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Relatorio diagnostico imagem

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO – SANTO ANDRÉ –UNIDADE 3
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Santo André
2017
UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO – SANTO ANDRÉ
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Adriana de Fátima de Souza			RA: 8411153151
Fernanda Spaloni Flores 		RA: 8405118939 
Renata Dalla Valle 		RA: 8059796425
Trabalho de pesquisa apresentado ao curso de medicina veterinária da Universidade Anhanguera de São Paulo – Santo André Unidade 3, 7ª noturno como requisito avaliativo da disciplina Diagnostico por Imagem sob a orientação da Professora Talissa Rezende
	
					Santo André
					 2017
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo relatar um tipo de exame de diagnostico por imagem como um diferencial que pode ser utilizado no auxilio de diagnósticos que por ventura venha atingir os animais. Nesse caso, falaremos sobre a afecção que comumente afeta os cães, como exemplo a catarata adquirida por diabetes melitus, e o exame de diagnóstico por imagem a ultrassonografia que vai ajudar no diagnóstico definitivo da doença.
No artigo o autor descreve que, a catarata é conhecida pela opacificação na capsula do cristalino (as lentes) dos olhos, podendo atingir de uma forma parcial ou total e ser uni ou bilateral. Ela impossibilita a entrada de luz dentro do olho, o que torna difícil o exame físico direto de estruturas envolvidas. Há uma necessidade de identificar qualquer alteração que venha contra indicar a cirurgia de catarata. 
A ultrassonografia ocular, é um exame muito seguro, completo, de realização fácil por não ser invasivo, que envolve baixo custo. O autor relata que para a realização desse exame oftalmológico, utilizou se transdutor linear, com frequência de 10MHz, a marca do aparelho de ultra-som (Zub – 405 Plus, Hitachi) porem não interfere na qualidade e resultado do exame. Há uma infinidade de doenças que podem ser encontradas através desse completo exame, pois além de seguro e eficaz é importante para uma avaliação correta no pré-operatório de cães com catarata. 
Para a avaliação do animal nesse exame, é utilizado uma anestesia tópica oftálmica a base de proxi-metacaína a 0,5%, estando o animal em alerta porem contido, sem a necessidade de tranquiliza-lo, coloca o em posição sentado ou em decúbito esternal de acordo com a aceitação do mesmo a posição. Utiliza se o gel hidrofílico (Carbogel) entre a córnea e a sonda com a técnica de contato corneal. Após o termino do exame os olhos deverão ser lavados e limpos com solução fisiológica para a retirada do gel. Os resultados são impressos para fim de documentos, as imagens obtidas são revisadas para avaliação do resultado final e laudo, com data, hora, e nome do animal ou do tutor, nome do medico veterinário solicitante, e dimensões das estruturas.
No caso da catarata em cães diabéticos geralmente os resultados podem apresentar, catarata incipiente a que apresenta pequenos pontos de opacificação no núcleo do cristalino em torno de 10 a 15% ainda não há uma visão comprometida, a catarata imatura que ocorre em áreas variadas é o segundo grau, a visão pode apresentar comprometida de 10 a 80% o cristalino tem como característica o “edema” causado pelo aumento de tamanho das fibras do córtex pelo fluido, a catarata matura neste tipo já se recomenda a cirurgia pois o nível de opacificação do cristalino passa dos 80% é o terceiro grau, não tem reflexo no tapete, podendo ocorrer um glaucoma secundário ocasionado pelo aumento de volume do cristalino levando o arrasamento da câmara anterior e bloqueando a pupila, e a catarata hipermatura o ultimo estagio da doença onde o cristalino já sofre liquefação podendo extravasar, a íris tem processo inflamatório e já é um quadro grave poderá apresentar cegueira. 
	A localização da catarata é um meio que se utiliza para auxiliar a definição da etiologia da mesma, pode ser classificada como catarata capsular as que se localizam na capsula anterior ou posterior do cristalino, podem ser adquiridas como por exemplo arranhado de gato, que vai causar a ruptura traumática do globo ocular e não progridem, e a catarata subcapsular localizada abaixo da capsula anterior ou posterior do cristalino, essas geralmente são congênitas porem, também podem aparecer após um trauma ou contato com substancias toxicas. 
A determinação da etiologia pode parecer difícil na maioria das vezes em cães, pois pode advir de hereditariedade, como também de algumas causas secundárias tipo as afecções oculares por exemplo a uveíte que trás dor súbita nos olhos, mudança de cor, e por vezes uma visão diminuída, a degeneração da retina que apresenta cegueira repentina, o descolamento da retina ou do cristalino com cegueira súbita, glaucoma que é grupo de doenças que levam a lesão do nervo óptico, onde sua manifestação causa dor e aumento de pressão intraocular. Todas essas doenças podem estar associadas as afecções metabólica sistêmica pela diabetes melitos ou por algum tipo de traumatismo contuso ou perfurante
1.1 Técnica do exame 
Para a posição do paciente que será submetido ao exame, o paciente deverá ser colocado sentado ou em decúbito esternal mantendo a cabeça apoiada por um auxiliar. Tanto cães como gatos tem que ser contidos fisicamente, pois contenção química não é aconselhável, e nem anestesia geral já que esta relaxa os músculos extraoculares fazendo com que posso haver protrusão da terceira pálpebra o que vai dificultar o exame. 
O sucesso do exame dependerá da escolha certa do transdutor adequado e da correta posição desse transdutor, para uma vasta varredura e planos anatômicos e ecográfico do olho. Para a ultrassonografia oftálmica é aconselhável a utilização do equipamento especifico, porem, equipamentos da avaliação abdominal até podem ser usados já que não há comprometimento na qualidade da imagem. 
A autora do artigo diz que, são utilizados dois métodos de exibição par avaliação de ultrassonografia ocular, a de modo-A e o modo-B também conhecida como bidimensional. A de modo-A. os ecos retornam como picos apresentando um gráfico de eixo vertical e horizontal, nesse modo-A permite mensurar e caracterizar os padrões de ecos, indicando a composição interna das lesões. Para ela na medicina veterinária o modo-A utiliza se em exames de biometria ocular. Já o modo-B a visibilidade da imagem é bidimensional pois os ecos retornam ao transdutor permitindo distinguir anatomia dos tecidos oculares. Dessa forma a autora afirma que esse método é o mais utilizado na ultrassonografia ocular de rotina.
1.2 Escolha do transdutor
A escolha do transdutor deve ser o que tenha a superfície de contato o menor possível, que sejam como sondas setoriais, micro-convexas e lineares. Pois os aparelhos modernos não requer que se utilize almofada de recuo ou stand off, já que possuem sistema dinâmico de foco permitindo que a zona focal seja em campo próximo. Se o foco for fixo, é necessário a utilização de almofada de recuo no segmento anterior do olho. A almofada é de silicone, mas pode ser usado um dedo de luva cheio de agua ou gel acústico, só não pode formar bolhas de ar para não produzir artefato e ecos de reverberação.
Para a frequência do transdutor nesse exame aconselha se a maior possível, para ser capaz de penetrar as estruturas e obter imagem com maior resolução. A autora coloca em seu artigo que no segmento posterior, de estruturas intraoculares maiores e espaço retrobulbar, recomenda que os transdutores deverão ser de 7 a 10MHz, se for o segmento anterior e córnea transdutores de 10 a 20MHz, trazendo melhor resolução nas imagens e as estruturas pequenas.
 A posição do transdutor no exame da superfície ocular são utilizadas duas técnicas, transcorneal e a transpalpebral. Transcorneal como o próprio nome diz, a posição é direto sobre a córnea e não necessita de gel acústico já que o colírio anestésico faz o mesmo efeito, nessa técnica o colírio é a base de cloridratode proparacaina 0,5% ou cloridrato de tetracaína 1%, e o transpalpebral é posicionado sobre a pálpebra, permitindo melhor visualização de estruturas vitreorretinianas e retrobulbares. 
 1.3 Planos de varredura
São utilizados diferentes planos de varredura na expectativa de obter o maior numero de informações possíveis a topografia das alterações. No plano transversal e longitudinal avalia se o bulbo do olho, os tecidos retrobulbares, e os ligamentos orbitais. Segundo a autora para precisão da imagem o medico radiologista deverá estar atento as alterações ou lesões que possam aparecer visíveis, fazendo uma varredura com o transdutor posicionado na região nasal (medial), plano transversal, superior (dorsal), plano longitudinal identificando cada estrutura a fim de localizar as alterações mais sutis que possa encontrar.
Discussão
A ultrassonografia é capaz de produzir no tempo real imagens em 3 e 4D dependendo do aparelho e ainda em movimento, mostrando assim a sua eficácia na avaliação pré-operatória em pacientes com catarata, com isso vem revolucionando o ambiente médico veterinário, no sentido de auxiliar os resultados e diagnósticos dos eventos de alterações anatômicas desse segmento visual ou de qualquer outra estrutura anatômica do corpo animal. 
Por ser um exame de baixo custo e indolor para o paciente, a ultrassonografia pode ser usada em larga escala, pelo fato de não fazer uso de radiação ionizante, suas ondas de alta frequência de 15 a 20MHz é considerado exame fácil de ser realizado, bastando encostar o transdutor na pálpebra já é possível verificar e examinar as estruturas internas que deram origem a doença. 
Na ultrassonografia o medico radiologista poderá associar a outros exames clínicos, como por exemplo, eletroretinografia mede a atividade elétrica da retina, teste de lagrima de schirmer avalia se o olho esta lubrificado, tonometria de aplanação mede a pressão interna do globo ocular, genioscopia verifica a o ângulo da câmara anterior do olho, teste de fluoresceína que detecta se há hemorragias, ou microaneurismas na retina e exames laboratoriais, sendo de grande ajuda antes da cirurgia para evitar riscos ao animal.
Em outro artigo de oftalmologia veterinária, o autor descreve que assim como a ultrassonografia a ecografia também é utilizada para avaliação de pacientes com problemas oculares, perioculares e retrobulbares, se caso há algum tipo de impedimento da inspeção do exame oftálmico de rotina, e que a ultrassonografia pode auxiliar na biometria ocular definindo o tamanho da prótese, por dar pra calcular esse tamanho através da ultrassonografia e do dióptrico da lente intraocular. 
A oftalmologia humana é acompanhada pela oftalmologia veterinária no que desrespeito a catarata, pois os primeiros na especialidade se deu inicio com a extração intra-capsular da catarata logo após passou se a fazer a facoemulsificação técnica moderna de retirada do cristalino, sendo muito eficaz em seu resultado. 
Conclusão
Considerando que muitas das enfermidades oculares podem ser confundidas ecograficamente em suas alterações, a ultrassonografia é o método de diagnóstico mais eficaz no auxilio da oftalmologia veterinária, pois fornece inúmeras informações sobre as estruturas oculares e intraoculares, ainda que os meios transparentes do olho estejam opacos. Podemos dizer que é um exame inócuo, não invasivo de primeira escolha na avaliação de todas as estruturas do bulbo ocular e de sua orbita. O que favorece o melhor e o mais rápido restabelecimento da acuidade visual nos animais que são diagnosticados ou submetidos a cirurgia de catarata. 
Referencias 
SQUERZONI, R.; MORALES, S.A.M.; SAFATLE, M.V.A.; BARROS, M.P.S.;
Avaliação ultrassonográfica do segmento posterior de olhos de cães diabéticos e não diabéticos portadores de catarata. Novembro de 2007 – Pesquisado em 26/04/17 as 11:34hs
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pvb/v27n11/a02v2711.pdf
COSTA, A.P. A.; SILVA, G. A.; LIMA, A.M.V.; LAUS, J. L.; BORGES, N. C.;
Ultrassonografia ocular em cães – Julho de 2014 – Pesquisado em 07/05/17 as 12:40hs
Disponível em: www.conhecer.org.br/enciclop/2014a/AGRARIAS/ultrassonografia.pdf
PONTES, LILIAN LIMA
Métodos de diagnóstico por imagem em cães com catarata – Janeiro de 2011 - Pesquisado em 12/05/17 as 14:30hs 
 Disponível em: faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/oJqbzqQcqiejXtg_2013-6-26-10-50-31.pdf
TURNER, SALLY M.
Oftalmologia em pequenos animais - Série Clinica Veterinária na pratica – Rio de Janeiro
Editora Elsevier Ltda, 2010

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