Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI CAMPUS MINISTRO REIS VELLOSO SISTEMA PUBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL (SPED): UMA ANÁLISE SOBRE AS DIFICULDADES DOS ESCRITÓRIOS CONTÁBEIS QUANTO A ADEQUAÇÃO AO FISCO. ALEXSANDRO LIBERATO CORNÉLIO ANDREW RODRIGUES DA SILVA FRANCISCO VALDIR PEREIRA JUNIOR 1. TEMA DO PROJETO Sistema Público de Escrituração Digital (SPED): uma análise sobre as dificuldades dos escritórios contábeis quanto à adequação ao fisco. 2. PROBLEMA Quais as dificuldades dos escritórios contábeis quanto à adequação ao fisco e suas referências acerca do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED)? 3. HIPÓTESES A alteração de vários métodos contábeis que antes eram utilizados e que passaram a ficar obsoletos, frente ao SPED Fiscal; A carência da capacitação de pessoal e de infraestrutura no que se refere ao SPED Fiscal, para designação da função; A adaptação às rotinas, prazos e procedimentos técnicos previstos das normas do SPED Fiscal. 4. OBJETIVOS 4.1 OBJETIVO GERAL Evidenciar e compreender as dificuldades dos escritórios de contabilidade de Parnaíba quanto ao SPED, bem como a adequação ao fisco. 4. OBJETIVOS 4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Colher informações sobre os problemas na adaptação de contadores e auxiliares de contabilidade com o SPED Fiscal. Contribuir para o desenvolvimento e divulgação das informações colhidas sobre o SPED Fiscal nos escritórios de contabilidade da cidade de Parnaíba. Apontar as causas que acarretam os entraves dos profissionais de contabilidade frente as práticas contábeis do SPED. 5. JUSTIFICATIVA Com a crescente informatização dos processos de fiscalização do governo no cenário atual, fecha-se cada vez mais o cerco com relação ao fisco para com as empresas e entidades no nosso país. O Sistema Público de Escrituração Digital – SPED é um dos mais novos processos de fiscalização nesse novo cenário e vem para tornar mais simples a interação de contadores com o Fisco, fazendo com que os procedimentos ganhem mais praticidade e se tornem menos burocrático. No entanto, desde que foi criado, as empresas precisaram incorporar um processo de adequação frente às novas normas, e assim, são muitas as dificuldades encontradas, especialmente na adaptação dos profissionais da contabilidade no que se refere as novidades de rotinas e sistemas e suas concepções. A adaptação ao sistema relativiza o tempo para concretização, podendo, portanto, levar mais de seis meses, ou até anos, dependendo da estrutura da empresa e da forma prioritária e conceptiva como ele é tratado. O grande interesse da pesquisa é, portanto, analisar e demonstrar as dificuldades e os entraves dos Contadores frente ao Fisco, dentro de seus escritórios com a adequação ao Sistema Público de Escrituração Digital, através de pesquisas realizadas na cidade de Parnaíba. 6. REFERENCIAL TEÓRICO O fisco, buscando propor um sistema inovador e confiável, que traduzisse segurança às informações recebidas, mudou a forma de operar o processamento da prestação de contas das administrações, em geral, para que houvesse uniformidade e controle na implantação do Sistema Público de Escrituração Digital – SPED que, inicialmente, surgiu com focos de resistências devido às inovações trazidas. 6. REFERENCIAL TEÓRICO Escrituração Contábil Duarte (2008) considera a Escrituração Contábil Digital (ECD) como o pilar contábil do SPED e a conceitua como a geração de livros contábeis em meio eletrônico, através de arquivo com layout padrão e assinado com certificado digital. 6. REFERENCIAL TEÓRICO Sistema Público De Escrituração Digital – SPED O SPED é parte integrante do Programa de Aceleração de Crescimento – PAC, oriundo do Governo Federal instituído pelo Decreto n° 6.022 de 22 de janeiro de 2007 pela IN da RFB n° 787, de 19 de novembro de 2007. 6. REFERENCIAL TEÓRICO Sistema Público De Escrituração Digital – SPED O SPED moderniza a sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se a certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital. 6. REFERENCIAL TEÓRICO Resistência do empresariado ao SPED O SPED embasa, substancialmente, certa aversão aos contribuintes, tendo em vista a configuração própria da Administração Pública em não produzir informações necessárias para que se transmitam corretamente os relatórios contábeis. Desse modo, em meio a burocracia natural imposta pelas mudanças, empresários tendem a não aceitar a nova sistemática ofertada pelos órgãos e para contornar tal contexto, buscam, por exemplo, alterar o regime de tributação nos seus produtos e serviços para, assim, não se submeterem às obrigações do SPED. 6. REFERENCIAL TEÓRICO SPED Fiscal O SPED Fiscal é parte integrante do projeto geral do SPED e configura mais um foco de evolução na informatização da relação entre o Fisco e os contribuintes. É uma iniciativa de processamento integrada das administrações tributárias das três esferas governamentais. 6. REFERENCIAL TEÓRICO SPED Fiscal De acordo com Mota (2012), o SPED Fiscal é um sistema complexo e que exige dados corretos de vários departamentos da empresa. Em outras palavras, a qualidade das informações e, portanto, o risco menor de ser apanhado pela fiscalização, decorrente de erros de ordem técnica e/ou informacional, depende do nível de gestão empresarial e da capacitação profissional, e uma manutenção continuada. 6. REFERENCIAL TEÓRICO O profissional da contabilidade e o SPED O Contabilista é quem entende e personifica a transmissão das informações das entidades, e busca manter os conhecimentos acerca dos fatos contábeis sob sua égide e dos empresários, analisando, pois, as atualizações criadas pelo fisco, bem como pelo mercado, novas operações, sistemas e obrigações que seus clientes devem cumprir. 7. METODOLOGIA Metodologia Científica que, segundo o Prof. Willian Costa Rodrigues (2007. P.01) é “um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento de uma maneira sistemática”. 7. METODOLOGIA Pesquisa Bibliográfica, que segundo Cervo, Bervian e da Silva (2007, p.61), constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema”, desenvolvida a partir de matérias publicadas em livros, artigos, dissertações e teses acerca do tema em questão. 7. METODOLOGIA O projeto realizar-se-á ainda por meio de pesquisa de campo Segundo FONSECA (2002) “a pesquisa de campo de natureza qualitativa caracteriza-se pelas investigações em que, além da pesquisa bibliográfica e/ou documental, se realiza coleta de dados junto a pessoas, com o recurso de diferentes tipos de pesquisa (pesquisa ex-post-facto, pesquisa-ação, pesquisa participante, etc.). 8. REFERÊNCIAS ALCAZAR, José Maria Chapina. Sped gera oportunidades. Revista DCI Especial. ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998. Encontrado em http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf acessado em 27de junho de 2017 DUARTE, Roberto Dias. Big Brother Fiscal: na era do conhecimento. 2. ed. Belo Horizonte: Quanta, 2008. ESGOTI, Ariovaldo. SPED e os processos empresariais. In: A. Esgoti e Auditores Associados. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial/ José Carlos Marion. - 14. ed. – São Paulo: Atlas. OLIVEIRA, Antônio Sérgio. SPED no Escritório Contábil: Manual do Contador. São Paulo: ÔnixJur, 2011. YOUNG, Lúcia Helena Briski. SPED - Sistema Público de Escrituração Digital. Curitiba: Juruá, 2009
Compartilhar