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MEMBRANAS BIOLÓGICAS Profa. Dra. Silvia M S Izacc DBBM, ICB, UFG -Manutenção da integridade da estrutura celular -Separação dos meio extra-celular e intra-celular -Formação de barreiras seletivamente permeáveis -Transporte de moléculas FUNÇÕES DA MEMBRANA CELULAR -Adesão celular -Comunicação celular -Processos de englobamento e defesa imunológica -Síntese de ATP e fotossíntese -Controle do pH e concentrações iônicas -Reconhecimento do ambiente e transdução de sinais CARACTERÍSTICAS -Autoreparo -Permeabilidade seletiva dependente de carga, tamanho, polaridade e hidrofobicidade -Assimetria entre as camadas -Componentes não uniformemente distribuídos FUSÃO DE MEMBRANAS essencial para vários processos celulares Lipídeos de Membrana glicerofosfolipídeos esfingolipídeos esteróides Proteínas de Membrana integrais periféricas COMPOSIÇÃO DA MEMBRANA Oligossacarídeos MODELO DO MOSAICO FLUIDO MEMBRANAS BIOLÓGICAS fluidez, assimetria, semi-permeabilidade BICAMADA LIPIDICA PROTEÍNAS DE MEMBRANA TRANSPORTE DE SOLUTOS TRANSPORTE DE SOLUTOS ATRAVÉS DA MEMBRANA TRANSPORTE DE SOLUTOS ATRAVÉS DA MEMBRANATRANSPORTE DE SOLUTOS ATRAVÉS DA MEMBRANA gradiente osmótico gradiente elétrico GRADIENTE ELETROQUÍMICO = gradiente osmótico + gradiente elétrico Movimento de solultos eletricamente carregados é determinado por uma combinação do potencial elétrico (Vm) e pela diferença de concentração química através da membrana PERMEABILIDADE SELETIVA DA BICAMADA LIPÍDICA TRANSPORTE DE SOLUTOS ATRAVÉS DA MEMBRANATRANSPORTE DE SOLUTOS ATRAVÉS DA MEMBRANA coef. perm. (cm/seg) 2 CLASSES DE PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS TRANSPORTE DE SOLUTOS ATRAVÉS DA MEMBRANATRANSPORTE DE SOLUTOS ATRAVÉS DA MEMBRANA PROTEÍNA CARREADORA Alterna entre 2 conformações de forma que o soluto possa atravessar a mbn CANAL PROTÉICO Forma um poro aquoso através da mbm por onde ions específicos podem passar As proteínas carreadoras podem ser de 3 tipos: TRANSPORTE DE SOLUTOS ATRAVÉS DA MEMBRANATRANSPORTE DE SOLUTOS ATRAVÉS DA MEMBRANA Os canais protéicos pode ser de 2 tipos: POROS CANAIS IÔNICOS TRANSPORTE DE SOLUTOS ATRAVÉS DA MEMBRANATRANSPORTE DE SOLUTOS ATRAVÉS DA MEMBRANA Com relação ao gasto de energia • TRANSPORTE PASSIVO • difusão simples • difusão facilitada TRANSPORTE DE SOLUTOS ATRAVÉS DA MEMBRANATRANSPORTE DE SOLUTOS ATRAVÉS DA MEMBRANA • difusão facilitada • TRANSPORTE ATIVO • primário • secundário Comparação dos Transportes Ativo e Passivo TRANSPORTE DE SOLUTOS ATRAVÉS DA MEMBRANATRANSPORTE DE SOLUTOS ATRAVÉS DA MEMBRANA →→→→Não existe gasto de energia →→→→ocorre a favor do gradiente de concentração �Difusão Simples �Difusão Facilitada: mediada por carreador (ex.: transporte de glicose e aminoácidos TRANSPORTE PASSIVOTRANSPORTE PASSIVO Difusão simples Difusão facilitada TRANSPORTE PASSIVOTRANSPORTE PASSIVO COMPARAÇÃO DAS CINÉTICAS DE DIFUSÃO SIMPLES E DIFUSÃO FACILITADA TRANSPORTE PASSIVOTRANSPORTE PASSIVO Proteína carreadora atuando na difusão facilitada TRANSPORTE PASSIVOTRANSPORTE PASSIVO TRANSPORTE PASSIVOTRANSPORTE PASSIVO GLUT1 - TRANSPORTE DE GLICOSE PARA OS ERITRÓCITOS: 2 conformações – T1 e T2. Plasma sanguíneo TRANSPORTE PASSIVOTRANSPORTE PASSIVO GLUT4: Captação de glicose nos miócitos e adipócitos -primário TRANSPORTE ATIVOTRANSPORTE ATIVO -primário -secundário TRANSPORTE ATIVO (GASTO DE ENERGIA) � Transporte de substâncias contra o gradiente de concentração � Presença de transportador (ex: bomba de sódio-potássio) TRANSPORTE ATIVOTRANSPORTE ATIVO TRANSPORTE ATIVOTRANSPORTE ATIVO 1. Carreadores acoplados – acoplam o transporte de um soluto contra o gradiente eletroquímico ao transporte de outro soluto a favor do gradiente. (a energia livre liberada durante o movimento de um ion a favor do gradiente é utilizada para empurrar outro soluto contra seu gradiente eletroquímico) 2. ATP-driven pumps - acoplam o transporte contra o gradiente eletroquímico à hidrólise de ATP. 3. Light-driven pumps – encontradas em bactérias, acoplam o transporte contra o gradiente eletroquímico ao recebimento de energia luminosa. PRIMÁRIO – diretamente acoplado a uma reação exergônica (energeticamente favorável) TRANSPORTE ATIVOTRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO – utilização do potencial eletroquímico de uma outra substância como fonte de energia ATPases TRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIOTRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIO ATPases tipo P -Família de transportadores ativos -Transportadores de cátions dirigidos por ATP que são reversivelmente fosforilados durante o ciclo de transporte. TRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIOTRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIO -A fosforilação causa uma alteração conformacional necessária para o transporte do soluto. BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO (transporte ativo primário) TRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIOTRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIO • AJUDA A MANTER O EQUILÍBRIO OSMÓTICO • ESTABILIZA O VOLUME CELULAR (regula a [soluto] dentro da cél) – muitas células animais incham quando tratadas com obaína, um inibidor da bomba de sódio e potássio) • ELETROGÊNICA TRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIOTRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIO BOMBA DE NaBOMBA DE Na++--KK++ RESPOSTA DE UMA HEMÁCIA A ALTERAÇÕES NA OSMOLARIDADE Bomba de Na+Bomba de Na+--K+K+ Como a mbn plasmática é permeável à água, esta se move para dentro ou para fora da cél a favor do grandiente de concentração (osmose). Solucão hipotônica – baixa [soluto] e alta [água] – a água entra na célula Solução hipertônica – alta [soluto] e baixa [água] – a água sai da célula Osmolaridade é a [ ] de partículas não dissociáveis 1- As macromoléculas são altamente carregadas em pH fisiológico, e portanto, OSMOLARIDADE CELULAR 2 31 Bomba de Na+Bomba de Na+--K+K+ 1- As macromoléculas são altamente carregadas em pH fisiológico, e portanto, atraem muitos ions inorgânicos de carga oposta (contraions). Os contraions contribuem para a osmolaridade celular. 2- As céls contêm alta [ ] de açúcares, aminoácidos e nucleotídeos. Como estes metabólitos são carregados eles também atraem contraions. Tanto os metabólitos como os contraions contribuem para a osmolaridade celular. 3- Se os ions não fossem bombeados e se não houvessem moléculas no interior das céls para interagir com estes ions e inflenciar sua distribuição eles entrariam em equilíbrio ([ ] = dentro e fora da cél). No entanto, macromoléculas e metabólitos fazem com que a [ ] ions (osmolaridade) seja maior no interior das células. O PROBLEMA Bomba de Na+Bomba de Na+--K+K+ Se a célula não fizesse nada para controlar a OSMOLARIDADE ela teria uma concentração muito maior de solutos no interior em relação ao exterior → a água se moveria para dentro da cél (osmose) → RUPTURA CELULAR A SOLUÇÃO 1 2 3 Bomba de Na+Bomba de Na+--K+K+ 1- Células animais e bactérias – bombear ions inorgânicos para fora da cél. Assim o citoplasma fica com uma [ ] menor de ions do que o meio extracelular, compensando o excesso de solutos orgânicos. 2- Plantas – parede celular rígida 3- Protozoários – vacúolos contráteis capazes de bombear água para fora da cél. TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIOTRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO Bomba de Na+-K+ Na+-glicose antiporter SÓDIO-GLICOSE ANTIPORTER TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIOTRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO Ligação de Na+ e glicose é cooperativa (ligação de qualquer dos ligantes induz uma alteração conformacional que aumenta a afinidade da proteína pelo outro ligante). A [Na+] é muito maior no espaço extracelular - mais provável que a glicose se ligue aocarreador na conformação A. Portanto, tanto Na+ como glicose entram na cel (A-B) muito mais do que saem (B-A) Na ausência de um soluto o outro não se liga ao carreador. Portanto, o carreador só muda de conformação se os 2 solutos (ou nenhum) estiverem ligados. CÉLULAS EPITELIAIS DO INTESTINO E RINS Transporte de glicose nas células epiteliais do intestino Glucose is cotransported with Na across the apical plasma membrane into the epithelial cell. It moves through the cell to the basal surface, here it passes into the TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIOTRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO basal surface, here it passes into the blood via GLUT2, a passive glucose transporter. The NaK ATPase continues to pump Na outward to maintain the Na gradient that drives glucose uptake.
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