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Resolução das lides: podem ser autonômicas (as partes se resolvem, como autotutela e autocomposição) ou heterenômicas (por meio e terceiro, como arbitragem e jurisdição). 
	A autotutela é a imposição da vontade de uma das partes, sendo proibida a não ser os casos expressos (legítima defesa, flagrante, etc.). 
A autocomposição é feita através do consenso das partes, podendo ter um mediador, sendo bilateral (ambas partes cedem; transação e mediação) ou unilateral (apenas uma parte cede; renúncia e submissão).
 A arbitragem utiliza de um terceiro escolhido pelas partes para julgar o caso, sendo sua decisão equiparada a sentença e sem caber recurso, só anulação; só pode ser feita em lides civis e de âmbito privados, por sujeitos capazes. Sua forma pode ser cláusula promissória (preventiva, acordada antes e sem jurisdição) ou compromisso arbitral (reparadora, posterior).
A jurisdição é a solução imposta/substitutiva do Estado, mediante provocação do interessado. 
Princípios que regem o Direito Processual
Funções:
Fundamentadora: fundamenta a norma, todas devem ser baseadas em princípios.
Hermenêutica: orientação da interpretação, que deve ser de acordo com o sistema.
Fonte subsidiária: fonte direta da norma, se não houver lei que se aplique.
Classificação das fontes:
Informativas ou supraconstitucionais: rege a ciência processual, têm maior grau de abstração e independe da constituição. Podem ser:
Lógico (procedimento lógico): estruturação coerente, sequência no processo.
Econômico (simplificação/economia processual): com base nos resultados e custos, visando eficiência. O máximo de resultado e o mínimo de custo, sem retirar as garantias judiciais.
Político (participativo): é instrumento que a sociedade tem para cobrar o Estado, como a ação popular.
Efetividade: ligada ao razoável tempo de duração do processo.
Fundamentais ou constitucionais: é específica de cada sistema/estado, com base em sua constituição. São elas:
Isonomia (igualdade): visa diminuir, dentro do processo a desigualdade de fora. Tem aspectos formais, como a estática proibição de distinção entre homem e mulher; e aspectos dinâmicos, como a busca pela erradicação da pobreza. 
Juízo (juiz) natural: visa a imparcialidade, veda tribunal de exceção e garante a segurança jurídica. 
Inafastabilidade do controle jurisdicional: não pode afastar judiciário das decisões de processos, medida que remete ao período de ditadura. 
Contraditório: garante o direito ao contraditório e à ampla defesa.
Proibição de prova ilícita: é um princípio lógico, pois contrariaria o ordenamento. Há diferença entre prova materialmente ilícita (deriva de um crime, não será válida); e prova formalmente ilícita (pode ser aceita ou não). Uma prova ilícita contamina as outras. 
Publicidade dos atos processuais: é um embate entre o direito de informação e o direito de intimidade, mas a regra é a ampla publicidade, tendo a exceção de publicidade restrita por segredo de justiça. 
Motivação das decisões judiciais: há pena de nulidade absoluta se não forem fundamentadas.
Duplo grau de jurisdição: é implícito, mas não é absoluto; é direito de ter ao menos um recurso, mas alguns casos não cabem. 
Razoável duração do processo: depende do tipo de processo, visa efetividade. 
Devido processo legal: é o princípio base, para proteger a liberdade e os bens, garantindo os direitos do réu. 
Jurisdição: é uma das funções do estado, que são a administrativa (necessidade geral, bem comum); legislativa (criar a norma); jurisdicional (composição do conflito). Os poderes estatais devem exercer suas funções, representando o Estado, buscando seus fins. Tem por objetivo realizar o direito retirando os obstáculos; imediato é realizar o direito e mediato é alcançar a finalidade. É um poder do judiciário, mas não é exclusivo. 
Elementos:
Vocatio (documentação): é a necessidade de registro, de comparecer em juízo.
Coertio (coerção): a notificação, remoção do obstáculo.
Judicium (decisão): afirma existência ou não da vontade concreta em lei. 
Características fundamentais da jurisdição
Inércia: depende de provocação para iniciar, após início é obrigado a continuar.
Imparcialidade: ligado à inercia, o julgador só pode iniciar o processo se houver ação. Não pode ser próximo das partes e não pode se posicionar quanto ao conteúdo. Difere de neutralidade, pois o juiz pode trazer provas ao processo. 
Definitividade: não pode modificar coisa julgada, terminada. 
Secundariedade: é utilizada como segundo plano, pois a regra é que as partes se resolvam sem o uso da justiça. 
Substitutividade: a decisão do estado substitui a vontade das partes, tendo exceção. 
Improrrogabilidade: as decisões estão previstas na lei, não pode aumentar ou diminuir o poder da jurisdição. 
Indeclinabilidade: o juiz não pode declinar seu ofício, deixando de julgar. É um poder-dever, ele deve decidir. 
Indelegabilidade: o juiz não pode delegar suas funções, o poder de julgar foi investido nele. 
Classificação 
Quanto à matéria: pode ser penal (sempre litigioso) ou civil (litigioso ou voluntário)
Quanto aos órgãos julgadores: pode ser a comum (todas as causas que não sejam atribuídas expressamente a outra) ou especial (apenas e determinadas lides; trabalho, militar, eleitoral).
Quanto à posição funcional do órgão julgador: é dividida em 1° instância (origem) na qual o juiz conhece e julga a causa; e 2° instância (recursal) na qual o tribunal, por força de recurso na causa já sentenciada, revê o caso. Em alguns casos não há possibilidade, ex: começa no STF, não existe instância superior. 
Jurisdição x Competência: a jurisdição é una, não tem medida de poder e todo julgador a tem; é o poder de julgar. Já a competência é a atribuição para julgar, a medida do poder; limita a jurisdição de acordo, e sempre estabelecida, com a lei. 
Competência: meio utilizado para limitar uma determinada função (poder) dos órgãos estatais. Na jurisdição é a atribuição que cada órgão tem para exercer o poder/dever de julgar (só pode ser exercido na medida, previsto em lei); pode ser considerada limite, medida das jurisdições.
	Sempre será estabelecida por “lei/ordenamento jurídico”; sempre expressa, não pode ter analogia, princípios gerais, etc. 
Fundamentos 
Divisão do trabalho: no exercício da jurisdição 
Coordenada: divisão coordenada para que todos os casos possam ser julgados e órgãos estejam ligados. 
Critérios Determinantes: não são universais; são os estabelecidos no ordenamento jurídico para determinação das competências. Existem critérios específicos para cada ramo do direito processual. 
Critério objetivo: tem por base elementos da lide, que são sujeitos, objeto e conteúdo. Matéria: justiças especiais (trabalhista, eleitoral, militar), crimes contra a vida, vara da infância e juventude, família, júri, lides coletivas. Outros: valor discutido (processo civil), pena estabelecida para determinado crime (processo penal). Pessoa: sujeito envolvido em lide (união compete à justiça federal, foro privilegiado), vara da fazenda pública. 
Pelo valor da causa (valor econômico da relação ou objeto), pela matéria (natureza da relação) e pelas pessoas (condição ou qualidade).
Critério funcional: mais de um órgão pode atuar no mesmo processo, simultaneamente ou não, mas com diferentes funções. Plano horizontal: órgãos da mesma instância atuando no mesmo processo. Divisão vertical: recursos, um órgão atua e depois o outro (juiz de 1° instância tribunal de justiça). No tribunal do júri os 2° órgãos atuam ao mesmo tempo (juiz e conselho de sentença).
Natureza e exigências das funções do juiz (natureza da função do órgão). 
Critério territorial: legislador utiliza porção do território para definir competência. Justiça estadual: comarca (pode ser mais de uma cidade). Local onde o trabalho foi prestado, domicílio. Foro competente: local que determina competência. Foro: instância de julgamento; comum: geral. Juízo (órgão do poder judiciário) é sinônimo de vara, 1° instância, um único julgador, sentença. Seçãojudiciária: porção mínima de competência federal. Incompetência é falta de atribuição para jugar determinado processo. Tribunal: decisão colegiada, decisão é acórdão, não sentença; cada voto é sentença, ao final a maioria vence. 
Lugar de atividade do órgão jurisdicional, domicílio do réu, lugar do objeto da lide (lugar das partes ou objeto). 
Pode usar mais de um critério, territorial e de matéria, por exemplo. Ação de alimentos é o do domicílio do ajuizador, geral é do réu. 
Estabilização da competência “perpetuatio jurisdiciones”: aplica-se a norma, competência no momento da propositura da ação; depois de ajuizada a ação, mudanças que ocorrem em decorrência de fato, não alteram competência (mudança pra outra cidade dos réus ou ajuizadores); o que altera competência é mudança da lei.
Classificação
Quanta à extensão 
Plena (total): pra julgar o processo
Parcial: determinado ato dentro do processo
Quanto à atuação do órgão jurisdicional 
Exclusiva: só tal órgão pode julgar o processo (ex: infância)
Concorrente: varas que tratam do mesmo assunto, atribuição 
Residual: justiça comum (estadual e federal), usada para não deixar que ações deixem de ser ajuizadas por falta de competência. 
Quanto à possibilidade de modificação 
Relativa: partes por sua vontade podem modificar competência, mudar regras gerais (beneficiar algum usuário).
Absoluta: competência não pode ser modificada em razão da vontade das partes, pois é estabelecida em razão do interesse geral (ex: julgar crime no lugar em que ocorreu).
Ação tramitada em órgão sem competência é nula desde o princípio, no caso de modificação absoluta; se for relativa, não.
Competência em razão função e matéria sempre são absolutas.
Caráter territorial pode ser os dois (imóvel é absoluta).
Processo penal é de competência absoluta, sempre. 
Modificação da Competência: ocorre em circunstâncias que alteram regras gerais, são as causas modificadoras das competências, sem previsão legal; exceção à regra geral. Estabelecido pelo ordenamento, há causas modificadoras. 
Legais: imposta pela lei, obriga a modificação da competência.
Conexão: continência, vínculo entre duas ou mais ações. 
Prevenção: um órgão toma conhecimento da ação antes dos outros (ex: medida cautelar)
Voluntárias: causas previstas em lei, nas quais a norma oferece opção voluntária de modificação da competência, tácita ou expressa. 
Foro de eleição: porção territorial de competência (comarca)
Ausência de alegação: réu arguir incompetência, deve ser feito assim que citado, se não, se presume acordo tácito. 
Quando não escolhe vara nem juiz é peticionado em seu domicílio. Regra: ação é no domicílio do réu. 
É nulo quando é imposto por uma parte ou é escolhida vara longe para impedir procedimento da parte.
Alegar incompetência = arguir incompetência.
Ação relacionada à imóvel é no foro do imóvel, por competência absoluta.
Legais = prevenção, tomar conhecimento processual primeiro, daí possui competência para julgar todos os outros atos subsequentes. 
Controle de Competência
Conflito de competência: divergência interpretativa
Conflito positivo: dois ou mais órgãos se entendem competentes para julgar determinada ação. 
Negativo: órgãos se entendem sem competência.
Divergência
Separação: divergência de conexão/ 
Anexação: continência 
Estrutura Geral
 Supremo Tribunal Federal não é instância
 comum especial
 STJ TSE TST TSM 3°
TJ TRF TRE TRT TJM/TJ 2°
Varas Varas 2 anos varas auditorias 1° 
Estaduais Federais eleitorais trabalhistas militares
	São os órgãos superiores a ambos os envolvidos quem resolve conflito de competências.
Quem pode provocar o conflito: juiz, ministério público, partes.
STF julga governo. Só é apreciado pelo STF como recurso se houver repercussão nacional.
Juizados especiais, 2° instância: casos de maior celeridade e menor complexidade
Varas dos juizados (estadual/federal) como 1° instância; turma recursal (juízes e desembargadores) como 2° instância, mas não é tribunal; STF.
CNJ (conselho nacional de justiça): órgão sem jurisdição, para controle interno administrativo e financeiro do judiciário; não fiscaliza o STF. Fiscaliza as funções atípicas, decisões judiciais e ele próprio se regula. Controle jurisdicional: controla atividade de julgar através de recursos. Fiscaliza também o cumprimento de deveres funcionais dos magistrados.
STF não recebe processo administrativo, sofre impeachment julgado pelo congresso. 
Direito de Ação: direito de perseguir em juízo o que achamos que nos é devido (pretensão) 
Introdução: monopólio da jurisdição, poder-dever e direito de ação, na forma impositiva. 
Conceito: é um direito fundamental subjetivo (faculdade adquirida por meio do ordenamento de exigir algo), autônomo (é exercido independente de outro direito) e abstrato (conteúdo imensurável, apenas exige sentença/resposta). É um direito subjetivo público, autônomo e abstrato, mas instrumentalmente conexo a uma pretensão de direito material. 
Tem o sujeito ativo (sociedade, exige que julgue a lide) e o passivo (estado, que tem a obrigação de julgar).
Condições para exercício: para existir, a ação depende do interesse do autor em agir (necessidade de ajuizar a ação e utilidade, ação correta e adequada) e da legitimidade “ad causam” (titularidade, a ativa é quem afirma o direito e passiva contra quem se afirma). Presentes essas duas condições, existe a ação. 
Legitimidade é a relação jurídica, diferindo de capacidade, que se relaciona com pessoa e não tem restrição na ação. 
Legitimidade: pode ser ordinária (titular do direito, titular da obrigação) ou extraordinária (é a substituição processual, um terceiro em nome próprio ou representando, previsto no ordenamento). 
Elementos identificadores da ação: são elementos que individualizam a ação, pois não podem duas ações iguais em tramitação. Também é aplicada para identificar a litispendência (ação exatamente igual), conexão e continência, coisa julgada. No caso de litispendência, se houver um julgamento sem a reconhecer, a 2° sentença é nula.
Subjetivo-Partes: são pedaços da relação processual, podendo ser ativo (autor) ou passivo (réu). 
Objetivo-Pedido: é o objeto ou conteúdo; pode ser dividido em imediato (sentença, decisão, a atuação da lei) e mediato (conteúdo da sentença, pedido em si).
Objetivo-Causa de pedir: razão pela qual se exercita a ação, são os fatos e os fundamentos jurídicos (difere de fundamentação legal); é a situação concreta + consequências jurídicas. 
Classificação das Ações: quanto à natureza da tutela pretendida, tanto individual (única pessoa ou solidariamente) quanto coletiva (grupo, categoria ou classe). 
Conhecimento: reclama um processo regular de cognição, determinar a titularidade de um direito, materializa o evento. Pode ser condenatória (visa condenação do réu na obrigação); declaratória (existência ou não de uma relação jurídica, certeza); constitutiva (criação, modificação, conservação ou extinção de uma relação jurídica); ou mandamental (emissão de ordem direta, sem cumprimento há crime; fazer ou não fazer).
Execução: visa o cumprimento de um título executivo já reconhecido, entregar o direito a seu titular. A parte já tem o direito reconhecido, pede o cumprimento. Título extrajudicial ou sentença contra a fazenda pública. 
Cautelar: visa providências urgentes e provisórias, para resguardar um direito que deve ser entregue em um dos processos (conhecimento ou execução). Pode ser feita antes ou durante os processos. 
Processo
Conceito: uma relação jurídica, é o método para exercer jurisdição, o direito de ação. Difere de procedimento; que é o rito,previsto no ordenamento, o caminho do começo ao fim. Processo como instituição, uma ideia objetiva comum (concessão ou denegação de uma pretensão) e as vontades que aderem a essa ideia são as dos sujeitos que atuam no processo. 
Espécies de Processo: a classificação, igual à ação, em conhecimento (declaratório, constitutivo ou condenatório), execução ou cautelar. 
Elementos
Subjetivos: os sujeitos, pessoas. Os sujeitos da relação processual + sujeito processual. Juiz e partes. 
Objetivos: são os atos processuais, a lide. O conflito de interesses. 
Relação processual: é uma relação jurídica (tem sujeitos, conteúdo e vínculo); autônoma (não depende de outra relação); complexa (precisa de mais de um ato para ser formada; ajuizamento, citação, etc.); unitária (todos os atos visam a sentença); concreta (algo especifico como objetivo); dinâmica (sequência de atos).
OBS: existem pressupostos processuais, requisitos: deve se desenvolver de forma válida; petição válida, citação válida, etc. E deve existir a capacidade processual. Se faltar algum pressuposto deve-se observar se pode ser suprido ou não; extingue-se sem resolução do mérito ou supre o pressuposto. 
Formação da relação processual: teoria triangular 
 Juiz a citação completa a relação 
Autor faz petição inicial citação ao réu 
 Objeto mérito é o pedido
 Sentença 
Efeitos 
Direitos: pressupostos inerentes (ex: direito de citação)
Deveres: cabível de sanção (ex: deve colaborar com o processo)
Ônus: faculdade, pode gerar resultado (ex: ônus da defesa)
Elementos Subjetivos do Processo
Sujeitos da relação processual + sujeitos do processo: o autor que peticiona, o juízo (juiz) que cita e o réu que é citado.
Estado-juiz: tem os poderes administrativos (despachos) e jurisdicionais (decisões interlocutórias e sentença).
Partes: réu e autor, ou o terceiro representante.
Litisconsórcio: mais de um sujeito em um (ou nos dois) polos obrigacionais.
Quanto à obrigatoriedade: pode ser necessário (imposto pela lei, pressuposto) ou facultativo (permitido, economia processual).
Quanto à decisão/uniformidade: pode ser simples (decisão diferente entre os litisconsortes) ou unitário (decisão igual para os litisconsortes).
Capacidade plena processual: é a junção da capacidade de ser parte (titular do direito, todos) + capacidade de estar em juízo (capacidade civil plena) + capacidade de requerer em juízo (jus postulandi, apenas os advogados e ministério público). As pessoas jurídicas também possuem capacidade processual. 
No caso dos juízes, devem ter jurisdição e competência, não estando impedido ou suspeito. 
Funções indispensáveis à administração da justiça
Privada: advocacia: bacharel em Direito inscrito na OAB, único com capacidade plena. 
Pública: pode ser da União (advogados e defensorias públicas) ou dos Estados (procuradores e defensorias públicas). 
Ministério Público
Conceito: sua natureza jurídica é de instituição permanente (clausula pétrea) e essencial à administração da justiça, tendo jus postulandi. Tem função de defesa da ordem jurídica (são os princípios e normas, difere da lei em si); regime democrático; interesses sociais; interesses individuais indisponíveis (nem todas as civis, mas atua em todas as penais, na causa da liberdade). 
Atuação Processual do MP 
Parte
Fiscal do ordenamento jurídico: não é parte, mas intervém no processo. Atua em todas as ações penais. 
Funções extrajudiciais: resolver a lide sem precisar acionar o judiciário. 
Elementos Objetivos 
Atos Processuais
Conceito
Atos Processuais: espécie de atos jurídicos de relação entre sujeito e objeto, mediante vontade gerando efeitos jurídicos restritos no processo. Deve ter a capacidade processual para ter validade. Vontade ≠ desejo.
Difere de Fato processual: um evento que independe da vontade dos sujeitos do processo e tem consequência jurídica; tem efeitos processuais (ex: catástrofe natural, morte de uma das partes, greve).
OBS: Forma: instrumentalidade das formas, há uma forma prevista na lei, mesmo se não for rigorosamente cumprida poderá ser válida. É importante para assegurar a segurança jurídica, a previsibilidade. 
 Prazo: é a quantidade de tempo em que um ato pode ser executado, é importante para que os atos sejam praticados e o processo flua. Prazos impróprios: se não são cumpridos não tem consequência, são os prazos do julgador.
 Preclusão: quando acaba uma faculdade judicial pelo decurso do tempo. Perde o direito de praticar o ato após o prazo, porque já o praticou ou porque passou o decurso do tempo. Instituto exclusivamente processual. 
Classificação
Com base nos sujeitos 
Atos das partes: petição inicial, defesa do réu (contestação), requerimentos de prova;
Atos do julgador: despacho, decisões interlocutórias e sentença;
Com base na finalidade 
Atos de comunicação: citação (tem destinatário certo, o réu. Serve pra comunicar ao réu a existência da ação e possibilitar sua defesa), intimação (não tem destinatário específico. Serve pra dar ciência de um ato processual ou para que alguém compareça)
A citação e intimação podem ser feitas por vários meios (formas).
Critério de mais importância: petição inicial e sentença.
Sentença (Noções Gerais)
Definição: ato pelo qual o juiz decide o processo, entrega a prestação jurisdicional
Classificação
Ações de conhecimento geram sentenças declaratórias (improcedência), condenatórias (procedentes) ou mandamentais.
Quanto à resolução do mérito: quando julga procedente ou improcedente é porque julgou o mérito.
Sem resolução do mérito: chamada terminativa, terminou sem julgar o pedido, por carência de ação; falta pressuposto processual ou falta das funções da ação. Termina a relação processual sem resolver a lide. Não há a coisa julgada. 
Com resolução de mérito: chamada definitiva, julgada procedente ou improcedente. Termina a relação processual resolvendo a lide, há a coisa julgada.
Estrutura: forma
Relatório: descreve o processo sem emitir juízo de valor;
Fundamentação: analisa todos os argumentos trazidos pela parte relacionando com as provas existentes e daí extrair uma conclusão. Toda decisão judicial se não tiver fundamentada tem pena de nulidade;
Dispositivo: é a conclusão da sentença, o que o juiz decidiu. Primeiro dispõe sobre a culpabilidade (fundamentada).
Deve haver congruência entre petição inicial e sentença, decidindo sobre o que foi pedido.
OBS: Publicação: é o ato de juntar a sentença ao processo, todo processo é público (mesmo os de segredo judicial). Depois de publicada, as partes são intimadas. 
FLUXOGRAMA
 Fase Postulatória
 Juiz Petição inicial dirigida ao juiz (que pode 
Petição inicial Réu intimar o autor a refazer a petição) e citação
 do réu.
 Audiência de instrução Fase de Instrução
Pode ocorrer Fornece elementos ao juiz para esclarecer 
num mesmo os fatos. 
 momento Sentença Fase Decisória 
 O juiz atua na vontade da lei, resolvendo 
 a lide.

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