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PRÁTICA PROFISSIONAL2017

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1. PRÁTICA PROFISSIONAL: LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
HISTORIOGRÁFICOS
1/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Considere o fragmento a seguir: 
“Enredado em uma maneira frequentemente a mesma de elaborar o seu discurso sobre o
passado, de organizar os fatos que constituirão o seu material de reflexão, de constituir as
fontes através das quais estabelecerá a sua leitura sobre as sociedades que o
precederam, o historiador só mais raramente é convidado a refletir sobre os caminhos em
pontilhado que acaba percorrendo repetidas vezes no que se refere à feitura do texto
histórico propriamente dito”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:
<http://www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/srh/article/viewFile/11335/6449>. Acesso em: 20
maio 2017. 
De acordo com o texto-base A Escrita História: distinções entre o texto literário e o texto
historiográfico, sobre um aspecto básico de leitura de textos históricos, indique a
afirmativa correta:
A
Estes textos podem ser lidos sem a necessidade de um aprofundamento da
contextualização histórica e levantamento de informações adicionais, tendo em vista que
eles sempre apresentam uma história total sobre o tema de interesse.
B
Textos históricos podem tratar do tempo presente, sendo acessíveis ao leitor através das
crônicas jornalísticas, com uma leitura direta e um padrão interpretativo simples.
C
A leitura dos textos históricos não precisa levar em conta a forma de construção e
apresentação do texto, pois, como a história já aconteceu, o estilo e organização da
narrativa pouco interfere no texto histórico.
D
Por tratarem de fatos e ações (humanas ou da natureza) que aconteceram no passado,
os textos históricos devem ser tratados como verdades absolutas.
E
Todo leitor de textos históricos tem de ter em mente que esse tipo de texto, antes de mais
nada, possui um conteúdo temático que diz respeito às ações humanas no passado.
Carlos
Realce
Questão 2/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos
Historiográficos
Leia o trecho abaixo: 
“A recuperação histórica do passado para entender problemas e interrogações postos no
‘agora’ é importante para o pesquisador na medida em que este passado contém muitos
dos elementos constitutivos da realidade contemporânea. [...] queremos deixar bem claro
que a atitude de buscar a recuperação do passado não se dá sem a intencionalidade do
pesquisador uma vez que não acreditamos numa história neutra, que não possui
pressupostos e indagações à realidade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:
NORONHA, Olinda Maria. História da Educação: sobre as origens do pensamento
utilitarista no ensino superior brasileiro. Campinas, SP: Editora Alínea, 1998. p. 18. 
De acordo com o texto-base Considerações sobre Historiografia e Narrativa a partir da
Leitura de Peixe Grande, no que diz respeito ao cuidado que se deve ter com a linguagem
durante a leitura e interpretação de textos históricos, marque a afirmativa correta:
A
A bela linguagem influencia o historiador, levando-o a ler e aceitar narrativas históricas
romanceadas como fatos concretos, mesmo sem a fundamentação do conteúdo em
documentos e na historiografia.
B
Ao ler e interpretar um texto historiográfico e as fontes, o historiador deve dar atenção à
linguagem utilizada, pois, mesmo sendo neutra em relação aos fatos e não interferindo na
sua apresentação, é o uso da linguagem que define a organização, o estilo e a forma da
narrativa.
C
Os historiadores, como leitores, não podem ancorar a sua leitura só no conteúdo factual
dos textos (fontes e historiografia), pois a linguagem presente neles não é neutra e, por
isso, interfere na interpretação dos objetos, nos métodos de análise e na produção dos
próprios textos históricos.
D
Os historiadores e leitores não devem se preocupar com a linguagem de textos históricos,
pois a linguagem é neutra e o uso que os historiadores fazem dela não interfere em seus
trabalhos historiográficos.
E
Carlos
Realce
Os leitores não devem se preocupar com a linguagem e o estilo presente nas fontes e nos
textos dos historiadores, pois o papel da linguagem se resume à tarefa de facilitar o
entendimento dos textos.
Questão 3/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos
Historiográficos
Reflita sobre o fragmento de texto abaixo: 
“O historiador não possui uma máquina do tempo para poder voltar ao passado e
reconstituí-lo de forma tal qual aconteceu, ele sempre chega perto da realidade, pois as
fontes nos permitem uma visão do passado, uma visão totalmente fragmentada e ele faz
uma conexão destes pequenos fragmentos, que são os indícios, e constrói um texto na
perspectiva de trazer à tona uma articulação coerente destas pequenas partes”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:
<http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/246/Teoria%20e%20m%C3%A9todos%20da%20hist%C3%B3ria%20I.pdf?
sequence=1>. Acesso em: 25 maio 2017. 
De acordo com o texto-base Historiografia e narrativa: do arquivo ao texto, quanto à
leitura e interpretação das fontes pelo historiador, considere as seguintes alegações:
I. Na leitura e análise das fontes, a relevância dos documentos escritos e suas qualidades
se sobrepõem aos outros tipos de fontes e suas especificidades, dando mais legitimidade
à interpretação da história construída pelo historiador.
II. Ao realizar a “leitura” das fontes orais e imagéticas, o historiador tem de considerá-las
como fragmentos que representam uma faceta do passado, não como “testemunhos do
real” que dão “voz aos silenciados”.
III. Hoje, no fazer histórico, procura-se ampliar os aportes teóricos que dão amparo às
discussões e sistematizações dos procedimentos de análise dos mais variados tipos de
fontes, observando os vestígios dos homens no tempo.
IV. O tratamento que deve ser dado às fontes é sempre o mesmo, sejam elas textuais,
resquícios materiais, iconográficas etc., sendo regras fixas definidas no campo do debate
historiográfico em congressos internacionais.
V. O historiador leitor exerce a prática de seu ofício na pesquisa em campo (nos arquivos)
a procura de documentos, sendo o seu exercício metodológico definido pela busca da
verdade factual na leitura e interpretação dessas fontes. 
São corretas as afirmativas:
A I e IV, apenas.
B I, III e V, apenas.
C II, III e V, apenas.
D II e III, apenas.
E I, II e IV, apenas.
Questão 4/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos
Historiográficos
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“O historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo fato de o primeiro escrever
em prosa e o segundo em verso (pois, se a obra de Heródoto houvesse sido composta
em verso, nem por isso deixaria de ser obra de história, figurando ou não o metro nela).
Carlos
Realce
Diferem entre si porque um escreveu o que aconteceu e o outro o que poderia ter
acontecido”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:
ARISTÓTELES. Arte retórica, arte poética. Introdução e notas Jean Voilquin e Jean
Capelle. Tradução de Antônio Pinto de Carvalho. São Paulo: Difel, 1964. p. 278. 
Tendo em mente esse fragmento e o texto-base O historiador enquanto leitor: história da
historiografia e leitura da história, sobre o olhar do autor sobre o “modelo” de leitor da
História, em Tucídides, indique a afirmativa correta:
A
Em Tucídides, a intenção era transformar a leitura numa “visão do acontecido” ao
aproximar o leitordo objeto da narrativa histórica, definindo o papel do que seria o bom
leitor – o que aprende lições para a vida.
B
Para Tucídides, o entretenimento era o papel primordial das narrativas históricas para o
leitor/ouvinte.
C
Tucídides definia o papel do leitor/ouvinte como algo acessório (pois privilegiava a
diversão) e, por isso, não necessário para os autores de narrativas históricas.
D
O papel do leitor/ouvinte de discursos históricos é nulo, segundo a concepção de
Tucídides.
E
Segundo Nicolazzi, para Tucídides, o papel do leitor está limitado a sua crítica da “visão
do acontecido”, que o distancia do discurso histórico por esse ser construído pelos
“historiadores” de outrora a partir de ilações sem provas.
Questão 5/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos
Historiográficos
Tenha em mente o trecho a seguir: 
“Isso significa que toda a pretensão à universalidade na historiografia, ainda que legitima,
só pode encontrar abrigo seguro numa posição, aquém ou além do discurso de história;
posição, pois, meta-historiográfica”. 
Carlos
Realce
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/109370/000411925.pdf?sequence=1>.
Acesso em: 21 maio 2017. 
Examinando esse trecho e o texto-base Paul Ricoeur e a subjetividade do texto histórico,
assinale a alternativa que indica como a noção de história universalizante deve ser
encarada pelos leitores:
A
Os leitores de textos históricos têm de ter em mente a impossibilidade de um historiador
produzir, de acordo com métodos históricos e a sua possibilidade de trabalho, uma obra
histórica globalizante.
B
Os textos históricos totalizantes e universais são aqueles que os leitores podem
considerar como verdadeiras obras históricas, por se enquadrarem dentro de uma lógica
filosófica universalizante.
C
Os textos de história que não se propõem a abordar uma história universal são
descaracterizados em sua natureza, não sendo passíveis de serem interpretados
conforme os pressupostos teórico-metodológicos da História.
D
Para o leitor, o que deve definir o nível de cientificidade de uma obra histórica é se ela se
enquadra ou não numa história universal.
E
Os leitores devem atentar para o fato de que a noção de uma história universal é o objeto
de pesquisa de todos os historiadores, independente do contexto em que vive e de seus
interesses temáticos.
Questão 2/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos
Historiográficos
Leia o fragmento a seguir: 
“Teoria da história é aqui entendida e praticada como um estudo que tem por objeto
especialmente o texto historiográfico: […] não se preocupa com a condição de
emergência dos eventos, mas analisa a representação dos mesmos em histórias dadas à
interpretação, ou seja, à leitura”. 
Carlos
Realce
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/109370/000411925.pdf?sequence=1>.
Acesso em: 21 maio 2017. 
Apreciando este fragmento e o artigo O historiador enquanto leitor: história da
historiografia e leitura da história, ao tratarmos da importância da prática da leitura para o
texto histórico, indique a afirmativa correta:
A
No ato de escrita, o historiador estipula certos parâmetros para a leitura, pois esta é uma
operação para a qual o autor não deve ser indiferente, já que o significado pleno de um
texto histórico se consubstancia na sua leitura.
B
A leitura é acessória para o autor de um texto histórico porque não o legitima e não é uma
das finalidades do historiador.
C
Um texto histórico não depende de sua leitura e interpretação, pois se legitima como
objeto de conhecimento apenas através da transposição do discurso presente nas fontes.
D
A prática de leitura do texto histórico só é importante para o leitor quando vista pelo
prisma do entretenimento.
E
Ao ser lido e interpretado pelo leitor profissional, um texto histórico apenas encontra a sua
plenitude enquanto obra literária quando nele o historiador transmite os fatos reais em sua
integralidade.
Questão 3/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos
Historiográficos
Leia a afirmação abaixo: 
“A narração de acontecimentos do passado está consignada em historiografias. Define-se
historiografia como narrativa das ações humanas do passado. Esses acontecimentos
reunidos em configurações textuais podem ser lidos, interpretados e contados de novo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:
<https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/12120/12120_1.PDF e
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/12120/12120_3.PDF>. Acesso em: 23 maio 2017. 
Carlos
Realce
Avaliando este trecho e o texto-base A Escrita História: Distinções entre o texto literário e
o texto historiográfico, em relação ao gênero de discurso historiográfico, indique a
afirmativa correta:
A
O discurso historiográfico, de acordo com Bakhtin, enquadra-se no gênero de discurso
primário.
B
Sendo um discurso complexo, a historiografia se enquadra em um discurso ideológico que
tem por finalidade expor aos seus leitores uma única verdade.
C
A historiografia não se pretende como um discurso científico, uma vez que é permeada
por uma ideologia.
D
Conforme a definição de Bakhtin, o discurso historiográfico pode ser classificado no
gênero de discurso secundário (complexo), que compreende, entre outros tipos, o
discurso científico.
E
Reconhece-se como discursos de gênero historiográfico, além dos textos históricos,
também os romances históricos e os textos jornalísticos.
Questão 4/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos
Historiográficos
Considere a seguinte leitura: 
“Conforme vimos, as limitações que se impõem em um primeiro momento ao discurso
narrativo do historiador, e às suas tendências mais habituais de tratamento do tempo, não
estão em parte desvinculadas do fato de que a História é antes de mais nada uma
‘estrutura verbal’, tal como ressaltou Hayden White em mais de uma oportunidade.
Contudo, reconhecer as limitações da História diante dos obstáculos próprios do discurso
verbal não deve eximir os historiadores de experimentarem estruturas inovadoras de
apresentação do texto histórico”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:
<http://www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/srh/article/viewFile/11335/6449>. Acesso em: 20
maio 2017. 
Tendo em mente o fragmento de texto reproduzido acima e o texto-base Paul Ricoeur e a
subjetividade do texto histórico, no que tange à produção histórica proposta por Ricoeur,
analise as afirmativas a seguir:
Carlos
Realce
I. A partir da concepção de Paul Ricoeur, os leitores devem ter em mente que a história se
constitui nas ações cotidianas de todos os homens e, a partir disso, torna-se um texto
historiográfico.
II. A proposta de Ricoeur se baseia no fato de que toda narração diz respeito à uma ação
que é vinculada ao conceito de intenção, entendido enquanto hipótese para a coerência
na elaboração do texto histórico e de sua leitura.
III. Na interpretação dos textos históricos, para Ricoeur, o leitor deve ter em mente que
estes se tratam da representação dos feitos valorosos dos grandes homens,
protagonistas que devem ser exaltados na memória nacional.
IV. Para Ricoeur, a história é a narrativa de ações importantes, sendo o conceito de ação
vinculado ao de intenção, que deve ser entendido enquanto hipótese para a coerência do
texto, pois,sem entender a intencionalidade das ações e de sua exposição, a
interpretação de um texto histórico torna-se frágil. 
São corretas as afirmativas:
A I e IV, apenas.
B II e III, apenas.
C II e IV, apenas.
D II, III e IV, apenas.
E I, II e IV, apenas.
Questão 1/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos
Historiográficos
Considere o seguinte trecho: 
 “O primeiro passo para trabalhar com uma fonte é retirar dela dados de sua produção
bem como seu conteúdo explícito. Tratando-se de um documento escrito, por exemplo,
inicia-se com sua decifração, leitura e contextualização. […]. Diferentes documentos
exigem, portanto, diferentes especialidades, como aprender a ler textos manuscritos
medievais ou modernos. […] Além disso, a interpretação de um documento legal é
diferente, por exemplo, da de um artigo de revista, em que a diagramação é um
componente importante da informação. Sem esquecer que outros tipos de documentos
exigem métodos específicos: métodos de análise de imagens são diferentes dos de
monumentos que, por sua vez, serão diferentes para objetos de uso cotidiano. […] O
primeiro passo para uma adequada análise histórica é o conhecimento adequado das
fontes com as quais se trabalha. Não existem documentos que sejam mais ou menos
verdadeiros, mais ou menos intencionais”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antonio. Teoria da História. Curitiba: InterSaberes, 2016.
p. 20, 21 e 25. 
De acordo com o fragmento acima e o texto-base Historiografia e Narrativa: Do
Arquivo ao Texto, no que diz respeito às questões propostas pelo historiador-leitor e à
interpretação das fontes para a construção do discurso histórico, analise as afirmativas
Carlos
Realce
abaixo:
I. Segundo os teóricos da história, é possível capturar os significados e a realidade do
passado de forma absoluta, construindo a história como uma imagem perfeita do
passado.
II. Segundo os historiadores, é possível construir uma relação perfeita e natural entre o
narrado e o vivido, ou seja, entre o discurso histórico engendrado no presente e a
experiência real vivida no passado.
III. Os leitores devem ter em mente que a base das questões postas pelos historiadores
em suas pesquisas precedem a escolha do corpus documental.
IV. Os problemas levantados pelos historiadores no seu presente são elementos que
nortearão a análise e a crítica das fontes, bem como a sua pertinência na pesquisa
histórica em andamento.
V. A verdade histórica é facilmente alcançada pelo historiador-leitor se ele se ativer à
proposta de compreensão totalizante da história a partir dos conceitos e significados reais
que estão expostos nas fontes como reflexos do passado. 
São corretas apenas as afirmativas:
A I, III e V
B II, III e IV
C II e IV
D I e V
E III e IV
Questão 2/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos
Historiográficos
Leia o trecho abaixo: 
“A recuperação histórica do passado para entender problemas e interrogações postos no
‘agora’ é importante para o pesquisador na medida em que este passado contém muitos
dos elementos constitutivos da realidade contemporânea. [...] queremos deixar bem claro
que a atitude de buscar a recuperação do passado não se dá sem a intencionalidade do
pesquisador uma vez que não acreditamos numa história neutra, que não possui
pressupostos e indagações à realidade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:
NORONHA, Olinda Maria. História da Educação: sobre as origens do pensamento
utilitarista no ensino superior brasileiro. Campinas, SP: Editora Alínea, 1998. p. 18. 
De acordo com o texto-base Considerações sobre Historiografia e Narrativa a partir da
Leitura de Peixe Grande, no que diz respeito ao cuidado que se deve ter com a linguagem
durante a leitura e interpretação de textos históricos, marque a afirmativa correta:
A
Carlos
Realce
A bela linguagem influencia o historiador, levando-o a ler e aceitar narrativas históricas
romanceadas como fatos concretos, mesmo sem a fundamentação do conteúdo em
documentos e na historiografia.
B
Ao ler e interpretar um texto historiográfico e as fontes, o historiador deve dar atenção à
linguagem utilizada, pois, mesmo sendo neutra em relação aos fatos e não interferindo na
sua apresentação, é o uso da linguagem que define a organização, o estilo e a forma da
narrativa.
C
Os historiadores, como leitores, não podem ancorar a sua leitura só no conteúdo factual
dos textos (fontes e historiografia), pois a linguagem presente neles não é neutra e, por
isso, interfere na interpretação dos objetos, nos métodos de análise e na produção dos
próprios textos históricos.
D
Os historiadores e leitores não devem se preocupar com a linguagem de textos históricos,
pois a linguagem é neutra e o uso que os historiadores fazem dela não interfere em seus
trabalhos historiográficos.
E
Os leitores não devem se preocupar com a linguagem e o estilo presente nas fontes e nos
textos dos historiadores, pois o papel da linguagem se resume à tarefa de facilitar o
entendimento dos textos.
Questão 2/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos
Historiográficos
Considere o trecho a seguir: 
“Ricoeur rebate a crítica de que a narrativa não comporta relacionar diferentes
temporalidades, dizendo que, mesmo na narrativa tradicional, o simples fato de que, na
História, o vivido ocorreu num tempo diferente do tempo em que foi narrado, já institui, no
mínimo, duas temporalidades. Em oposição à crítica de que a narrativa é insuficiente para
dar explicações, o autor argumenta que a própria ação já constitui, em si, uma pré-
narrativa, uma vez que a linguagem já dá elementos para compreender a ação. […] O
indivíduo que narra está imerso em uma sociedade que possui crenças, valores,
linguagem e formas de ver o mundo que permitem a ele dar um significado à ação no ato
de narrar, antes mesmo de a ação ser submetida a um processo formal de análise”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:
<http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUBD-
A3HEMK/tese_atual___1_2_2015_1.pdf?sequence=1>. Acesso em: 22 maio 2017. 
Carlos
Realce
Tendo em conta esse fragmento e o texto-base Historiografia e Narrativa, considerando a
noção de temporalidade existente nos textos históricos e as suas implicações, indique a
afirmativa correta:
A
O leitor deve entender que os textos históricos são retratos do passado que só terão
validade historiográfica se o historiador não deixar que questões do seu presente
distorçam os conteúdos analisados nas fontes.
B
As temporalidades presentes nos textos históricos dizem respeito a diferentes passados,
dentro de uma linearidade temporal que não deve ser maculada pelos historiadores com
problemas levantados no seu presente (anacronismo).
C
Todo leitor deve ter em mente de que há uma convergência entre diferentes
temporalidades nos textos históricos, pois o historiador escreve no seu presente, sobre
um passado, um texto que será lido no futuro, diálogo entre diferentes períodos que gera
implicações na memória e na história.
D
Os historiadores acadêmicos e outros leitores devem considerar os textos históricos como
pontes entre diferentes memórias temporais, que, diferente dos textos acadêmicos,
representam as verdadeiras histórias das sociedades.
E
Todo leitor deve ter em mente de que há uma convergência entre diferentes
temporalidades nos textos históricos, que reproduzem a verdade factual de um passado a
partirda memória erigida nas sociedades atuais, mas que só será definido como história
no futuro.
Carlos
Realce

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