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Aula 01 - 13-02-14

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Direito Processual Penal I – Profº Glaucio
Aula 01 – 13/02/2014
Autores:
Aury Lopes
Fernando Capez
Paulo Rangel
Eugênio Pacelli de Oliveira
	-Introdução ao Direito Processual Penal-
A – Art. 1º – Consagra o “Princípio da Territorialidade” – aplica-se a lei penal brasileira em território nacional (aos nacionais e estrangeiros domiciliados no país) e fora do território nacional (princípio da extraterritorialidade)
B – Art. 2º – Afasta a extra-atividade (retroativade benéfica ou a Ultra-atividade) – Aplica-se desde logo.
(OBS: Essas são normas processuais próprias, ou seja, não cabem doutrina. As normas processuais impróprias, embora estejam no processo, baseiam-se em doutrina/jurisprudência)
OBS: Cuidado com a chamada Norma Processual chamada Imprópria (Mista), porque nesses casos aplica-se a extratividade (Ex: art. 366, CPP – Suspensão do Processo – Matéria Processual; e Suspensão da Prescrição – Matéria Penal)
C – Art. 3º – Expressamente admite Analogia (o código penal não admitia Analogia, desde a década de 40; Em matéria processual, sim, já admitia)
D – Vacatio legis – Período em que há vacância de Lei, até que a Lei passe a vigorar (mínimo de 45 dias para qualquer Lei)
	-Pergunta-se: Há vacância da Lei em todas as leis? Sim
	-Pergunta-se: Pode ser dispensada a vacância da Lei? Sim, menos as de Matéria Tributária.
E – Repristinação (Introdução a Direito Penal) – Retorno de Lei antes revogada por revogação de lei revogadora
	-As leis brasileiras admitem Represtinação? Na forma do Art. 2º, §3º, LINDBr, sim, exceto nas leis penais
		-A Represtinação serve para evitar novos processos legislativos.
	-Admite-se Represtinação em leis temporárias? As leis temporárias são auto-revogáveis, ou seja, não
F – Prazo Processual – Ao contrário do prazo penal (art. 10º, CP), despreza-se o dia do começo (art. 798, CPP)
G – Sujeitos Processuais – Relação Processual (Juiz, Ministério Público, Vítima e seu defensor, Assistentes de Acusação, e Auxiliares da Justiça). A partir do art. 251, CPP.
	-Em relação ao Juiz, arts. 252 (causas de impedimentos jurisdicionais) e 254 CPP (causas de suspeição). Art. 268 c/c 271, CPP
	-OBS: A assistência é a única forma de intervenção de terceiros em Processo Penal.
		-No processo penal, existe a intervenção de terceiros? Somente na forma de assistência (no direito penal, há a hipótese do ministério público)
		-O juiz poderá se declarar suspeito por motivo de foro íntimo? Por analogia ao Art. 135, PÚ, CPC (fazer inciso bônus deste PÚ no art. 254, CPP, como remissão)
OBS: Embora o art. 254 do CPP retrate rol taxativo, é pacífico que se admita a inclusão do art. 135, PÚ, CPC. Este parágrafo foi objeto de resolução do CNJ no sentido de que o juiz decline a hipótese de foro íntimo.
O tema foi objeto de ADIn perante STF que em liminar suspendeu a eficácia da resolução.
H – Sistemas Processuais. 
São três:
	-Inquisitivo – Consiste em um órgão que reúne as funções de acusação, defesa e julgamento. O processo é sigiloso e as decisões não são fundamentais (é sigiloso, somente abre para o público em data de julgamento).
	-Acusatório – É o nosso, predominante do mundo moderno, das liberdades públicas, da dignidade da pessoa humana.
	-Misto – Mantém a semelhança do sistema acusatório (três órgãos distintos e sem hierarquia), contudo o processo tramita em segredo de justiça, sendo certo que a publicidade e fundamentação das decisões ocorrem na data do julgamento.

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