Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
- conhecer a morfofuncionalidade do telencéfaloReferências - Neuroanatomia funcional – Machado; Cap 7: Anatomia Macroscópica do Telencéfalo; Cap 8: Meninges - Liquor; Cap 9: Vascularização do Sistema Nervoso Central; Cap 26: Anatomia Funcional do Córtex cerebral; Cap 31: Neuroimagem - conhecer a morfofuncionalidade do telencéfalo - conhecer a vascularização do telencéfalo e descrever sua relação com áreas funcionais - conhecer a organização e função das meninges cranianas - conhecer o líquor: estruturas relacionadas, função e trajeto - conhecer os padrões de imagens de TC do crânio - faces dorsolateral: convexa - face medial: plana - face inferior ou base do cérebro: irregular - repousa anteriormente nos andares anterior e médio a base do crânio - posteriormente, na tenda do cerebelo - chama atenção as circunvoluções na superfície do cérebro formadas por depressões na superfície - depressões: sulcosAumento da área de superfície sem aumento de volume - cincunvoluções: giros - lobos possuem nomes de acordo com os ossos do crânio com os quais têm relação - lobo frontal - lobo parietal - lobo occipital - lobo temporal - além disso, tem-se a ínsula localizado mais profundamente à superfície do cérebro - os sulcos também ajudam a delimitar os lobos e giros cerebrais - o sulco central e sulco lateral são os principais - sulco lateral separa o lobo temporal dos lobos frontal e parietal - inicia na base do cérebro e se dirige para a face dorsolateral - termina dividindo-se em três ramos: ascendente, anterior e posterior - o sulco central inicia na face medial do hemisfério - percorrendo de forma oblíqua a face dorso lateral - separa o lobo frontal do lobo parietal - é ladeado pelos giros pré-central (área motora) e pós central (área somestésica) A divisão em lobos não é funcional, mas anatômica, exceto o lobo occipital que parece ter relação somente com a visão - o lobo occipital é demarcado, na face medial, pelo sulco parietoccipital - na face dorsolateral é delimitado por uma linha imaginária que vai da incisura do sulco parietoccipital à incisura pré-occipital - do meio dessa linha imaginária pode ser traçada outra que vai até o ramo posterior do sulco lateral - assim, divide-se o lobo temporal do lobo parietal - Sulcos e giros - lobo frontal - sulco pré-central: paralelo ao sulco central - sulco frontal superior: sai do sulco pré-central superiormente - sulco frontal inferior: sai do sulco pré-central inferiormente - giro pré-central: entre o sulco central e o sulco pré-central - giro frontal superior: acima do sulco frontal superior - giro frontal médio: entre os sulcos frontais superior e inferior - giro frontal inferior: abaixo do sulco frontal inferior - será dividido pelos ramos anterior e ascendente do sulco lateral - parte orbital: abaixo do ramo anterior - parte triangular: entre os ramos anterior e ascendente - parte opercular: entre o ramo ascendente e o sulco pré-central - lobo temporal - sulco temporal superior: paralelo ao sulco lateral e termina no lobo parietal - sulco temporal inferior: pode ser descontínuo - giro temporal superior: acima do sulco temporal superior - giro temporal médio: entre os sulcos temporal superior e inferior - giro temporal inferior: abaixo do sulco temporal inferior - giros temporais transversos: vistos ao afastar o sulco lateral - o mais pronunciado é o giro temporal transverso anterior, relacionado a audição - lobo parietal - sulco pós-central: paralelo ao sulco central - sulco intraparietal: perpendicular ao sulco central podendo estar unido a ele - giro pós-central: entre o sulco central e o sulco prós-central; área somestésica - lobulo parietal superior e lobulo parietal inferior separados pelo sulco intraparietal - no lobulo parietal inferior há dois giros: - supramarginal: em torno da extremidade do sulco lateral - giro angular: em torno da porção terminal do sulco temporal superior - lobo occipital - área pequena que possui sulcos e giros inconstantes - portanto, não possui delimitações concretas - lobo da ínsula - vista no afastamento dos lábios do sulco lateral - cresce menos que os outros lobos vizinhos - acaba sendo coberta pelos lobos frontal, parietal e temporal - sulco circular da ínsula - sulco central da ínsula - giros curtos da ínsula - giro longo da ínsula - face medial - corte sagital mediano - corpo caloso - maior comissura inter-hemisféricas - formado por fibras mielínicas que cruzam o plano mediano unindo áreas simétricas dos dos hemisférios - o tronco do corpo caloso é uma lâmina branca que se dilata posteriormente formando o esplênio dos c caloso - anteriormente, flete-se forma o joelho do corpo caloso e o rostro do corpo caloso (que termina na comissura anterior) - lâmina terminal: estrutura que une hemisférios e é o limite anterior do III ventrículo - fórnix: abaixo do corpo caloso; liga os corpos mamilares ao hipocampo - entre o corpo caloso e o fórnix, tem-se o septo pelúcido (lâminas de tecido nervoso que separa os ventrículos laterais - lobo occipital - sulco calcarino: sai do esplênio corpo caloso e vai pro polo occipital - abriga a área visual em seus lábios - sulco parietoccipital: separa lobo occipital do lobo temporal - Cúneos: entre o sulco calcarino e o sulco parietoccipital - giro occipitemporal medial: abaixo do sulco calcarino - continua anteriormente com o giro parahipocampal - lobo temporal e parietal na face medial - sulco do corpo caloso: acima do corpo caloso contornando-o - quando chega no lobo temporal, continua-se como sulco do hipocampo - sulco do cíngulo: paralelo ao sulco do corpo caloso - termina em dois ramos: ramo marginal (rumo à margem superior do cérebro) e ramo subparietal (continua posteriormente) - outro ramo é o sulco paracentral também em direção à margem superior do cérebro - lóbulo paracentral: delimitado pelos sulcos paracentral, sulco do cíngulo e ramo marginal - é onde o sulco central do cérebro se inicia e divide o lóbulo paracentral - assim, abriga áreas motoras e sensitivas da perna e pé - área septal: em frente à lâmica terminal e abaixo do rostro do corpo caloso - um dos centros do prazer do cérebro - face inferior (base do hemisfério cerebral) - dividida em duas partes - uma pertence ao lobo frontal (repousada sobre a fossa anterior da base do crânio) - a outra parte pertence ao lobo temporal (repousada sobre a fossa média do crânio e na tenda cerebelar) - lobo temporal - sulco occipitotemporal: limita o giro temporal inferior na face inferior - sulco colateral: maior e dividindo os giros occipitemporal medial e lateral - sulco do hipocampo: menor e mais próximo da perna do fórnix - giro occiptotemporal medial: entre o sulco calcarino e o sulco colateral - giro occiptotemporal lateral: entre o sulco colateral e o sulco occiptotemporal - giro parahipocampal: entre o sulco colateral e o sulco do hipocampo (contínuo com o giro occiptotemporal medial) - sulco rinal: pode ser contínuo com o sulco colateral - separa a parte anterior do giro parahipocampal do giro occiptotemporal - úncus: separado do giro hipocampal pelo sulco do hipocampo - istmo do giro do cíngulo: separa o hipocampo do giro do cíngulo - o istmo do cíngulo, o giro hipocampal e o giro do cíngulo pode ser chamado o lobo límbico - lobo frontal - sulco olfatório: único sulco importante dessa região - giro reto: medial ao sulco olfatório; continua dorsalmente como giro frontal superior - sulcos e giros orbitários: que são irregulares - bulbo olfatório: recebe filamentos do nervo olfatório; I par craniano - tracto olfatório: continuação posterior do bulbo olfatório - estrias olfatórias medial e lateral: bifurcaçãodo tracto olfatório, limitando o trígono olfatório - substância perfurada anterior: área perfurada para passagem de vasos entre o trígono olfatório e o tracto óptico - parte funcional - áreas sensitivas - principalmente no lobo temporal, parietal e occipital - podem ser divididas em áreas primárias ou áreas secundárias - primárias ou de projeção, fazem a interpretação inicial do estímulo - áreas secundáreas interpretam características sensoriais mais específicas - área somestésica primária - área somestésica: tato, temperatura, dor e propriocepção - giro pós-central (lobo parietal, posterior ao sulco central) - recebe aferências de radiações talâmicas nos núcleos posterolateral e posteromedial - recebem aferências do lado oposto do corpo - somatotopia: correspondência entre área corporal e área cortical (homúnculo)Lesão da área sensorial primária gera perda do tato discriminatório; Entretanto, sensibilidades mais grosseiras não se perdem pois se tornam conscientes ainda a nível de tálamo Lesão da área sensorial secundária não se perde o tato, mas a parte interpretativa do tato, nesse caso, seria perdido o reconhecimento pelo tato - área somestésica secundária - posterior à área somestésica primária - no lobo parietal superior - área visual primária (v1) - lobo occipital - lábios do sulco calcarino - córtex estriado - recebe fibras do tracto geniculo-calcarino (vindas do corpo geniculado lateral) - retinotopia: área correspondente entre área da retina e área do córtex primário - essa área é responsável pela visão mais esboçada, como contornos - áreas visuais secundárias - lobo occipital; ocupa quase todo o lobo temporal e pequena parte do lobo parietal - duas vias corticais originadas em v1 se dirigem para as demais áreas visuais - via dorsal: se dirige para parte posterior do lobo parietal (como está o objeto) - percebe movimento, velocidade e representaçao espacial do objeto - via ventral: liga ao lobo temporal - percebe cores, objetos, faces (o que é o objeto) - lesões da área secundária gera agnosia: incapacidade de reconhecer objetos - diferente da cegueira, pois a imagem é formada - área auditiva primária - giro temporal transverso anterior - fibras da radiação auditiva - vindas do corpo geniculado medial no tálamo - tonotopia: há representação das frequencias percebidas na cóclea no córtex - área auditiva secundária - adjacente à área primária - lobo temporal; possui função ainda não muito conhecida - área olfatória - pequena área - parte anterior do úncus e giro hipocampal - giro piriforme - área gustativa primária - parte posterior da ínsula - nessa área chegam também neurônios da olfação e sensibilidade somestésica da boca - unindo informações da textura e cheiro para compor o sabor do alimento - visão ou pensamento em algum alimento ativa essa área - área gustativa secundária - está no cortex pré-frontal - recebe aferências da ínsula - áreas motoras primárias - principais fibras que formam o tracto corticoespinhal e corticonuclear - a motricidade voluntária é cruzada - giro pré-central - nesse giro também há uma somatotopia com uma representação de partes do corpo - é proporcional à delicadeza do movimento executado pela área - áreas motoras secundárias - fazem o planejamento do movimento - recebem aferências do cerebelo, núcleos da base e área pré-frontal - reune essas informações para montar o planejamento motor que será passado para área motora primária - lobo frontal, a frente da área motora primária - áreas terciárias - são áreas supramodais - pois não se relacionam diretamente com alguma área específica - mas integra todas as modalidades já processadas nas outras áreas - está envolvida na elaboração das estratégias comportamentais: - área pré-frontal - toda a área anterior não motora do lobo frontal - conexões com quase todas as áreas corticais - responsável pelo comportamento inteligente - pode ser dividido em: - área dorsolateral - área orbitofrontal - área dorsolateral: relacionada ao planejamento e execução de estratégias comportamentais - área orbitofrontal: processamento das emoções; supressão de comportamentos socialmente indesejáveis; manutenção da atenção - área parietal posterior - lobulo parietal inferior - entre a área secundária auditiva, visual e somestésica - reune essas informações processadas para gerar imagem mental do cenário com o qual se está interagindo - ínsula anterior - relacionado com a empatia, conhecimento da própria fisionomia, sensação de nojo - percepção dos componentes subjetivos das emoções - área de Broca - giro de Broca é a área motora da linguagem - o ato de falar - área de Wernicke - área posterior da linguaguem que é a área sensitiva da linguagem - na junção entre os lobos temporal e parietal - percepção do significado da linguagem - o fascículo longitudinal superior liga as duas partes da área de Wernicke - essa ligação possibilida entender, interpretar as falas e responder - na maioria dos indivíduos, as duas áreas da linguagem é encontrada apenas no lado esquerdo - conhecer a vascularização do telencéfalo e descrever sua relação com áreas funcionais - cérebro possui grande consumo de glicose e oxigênio - exigindo fluxo intenso e contínuo de sangue para alimentar neurônios e demais células do SNC - uma parada de circulação de 10s pode levar à perda da consciência - uma parada de 5 min já leva à morte de neurônios e perda irreversível de função encefálica - o encéfalo é irrigado a partir de uma rede anastomótica na base do cérebro - a partir das artérias carótidas internas e artérias vertebrais que formam o polígono de Willis - desse polígono partem todos os ramos que vão irrigar as diferentes partes do encéfalo - Carótidas internas - vêm das artérias carótidas comuns direita e esquerda - por sua vez, as carótidas comuns vêm da própria aorta (no caso da esquerda) - e do tronco braquiocefálico (no caso da direita) - a carótida comum se bifurca em carótida externa e carótida internada dura-máter - a carótida interna entra no crânio pelo canal carotídeo e atravessa o seio caversono - e descreve uma dupla curva em S, formando o sifão carotídeo - dái, a carótida interna penetra a dura-máter e a aracnoide - no início do sulco lateral, gera seus ramos terminais: artéria cerebral média e artéria cerebral anterior - além destas, gera a artéria oftalmica e a artéria comunicante posterior - a artéria comunicante posterior, se anastomosa com a artéria cerebral posterior, formando o polígono - artérias vertebrais - se destacam das subclávias esquerda e direita - sobem no pescoço através dos forames transversos das vértebras cervicais - penetram no crânio pelo forame magno - percorrem a face ventral do bulbo e no nível do sulco bulbo-pontino, se fundem, formando a artéria basilar - a artéria basilar percorre o sulco basilar, na ponte, e termina anteriormente bifurcando-se nas artérias cerebrais posteriores esquerda e direita - as artérias vertebrais dão origem à arteria espinhal anterior - irriga a parte anterior da medula - origina também as duas artérias espinhais posteriores que irrigam a parte posterior da medula - origina ainda as artérias cerebelares anteriores e posteriores irrigando o cerebelo - a artéria basilar origina a artéria cerebelar superior e a artéria cerebelar inferior anterior - a artéria basilar também dá vários ramos pontinos que irrigam a ponte - a irrigação do cérebro se dá por anastomoses arteriais chamadas polígono de Willis - esse polígono localiza-se na base do cérebro, circundando o quiasma óptico e o tuber cinério - é uma união das partes proximais das artérias cerebrais anterior, média e posterior (direita e esquerda) - ligadas às artérias comunicantesposteriores e comunicante anterior - da artéria carótida interna, saem: - artéria cerebral média - artéria cerebral anterior - a artéria comunicante anterior liga as duas AA. cerebrais anteriores - a artéria basilar se bifurca e origina as duas artérias cerebrais posteriores - as artérias comunicantes posteriores unem a carótica interna à cerebral posterior (dos dois lados) - as artérias cerebrais dão ramos corticais e ramos centrais (irrigam o córtex e substância branca adjacente) - os ramos centrais vão pra base do cérebro (irrigando diencéfalo, capsula interna e núcleos da base) - território cortical de irrigação - artéria cerebral anterior - se ramifica na face medial de cada hemisfério - irrigando do lobo frontal até o sulco parietocipital - distribui-se também na parte mais alta da face dorsolateral (limitando-se com o território da cerebral média) - essa parte cortical determina a sensibilidade do membro inferior (tanto motora quanto sensitiva) - logo, uma obstrução da artéria cerebral anterior leva a uma paralisia e diminuição da sensibilidade no MMII - no lado oposto, já que as vias são cruzadas - artéria cerebral média - percorre o sulco lateral - irriga maior parte da face dorsolateral de cada hemisfério - assim, irriga áreas motoras, somestésica, centro da fala - obstrução da cerebral média leva à grave disturbio da linguagem (principalmente se cerebral média esquerda)Pois está sendo irrigada pela cerebral anterior - paralisia e diminuição da sensibilidade no lado oposto do corpo (exceto no membro inferior) - uma obstrução da artéria cerebral média será especialmente grave se atingir ramos profundos - as artérias estriadas que irrigam os núcleos da base e cápsula interna - artéria cerebral posterior - percorre a face inferior do lobo temporal e dali segue para o lobo occipital - irriga a área visual nos lábios do sulco calcarino - uma obstrução na artéria cerebral posterior resulta em perda da visão - em parte do campo visual dependendo da área obstruida - drenagem venosa - revisar as meninges para entender a drenagem - septos e seios da dura-máter - a dura-máter possui dois folhetos: interno e externo - abaixo está a aracnoide-máter - abaixo e aderida ao tecido nervoso está a pia-máter - em algumas áreas, o folheto interno se descola do externo e forma pregas - essas pregas dividem compartimentos dentro da caixa craniana - nos locais de separação dos folhetos, há formação de espaços chamados seios da dura-máter - normalmente possuem aspecto triangular - os principais septos da dura-máter - foice do cérebro: septo vertical mediano que ocupa a fissura longitudinal do cérebro separando os hemisférios - tenda do cerebelo: septo horizontal entre os lobos occipitais e o cerebelo’ - foice do cerebelo: pequeno septo vertical mediano que separa os dois hemisférios cerebelares - diagrágma da sela: pequena lâmina horizontal que isola e protege a hipófise - a drenagem venosa do encéfalo começa internamente em vênulas que começam a convergir para veias maioresTal como a veia cerebral magna - essas veias maiores desembocam nos seios da dura-máter - dos seios da dura-máter, o sangue venoso segue para as veias jugulares internas - os seios da dura-máter são revestidos por endotélio (assim como outras veias) - seios da dura-máter - seio sagital superior: é ímpar, mediano e percorre o local de inserção da foice do cérebro - seio sagital inferior: inferiormente à foice do cérebro; termina no seio reto - seio reto: localizado na linha de união entre a foice do cérebro e a tenda do cerebelo - na sua extremidade anterior recebe o seio sagital inferior e a veia cerebral magna (confluencia de veias menores) - seio occipital: na margem de inserção da foice do cerebelo - confluencia dos seios: onde confluem os seis reto, sagital superior e occipital - fica próximo da protuberância occipital interna - seios transversos: pares e saem da confluência dos seios; - localizam-se na inserção da tenda do cerebelo - mudam de direção e se transformam no seio sigmoide que drena para veia jugular interna - seios venosos da base do cérebro - seio esfenoparietal - seio basilar - seio petroso - seio cavernoso - seio intercavernoso - o seio intercavernoso liga os dois seios cavernosos rodeando a hipófise - o seio cavernoso recebe a drenagem da veia oftalmica e veias da região nasal - infecções superficiais da face podem se propagar para o seio cavernoso - tornando-se infecções intracranianas - Conhecer o líquor: estruturas relacionadas, função e trajeto - liquor - ventrículos são sistema de cavidades dentro do SNC que contêm o líquor - é um liquido aquoso que tem função de proteção mecânica e de agente de comunicação química - plexo coroide é o principal local de produção do líquor - vilosidades que se estendem da parede ventricular para cavidade emergindo no líquor - são basicamente capilares fenestrados envoltos por tecido conjuntiva - cerca de 500 ml/dia de líquor é produzido - o próprio plexo coroido tem função reabsortiva - fazendo uma certa reciclagem do sistema a cada 8 horas - permitindo uma pressão intraventricular de 10-15 mmHg normal - a circulação liquorica possui volume de cerca de 150 mL - o líquor é um ultrafiltrado do plasma, mas é formado por mais de um mecanismo - possui componentes da difusão e de transporte ativo - possuindo características diferentes do plasmas, como a diferente quantidade de Na+ - água, proteínas (poucas, aumentan em patologias) - glicose (2/3 da quantidade do sangue, diminui em inflamações) - linfócitos (4 células por mm3) - não costuma apresentar hemácias (ocorrende em caso de traumas = xantocromia; bilirrubina) - eletrólitoc (Na+, K+, Cl-, Mg2+ e Ca2+); concentrações maiores que no plasma, exceto K e Ca - alguns peptídeos (CCK, ANGII) - sistema ventricular - cavidades onde o liquor se acumula; as cavidades se comunicam entre si - ventriculos laterais - III ventrículo - IV ventrículo - entre os laterais e o III há os forames interventriculares - entre o III e IV há o aqueduto cerebral - se estende para a medula através do canal central da medula - ventriculos laterais - possuem forma arqueada (forma do hemisfério cerebral) - divide-se em: - corno frontal - parte central - atrio ou trígono colateral - corno occipital - corno temporal - corno frontal - é o corno rostral ao forame interventricular - o corpo caloso forma o teto - o fornix e o septo pelucido compôe a parede medial - o núcleo caudado forma uma saliência na parede lateral - essa saliência desaparece em algumas patologias - parte central - posterior ao forame interventricular até o trígono colateral - essa é a área de confluencia da parte central com os cornos occipital e temporal - é a parte mais dilatada - corno occipital - se estende da região posterior do átrio em sentido polo occipital - é o que mais varia de tamanho e forma; o esquerdo costuma ser maior que o direito - pode não aparecer - o sulco calcarino faz uma impressão na parede medial: calcar avis - corno temporal - se estende inferior ao átrio até a porção inferior do lobo temporal - terceiro ventrículo - situa-se entre os dois tálamos e hipotálamos - possui o recesso pineal que está acima da comissura posterior - possui recesso supraóptico (superior ao quiasma óptico) e o recesso do infundíbulo - o aqueduto cerebral atravessa o mesencéfalo e conecta o III e IV ventrículo - quarto ventrículo - entre a face anterior do cerebelo e a faceposterior da ponte e bulbo - comunica-se com o espaço subaracnoide através de 3 aberturas: - os dois forames laterais de Luschka e o forame medial de Margendie - cisternas - locais de fluxo do liquor - estão no espaço subaracnoide principalmente na base do cérebro (cisternas da base) - clinicamente importantes são: cisterna magna, cisterna cerebelo-bulbar-lateral, ponto-cerebelar- interpeduncular- quiasmática- colicular - a cisterna magna é a maior e está entre o bulbo, cerebelo e osso occipital (tem uma comunicação com IV ventrículo) - na cisterna ponto-cerebelar está a frente da ponte, na região de passagem da artéria basilar e do nervo abducente VI par - cisterna cerebelo bulbar lateral se destaca pela presença das artérias cerebrais que passam na região - anterior e lateral ao bulbo - interpeduncular: entre os dois pedunculos cerebrais; nervo óculo motor passa nessa região - cisterna quiasmática: próxima ao quiasma óptico - cisterna colicular: posterior ao mesencéfalo; região de passagem da veia cerebral magna - cisterna lombar na medula espinhal: punção lombar - Fluxo do liquorVentriculos laterais III ventrículo IV ventrículo espaço subaracnoide medula seio sagital superior Granulações aracnoides Canal central da medula Forames de Luscke e Magendie Aqueduto do mesencéfalo Forame interventricular - Conhecer os padrões de imagem de TC de crânio - de acordo com a densidade dos tecidos, os feixes de raio-x serão atenuados - o que é branco: hiperdenso; sangue, osso - tecido encefálico é isodenso, aparecendo mais cinza - o ar fica hipodenso (preto), assim como o liquor - o que ver no exame? - plano de corte - simetria - efeito de massa - fraturas - isquemia - hemorragia - planos transversal, coronal, sagital - reconhecer os lados: o hemisfério direito sempre fica a sua esquerda e o hemisfério esquerdo fica à sua direita - simetria: traçar uma linha imaginária dividindo os dois hemisférios - e dividir em três porções: superior, média e inferior - comparando, assim, os dois lados correspondentes - procurando assimetrias - no efeito de massa, a linha média se desloca para um dos lados - ocorre em hemorragias, isquemias grandes com edema - na janela óssea, procurar linhas de fratura
Compartilhar