Buscar

Esqueleto Axial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA
Disciplina: Anatomia Humana e Radiológica
1 Crânio 
O estudo do crânio deve ser inicialmente teórico-prático. Leia o texto abaixo, acompanhando a descrição na peça. As estruturas destacadas em negrito são aquelas cujo conhecimento poderá ser avaliado nas provas práticas. 
1.1 - Vista posterior do crânio 
A parte posterior do crânio é composta de porções dos ossos parietais, do osso occipital e das partes mastóideas dos ossos temporais. Além destes, outras estruturas importantes são identificáveis posteriormente: 
a sutura parietomastóidea, entre o osso parietal e o processo mastóideo do osso temporal. 
a sutura occipitomastóidea, entre o osso occipital e o processo mastóideo do osso temporal. 
o forame mastóideo, situado no processo mastóideo, próximo à sutura occipitomastóidea e que dá passagem a vasos; 
a protuberância occipital externa é uma projeção mediana, muito saliente, abaixo do lambda e palpável no vivente. 
a linha superior da nuca é uma crista curva que parte de cada lado da protuberância occipital externa, com direção lateral. 
1.2 - Vista anterior do crânio 
No crânio em vista anterior vê-se a fronte, as órbitas, a proeminência da face, o nariz ósseo externo, as maxilas e a mandíbula. 
O osso frontal forma o esqueleto da fronte. Inferiormente, de cada lado do plano mediano, ele se articula com os ossos nasais e o ponto de intersecção desta junção, no plano mediano, é denominado nasion. A área acima do nasion e entre os supercílios é a glabela. Os arcos superciliares são elevações arqueadas que se estendem de cada lado da glabela, em direção lateral. Até os seis anos de idade o frontal é dividido no plano mediano, pela sutura frontal. Raras vezes esta divisão pode persistir no adulto e a linha de separação é conhecida como sutura metópica. 
1.2. 1 - Órbitas 
São duas cavidades ósseas nas quais estão situados os olhos, contendo os seguintes acidentes: 
a margem (borda) supra-orbital, que é o contorno superior da órbita, constituída pelo osso frontal. 
a incisura supra-orbital, situada na porção medial da margem supra-orbital, aloja o nervo e vasos supra-orbitais. Em alguns crânios pode ser um forame. Medialmente à incisura a margem supra-orbital é cruzada pelos vasos e nervos supratrocleares. 
o processo zigomático do osso frontal é a continuação da margem supra-orbital, lateralmente. É facilmente palpável no vivente. 
o teto da órbita, formado na sua maior parte pelo osso frontal. 
a margem lateral da órbita, constituída pelos ossos frontal e zigomático. 
a margem inferior da órbita, constituída pela maxila e zigomático 
a margem medial da órbita, pouco nítida, é constituída pela maxila e pelos ossos frontal e lacrimal 
o forame infra-orbital, situado na maxila, abaixo da margem inferior da órbita, e que dá passagem aos vasos e nervo infra-orbitais. 
1.2.2 - Nariz ósseo externo 
A parte óssea do nariz externo é formada pelos ossos nasais e pelas maxilas e termina, anteriormente, como abertura piriforme. Os ossos nasais situam-se entre os processos frontais das maxilas e estão unidos no plano mediano. Articulam-se com o frontal superiormente, enquanto que suas bordas inferiores estão ligadas às cartilagens nasais que constituem um arcabouço cartilaginoso para as partes moles do nariz externo. Através da abertura piriforme vê-se a cavidade nasal dividida pelo septo nasal em porções direita e esquerda, que também são, freqüentemente denominadas como cavidade nasal direita e esquerda. A parte anterior do septo nasal é constituída por cartilagem e a posterior pelo osso vômer e parte do osso etmóide. Cada parede lateral da cavidade nasal apresenta, geralmente, três placas curvas (podem existir quatro) denominadas conchas nasais superior, média e inferior ( a quarta, nem sempre presente é a concha nasal suprema ). Os espaços situados abaixo das conchas são denominados respectivamente de meatos superior, médio e inferior. No plano mediano a margem inferior da abertura piriforme apresenta um esporão ósseo aguçado, a espinha nasal anterior. 
1.2.3 - Proeminência da face 
A proeminência da face é formada pelo osso zigomático, situado na parte inferior e lateral da órbita, e repousa sobre a maxila. É facilmente palpável (“maça do rosto”). O processo frontal do osso zigomático se articula com o processo zigomático do osso frontal. 
O maxilar é composto de duas maxilas. O crescimento das maxilas é responsável pelo alongamento vertical da face entre os 6 e 12 anos de idade. Seus principais acidentes são: 
o processo zigomático, que articula-se com o osso zigomático 
o processo frontal, que articula-se com o osso frontal 
o processo alveolar, no qual se implantam os dentes superiores 
o processo palatino, que se estende medial e horizontalmente para encontrar seu homônimo do lado oposto e formar a maior parte do esqueleto do palato duro. 
o forame infra-orbital 
1.3 - Vista lateral do crânio 
Em vista lateral, muitos elementos descritos anteriormente também são identificáveis e outros aparecem, particularmente alguns acidentes do osso temporal. 
No osso zigomático são reconhecidos os seguintes elementos : 
a articulação do zigomático com o processo zigomático da maxila, medialmente. 
o processo frontal do zigomático 
a fossa temporal, situada posteriormente ao processo frontal do zigomático e da órbita, lateralmente à abóbada craniana, é uma profunda depressão, que aloja o m. temporal. Ela está limitada, lateralmente por uma ponte óssea, palpável no vivente, denominada arco zigomático. O assoalho da fossa temporal, que dá origem ao m. temporal, contem porções do frontal, do parietal, a asa maior do osso esfenóide e parte da escama do osso temporal. 
o arco zigomático é uma estreita barra óssea constituída anteriormente pelo processo temporal do zigomático, que se une ao processo zigomático do osso temporal. 
No osso temporal é facilmente identificável a parte escamosa do osso temporal que se articula com o osso parietal pela sutura escamosa.. Acima da sutura escamosa, e com a mesma forma semicircular, podem ser distinguidas duas linhas temporais, superior e inferior. Acompanhando-se a borda inferior do arco zigomático, posteriormente chega-se ao tubérculo articular e, imediatamente posterior a ele, à fossa mandibular que recebe a cabeça da mandíbula. Posteriormente a esta localiza-se o meato acústico externo, canal osteocartilaginoso entre o meio externo e a membrana do tímpano. A membrana do tímpano separa, no vivente, o meato acústico externo do ouvido médio (cavidade timpânica), que é um espaço dentro do osso temporal. Posteriormente ao meato acústico externo está a parte mastóidea do osso temporal, caracterizada por um cone truncado, robusto, que se projeta inferiormente e é denominado processo mastóide, destinado à fixação de músculos. A parte mastóidea do osso temporal contém certo número de espaços aéreos no seu interior, as células mastóideas que estão em comunicação com o ouvido médio. O processo estilóide do osso temporal é um estilete ósseo que parte do assoalho do meato acústico externo com direção inferior e anterior. Serve à fixação de músculos. 
Posteriormente ao processo mastóide situa-se a porção visível do osso occipital, denominada escama do osso occipital. A articulação entre o occipital e o temporal é marcada pela sutura occipitomastóidea, enquanto que a sutura lambdóidea, já descrita, situa-se entre o occipital e o parietal. 
A fossa infratemporal é um espaço de configuração irregular, situado posteriormente à maxila e que é apenas a continuação inferior da fossa temporal, considerando-se que o limite entre as duas, no sentido horizontal, seja o arco zigomático. Assim, pode-se dizer que o limite medial da fossa infratemporal é a lâmina lateral do processo pterigóide do esfenóide, enquanto que seu limite lateral é o ramo e o processo coronóide da mandíbula. A fossa infratemporal tem como seu principal conteúdo a parte inferior do m. temporal, os mm. pterigóideos (laterale medial), a artéria maxilar e os nervos mandibular e maxilar. Acima da superfície posterior da maxila, entre ela e a asa maior do esfenóide, a fossa infratemporal comunica-se com a órbita por meio da fissura orbital inferior. Ela se continua, posteriormente, com a fissura pterigomaxilar, uma fenda localizada entre a lâmina lateral do processo pterigóide e a maxila. Esta fenda comunica a fossa infratemporal, que lhe é lateral, com um espaço que lhe é medial, a fossa pterigopalatina. Deste modo, a fissura pterigomaxilar é a porta de entrada da fossa pterigopalatina. 
1.4 - Mandíbula 
A mandíbula é formada por corpo, ramo e, na junção das duas partes, o ângulo da mandíbula cuja parte mais proeminente, palpável no vivente, é denominada gônion. O corpo tem forma de ferradura e os dois ramos partem dos extremos da ferradura em direção ascendente. Na superfície externa do corpo os seguintes acidentes são identificáveis: 
a protuberância mental é uma projeção inferior da crista mediana, pouco marcada, que indica a linha de fusão das metades da mandíbula. 
o forame mental situado, freqüentemente, sob o 2º pré-molar. 
a parte alveolar é a borda superior do corpo da mandíbula, onde se encontram cavidades, os alvéolos dentários, que recebem os dentes inferiores. 
A borda superior do ramo é côncava e forma a incisura da mandíbula. A incisura é delimitada, anteriormente, pelo processo coronóide, e posteriormente, pelo processo condilar. Este é constituído pela cabeça (ou côndilo) da mandíbula e por uma porção mais estreitada, imediatamente inferior à cabeça, o colo da mandíbula. 
1.5 - Vista inferior do crânio 
Na base do crânio (face inferior) os principais acidentes existentes serão descritos a seguir no sentido ântero-posterior e ocupando uma faixa que fica limitada, lateralmente, pelos processos estilóides do osso temporal. Anteriormente, em forma de U, situam-se os processos alveolares das maxilas com os dentes superiores, contornando uma plataforma óssea deprimida, o palato duro, que constitui o teto da boca e o assoalho das cavidades nasais. O palato duro está formado pelo processo palatino da maxila, maior e anterior, e pela lâmina horizontal do osso palatino, posterior e menor. No plano mediano, posteriormente, as lâminas horizontais do osso palatino formam uma projeção óssea, a espinha nasal posterior. A partir da espinha nasal posterior, as bordas posteriores das lâminas do palatino são côncavas e se estendem lateralmente. Elas constituem as margens inferiores das duas coanas, aberturas posteriores das fossas nasais, pelas quais as a cavidade nasal se comunica com a faringe. As coanas estão separadas pela borda posterior do septo nasal, neste ponto constituído pelo osso vômer. Posterior ao vômer, está, no plano mediano, o corpo do osso esfenóide ao qual se prendem, projetando-se inferiormente, duas lâminas ósseas, uma medial e outra lateral. Em conjunto constituem o processo pterigóide e entre elas está a fossa pterigóidea. O corpo do osso esfenóide se articula com a parte basilar do osso occipital pela articulação esfeno-occipital, uma juntura cartilagínea do tipo sincondrose, um dos raros exemplos deste tipo de juntura no corpo humano. Sobre a parte basilar, ainda no plano mediano, há uma projeção óssea, o tubérculo faríngico, que serve à fixação da faringe. 
Posteriormente à parte basilar do occipital, abre-se um grande forame, o forame magno do osso occipital. Este grande forame comunica a cavidade craniana (que aloja o encéfalo) com o canal vertebral (que aloja a medula espinhal). De cada lado do forame magno estão os côndilos occipitais que se articulam com a primeira vértebra da coluna vertebral, o atlas. 
Posterior ao processo estilóide e junto de sua base, está o forame estilomastóideo, do qual emerge o nervo facial. Medialmente ao processo estilóide está o canal carótico, anterior, para a passagem da artéria carótida interna, e o forame jugular, pelo qual passam a veia jugular interna e os nervos glossofaríngico, vago e acessório. 
�
1.6 - Cavidade craniana 
A cavidade craniana aloja o encéfalo e suas membranas de revestimento, as meninges. Está coberta pela calota craniana e seu assoalho é formado pela superfície superior da base do crânio. Este assoalho pode ser dividido em três andares ou fossas cranianas, por meio de duas proeminências ósseas, em cada lado, a saber: anteriormente, a borda posterior da asa menor do esfenóide e, posteriormente, a borda superior da parte petrosa do osso temporal. Delimitam-se assim três regiões conhecidas como fossas cranianas (ou andares) anterior, média e posterior. O assoalho das fossas é irregular e reflete certos caracteres do encéfalo, sendo que impressões dos giros cerebrais são evidentes nas fossas anterior e média. 
1.6.1 - Calvária 
A calota craniana, que forma o teto da cavidade craniana recebe a denominação de calvária. A superfície interna da calota, côncava em todas as direções, caracteriza-se pela presença de numerosos sulcos vasculares que alojam vasos meníngicos. No plano mediano, um sulco sagital, pouco profundo, aloja o seio sagital superior, elemento importante na drenagem venosa do cérebro. 
1.6.2 – Fossa anterior 
A fossa anterior do crânio aloja os lobos frontais do cérebro e seu assoalho é constituído por porções dos ossos etmóide, frontal e esfenóide. O etmóide corresponde ao plano mediano, anteriormente; o frontal contribui com as lâminas orbitais do frontal, lateral e anteriormente, e o esfenóide, com a asa menor do esfenóide, posterior. No plano mediano, anteriormente, situa-se a crista galli, projeção óssea do etmóide, que dá inserção a uma prega da dura-máter, a foice do cérebro. De cada lado da crista galli, está a lâmina crivosa, caracterizada pela presença de numerosas aberturas que dão passagem a filamentos nervosos, os quais, em conjunto, constituem o nervo olfatório. A borda posterior da asa menor é cortante, às vezes denominada por alguns crista esfenoidal e se sobrepõe à fossa craniana média. Ela termina, medialmente, no processo clinóide anterior, outro ponto de inserção da dura-máter. 
1.6.3 - Fossa média 
A fossa craniana média está constituída por partes do esfenóide e do temporal. Mais precisamente, pela asa maior do esfenóide, pela parte escamosa do temporal e pela porção mais anterior da parte petrosa do temporal (anterior à borda superior da parte petrosa). No plano mediano da fossa média está o corpo do esfenóide, de forma cubóide, com superfícies laterais, posterior e superior: Às superfícies laterais do corpo unem-se as asas maiores do esfenóide e os processos pterigóides (estes só são vistos inferiormente); a superfície posterior está fundida com o osso occipital no adulto e a superfície superior é denominada sela túrcica. A sela é delimitada, anteriormente, pelo tubérculo da sela e, posteriormente, pelo dorso da sela, uma lâmina quadrada de osso que se projeta superiormente e apresenta, nos dois lados, o processo clinóide posterior. A cavidade da sela é denominada fossa hipofisaria, pois aloja a hipófise. 
1.6.4- Fossa posterior 
A fossa posterior do crânio aloja o cerebelo e tronco encefálico. Chama a atenção de imediato a presença do forame magno, no plano mediano. Deste, a parte basilar do occipital projeta-se anteriormente para encontrar-se com o corpo do esfenóide, com o qual se funde durante a 3ª década de vida. Posteriormente ao forame mango, no plano mediano, existe uma linha elevada, a crista occipital interna que termina na protuberância occipital interna. Nesta região, os seios sagital superior e retos terminam e se iniciam os seios transversos direito e esquerdo. Cada seio transverso situa-se num sulco para o seio transverso, que se afasta lateralmente a partir da protuberância occipital interna dirigindo então, inferior e medialmente, e constituindo o sulco para o seio sigmóide que termina no forame jugular. 
2 – Esterno e costelas 
Identifique os ossos que constituem o esqueleto torácico. Observe que eles se dispõem de modo a formaruma caixa óssea de forma aproximadamente cônica, cujo espaço interno, chamado de cavidade torácica, contém órgãos de importância vital. Examine a face externa da parede posterior do tórax e note a presença de duas depressões longitudinais, situadas de cada lado das vértebras e produzidas pela orientação ântero-posterior das partes mediais das costelas.. Identifique os elementos que delineiam a abertura superior do tórax. Localize os arcos costais, o ângulo infraesternal e o processo xifóide. Quando comparamos dois indivíduos de tipos constitucionais extremos (brevilíneo e longilíneo) quais são as principais diferenças  anatômicas relativas ao tórax? 
Apesar de ser possível a sua comparação com o crânio no que se refere à função protetora, o esqueleto torácico difere daquele por constituir um envoltório descontínuo, o que confere uma proteção apenas relativa. 
O tórax não é estático. A combinação em uma só estrutura de elementos ósseos, articulações sinoviais, peças cartilagíneas, e músculos dá ao conjunto a elasticidade necessária ao desempenho da função respiratória. 
Estude os ossos de acordo com o roteiro que se segue, observando a mesma orientação dada para o estudo do esqueleto nos outros segmentos. Visando padronizar e simplificar o aprendizado, a tabela 1 mostra os elementos que devem ser identificados na caixa torácica, no esterno e na coluna vertebral
Leia a descrição do esterno. Identifique as partes que o constituem. Localize a incisura jugular, as incisuras claviculares e as incisuras costais. Quais são as costelas que se articulam individualmente com o esterno e em que locais desse osso se verificam essas articulações? O que é ângulo esternal e qual é a importância prática do seu conhecimento 
Quantos são os pares de costelas? Observe que a maior parte delas fazem conexão entre a coluna vertebral e o esterno. Conceitue e identifique costelas verdadeiras, costelas falsas e costelas flutuantes. Detenha-se, agora, em um única costela. Repare que se trata de um osso alongado, achatado e côncavo em sua face interna (aqui é preferível o uso do termo interno em lugar de medial porque o ponto de referência é uma cavidade), e que apresenta uma disposição oblíqua em relação ao plano frontal. As 12 costelas não são idênticas umas às outras. Contudo da 3ª até a 9ª possuem características em comum, sendo por isto conhecidas como costelas típicas. É preciso que você saiba, pelo menos, as partes e os acidentes de uma costela típica. Quais são os pontos de articulação de uma costela típica com a coluna vertebral? Não há necessidade de estudar detalhadamente a 1ª, 2ª 10ª, 11ª e 12ª costelas. Estude o texto referente às cartilagens costais e identifique-as no esqueleto e, posteriormente, no cadáver. 
3 – Coluna vertebral 
A coluna vertebral é formada por um conjunto de peças ósseas, as vértebras, unidas entre si por ligamentos e por articulações fibro-cartilagíneas (discos intervertebrais). Uma vez que tais articulações são individualmente pouco móveis (lembre-se dos conceitos básicos sobre articulações), o que permite a grande flexibilidade da coluna? Observe o esqueleto e note que as vértebras são progressivamente maiores no sentido caudal. Isso teria alguma explicação? Quais são as partes da coluna e quantas vértebras compõem cada uma delas? O que é curvatura primária e quais são elas? O que é curvatura secundária e quais são elas? Qual o significado dos termos cifose, lordose e escoliose? Estude a descrição de uma vértebra típica, identificando as suas partes e os seus acidentes. Saiba quais são as características das vértebras cervicais (inclusive atlas e áxis), torácicas e lombares, de modo a poder identificar uma vértebra isolada. Procure conhecer vários aspectos pois assim a classificação torna-se mais fácil e precisa. 
TABELA 1 - ESTRUTURAS A SEREM IDENTIFICADAS NO ESTUDO DOS OSSOS DO ESQUELETO AXIAL
	ESTERNO 
Manúbrio 
Corpo 
Incisura clavicular 
Incisura jugular 
Ângulo esternal 
Processo xifóide 
Incisuras costais 
COSTELAS 
Costelas verdadeiras 
Costelas falsas 
Costelas flutuantes 
Cartilagem costal 
Cabeça da costela (face articular) 
Colo 
Corpo 
Tubérculo (face articular) 
Ângulo 
Sulco 
VÉRTEBRA EM GERAL 
Corpo vertebral 
Arco vertebral 
Forame vertebral 
Pedículo 
Lâmina 
Forame intervertebral 
Fóvea costal superior 
	Fóvea costal inferior 
Fóvea costal do processo transverso 
Processo espinhoso 
Processo transverso 
Processo costal 
Processo articular superior 
Processo articular inferior 
VÉRTEBRAS CERVICAIS 
Forame do processo transverso 
Tubérculo anterior (carótico) 
Tubérculo posterior 
Atlas 
Massa lateral 
Arco anterior 
Arco posterior 
Áxis 
Dente 
Superfície articular superior 
Processo articular inferior 
SACRO (Vértebras sacrais I a V) 
OSSO COCCÍGEO (CÓCCIX) 
Vértebras

Outros materiais