou seja, 36 
meses. 
Obs¹: Súmula 27, JEF: “A ausência de registro em órgão do Ministério do Trabalho 
não impede a comprovação do desemprego por outros meios admitidos em Direito.” 
Obs²: Acréscimo de 45 dias nos períodos de graça. 
 
 
Carência 
É o número mínimo de contribuições indispensáveis para que o beneficiário faça 
jus a determinados benefícios. 
� Carência difere do período de graça porque aqui se conta em contribuições, e o 
período de graça se conta em meses. 
� Benefícios sem carência: 
o Pensão por morte; 
o Auxílio-reclusão; 
o Salário-família; 
o Auxílio-acidente. 
 
� Benefícios com carência: 
o Auxílio-doença – Tem ou não carência a depender do evento causador 
da incapacidade. Se está incapaz por causa de acidente ou doença 
profissional ou doença do trabalho, não têm carência. Se o evento 
causador da incapacidade for um doença grave, também não tem 
carência (Portaria 2998/2001 c/c Art.151, Lei 8.213). Outras situações 
têm uma carência de 12 contribuições. 
Lei 8.213 – “Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo 
anterior, as seguintes entidades mórbidas: 
 I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada 
pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da 
respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência 
Social; 
 II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em 
função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se 
relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.” 
 
“Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionadas no 
inciso II do art. 26, independe de carência a concessão de auxílio-doença e 
aposentadoria por invalidez ao segurado que, após filiar-se ao Regime Geral 
de Previdência Social, for acometido das seguintes doenças: tuberculose ativa; 
hanseníase; alienação mental; neoplasia maligna; cegueira; paralisia 
irreversível e incapacitante; cardiopatia grave; doença de Parkinson; 
espondiloartrose anquilosante; nefropatia grave; estado avançado da doença 
de Paget (osteíte deformante); síndrome da deficiência imunológica adquirida-
Aids; e contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina 
especializada.” 
o Aposentadoria por invalidez - Se aplica as mesmas disposições 
anteriores do auxílio-doença. Tem ou não carência a depender do evento 
causador da incapacidade. Se está incapaz por causa de acidente ou 
doença profissional ou doença do trabalho, não têm carência. Se o evento 
causador da incapacidade for um doença grave, também não tem 
carência (Portaria 2998/2001 c/c Art.151, Lei 8.213). Outras situações 
têm uma carência de 12 contribuições. 
o Aposentadoria por tempo de contribuição – 180 contribuições. 
o Aposentadoria Especial – 180 contribuições. 
o Aposentadoria por idade - 180 contribuições. 
o Salário-maternidade – A cobrança ou não da carência vai depender do 
tipo de segurada. Se for empregada ou empregada doméstica, ou ainda 
uma trabalhadora avulsa: não tem carência. Se for contribuinte individual 
ou segurada facultativa: Carência de 10 contribuições. Para cada mês que 
o parto é adiantado é reduzido uma contribuição a título de carência. Para 
a segurada especial é exigida dez meses de efetivo exercício da atividade 
rural. 
“Lei 8.213 - Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais 
indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do 
transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências. 
Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores 
a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado 
contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do 
número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o 
benefício a ser requerido. (Vide Medida Provisória nº 242, de 2005)” 
Ex: 1/3 de 12 meses = 4 meses para carência (começar a computar as outras 
contribuições). 
Cálculo dos Benefícios 
• Aposentadoria por tempo de contribuição = 100% Salário de Benefício + 
fator previdenciário. 
• Aposentadoria Especial = 100% Salário de Benefício, não tem fator 
previdenciário. 15, 20 ou 25 anos. 
• Aposentadoria por invalidez = 100% Salário de Benefício, não tem fator 
previdenciário. 
• Auxílio-Doença = 91% do Salário de Benefício, não tem fator 
previdenciário. 
• Auxílio-Acidente = 50% do Salário de Benefício, não tem fator 
previdenciário. 
• Aposentadoria-Idade = 70% (R.M.I.) + 1% para cada grupo de 12 
contribuições até o máximo de 30% do Salário de Benefício. 
Serão calculados utilizando esses conceitos: 
Salário de Contribuição 
� É a base de cálculo sobre a qual se aplica uma alíquota para se achar o 
valor da contribuição. 
� É a base para o cálculo da contribuição. 
� É o mesmo que o salário? Não pode se afirmar isso. Pois existem verbas 
que não são tributadas. Art. 28, §9°, Lei 8.212/93. 
� Está limitado ao teto previdenciário. Atualmente esse teto é R$3.916,20. 
� Ex: Aposentadoria por tempo de contribuição: Uma mulher pode se 
aposentar com 46 anos. 12 x 30 = 360 meses de contribuição. 390 são os 
salários de contribuição. � O 13° integra o salário de contribuição. 
� Previdência vai escolher 80% dos maiores salários de contribuição, neste 
caso 288 salários de contribuição (360). Média aritmética: 288/288 = $. 
Fator Previdenciário 
� Coeficiente atuarial. 
� Surgiu com a lei 9.876/99. Depois do insucesso da PEC 20/1998. 
� Leva em consideração 3 variáveis: Tempo de contribuição, Idade e 
Expectativa de sobrevida. 
� Obrigatoriamente na aposentadoria por tempo de contribuição, e 
facultativamente na aposentadoria por idade. 
� Leva em consideração na data do requerimento. 
� Não vai aparecer sempre. 
Salário de Benefício 
� É a base para o cálculo do benefício. 
� É uma etapa para o cálculo do benefício. 
� Na aposentadoria por tempo de contribuição: Corresponde a média 
aritmética dos 80% dos maiores salários de contribuição multiplicado 
pelo fator previdenciário. 
Renda Mensal Inicial 
� Corresponde ao valor do primeiro benefício, é o nome que o benefício 
ganha na concessão. 
� Depois ele chama-se benefício. 
� R.M.I. da aposentadoria por tempo de contribuição: É 100% do salário 
de benefício. 
Qual a diferença de revisão e reajustamento de benefício? 
� A revisão altera a Renda Mensal Inicial, algum problema na concessão. 
� Reajuste são os aumentos periódicos. 
Benefícios em Espécie 
� LOAS 
o CF: Art. 203, V, CF 
o Lei 8.742/93 
o Nomenclatura: Forma mais frequente de chamar esse benefício é LOAS; 
o B.P.C. � Benefício de Prestação Continuada; 
o Alguns ainda chamam de amparo assistencial, ou de amparo 
constitucional.o Valor: Um salário mínimo, e não dá direito a 13° Salário. 
o Não há carência em LOAS. 
o Beneficiários: 
� Idoso; 
• Com no mínimo 65 anos (homens e mulheres). O Estatuto 
do Idoso (Lei 10.741/03) em seu art. 34 fala que a idade 
para receber o benefício não é 60 anos. 
• Internação do idoso por si só não obsta o benefício. 
• Estrangeiro: desde que naturalizado e domiciliado e não 
amparado por sistema previdenciário no seu país de 
origem. 
� Deficiente. 
• Art. 20, §2°, Lei 8.742/93: Incapaz para o trabalho e 
incapaz para a vida independente. 
• “§ 2o Para efeito de concessão deste benefício, considera-se 
pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de 
longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, 
os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir 
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de 
condições com as demais pessoas.” 
• Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 
(Decreto 6949/09). 
• “Artigo 1. Pessoas com deficiência são aquelas que têm 
impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, 
intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas 
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na 
sociedade em igualdades de condições com as demais 
pessoas. “ 
• Miserabilidade: (Requisitos Cumulativos) 
o Do beneficiário; 
� Não pode exercer atividade remunerada; 
� Não pode estar filiado a qualquer regime 
previdenciário; 
� Não pode estar recebendo outro benefício 
do Poder público. 
o Da família. 
� Renda familiar mensal per capita deve ser 
inferior a ¼ do salário mínimo. Art. 20, 
§3°, Lei 8.742/93. 
� “§ 3º Considera-se incapaz de prover a 
manutenção da pessoa com deficiência ou 
idosa a família cuja renda mensal per capita 
seja inferior a 1/4 (um quarto) do 
saláriº mínimo.” 
� Art. 20, §1°, Lei 8.742/93. 
� “§ 1º Para os efeitos do disposto no caput, a 
família é composta pelo requerente, o cônjuge 
ou companheiro, os pais e, na ausência de um 
deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos 
solteiros, os filhos e enteados solteiros e os 
menores tutelados, desde que vivam sob o 
mesmo teto.” 
o Cessação do benefício: 
� Morte do Idoso ou do deficiente, como é um benefício 
personalíssimo, não gera pensão por morte; 
� Quando cessam as condições que lhe deram origem. A cada dois 
anos as condições serão revistas. 
o É possível o pagamento de mais de um benefício para a mesma família, 
desde que as condições sejam mantidas. 
o “Art. 34, Lei 10.741/2003 Parágrafo único. O benefício já concedido a qualquer 
membro da família nos termos do caput não será computado para os fins do 
cálculo da renda familiar per capita a que se refere a Loas.” � É como se a 
renda dessa família fosse 0. 
o Posição Majoritária: O Judiciário vem afastando outros benefícios no 
valor de um salário mínimo, para concessão de outro LOAS. 
 
� Aposentadoria por tempo de contribuição 
o Legislação: 
� Arts. 52 a 56, Lei 8.213/91 
� Arts. 56 a 63, Dec. 3048/99 
o Beneficiários: 
� Segurados Obrigatórios e Facultativos 
� Obs¹: Segurado Especial só tem direito a aposentadoria por tempo 
de contribuição se contribuir adicionalmente como contribuinte 
individual (Alguns autores: Facultativo). 
� Obs²: Segurados que aderirem ao Plano de Previdência 
Simplificado – P.P.S (Plano Simplificado de Previdência - P.S.P.) 
não tem direito a aposentadoria por tempo de contribuição. 
o Requisitos: 
� Tempo de Contribuição: 
• Homens = 35 anos; 
• Mulheres = 30 anos. 
• Obs¹: Não tem idade mínima! Somente quatro países no 
mundo tem aposentadoria por tempo de contribuição sem 
idade mínima: Brasil, Irã, Iraque e Equador. 
• Obs²: Se professores do ensino infantil, fundamental e 
médio, redução de 5 anos do tempo de contribuição. 
• Súmula 726, STF: “Para efeito de aposentadoria especial de 
professores, não se computa o tempo de serviço prestado fora 
da sala de aula.” 
• Obs³: Lei 11.301/2006: Estende o benefício para os 
diretores, assessores, coordenadores pedagógicos. ADI 
3772/STF. 
• Art. 55, lei 8.213 e art. 60, dec. 3.048. 
� Carência: 
• 180 contribuições. 
� Qualidade do segurado (lei 10.666/2003, Art. 3°) 
“Art. 3o A perda da qualidade de segurado não será considerada para a 
concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial.” 
o Valor: 
� 100% do Salário de Benefício 
o Cessa pela morte. 
Obs: Desaposentação – É o contrário da aposentação (Aposentadoria). Desfazimento da 
aposentadoria. Voltar atrás. Princípio da Solidariedade. Aposentado que volta a 
trabalhar não recebe nova aposentadoria, só tem direito à salário-maternidade e salário-
família. Antigamente existia o pecúlio que devolvia as contribuições. INSS não aceita, o 
Judiciário vem aceitando, posição não pacífica. Dec. 3.048/99, Art. 181-B: “As 
aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial concedidas pela previdência social, 
na forma deste Regulamento, são irreversíveis e irrenunciáveis” 
� Aposentadoria Especial 
o Legislação: 
� Art. 57 e 58, Lei 8.213/91; 
� Arts. 64 a 70, Dec. 3048/99. 
o Beneficiários: 
� Segurado: 
• Empregado; 
• Trabalhador Avulso; 
• Contribuinte Individual Cooperado. 
o Requisitos Básicos: 
� Tempo especial – Tempo que a pessoa trabalhou sob condições 
prejudiciais à saúde ou à integridade física. 
• 15 anos; 
• 20 anos; 
• 25 anos. 
� Anexo IV, dec. 3.048/99. 
� Precisa ter trabalhado o tempo todo em condições especiais, não 
necessitando ser a mesma atividade. 
Obs: Conversão de tempo especial em tempo comum: Mulher trabalha 5 anos aonde ela 
iria se aposentar com 15 anos, se a mulher se aposenta com 30 anos, ele deve trabalhar 
mais 10 anos. Regra de três básica. 
Dec. 3048 Art. 70. A conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de 
atividade comum dar-se-á de acordo com a seguinte tabela: 
TEMPO A CONVERTER 
MULTIPLICADORES 
MULHER (PARA 30) HOMEM (PARA 35) 
DE 15 ANOS 2,00 2,33 
DE 20 ANOS 1,50 1,75 
DE 25 ANOS 1,20 1,40 
 § 1o A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais 
obedecerá ao disposto na legislação em vigor na época da prestação do serviço 
 § 2o As regras de conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de 
atividade comum constantes deste artigo aplicam-se ao trabalho prestado em qualquer 
período. 
 
Obs²: Conversão de tempo especial em tempo especial? Também é possível. A base 
será onde a pessoa trabalhar mais tempo. 
Dec. 3.048 - Art. 66. Para o segurado que houver exercido sucessivamente duas ou mais 
atividades sujeitas a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem 
completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os 
respectivos períodos serão somados após conversão, conforme tabela abaixo, considerada a 
atividade preponderante: 
TEMPO A 
CONVERTER 
MULTIPLICADORES 
 
PARA 15 PARA 20 PARA 25 
DE 15 ANOS - 1,33 1,67 
DE 20 ANOS 0,75 - 1,25 
DE 25 ANOS 0,60 0,80 - 
Obs³: É impossível converter tempo comum em tempo especial. 
� Perfil Profissiográfico Previdenciário (P.P.P.) – É um formulário 
preenchido pela empresa atestando que a pessoa trabalhou em tais 
condições em período determinado. 
� Lei vigente do período trabalhado. 
� E se o cara usa EPI ou EPC? Equipamento de proteção individual 
ou coletivo. Período deixa de ser especial? Para a Previdência o 
uso de EPI ou EPC descaracteriza o tempo como aposentadoria 
especial, para o Judiciário não descaracteriza. 
o Carência: 180 contribuições. 
o Qualidade de Segurado: Não é necessário (Art. 3°, Lei 10.666/03). 
o Valor da aposentadoria especial: 100% do salário de benefício. 
o Cessa: 
� Com a morte. (Pensão por morte, se tiverdependentes); 
� Com o retorno a uma atividade especial. 
 
� Aposentadoria por idade 
o Legislação: 
� Arts. 48 a 51, Lei 8.213/91; 
� Arts. 51 a 55, Dec. 3048/99. 
o Beneficiários: 
� Todos os segurados. 
o Requisitos: 
� Idade 
• Homem, 65 anos, se rural 60 anos; 
• Mulher, 60 anos, se rural, 55 anos. 
o Carência: 180 contribuições. 
o Qualidade de Segurado? Não (Art. 3°, Lei 10.666/03). 
o Valor: 70% + 1% para cada grupo de 12 contribuições até o limite máx. 
de 30%. Fator previdenciário é facultativo, somente se for favorável ao 
beneficiário. 
o Cessa: 
� Com a morte. (Pensão por morte, se tiver dependentes). 
 
� Aposentadoria por invalidez 
o Legislação: 
� Arts. 42 a 47, Lei 8.213/91; 
� Arts. 43 a 50, Dec. 3.048/99. 
o Beneficiários: 
� Todos os segurados. 
o Requisitos Básicos: 
� Incapacidade total e permanente, e insusceptível de reabilitação. 
� Doença pré-existente (Art. 42, §2°, lei 8.213/91): “§ 2º A doença 
ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime 
Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria 
por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de 
progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.” 
� Se o perito passar um tratamento, ele deve tomar. Só duas coisas 
que ele não é obrigado: cirurgia e transfusão de sangue. (Art. 109, 
Dec. 3048) 
� Carência: 
• Depende do evento causador da incapacidade. 
• Acidente ou doença do trabalho ou doença profissional. 
(Art. 20, lei 8.213/91) Não tem carência. 
• Doença Grave (Art. 151, lei 8.213/91 + Hepatopatia 
Grave) Não têm carência. 
• Só haverá carência para outros eventos causadores de 
incapacidade � 12 contribuições. 
� Qualidade de segurado é preciso. 
� Não é pré-requisito o recebimento anterior de um auxílio-doença. 
o Valor: 100% do salário de benefício, não há fator previdenciário. 
� Grande invalidez (auxílio de terceiros): + 25% a mais no valor do 
benefício. Caso com os 25 o valor supere o teto previdenciário, 
não tem importância. 25% serão recalculados todas as vezes em 
que o benefício for alterado. A N E X O I, dec. 3048. 
 1 - Cegueira total. 
 2 - Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta. 
 3 - Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores. 
 4 - Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for impossível. 
 5 - Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível. 
 6 - Perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for impossível. 
 7 - Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e social. 
 8 - Doença que exija permanência contínua no leito. 
 9 - Incapacidade permanente para as atividades da vida diária. 
o Cessa: 
� Com a morte. (Pensão por morte, se tiver dependentes); 
� Com o retorno a uma atividade especial; 
• Volta porque quis. Costuma ser uma fraude. Benefício 
cessa de imediato. 
� Recuperação. 
• Chamado na perícia, e a recuperação foi total e ocorreu 
dentro de 5 anos contados do início da data da 
aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a 
antecedeu sem interrupção. Quando isso acontece, o 
benefício cessa de imediato se ele for um segurado 
empregado que tiver direito de retornar a função que 
desempenhava anteriormente. Número de meses = 
Número de anos. 
• Se a recuperação foi total e após os 5 anos contados do 
início da data da aposentadoria por invalidez ou do 
auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção. Quando 
isso acontece, o benefício não cessa de imediato. Durante 
6 meses será pago 100% do benefício integral, e depois 
por mais 6 meses 50%, depois de 6 meses 25%. Benefício 
demora 1 ano e meio para acabar. 
• Se a recuperação foi parcial, quando isso acontece, o 
benefício não cessa de imediato. Durante 6 meses será 
pago 100% do benefício integral, e depois por mais 6 
meses 50%, depois de 6 meses 25%. Benefício demora 1 
ano e meio para acabar. 
o Não é vitalício, a cada dois anos deve haver reexame. 
 
� Auxílio-doença 
o Legislação: 
� Art. 59 a 64, Lei 8.213/91; 
� Art. 71 a 80, dec. 3048/99. 
o Beneficiários: 
� Todos os segurados (obrigatórios e facultativos). 
o Requisitos: 
� Incapaz temporariamente: por mais (>) de 15 dias; 
� Quem paga os primeiros 15 dias é a empresa (a empresa pagando 
não existe o teto previdenciário); Se o segurado se afastar pela 
mesma doença no prazo de 60 dias, ele começa a receber pelo 
INSS a partir do novo afastamento. 
� Os primeiros 15 dias sofrem incidência de contribuições? Sim. 
Porém, vem prevalecendo de que não sofrerão, porque seria 
remuneratória e não indenizatória. Não é pacífico. 
� Qualidade de segurado (Quando está contribuindo ou em 
período de graça); 
� Carência: Depende do evento causador da incapacidade. 
• Acidente ou doença profissional (Art. 20, lei 8.213/91), 
não tem carência; 
• Doença grave (Art. 151, lei 8.213/91), não tem carência; 
• Outras situações � 12 contribuições. 
o Valor do Auxílio-doença: 91% do salário de benefício, não tem fator 
previdenciário. Não pode ser menor que o salário mínimo. 
o Cessa 
� Com a recuperação; 
� Com a morte (gera pensão por morte); 
� Aposentadoria. 
o Obs¹: Art. 76, dec. 3048/99: De Ofício. 
o “Art. 76. A previdência social deve processar de ofício o benefício, quando 
tiver ciência da incapacidade do segurado sem que este tenha requerido 
auxílio-doença.” 
o Obs²: Para o direito do trabalho ele é considerado licenciado. 
o Obs³: Se entrar no judiciário pedindo um auxílio-doença e ganhar uma 
aposentadoria ou um auxílio-acidente, esta sentença não é considerada 
extra petita. 
o Obs4: COPES – Cobertura Previdenciária Estimada = Também 
conhecida como Alta Programada 
 Dec. 3.048/99 Art. 78. O auxílio-doença cessa pela recuperação da 
capacidade para o trabalho, pela transformação em aposentadoria por invalidez 
ou auxílio-acidente de qualquer natureza, neste caso se resultar seqüela que 
implique redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. 
 § 1o O INSS poderá estabelecer, mediante avaliação médico-pericial, o 
prazo que entender suficiente para a recuperação da capacidade para o 
trabalho do segurado, dispensada nessa hipótese a realização de nova 
perícia. (Incluído pelo Decreto nº 5.844 de 2006) 
 § 2o Caso o prazo concedido para a recuperação se revele insuficiente, o 
segurado poderá solicitar a realização de nova perícia médica, na forma 
estabelecida pelo Ministério da Previdência Social. (Incluído pelo Decreto nº 
5.844 de 2006) 
 § 3o O documento de concessão do auxílio-doença conterá as 
informações necessárias para o requerimento da nova avaliação médico-
pericial. (Incluído pelo Decreto nº 5.844 de 2006) 
o Obs5: Presunção de veracidade dos atos administrativos. 
o Obs6: Doença pré-existente (Art. 42, §2°, lei 8.213/91): “§ 2º A doença ou 
lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de 
Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo 
quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento 
dessa doença ou lesão.” 
o Obs7: Se o perito passar um tratamento, ele deve tomar. Só duas coisas 
que ele não é obrigado: cirurgia e transfusão de sangue. (Art. 109, Dec. 
3048) 
 
� Auxílio-acidente 
o Legislação: 
� Art. 86, Lei 8.213/91; 
� Art. 104, dec. 3048/99. 
o Beneficiários: 
� Segurados (nem todos); 
• Empregado; 
• Trabalhador Avulso; 
• Segurado Especial. 
• SAT – Seguro de Acidente de Trabalho. 
o Requisitos: 
� Acidente (não precisa ser acidente de trabalho) � Sequelas � 
Redução da capacidade; 
� Anexo III, dec. 3048/99 (Rol exemplificativo); 
� Qualidade de segurado é exigida. 
� Não tem carência ���� Não tem número mínimo de contribuições 
indispensáveispara pagamento do benefício. 
o Valor: 50% do Salário de Benefício. Pode ser menor que o salário 
mínimo, pois não substitui o rendimento do trabalhador. 
o Cessa: 
� Com a morte (Não gera pensão por morte) – Benefício 
Indenizatório; 
� Concessão de uma aposentadoria (qualquer); 
• Os valores recebidos a título de auxílio-acidente serão 
considerados como salários de contribuição para o cálculo 
da aposentadoria. 
� Salário-família 
o Legislação: 
� Art. 65 a 70, Lei 8.213/91; 
� Arts. 81 a 92, dec. 3.048/99. 
o Beneficiários: 
� Segurados. 
• Não é benefício do dependente, o dono do salário-família 
é o segurado. 
• Empregado e Trabalhador Avulso. 
• Empregado doméstico não recebe. 
• Baixa-renda: Renda de até R$ 915,05. 
o Requisitos: 
� Filhos menores (<) de 14 anos; 
• Equiparado a filho � Enteado ou tutelado que comprove 
dependência econômica. 
� Inválido de qualquer idade. 
� Qualidade de Segurado, em exercício da atividade remunerada. 
• Período de Graça: Não recebe salário-família. 
� Carência: Não há. 
� Documentos: 
• Filhos com até 06 anos: Carteira de Vacinação 
(anualmente); 
• Filhos maiores de 07 anos: Frequência Escolar 
(semestralmente). 
• Obs¹: Pago por reembolso. Empresa deve guardar esses 
documentos por 10 anos. 
• Obs²: Aposentado por invalidez, aposentadoria por idade 
e demais aposentados (idade mínima: homem com 65 
anos, mulher com 60 anos) recebem salário-família. 
• Obs³: Se os dois pais forem empregados ou avulsos, os 
dois recebem. Se os dois forem separados: O que está com 
a guarda. Se a guarda for compartilhada: Os dois. 
o Valor: 
� Quem ganha até R$608,80 � R$31,22. 
� De R$608,81 até R$915,05 � R$22,00. 
o Cessa: 
� Dependente 
• Morre (cessa o benefício daquele filho); 
• Quando o filho completa 14 anos; 
• Quando cessa a situação de invalidez. 
� Segurado 
• Morre (cotas do salário-família não serão incorporadas na 
pensão por morte); 
• Deixa a atividade remunerada; 
• Deixa de ser baixa-renda. 
 
 
 
� Salário-maternidade 
Pode ser superior ao teto previdenciário (assim como a grande invalidez); 
único benefício considerado como salário de contribuição; pago por reembolso 
(assim como o salário-família). 
o Legislação: 
� Arts. 71 a 73, Lei 8.213/91; 
� Arts. 93 a 103, dec. 3.048/99. 
o Beneficiárias: 
� Todas as seguradas. Não há pagamento para os homens. 
o Requisitos: 
� Filho (natural ou adotivo); 
� Adoção; Guarda para fins de adoção. 
� Qualidade de Segurada. 
� Carência: 
• Depende do tipo de segurada: 
• Se for empregada doméstica ou trabalhadora avulsa � 
Não tem carência. 
• Contribuinte individual e facultativa � 10 contribuições. 
Para cada mês que o parto é adiantado é reduzido uma 
contribuição a título de carência. 
• Para a segurada especial é exigida dez meses de efetivo 
exercício da atividade rural. 
o Valor: 
� Dependo do tipo de segurada: 
• Empregada � Remuneração integral. Até o teto do 
previdencialismo. 
• Empregada doméstica � Valor correspondente ao último 
salário de contribuição. 
• Trabalhadora avulsa � Valor correspondente a 1 mês de 
trabalho. 
• Contribuinte individual ou facultativa � 1/12 da soma 
dos 12 últimos salários de contribuição. 
• Segurada Especial � 1/12 da base de cálculo da sua 
contribuição anual; ou, no mínimo, um salário-mínimo. 
Não pode ser inferior ao mínimo pois substitui a renda do 
trabalhador. 
o Prazo: 
� Regra: 120 dias. 
� Situações excepcionais: É possível que o benefício seja 
aumentado de mais duas semanas, anteriores ou posteriores ao 
parto. Podendo chegar até 148 dias, ou seja, 120 + 4 semanas. 
� Aborto não-criminoso: 2 semanas. 
� Adoção: Depende da idade. 
• Até 1 ano � 120 dias; 
• De 1 a 4 anos � 60 dias; 
• De 4 a 8 anos � 30 dias. 
� Salário-maternidade ≠ Licença-maternidade (instituto de Direito 
do Trabalho). 
 
� Pensão por morte 
o Legislação: 
� Arts. 74 a 79, Lei 8.213/91; 
� Arts. 105 a 115, dec. 3.048/99. 
o Beneficiários: 
� Dependentes 
• Ordem de vocação é determinada no momento do fato 
gerador. 
o Requisitos: 
� Segurado Morto; 
� Não tem carência. 
o Valor: 
� Segurado Aposentado: 100% do valor da aposentadoria; 
� Segurado não aposentado: Valor de uma fictícia aposentadoria 
por invalidez na data do óbito (100%). 
o Cessa: 
� Quando o filho completar 21 anos; 
� Quando o filho deixa de ser inválido; 
� Qualquer dependente morre; 
� Súmula 336, STJ: “A mulher que renunciou aos alimentos na 
separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-
marido, comprovada a necessidade econômica superveniente.” 
� É possível receber mais de uma pensão? Pode. Art. 124, Lei 
8.213/91. Ex: Duas pensões de filho pode. 
 Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o 
recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social: 
 I - aposentadoria e auxílio-doença; 
 II - mais de uma aposentadoria; (Redação dada pela Lei nº 9.032, 
de 1995) 
 III - aposentadoria e abono de permanência em serviço; 
 IV - salário-maternidade e auxílio-doença; (Incluído dada pela Lei 
nº 9.032, de 1995) 
 V - mais de um auxílio-acidente; (Incluído dada pela Lei nº 9.032, 
de 1995) 
 VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, 
ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa. (Incluído dada pela 
Lei nº 9.032, de 1995) 
 Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-
desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da 
Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-
acidente. (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 
� Obs: É possível a inscrição depois da morte? Sim. Somente do 
segurado especial. Art. 18, §5°, dec. 3048/99. 
“§ 5º Presentes os pressupostos da filiação, admite-se a inscrição post 
mortem do segurado especial.” 
 
 
� Auxílio-reclusão 
o Legislação: 
� Art. 80, Lei 8.213/91; 
� Arts. 116 a 119, dec. 3.048/99. 
o Beneficiários: 
� Dependentes 
• Apenas os dependentes do segurado baixa-renda. 
• Segurado não pode estar recebendo auxílio-doença, 
aposentadoria, remuneração da empresa, nem abono de 
permanência em serviço (não existe mais). Art. 116, dec. 
• Trabalho do preso não faz com que os dependentes 
percam o auxílio-reclusão. 
o Requisitos: 
� Segurado Preso 
• Prisão Provisória, não precisa do trânsito da sentença 
penal condenatória. Regime Fechado e Semiaberto. 
• Prisão Civil de Alimentos (Inadimplemento) não gera 
auxílio-reclusão. 
� Não tem carência. 
� De 3 em 3 meses � Atestado comprovando emitido pela 
autoridade competente (diretor do presídio, delegado) 
comprovando a prisão. Se não apresentar suspende o benefício. 
o Valor: 
� 100% de uma fictícia aposentadoria por invalidez na data do 
recolhimento a prisão. 
• Se no recolhimento a prisão não havia contribuição 
(período de graça), aferição do último salário de 
contribuição, para ver se ele é ou não baixa renda. 
• Casamento na prisão: INSS não aceita, por se tratar de 
fato superveniente. 
o Cessa: 
� Dependente 
• 21 anos; 
• Deixa de ser inválido; 
• Morte. 
� Segurado 
• Morte (gera pensão por morte); 
• Cumpre a pena; 
o Foge � O benefício é suspenso. 
 
Competência em matéria de benefícios 
Legislação e jurisprudência: 
� Art. 109, I, CF; 
� Súmula 501, STF; 
� Súmula 235, STF; 
� Art. 3°, caput, Lei 10.259/2001; 
� Art. 3°, §3°, lei 10.259/2001; 
� Art. 109, §§3° e 4°, CF; 
� Súmula 689, STF. 
Tipos de Aposentadoria Acidentário (Arts. 19, 20 
e 21, Lei 8.213/91) Previdenciário 
Ap. Tempo Contribuição X 
Aposentadoria Especial X 
Aposentadoria Idade X 
Aposentadoria Invalidez X X 
Auxílio-Doença X X 
Auxílio-Acidente X X 
Salário Família X 
Salário MaternidadeX 
Auxílio-reclusão X 
Pensão por morte X X 
X � Há divergências. 
Competência 
CF, Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem 
interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as 
de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; 
§ 3º - Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos 
segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e 
segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa 
condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela 
justiça estadual. 
§ 4º - Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal 
Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau. 
Lei 10.259/2001, Art. 3o Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e 
julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, 
bem como executar as suas sentenças. 
§ 3o No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência é 
absoluta. 
Vai levar em consideração o tipo de justiça tem no domicílio do autor; valor da causa. 
 
� Benefício Acidentário – Justiça Estadual (Recurso para o T.J.) 
 
� Benefício Previdenciário – Justiça Federal 
 
• Justiça Estadual (Onde não tiver vara federal) 
o Até 60 salários mínimos = Justiça Estadual; Justiça Federal; 
Juizado Especial Federal. 
� Recurso Cabível � T.R.F. 
� Não é obrigado a ajuizar na justiça estadual. Pode 
ajuizar na Justiça Federal. Mas se tiver vara do JEF, é 
obrigado a ajuizar no JEF. 
� Súmula, 689/STF: “O segurado pode ajuizar ação contra 
a instituição previdenciária perante o juízo federal do seu 
domicílio ou nas varas federais da Capital do Estado-
Membro.” 
o Superior a 60 salários mínimos = Justiça Estadual; Justiça 
Federal. 
• Justiça Estadual e Justiça Federal 
o Até 60 salários mínimos = Justiça Federal; JEF. 
o Superior a 60 salários mínimos = Justiça Federal 
• Justiça Estadual e Juizado Especial Federal 
o Até 60 salários mínimos = JEF. 
o Superior a 60 salários mínimos = Justiça Estadual; Justiça 
Federal (mais próxima). 
• Justiça Estadual, Justiça Federal e JEF 
o Até 60 salários mínimos = JEF. 
o Superior a 60 salários mínimos = Justiça Federal. 
Custeio 
� Art. 195, CF 
� Lei 8.212/91 (Arts. 15, 16, 22, 28, 30) 
“Art. 149/CF. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no 
domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como 
instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 
150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que 
alude o dispositivo.” 
“§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus 
servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, 
cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da 
União.” 
“Art. 149-A/CF Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das 
respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 
150, I e III.” 
“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes 
tributos: III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.” 
Contribuições 
� Art. 149, CF 
o Contribuições Sociais; 
� Seguridade Social 
• Contribuições Previdenciárias (Art. 195, I, a, e Art. 195, II 
CF) 
• 3 áreas (saúde, previdência e assistência) 
� Outras áreas - Ex: Salário Educação (não é matéria 
previdenciária) 
o Intervenção no domínio econômico; (não é matéria previdenciária) 
o Interesse das categorias profissionais ou econômicas. (não é matéria 
previdenciária) 
� Art. 149-A, CF (não é matéria previdenciária) 
o Custeio do serviço de iluminação pública 
� Art. 145, III, CF (não é matéria previdenciária) 
o Contribuição de melhoria 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e 
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes 
sobre: 
 a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer 
título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; 
 b) a receita ou o faturamento; 
 c) o lucro; 
 II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo 
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social 
de que trata o art. 201; 
III - sobre a receita de concursos de prognósticos. 
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. 
 § 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à 
seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da 
União. 
 
� Orçamento diferenciado. 
 
§ 2º - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada 
pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista 
as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada 
área a gestão de seus recursos. 
 
� Proposta de orçamento da seguridade social elaborada pelas três áreas. 
 
§ 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como 
estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou 
incentivos fiscais ou creditícios. 
 
� Vedação para contratação e recebimento de benefícios. 
 
§ 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão 
da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. 
 
� Novas fontes de recursos. 
o Prevista CF � Lei ordinária 
o Não previsão CF: Lei complementar 
o Art. 12, I, h � 1997 REVOGADA! Lei Ordinária. 
� EC 20/1998 – Abrangeu o conceito de empregador para fins 
previdenciários. 
o Art. 12, I, j � 2004 VIGENTE. 
 
§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou 
estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 
 
� Princípio da pré-existência da fonte de custeio. 
 
§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após 
decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, 
não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". 
 
� Anterioridade nonagesimal. 
� MP � 90 dias da data da publicação. 
 
§ 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de 
assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. 
 
� Imunidade para entidades de assistência social. 
� A lei que trata esse parágrafo é o CTN. 
 
§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem 
como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, 
sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de 
uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos 
termos da lei. 
 
� Segurado Especial. 
 
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter 
alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razãoda atividade econômica, da utilização 
intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de 
trabalho. 
 
� Alíquotas e bases de cálculo diferenciadas. 
 
§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de 
saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de 
recursos. 
 
� Transferência de recursos para o S.U.S. 
 
§ 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que 
tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei 
complementar. 
 
� Não existe essa lei complementar, ou seja, está vedado todo e qualquer tipo 
de remissão ou anistia. 
 
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições 
incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas. 
 
� Não existe essa lei complementar. 
 
§ 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total ou 
parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o 
faturamento. 
 
� Substituição pela folha de salários e substitui pela incidente sobre receita 
ou o faturamento. 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e 
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes 
sobre: 
 a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer 
título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; 
 b) a receita ou o faturamento; 
 c) o lucro; 
 II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo 
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social 
de que trata o art. 201; 
III - sobre a receita de concursos de prognósticos. 
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. 
Contribuições Sociais: 
I. Empregador; 
a. Folha de Salários; 
b. Receita ou o faturamento; (COFINS – Dir. Tributário) 
c. Lucro. (CSLL – Contribuição sobre o lucro líquido, Dir. Tributário) 
É possível usar a mesma base de cálculo para contribuições. (Art. 154, I, 
CF) 
II. Trabalhador e dos demais segurados; (Art. 28, Lei 8.212/91) 
Demais segurados: Inclui o facultativo. 
 
Segurado Base de Cálculo Alíquota Responsabilidade pelo recolhimento 
Empregado 
(Art. 28, I, Lei 8.212) 
8%; 9%; 11% Empregador 
Trabalhador 
Avulso 8%; 9%; 11% 
Órgão gestor de mão-
de-obra ou sindicato 
Empregado 
Doméstico (Art. 28, II, Lei 8.212) 8%; 9%; 11% 
Empregador 
Doméstico 
Segurado 
Especial 
Receita bruta da 
comercialização da 
produção (Art. 30, XII, 
Lei 8.212) 
2,1% (2,0%: 
Básica; 0,1%: 
SAT) 
(Art. 30, X, Lei 
8.212) 
Segurado 
Facultativo (Art. 28, IV, Lei 8.212) 
P.S.P. (LC 
123/2006): Não 
(20%) Sim 
(11%) ** 
O Próprio 
Contribuinte 
Individual (Art. 28, III, Lei 8.212) 11% Pessoa Jurídica 
Contribuinte 
Individual (Por 
conta Própria) 
P.S.P.: Não (Art. 28, 
III, Lei 8.212); Sim (1 
Salário Mínimo) ** 
20%; 11% ** O Próprio 
Art. 28, §9° � Exclui-se do salário de contribuição. 
** 1 Salário Mínimo e não aposenta por tempo de contribuição. 
III. Receita de concurso de prognósticos; (Art. 26, Lei 8.212/91; Art. 212, Dec. 
3.048/99) 
IV. Importador. (PIS PASEP Importação; COFINS Importação) 
Outras Receitas � Art. 27, Lei 8.212/91. 
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição: 
I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais 
empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a 
qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, 
inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos 
decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à 
disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, 
de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa; (Redação dada pela Lei 
nº 9.528, de 10.12.97) 
II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para 
comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração; 
III - para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou 
pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observado o limite máximo a 
que se refere o § 5o; (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999). 
IV - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observado o limite máximo a 
que se refere o § 5o. 
 
 
Contribuições Previdenciárias Patronais 
 
� Empresa e Entidade a Ela Equiparada � Art. 15, lei 8.212/91 
Art. 15. Considera-se: 
I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econômica 
urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da administração 
pública direta, indireta e fundacional; 
Parágrafo único. Equipara-se a empresa, para os efeitos desta Lei, o contribuinte 
individual em relação a segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a 
associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e a repartição 
consular de carreira estrangeiras. 
� Empregadores = Não há o limite do teto previdenciário. Exceção: Empregador 
doméstico (BC limitada ao teto previdenciário) 
o Empregador doméstico, alíquota fixa: 12%. 
 
Contribuições sobre a folha de salários 
 
1. Empregados e Avulsos 
� Contribuição Básica (Art. 22, I, Lei 8.212/91) 
i. Alíquota de 20% 
ii. Art. 22, §13°, Lei 8.213/91 
� SAT (Art. 22, II, Lei 8.212/91) 
i. Alíquota de 1% (leve), 2% (médio) ou 3% (grave); 
ii. Depende do risco. (Anexo V, Dec. 3.048/99); 
iii. Atividade Preponderante = Maior número de funcionários. 
iv. Folha de salários inteira. 
v. Súmula 351/STJ: “A alíquota de contribuição para o Seguro de 
Acidente do Trabalho (SAT) é aferida pelo grau de risco desenvolvido 
em cada empresa, individualizada pelo seu CNPJ, ou pelo grau de 
risco da atividade preponderante quando houver apenas um registro.” 
vi. Art. 10, Lei 10.666/2003 
vii. Art. 10. A alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, 
destinada ao financiamento do benefício de aposentadoria especial ou 
daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade 
laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, poderá ser 
reduzida, em até cinqüenta por cento, ou aumentada, em até cem por 
cento, conforme dispuser o regulamento, em razão do desempenho da 
empresa em relação à respectiva atividade econômica, apurado em 
conformidade com os resultados obtidos a partir dos índices de 
freqüência, gravidade e custo, calculados segundo metodologia 
aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social. 
� Aposentadoria Especial 
i. Art. 57, §6°, Lei 8.213/91 
ii. § 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos 
provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei 
no 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de 
doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida 
pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de 
aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de 
contribuição, respectivamente.iii. Alíquotas 
A. 12% � 15 anos; 
B. 9% � 20 anos; 
C. 6% � 25 anos. 
iv. Só incide sobre a remuneração daqueles que exercem a atividade 
especial. 
 
� Instituição Financeira 
o Alíquota de 22,5% (Art. 22, §1°, Lei 8.212/91) 
o Art. 195, §9°, CF 
 
2. Contribuintes individuais 
� Contribuição Básica 
i. Art. 22, III, Lei 8.212/91 
ii. Alíquota � 20% 
� Para os contribuintes individuais não existe o SAT; 
� Aposentadoria Especial (Cooperativa) 
i. Cooperativa de Produção 
A. 6%; 
B. 9%; 
C. 12%. 
ii. Cooperativa de Trabalho – Sobre a nota fiscal ou sobre a fatura. 
A. 5%; 
B. 7%; 
C. 9%. 
3. Contribuições para as cooperativas de trabalho 
� Art. 22, IV, Lei 8.212/91 
� Alíquota: 15% � Sobre a nota fiscal ou fatura de prestação de serviços. 
 
Contribuições Substitutivas 
Existem algumas empresas que vão contribuir de forma diferente, a substituição 
só vai atingir: a contribuição básica (20%) e a SAT (1, 2, 3%) sobre a folha de 
empregados e avulsos. 
1. Associações Desportivas com Futebol Profissional 
� Contribuição prevista no Art. 22, §6°, Lei 8.212/91 
o § 6º A contribuição empresarial da associação desportiva que mantém equipe 
de futebol profissional destinada à Seguridade Social, em substituição à 
prevista nos incisos I e II deste artigo, corresponde a cinco por cento da receita 
bruta, decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo 
território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos 
internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de 
marcas e símbolos, publicidade, propaganda e de transmissão de espetáculos 
desportivos. 
o Outras modalidades amadores � Qualquer modalidade desportiva. 
o Essa substitutiva é obrigatória. 
o Quem promoveu o evento é responsável por fazer o recolhimento dos 
5%. 
2. Produtor Rural (Pessoa Física) – PRPF 
� 2,0 + 0,1% (SAT) sobre a receita bruta da comercialização da produção. 
� Somente se tiver empregados. 
3. Produtor Rural (Pessoa Jurídica) – PRPJ 
� 2,5% + 0,1% (SAT) sobre a receita bruta da comercialização da produção. 
4. Agroindústria 
� Art. 22A, Lei 8.212/91 
Art. 22A. A contribuição devida pela agroindústria, definida, para os efeitos desta Lei, 
como sendo o produtor rural pessoa jurídica cuja atividade econômica seja a 
industrialização de produção própria ou de produção própria e adquirida de terceiros, 
incidente sobre o valor da receita bruta proveniente da comercialização da produção, 
em substituição às previstas nos incisos I e II do art. 22 desta Lei, é de: (Incluído pela 
Lei nº 10.256, de 2001). 
I - dois vírgula cinco por cento destinados à Seguridade Social; (Incluído pela Lei nº 
10.256, de 2001). 
II - zero vírgula um por cento para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 
58 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em razão do grau 
de incidência de incapacidade para o trabalho decorrente dos riscos ambientais da 
atividade. (Incluído pela Lei nº 10.256, de 2001). 
 
� 2,5% + 0,1% (SAT) sobre a receita bruta da comercialização da produção. 
� Produção própria e de terceiros. 
� Obs: Este art. 22ª, no §4°, tira algumas espécies de agroindústria nesta forma de 
substituição. 
§ 4o O disposto neste artigo não se aplica às sociedades cooperativas e às 
agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura. 
Prescrição e Decadência 
� Estes institutos servem para conferir segurança jurídica. 
� Contribuições 
o Antes da constituição do crédito tributário (lançamento) é decadência e 
depois é prescrição. 
o Prazo correm contra o fisco (SRFB). 
o Súmula Vinculante n° 8/STF: “São inconstitucionais o parágrafo único do 
artigo 5º do decreto-lei nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da lei nº 8.212/1991, 
que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário.” 
o Obs: Modulação dos efeitos dessa súmula: os recolhimentos já realizados 
pelos contribuintes não terão direito a restituição a menos que já tenham 
ajuizado as respectivas ações judiciais ou solicitações administrativas até 
a data do julgamento (11/06/08). 
o Prazo de 5 anos para lançar. Prazo decadencial. (Art. 173, CTN) 
E mais 5 anos para cobrar. Prazo prescricional. (Art. 174, CTN) 
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-
se após 5 (cinco) anos, contados: 
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia 
ter sido efetuado; 
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício 
formal, o lançamento anteriormente efetuado. 
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se 
definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que 
tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao 
sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento. 
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, 
contados da data da sua constituição definitiva. 
Parágrafo único. A prescrição se interrompe: 
I - pela citação pessoal feita ao devedor; 
II - pelo protesto judicial; 
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; 
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em 
reconhecimento do débito pelo devedor. 
 
o Restituição e Compensação: 
� Para se fazer restituição ou compensação é preciso que o tributo 
envolvido seja um pagamento indevido. 
� Prazo: 5 anos. (Art. 253, Dec. 3048/99) 
 Art. 253. O direito de pleitear restituição ou de realizar compensação 
de contribuições ou de outras importâncias extingue-se em cinco anos, 
contados da data: 
 I - do pagamento ou recolhimento indevido; ou 
 II - em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar 
em julgado a sentença judicial que tenha reformado, anulado ou 
revogado a decisão condenatória. 
� Só dá pra compensar contribuições de mesma espécie. 
� Para o STJ, independe de comprovação de não repasse ao 
consumidor. 
� Existem dois benefícios que são pagos por reembolso (salário-
maternidade e salário-família). Na prática: espécie de 
compensação. Mas não é, porque o pagamento não foi indevido. 
 
� Benefícios 
o Art. 103, 103-A e 104, Lei 8.213/91 
 Art. 103. É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou ação 
do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de benefício, a contar 
do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou, quando 
for o caso, do dia em que tomar conhecimento da decisão indeferitória definitiva no 
âmbito administrativo. (Redação dada pela Lei nº 10.839, de 2004) 
 Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter 
sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer 
restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, 
incapazes e ausentes, na forma do Código Civil. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997) 
 Art. 103-A. O direito da Previdência Social de anular os atos administrativos de 
que decorram efeitos favoráveis para os seus beneficiários decai em dez anos, 
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. (Incluído pela Lei 
nº 10.839, de 2004) 
 § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo decadencial contar-se-á 
da percepção do primeiro pagamento.(Incluído pela Lei nº 10.839, de 2004) 
 § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade 
administrativa que importe impugnação à validade do ato. (Incluído pela Lei nº 10.839, 
de 2004) 
 Art. 104. As ações referentes à prestação por acidente do trabalho prescrevem 
em 5 (cinco) anos, observado o disposto no art. 103 desta Lei, contados da data: 
 I - do acidente,

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