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fisiologia

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A pressão hidrostática, também chamada estática dos fluidos ou fluidostática (hidrostática refere-se a água, que foi o primeiro fluido a ser estudado, assim por razões históricas mantém-se o nome) é a parte da física que estuda as forças exercidas por e sobre fluidos em repouso.
A pressão, que é uma força exercida pela água ou qualquer outro fluido numa superfície qualquer, por exemplo, numa barragem ou numa comporta, determina-se pelas leis da hidrostática. A pressão exercida pela água é sempre perpendicular à superfície ( da barragem ou da comporta ) e varia com a profundidade.
Pressão oncótica é a pressão osmótica gerada pelas proteínas no plasma sanguíneo. No plasma sanguíneo, os componentes dissolvidos possuem uma pressão osmótica. A diferença entre a pressão osmótica exercida pelas proteínas plasmáticas (pressão osmótica coloidal) no plasma sanguíneo e a pressão exercida pelas proteínas fluidas no tecido é chamada de pressão oncótica.
A pressão osmótica é a passagem de um líquido através de uma membrana semi-permeável, do lado mais diluído em direção ao lado mais concentrado. Quando existem proteínas que contribuem para formação da pressão osmótica, esta é denominada pressão coloidosmótica (porque é gerada por colóides) ou pressão oncótica.
Ou seja, a pressão oncótica é a pressão exercida pelas proteínas plasmáticas, principalmente (70% da pressão) pela albumina pois é a que se encontra em maior quantidade no plasma (cerca de 50%).
Já que as proteínas grandes do plasma não são capazes de atravessar facilmente as paredes dos capilares, o seu efeito na pressão osmótica do interior dos capilares irá, de algum forma, balancear a tendência do fluido vazar dos capilares. Em condições onde as proteínas plasmáticas estão reduzidas, como quando são excretadas na urina (proteinúria) ou por malnutrição, o resultado da pressão oncótica muito baixa pode ser a saída de água para o líquido intersticial, provocando edema(acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial) ou ascite.
Em outras palavras, esta pressão contraria a pressão hidrostática, obrigando a água a manter-se dentro dos vasos.
A pressão oncótica aumenta durante o comprimento do capilar, especialmente em capilares que possuem uma grande rede de filtração (como os capilares do glomérulo renal), por que o fluido filtrado, ao sair, deixa proteínas no sangue, aumentando a concentração protéica.
Edema refere-se a um acúmulo anormal de líquido no compartimento extra-celular intersticial ou nas cavidades corporais devido ao aumento da pressão hidrostática, diminuição da pressão coloidosmótica, aumento da permeabilidade vascular(inflamações) e diminuição da drenagem linfática. É constituído de uma solução aquosa de sais e proteínas do plasma e sua composição varia conforme a causa do edema. Quando o líquido se acumula no corpo inteiro diz-se que é um edema generalizado.[
Seis factores podem contribuir para a formação de edema:
Aumento de pressão hidrostática;
Redução da pressão oncótica (pressão por osmose gerada pelas proteínas no plasma) dentro dos vasos sanguíneos;
Aumento da pressão oncótica) nos tecidos;
Aumento da permeabilidade da parede do vaso sanguíneo (por exemplo durante uma inflamação);
Obstrução da depuração de fluídos pelo sistema linfático;
Mudanças na água de retenção propriedades dos tecidos propriamente ditos;
Retenção de água e sódio pelo rim.
Comparação entre um dedo saudável e um dedo com edema causado por infecção na unha (nesse caso, paroníquia).
Pode ser causado, entre outros motivos, por doenças:
Cardíacas como insuficiência cardíaca;
Hepáticas como cirrose;
Circulatórias como hipovolemia;
Linfáticas como obstrução do fluxo do sistema linfático;
Urinárias como insuficiência renal;
Endócrinas como hipotireoidismo ou;
Sistêmicas como desnutrição proteica grave.
Podem ocorrer em qualquer parte do corpo, sendo nomeados de acordo com a área afetada: nos pulmões é um edema pulmonar, no cérebro é um edema cerebral e assim por diante.

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