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Sumário
31	INTRODUÇÃO	�
42	Planejamento tributário	�
52.1	Lucro Real	�
52.2	Lucro Presumido	�
52.3	Simples Nacional	�
62.4	Empresa pública prestadora de serviço público: natureza jurídica e extensão da imunidade tributária	�
83	Direito tributário	�
103.1	Base de Cálculo do ISS	�
113.2	Base de Cálculo do ICMS	�
133.3	Simples Nacional	�
144	Controladoria	�
155	Auditoria e Perícia	�
155.1	Documentos necessários	�
176	Relatório Final	�
197	CONCLUSÃO	�
�
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INTRODUÇÃO
		A criação de uma empresa que presta serviço público depende de uma concessão licitatória. Essa concessão é adquirida através da adequação a um edital proposto pela contratante do serviço. Seja ela municipal, estadual ou federal. 
		Com isso, a empresa ganha o direito de exercer a atividade para o contratante a fim de gerar lucros para si, que é o principal objetivo de uma empresa, a geração de lucros. Esses lucros são levantados a partir de uma gama de aspectos permeadores do ramo de atividade a ser executado. 
		Esses custos vão desde o pagamento de impostos municipais e/ou estaduais, até ao pagamento de funcionários e a manutenção dos equipamentos que serão utilizados para funcionar a empresa, ou seja, esses custos são os operacionais. 
		Para isso é necessário entender o ramo de atividade da empresa. Com isso, o faturamento é definido conforme a licitação e esse faturamento é enquadrado em um regime tributário que é definido conformes leis federais. Que fica sobe o âmbito dos municípios o enquadramento de impostos municipais, sejam eles isentos ou não, na cobrança de IPVA, como é o caso desse trabalho, onde a empresa é de transporte público.
		Este possui por objetivo o levantamento de uma análise sobre a visão geral de uma empresa de consultoria que será capaz de responder a questões pertinentes ao ramo de negócio que está sendo proposto. Sobre o investimento que será realizado, e com isso o faturamento será enquadrado em um regime tributário especifico que este será embasado nas leis federais e, também, estará dentro dos lucros reais da empresa, sem a geração de ônus desnecessários para a empresa.
Planejamento tributário
O planejamento tributário é importante tem como principal objetivo proporcionar a economia de impostos à empresa, respeitando sempre a legislação imposta no país,com a participação de um contador que usará dessa ferramenta para que o empresário encontre a melhor forma de tributação serrão: lucro real, lucro presumido e lucro arbitrário. 
Definir qual será o regime tributário mais adequado às articularidades da empresa, é fundamental para compreender os prós e contras de cada uma das alternativas. A classificação das empresas no Brasil por limite de receita bruta anual é:
Microempresa – faturamento anual até R$ 360.000,00.
Pequeno porte – faturamento anual entre R$360.000,01 até R$3.600.000,00.
Médio porte – faturamento anual entre R$3.600.000,01 até 12.000.000,00.
Grande – faturamento anual superior a R$12.000.000,01.
Nesse quesito a Empresa atual discutida, se enquadra em Empresas de Médio porte, pois se consideramos o proposto de 420 mil de faturamento mensal, a receita bruta anual será de 5 milhões e 40 mil reais.
A base de tributação é o valor das receitas declaradas. É fundamental que o empreendedor compreenda as diferenças e vantagens sobre as alternativas de apuração, uma avaliação bem feita com relação aos tributos federais, estaduais e municipais pode fazer a diferença no lucro da empresa, ou simplesmente pagar mais em impostos do que realmente precisa ou se expor ao fisco. Outro ponto a ser levado em consideração é a complexidade da legislação tributária brasileira, em média diariamente são publicadas 84 novas normas, surgidas ao sabor de canetadas e frequentemente cobertas com o manto sagrado do benefício.
De acordo com o IBGE, hoje temos perto de 5,2 milhões de empresas ativas no Brasil, as três modalidades de regime tributário são:
Lucro Real – 200 mil empresas (4%), são responsáveis por 85% de toda arrecadação nacional de tributos.
Lucro Presumido – 1 milhão de empresas (20%) são responsáveis por 9% de toda arrecadação nacional de tributos.
Simples Nacional – 4 milhões de empresas (76%) são responsáveis por 6% de toda arrecadação nacional de tributos.
Lucro Real
	Esse regime é normalmente adotado por empresas de maior porte, pois essas carregam grandes despesas ou são obrigadas a adotar esse regime por força de Lei.
	Em princípio, empresas cujo lucro seja inferior a 32% teriam mais vantagens na adoção do Lucro Real como forma de apuração. Mas a escrituração contábil deve ser rigorosa, pois somente as despesas comprovadas poderão ser consideradas para fins de dedução ou compensação.
Lucro Presumido
	Esse regime pode ser vantajoso para empresas cujo lucro seja superior a 32% do faturamento bruto. Isso porque, para maior parte das empresas, a base de cálculo dos impostos é 32% sobre o faturamento bruto (essa é a base presumida).
A apuração, nesse regime, impacta o Imposto de Renda – Pessoa Jurídica (IRPJ) – 15% sobre 32% do faturamento bruto. Sobre o valor excedente, há um adicional de 10% calculado sobre o que houve em excesso; e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) – 9% sobre 32% do faturamento bruto. Importante: a base de cálculo pode variar pela atividade da empresa.
Simples Nacional
Quem opta, a princípio é a melhor opção para as micros empresas e pequenas empresas, mas depende do ramo de atividade. Possui apuração Mensal. Alíquotas: De 4% a 27,90 % sobre a receita bruta, dependendo do faturamento e da atividade da empresa. O regime inclui dois tributos federais (IRPJ e CSLL), duas contribuições sobre a receita (PIS e COFINS), além do IPI (no caso de indústria), um imposto estadual (ICMS), um municipal (ISS, no caso de prestadores de serviços) e a Contribuição Previdenciária Patronal (CPP).
A escolha do tipo de regime tributário que se enquadra uma empresa pode ser alterado anualmente, confome a legislação brasileira. Logo, é crucial que haja uma avaliação anual dos tributos pagos e do que pode ocorrer no curto prazo para a empresa. 
Isso direciona para a projeção das atividades operacionais e a definição de qual regime será o mais interessante para o próximo ano. Este é um dos procedimentos que se denomina planejamento tributário.
Quando se olha para este plano, não se deve apenas analisar um tributo em particular, mas o conjunto de tudo o que se paga, pois isso afeta a estrutura financeira da empresa. A economia de um ou outro tributo pode acarretar o encarecimento de outro. Sempre é bom projetar o pagamento geral de tributos.
Então, quando trata-se de Lucro Real e Lucro Presumido não existe uma fórmula mágica para fazer essa escolha. Por exemplo, em um determinado a empresa pode ter prejuízos em suas demonstrações financeiras, então fica mais viável se enquadrar no Lucro Real. Mas, nos anos subsequentes a empresa pode vir a crescer e os resultados foram muito positivos, com margens de lucro mais elevadas, então nesse caso o Lucro Presumido é uma alternativa mais interessante.
Para esta empresa em questão, será proposto o enquadramento no regime de Lucro presumido, com base em análises do tipo de ramo da empresa, o ramo de transporte público é muito regular quanto ao faturamento mensal e a seus custos operacionais, devido ao atendimento a demanda pertinente do município.
Empresa pública prestadora de serviço público: natureza jurídica e extensão da imunidade tributária
De acordo com a Constituição Federal de 1988, a atuação do Estado na economia se dá: mediante a exploração estatal de atividade econômica (arts. 173 e 177), que será necessária, quando o exigir a segurança nacional ou o interesse coletivo relevante, tanto um quanto outro definido em lei. Os instrumentos de participação do Estado na economiaserão: as empresas públicas; as sociedades de economia mista; outras entidades estatais ou paraestatais, vale dizer, as subsidiárias (art. 37, XIX, XX e art. 173 §§ 1º, 2º e 3º). Ocorrerá, ainda, a atuação estatal na economia: com monopólio (art. 177), incidindo, basicamente, em três áreas: petróleo, gás natural e minério ou minerais nucleares.
Já a intervenção do Estado no domínio econômico dar-se-á: figurando o Estado como agente normativo e regulador da atividade econômica, na forma da lei, fiscalizando, incentivando e planejando. Os instrumentos dessa intervenção são as autarquias especiais (agências reguladoras).
Segundo o disposto no art. 173 § 1º, inciso II, da Constituição Federal, a empresa pública e a sociedade de economia mista que explore atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários.
No último dia 17.03, no julgamento das Ações Cíveis Originárias 1095 e 959, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, garantiu à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT, empresa pública federal prestadora de serviço público, os benefícios da imunidade recíproca, previstos no artigo 150, VI, "a", da Constituição Federal. Na primeira ação (ACO 1095), o STF manteve liminar concedido pelo ministro Carlos Ayres Britto que suspendeu a cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre transporte de encomendas realizado pela Empresa para o estado de Goiás. Na segunda ação (ACO 959), ficou decidido que a ECT não precisa pagar IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) sobre seus veículos para o estado do Rio Grande do Norte.
Com essas decisões, o plenário do STF reafirma os precedentes do RE 407099 e 230072, no sentido de que deve ser dado um tratamento jurídico diferenciado para as empresas públicas que explorem atividade econômica e aquelas prestadoras de serviços públicos. As primeiras se sujeitam ao regime próprio das empresas privadas, enquanto as empresas públicas prestadoras de serviços públicos possuem natureza jurídica de autarquia, às quais não tem aplicação o art. 173 § 1º da Constituição Federal.
	Dessa forma, sendo a ECT empresa prestadora de serviço público, obrigatório e exclusivo da União (art. 21, X), ela encontra-se abrangida pela imunidade tributária garantida pela Constituição Federal (art. 150, VI, alínea ‘a’).
Direito tributário
O ICMS é o imposto sobre a circulação de mercadoria e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações. Como podemos ver, os serviços de transporte alcançados pelo imposto estadual é o de âmbito interestadual e o intermunicipal. Quando um transporte inicia e termina no mesmo município, estará sujeito ao ISSQN - imposto municipal.
Na prestação de serviço de transporte intramunicipal, tendo em vista o disposto no tópico II, os envolvidos deverão observar as normas estabelecidas na legislação relativa ao ISS, ou seja, em âmbito federal a LC nº 116/2003 e as legislações internas de cada município.
O ISS tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da sua lista anexa, ainda que não se constituam como atividade preponderante do prestador. Portanto, ocorre o fato gerador do ISS com a efetiva prestação do serviço de transporte intramunicipal, independentemente do meio de transporte e do que está sendo transportado.
Para fins de determinação das características do transporte, se ele é intramunicipal, intermunicipal ou interestadual, alertamos que os pontos a serem observados são o início e o final do trajeto. Ou seja, o local onde a carga é retirada/coletada será considerado o início do serviço de transporte. Onde a carga for entregue, será considerado o final da prestação, independente do local do estabelecimento tomador e do prestador do serviço. Será competente para a cobrança referente ao ICMS incidente sobre o serviço de transporte, o Estado onde se iniciou a prestação.
Nos últimos tempos a tarifa do transporte público urbano tem sido alvo de grandes discussões, pivô de manifestações populares e, até mesmo, preocupação da Presidente da República, que manifestou a necessidade de uma atualização do método de cálculo tarifário. Todos esses questionamentos são válidos e importantes, pois representam a oportunidade de esclarecer um tema tão mal compreendido pela maioria da sociedade. 
É importante frisar que os valores das tarifas cobradas dos usuários, que na grande maioria das cidades brasileiras se confunde com a tarifa de remuneração das empresas operadoras, são fixados pelos governos com base nos contratos que, normalmente, usam como referência a publicação Cálculo de Tarifa de Ônibus Urbanos da extinta Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes (Geipot).
Neste momento de transformação, é muito importante esclarecer alguns conceitos fundamentais para as discussões do dia a dia sobre transporte público. Em função da sanção da Lei n.º 12.587/2012, as “regras do jogo” da mobilidade urbana mudaram consideravelmente e provavelmente muitos ainda desconhecem como o texto legal pode ser interpretado e aplicado. 
Essas mudanças são particularmente relevantes para o caso do transporte público coletivo, que recebeu especial atenção nos artigos de 8 a 13 do Capítulo II da lei federal. À luz da legislação vigente, os serviços de transporte público coletivo serão o resultado do processo de especificação da qualidade desejada, que impactará diretamente os reais custos do segmento. 	Uma vez estabelecidos, os conselhos municipais de mobilidade urbana poderão discutir e influenciar, perante o poder público, as características dos serviços e definir como será alcançada “...a eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano...”. 
	Por exemplo, podemos citar uma cidade com 100 ônibus, em que todas as linhas e serviços tenham intervalo de 20 minutos. Caso o conselho municipal de mobilidade urbana consiga estabelecer, perante o poder público, que o intervalo seja de no máximo 10 minutos, essa mudança impactará os reais custos dos serviços de transporte público coletivo, porque certamente será necessária a utilização de mais recursos (mão de obra, veículos, combustíveis, pneus, e outros) para atender à qualidade desejada pela comunidade. Diferentemente da prática anterior à lei, não obrigatoriamente a totalidade dos reais custos será dividida entre os usuários do transporte público coletivo. 
Para tanto, é fundamental entender a diferenciação entre tarifa pública e tarifa de remuneração. Segundo a lei, a tarifa de remuneração refere-se ao ressarcimento aos operadores dos reais custos, em função da presta- ção dos serviços especificados pelo poder público. 
Por outro lado, a tarifa pública é o valor da passagem paga diretamente pelo cidadão pela utilização do serviço. Dessa forma, pode existir um deficit, que será a diferença entre o valor monetário da tarifa de remuneração e a tarifa pública. 
Influenciam nos custos dos serviços diversos fatores, entre os quais se destacam a mão de obra, o óleo diesel e os veículos, como também a velocidade dos ônibus nas vias, que nos últimos tempos tem sofrido grandes reduções em função da falta de prioridade ao transporte coletivo e do aumento dos congestionamentos urbanos.
De acordo com levantamento Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), em 2013, das 27 capitais brasileiras, 13 têm isenção do IPVA ou possuem o tributo zerado – nesse caso o imposto existe, mas tem alíquota de 0% que pode ser alterada e, consequentemente, cobrada a qualquer momento por meio de decreto.
Segundo o diretor administrativo e institucional da NTU, Marcos Bicalho, os tributos ainda oneram o setor em torno de 12% dos custos totais do serviço. “Tudo o que vier de desoneração tributária é salutar para diminuir o impacto dos reajustes. A desoneração é uma boa iniciativa porque,quanto mais desonerado o setor, melhores as condições de ofertar um serviço de qualidade ao usuário”, defende. 
Dessa forma, sobre a prestação de serviço de transporte, seja de mercadoria, pessoas, bens, rodoviário, aéreo, ferroviário, marítimo, incide: 
a) ISS - PRESTAÇÃO INTRAMUNICIPAL - início e término do trajeto dentro do mesmo Município; 
b) ICMS - PRESTAÇÃO INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL - início e término do trajeto em Municípios e/ou Estados diversos. 
O art. 7º, XIII, RICMS/SP prevê a não incidência do ICMS na prestação de serviço de transporte que envolva livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão, mediante prévio reconhecimento pelo fisco, nos termos de disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda.
Base de Cálculo do ISS	
A base de cálculo do imposto é o preço do serviço, como tal considerada a receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma dedução, excetuados os descontos ou abatimentos concedidos independentemente de qualquer condição. 
Na hipótese das transportadoras utilizarem veículos de terceiros para realizar o transporte, será considerada receita bruta, a diferença entre o preço recebido e o preço pago ao transportador efetivo, desde que este último: 
a) seja inscrito no Cadastro de Contribuintes Mobiliários; 
b) emita nota fiscal ou outro documento exigido pela Administração. 
No que se refere à alíquota, esta deve ser estabelecida na legislação interna de cada Município, mas essa Lei interna deverá observar os limites estabelecidos na Constituição Federal. 
De acordo com o art. 156, § 3º, CF/1988, cabe à Lei Complementar fixar as alíquotas máximas e mínimas do ISS. Nesse sentido, a LC nº 116/2003 determinou no art. 8º, II, que a alíquota máxima do ISS será de 5%, no entanto, não há disposição nesta ou em outra Lei Complementar tratando da alíquota mínima a ser aplicada. Portanto, enquanto Lei Complementar não determinar essa alíquota mínima, deverá ser aplicada a regra prevista no art. 88, I, dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, da CF/1988, que prevê que a alíquota mínima será de 2%, exceto para alguns serviços referentes à construção civil. 
Por conseguinte, a alíquota do ISS incidente sobre a prestação de serviço de transporte intramunicipal deverá ser de no mínimo 2% e no máximo 5%. 
A alíquota prevista para as prestações de serviços de transporte intramunicipal no Município de São Paulo é de 5%, salvo transporte público de passageiros realizado pela Companhia do Metropolitano de São Paulo - METRÔ, bem como àqueles relacionados ao transporte de escolares e transporte por táxi (inclusive frota), cuja alíquota é de 2%. 
Fundamentação: art. 7º da LC nº 116/2003 e arts. 17, 18, I, "f" e III e 51 do Decreto Municipal nº 53.151/2012.
Base de Cálculo do ICMS
Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo é o valor corrente do serviço, no local da prestação. 
Cumpre salientar que, conforme o § 1º, do art. 13, LC nº 87/1996, o montante do próprio imposto integra sua base de cálculo. Portanto, para fins de cálculo, o valor do ICMS deverá estar incluso no preço do serviço. 
Além do valor do próprio imposto, inclui-se na base de cálculo o valor correspondente a: 
a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condição; 
b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado. 
De acordo com o § 2º, do art. 155, CF/1988: 
a) as alíquotas aplicáveis às prestações interestaduais serão estabelecidas em resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros; 
b) salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, por meio de Convênio, as alíquotas internas, nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais; 
c) em relação às operações e prestações que destinem serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á: 
c.1) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; 
c.2) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte do ICMS. 
Em cumprimento ao disposto na letra "a", as Resoluções do Senado Federal nº 22/1989 e nº 95/1996, estabeleceram as alíquotas interestaduais a serem aplicadas nas prestações de serviços de transporte, que são: 
4% para transporte aéreo de carga e mala postal, em que o destinatário do serviço seja contribuinte do imposto;
b) 7% para as demais prestações, em que o destinatário seja contribuinte do imposto e esteja estabelecido nos Estados do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Espírito Santo; 
c) 12% para as demais prestações, em que o destinatário seja contribuinte do imposto e esteja estabelecido nos Estados da região Sul e Sudeste, exceto Espírito Santo. 
As alíquotas internas estão previstas nas legislações internas dos Estados, no entanto, deve-se observar a regra prevista na letra "b" desse subtópico que dispõe sobre a vedação à adoção de alíquota interna inferior àquela estabelecida para a prestação interestadual. 
Simples Nacional
A exigência inicial para abrir ou enquadrar uma empresa como SIMPLES é o faturamento. A receita, o dinheiro que entra na empresa, é de no máximo R$ 360 mil por mês, ou R$ 3,6 milhões por ano.
Portanto, os investidores não poderão enquadrar no Simples Nacional a empresa de transporte que possuirá um faturamento de 420 mil reais mensais.
Controladoria
Empresas modernas que se preocupam com um processo de gestão bem desenvolvido, necessitam de uma estrutura organizacional bem delineada para a sua sobrevivência. Com isso, surge um órgão interno cuja finalidade é garantir que as informações sejam adequadas ao processo decisório e que esteja sempre pronta a apoiar a diretoria da entidade no processo de gestão. 
A controladoria é um papel gerencial que precisa ser desenvolvida por um profissional contábil capacitado e com um conhecimento amplo. A busca contínua por atualização e por novas soluções são apenas o começo de um caminho para quem pretende seguir neste mercado.
Logo a necessidade de uma controladoria para manter a empresa sempre competitiva exige uma equação que une produtividade e eficiência, à alta lucratividade a custos menores; então, uma função que antes era apenas de suporte, passa a ter uma importância estratégica, mas suprir a demanda por controladoria tem sido um dos grandes problemas para as empresas.
Para ser um bom Controlador é necessário ter o conhecimento em gestão organizacional, de recursos humanos, supply e produção, por exemplo. Este conhecimento vem de um controle preciso de indicadores da empresa, que envolvem um melhor gerenciamento da contabilidade, dos custos, das finanças e da tecnologia da informação, dentre outros. O controle precisa envolver auditorias complexas e que cheguem ao nível de detalhes não demonstrados diretamente em relatórios contábeis.
O Controlador de uma empresa precisa demonstrar a capacidade de prever os problemas que poderão surgir e de coletar as informações necessárias para a tomada de decisões, visando à implantação de ações de melhorias. Precisa fornecer as informações em linguagem clara, simples e direta aos usuários e principalmente traduzir os fatos, uma vez que os números isolados não auxiliam a administração da empresa.
O que as empresas vêm buscando é um profissional que esteja capacitado e disposto a assumir o papel de conselheiro imparcial e não de um crítico insatisfeito.
	
Auditoria e Perícia
A auditoria fiscal, por conseguinte, é um processo que consiste na obtenção e na avaliação de evidências acerca dos assuntos associados aos actos de carácter tributário. O auditor deve comparar as declarações e os pagamentos de impostos com as finanças da entidade auditada para determinar se está tudo em ordem.
O Estado, através de diversos escritórios e departamentos,costuma desenvolver auditorias fiscais para se assegurar de que os contribuintes estejam a cumprir com as suas obrigações. Caso se detecte alguma irregularidade, o devedor é intimado a regularizar a situação e, dependendo do caso, pode ser castigado de diversas formas, uma vez que a evasão fiscal é considerada um delito.
	As grandes empresas também costumam ordenar auditorias fiscais internas com o intuito de se assegurarem de que o pagamento dos tributos está a ser realizado dentro da normalidade.
	Arquivos de auditoria é a auditoria finalizada e arquivada. Essa auditoria foi possível através da análise vasta sobre os documentos de auditoria necessários para tal investigação.
Documentos necessários
1) Notas Fiscais de Entradas de Fornecedores.
1.1) Aquisição de Insumos
1.2) Aquisição de Material Intermediário
1.3) Aquisição Material de Uso e Consumo
1.4) Aquisição de Bens do Ativo Imobilizado
1.5) Aquisição de Material para Revenda
1.6) Entradas em Devolução
1.7) Fatura de Energia Elétrica
1.8) Fatura de Telecomunicações
1.9) Conhecimentos de Transportes Rodoviários e Aéreos
1.10) Entradas para Conserto
1.11) Entradas em Demonstração
1.12) Entradas em Consignação
1.13) Entradas Amostra Grátis
1.14) Outras Entradas
2) Notas Fiscais de Entradas Emitidas pela empresa.
3) Notas Fiscais de saídas.
3.1) Notas Fiscais de Venda (produção, revenda)
3.2) Notas Fiscais de Venda Ambulante
3.3) Notas Fiscais de Transferência
3.4) Notas fiscais de venda de bens do Ativo Imobilizado
3.5) Notas Fiscais de Remessa para Conserto
3.6) Notas Fiscais de Remessa em Demonstração
3.7) Notas Fiscais de Remessa em Consignação
3.8) Notas Fiscais de Venda de Mercadoria para Exportação
3.9) Notas Fiscais de Devolução
3.10) Notas Fiscais de Outras Saídas
3.11) Notas Fiscais de Prestação de Serviços
4) Livros Fiscais
4.1) Livro Registro de Entradas
4.2) Livro Registro de Saídas
4.3) Livro Registro de Apuração do ICMS
4.4) Livro Registro de Apuração do IPI
4.5) Livro Registro de Inventário
4.6) Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências.
4.7) Livro Registro Serviços Prestados
5) Guias de ICMS
5.1) Guia de Informação e Apuração do ICMS – GIA/ICMS
5.2) Guia de Informação das Operações e Prestações Interestaduais - GI
5.3) DFC – declaração Fisco-Contábil
5.4) GUIA Nacional de Informação e Apuração do ICMS substituição tributária - GIA-ST
5.5) Guias de Recolhimento do ICMS – GR-PR.
5.6) Guias de Recolhimento do ISS
	 
Relatório Final
 Visto o modelo de negócio que está sendo contextualizando e elaborado pelos empresários Jose Carlos e Robert Wilson, todo o cenário econômico envolvido nesta criação de um serviço público de caráter licitatório, vale salientar que os tributos são negociáveis pois o tipo de serviço que atente ao público, o de transporte público é de extrema essencialidade para a população se locomover em um dado perímetro atendido. 
		O imposto ISS é totalmente negociável e variável de município a município. Estando assim em função da legislação municipal vigente para tal cidade. Assim, abrindo portas para uma ideal negociação que visa a geração de um serviço importante em troca de maiores lucros e melhores preços ao público para a utilização do serviço prestado. 
		Impostos como o IPVA dependendo da cidade, a empresa está isenta desse ônus que dependendo da frota em serviço, é um ônus muito elevado, visto que para cada veículo é cobrado um imposto específico, não citando os outros ônus que a empresa tem sobre cada veículo, como: seguro do veículo, manutenção, seguro de vida para os passageiros, entre outros. 
		Para tanto, a empresa deve atuar de maneira a se adequar no tipo tributário que se enquadra a mesma. Onde está se enquadra como uma Empresa de médio porte devido seu faturamento mensal que gira em torno de 420 mil, gerando um faturamento anual de 5.04 milhões de reais.
 Com toda esta análise de negócio, os empresários devem escolher o regime tributário como o Lucro Presumido - A apuração, nesse regime, impacta o Imposto de Renda – Pessoa Jurídica (IRPJ) – 15% sobre 32% do faturamento bruto. Sobre o valor excedente, há um adicional de 10% calculado sobre o que houve em excesso; e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) – 9% sobre 32% do faturamento bruto. Importante: a base de cálculo pode variar pela atividade da empresa. Pois o lucro pode chegar a 32% do faturamento mensal, visto que os impostos podem ser negociados, cabendo então aos gestores esta negociação diretamente com o município. 
	Logo, com o lançamento de 32% de lucro sobre os 420 mil reais mensais, o lucro seria em torno de 135 mil reais. Salvo dos impostos de Renda que devem ser calculados sobre esse lucro e também a contribuição social.
	Esse lucro pode variar de acordo com o investimento que vai ser feito em frota, qual a demanda do serviço, qual a necessidade para a vida dos usuários desse serviço. Todos esses aspectos devem ser estudados e levantados a fim de tornar o lucro mais próximo do real. 
	No portfólio não foram informados esses valores de investimentos necessários para a criação da empresa. O único dado que foi informado foi o do faturamento mensal que será gerado. 
CONCLUSÃO
Para tanto, o planejamento tributário quando bem executado tem o objetivo de aumentar os lucros reais de uma empresa. Seja ela de quaisquer ramo de atividade. Para o caso do transporte público como foi exemplificado hipoteticamente, existem algumas peculiaridades quanto a região que vai ser implantado o negócio. Ou seja, cada Estado possui sua legislação específica que é capaz de apontar quanto de ISS vai ser arrecadado e, também, se haverá ou não a cobrança de IPVA sobre os veículos da empresa. 
Então cabe aos contadores responsáveis por essa gama da empresa em elaborar planos de ações afim de serem tramitados em regime legal para a redução do pagamento de impostos. Sendo esses tramites votados na câmara de vereadores que pode ser sancionado para benefício no geral, ou seja, para os usuários que terão um transporte mais barato e eficaz, e para a empresa que terá seus passageiros mais contentes com a eficiência do transporte devido a sua redução de custos operacionais. 
Em âmbito de controladoria, ter controladores capazes de gerir a empresa de maneira eficiente, ou seja, reduzindo custos sem que haja a redução na qualidade dos serviços prestados, é uma forma de trazer a tona a importância da empresa para a população. Ou seja, ela será geradora de valores que mudam a vida de seus usuários, proporcionando boas experiências, sejam elas no aspecto de segurança, conforto, comodidade e tecnologia que ajuda na pontualidade. 
	Com isso a mobilidade urbana se torna mais eficiente. Isso é reflexo de uma empresa de transporte público bem gerida, não apenas pelos gestores internos, mas também com o auxílio direto do Governo na criação de resoluções que diferenciam os impostos cobrados a estas empresas. Pois, sabe-se que esses impostos acarretam diretamente na qualidade do serviço fornecido aos seus usuários.
REFERÊNCIAS
Qual é o regime tributário da sua empresa?. http://projetodsd.com.br/regime-tributario-da-sua-empresa/. Acesso em: 22 de abril de 2017.
Definir o regime de tributação correto para sua PME. http://flyerp.com.br/aprenda-definir-o-regime-de-tributacao-correto-para-sua-pme/. Acesso em: 22 de abril de 2017.
Natureza jurídica e extensão da imunidade tributária. http://supremoemdebate.blogspot.com.br/2008/03/empresa-pblica-prestadora-de-servio.html. Acesso em: 22 de abril de 2017.
Quem paga a conta do transporte público por ônibus no Brasil?. http://www.ntu.org.br/novo/upload/publicacao/pub635303873166311189.pdf. Acesso em: 22 de abril de 2017.
ICMS: prestação de serviços de transporte. http://www.apclins.com.br/downloads/673_ICMS%20-%20PRESTACAO%20DE%20SERVICOS%20DE%20TRANSPORTE%20-%20ROTEIRO.doc.Acesso em: 22 de abril de 2017.
Conceito de Auditoria Fiscal. http://conceito.de/auditoria-fiscal. Acesso em: 22 de abril de 2017.
Documentos necessários para Auditoria Fiscal. http://www.portaldeauditoria.com.br/sobreauditoria/auditoriadeicms_documentacao.asp. Acesso em: 22 de abril de 2017.
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Trabalho de Atividades Interdisiplinares – Produção textual em grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Atividades Interdisciplinares.
Orientador: Professores do semestre.
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2017

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