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* * * Distúrbios da Consciência Profª. Adriana Faculdade de Medicina-UEPG Disciplina de Semiologia 1- 2014 * * * Introdução “ A percepção consciente do mundo exterior e de si mesmo, caracteriza o estado de vigilia.”( plena consciência) “ Coma é a incapacidade de o paciente perceber e compreender o mundo exterior e a si mesmo.” * * * Introdução Há diversas fases intermediárias entre o estado de vigilia e o coma. Pode haver dificuldade em determinar o limite entre consciência e o coma e entre este e a morte encefálica. * * * Definições Obnubilação: Consciência levemente comprometida, mas estado de alerta está comprometido discretamente. Sonolência: Paciente é facilmente despertado,responde mais ou menos adequadamente e volta a dormir. * * * Definições Confusão Mental ou Delirio: Perda de atenção. Pensamento não é claro. Respostas lentas. Não há percepção temporoespacial. Pode haver agitação, alucinações... * * * Definições Estupor ou Torpor: Nível de consciência mais comprometido. Desperta por estímulos fortes. Movimentos expontâneos. Coma: Não há o despertar com estímulos. Sem movimentos expontâneos. * * * Escala de Coma de Glasgow 1974: TCE Permite vários observadores terem a mesma interpretação. Valor prognóstico em TCE. Tem sido usada em outras situações que não trauma. * * * Escala de Coma de Glasgow Analisa 3 parâmetros: Abertura do globo ocular Resposta verbal Resposta motora È obtido pela aplicação de vários estímulos: Estímulos epontâneos Estímulos dolorosos superficiais e profundos * * * * * * Distúrbios da Consciência O estado vígil depende do sistema reticular ativador ascendente(SRAA). Fica na porção superior do tronco encefálico. Função ativadora dos hemisférios cerebrais. Permitem ao indivíduo senso julgamento, linguagem,atenção, memória....) * * * Distúrbios da Consciência Dano estrutural SRAA pode determinar inconsciência pela destruição dos mecanismos responsáveis pelo estado de consciência. Estados de inconsciência são situações de urgência e extrema gravidade. Tempo de duração do estado de inconsciência é fundamental para diagnóstico diferencial entre outros estados semelhantes. * * * Estado de Coma “ È um estado de inconsciência, prolongado( horas, semanas,meses)podendo ser ou não reversível.” Não é revertido por estímulos externos comuns. È a falência das funções encefálicas, podem ser traumáticas,metabólicas,intoxicações exógenas. * * * Exame Clinico Anamnese: História detalhada do quadro. Inicio: súbito? Insidioso? Cefaléia?Alterações visuais? Cefaléia súbita?Rigidez de Nuca? Cefaléia,febre, fotofobia,rigidez de nuca? * * * Exame Clinico Anamnese: Substâncias exógenas: drogas, álcool... Antecedentes psiquiátricos? História recente ou remota de TCE? Doenças Sistêmicas? Local onde o paciente foi encontrado? * * * Exame Clinico Exame Físico: Detalhado. Determinar grau do coma. Avaliar presença ou não de doenças sistêmicas. Definir a causa da lesão neurológica. * * * Exame Clinico Exame físico: Inspeção geral: Sinais neurológicos focais: SNC Verificar via aérea Verificar se há sinais de choque. Presença de petéquias,equimoses, ferimentos,... Sinal de Battle: Mancha amarelo-cinzenta mastóide: fratura de base de crânio. * * * Exame Clinico Exame físico: Sinais de venopunção: insulina, drogas ilícitas... Pele em tom róseo: barbituricos... Tom vermelho-cereja lábio: monóxido de C. Petéquias: endocardites, discrasia sanguínea.... Palidez: choque hipovolêmico, uremia... Icterícia: hepatopatia, hemólise... * * * Exame físico: Exame físico: Crânio: Palpação: fraturas, afundamentos, lacerações... Ouvidos: Pus Otorragia * * * Exame físico: Boca: Laceração língua Hálito Hipertrofia gengival. Olhos: Hipotonia do globo ocular: cetoacidose Hematomas bilaterais: TCE Exoftalmia unilateral:Fístulas... * * * Exame físico: Face: Pletórica: alcoolismo, policitemia vera Facies renal Facies mixedematoso .... Pescoço: Rigidez de nuca * * * Exame físico: Tórax, abdome extremidades: Hepatoesplenomegalia + ascite: FC Pneumopatias crônicas Traumatismos: embolia gordurosa. * * * Abordagem do paciente comatoso 1º: ABC: A: Via aérea B: Breathing: respiração C: Circulação. 2º: Nível de consciência: 3º: Exame Neurológico do Paciente: Alterações focais Causa metabólica ou estrutural? * * * Abordagem do paciente comatoso Conversar com familiares/cuidador: Inicio? Sinais de alerta? Tempo de inconsciência? Fatores desencadeantes? .... * * * Abordagem do paciente comatoso Avaliar padrão respiratório. Sinais vitais. Determinar nível de consciência: Alerta,letargia(sonolência) Obnubilado Torpor Coma * * * Abordagem do paciente comatoso Exame Neurológico: Respiração:FR, ritmo e padrão. Pupilas:tamanho, simetria.Refllexo fotomotor. Miose,médio –fixas, midriase uni e bilateral Movimentos oculares:posição dos olhos e pálpebras. * * * * * * Abordagem do paciente comatoso Oculocefálico(olhos de boneca): tronco cerebral. Oculovestibular: tronco cerebral. Postura e tônus muscular: aplicar estímulo. Normal: retira o estímulo. Estereotipado: movimentos anormais dos Ms e tronco. Paralisia flácida: ausência de resposta. * * * * * * Abordagem do paciente comatoso NÃO FAZER: Não dilatar pupilas. Não flexionar o pescoço com suspeita de trauma. * * * Concluindo “ A alteração do nível de consciência tem vários estágios entre vígilia e o coma. “ Os vários estágios são: Obnubilação Letargia ou sonolência Torpor ou estupor Coma. * * * Concluindo As causas do coma podem ser de origem neurológica, tóxica ou metabólica. Na abordagem do paciente em coma inicialmente faz-se a verificação do “ABC”. Exame físico detalhado buscando sinais para a causa do coma. * * * Concluindo Proceder ao exame neurológico: Padrão respiratório Pupilas Movimentos oculares Oculocefálico Oculovestibular Postura e Tônus Muscular Normal Flácida Estereotipado * * * Obrigado!!!!!
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