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Finanças Públicas

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CADERNO DE ATIVIDADES
Disciplina: Finanças P
úblicas e Orçamento
 Municipal 
Tema 01: A Lei de Re
sponsabilidade Fisca
l
seç
ões
Tema 01
A Lei de Responsabilidade Fiscal
Como citar este material:
GONÇALVES, Milton Rodrigues. Finanças 
Públicas e Orçamento Municipal: A Lei de 
Responsabilidade Fiscal. Caderno de Atividades. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
4
Tema 01
A Lei de Responsabilidade Fiscal
5
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Profa. Marili Siqueira da 
Silva
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 As consequências negativas do desequilíbrio fiscal no Brasil.
•	 A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e sua importância.
•	 Os motivos pelos quais foi necessária a criação da LRF.
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
•	 Qual foi à motivação para edição da Lei Complementar 101/00?
conteúdosehabilidades
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Lei de Responsabilidade Fiscal e Or-
çamento Público Municipal, do autor Reinaldo Moreira Bruno, Editora Juruá, 2010, Livro-Texto 331.
Roteiro de Estudo:
Prof. Milton Rodrigues 
Gonçalves
Finanças Públicas e 
Orçamento Municipal 
6
•	 Quais as motivações nos poderes e os motivos reais?
•	 Qual a eficácia e aplicabilidade da LRF?
conteúdosehabilidades
leituraObRigATóRiA
A Lei de Responsabilidade Fiscal
A nossa Constituição, no art.165, já impõe o planejamento como um dos princípios 
básicos da Administração Fiscal. É conhecido que significativa parcela dos temas abordados 
e tratados pela Lei de Responsabilidade Fiscal já tinha suficiente e adequado tratamento 
constitucional e infraconstitucional devidamente recepcionado pela Carta.
A CF/88 estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão 
fiscal, com amparo no capítulo II – Das Finanças Públicas, do Título VI – Da Tributação e 
do Orçamento. 
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) representa um instrumento para auxiliar os 
governantes a gerir os recursos públicos dentro de um rol de regras claras, aplicadas a 
todos os gestores de recursos públicos e em todas as esferas de governo relativas à gestão 
da receita e da despesa pública, ao endividamento e à gestão do patrimônio público.
Além disso, a Lei consagra a transparência da gestão como mecanismo de controle social, 
através da publicação de relatórios demonstrativos da execução orçamentária, apresentando 
ao contribuinte a utilização dos recursos que ele coloca a disposição dos governantes.
Quanto aos motivos da edição da Lei Complementar 101/00, destacamos que, em um 
país extremamente regulamentado, uma pequena cronologia nos mostra a evolução da 
legislação desde o Código de Contabilidade da União (Decreto n. 4.536/22 até a LRF 
aprovada em 2000):
•	 Decreto n. 4.536/22 de 28 de fevereiro de 1922.
•	 Lei n. 4.320 de 17 de março de 1964.
•	 Decreto-Lei n. 200/67.
7
leituraObRigATóRiA
•	 Lei n. 9.496 de 11 de setembro de 1997.
•	 Lei Complementar n. 101 de 4 de maio de 2000. 
Essas legislações foram elaboradas com o propósito de salvaguardar os recursos públicos 
sob responsabilidade dos agentes políticos, empregados e servidores públicos. Especifi-
camente relacionado a este trabalho, o preâmbulo da LRF afirma: “Estabelece normas de 
finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e das outras providen-
cias”.
Veja no resumo do quadro abaixo as motivações pertinentes ao Executivo, na Câmara 
Federal, no Senado Federal e os Motivos Reais:
Motivação do Executivo Conforme técnicos da área econômica, a 
combinação de um ambiente mais favorável, 
com a aprovação da lei fixadora de princípios 
norteadores de gestão fiscal responsável, 
estabelecendo limites de endividamento público 
e a expansão das despesas continuadas, entre 
outras, é condição necessária e suficiente para 
a consolidação de um novo regime fiscal para no 
País.
Motivação na Câmara Federal Considerou como consagradas regras a princípio 
eficazes para uma boa gestão fiscal, com condão 
disciplinador da atuação do gestor público, 
dando ênfase à valorização de instrumentos 
de planejamento, como o Plano Plurianual, a 
Lei de Diretrizes Orçamentárias e a própria Lei 
Orçamentária Anual.
Motivação no Senado Federal Levou em consideração a finalidade primacial do 
projeto que, segundo os senadores, é a instituição 
de um regime fiscal disciplinar calcado em 
mecanismos de controle do endividamento e das 
despesas públicas, com a imposição de normas 
coercitivas e de correção dos desvios fiscais 
eventualmente constatados.
8
Motivos Reais Dar transparência aos procedimentos do gestor 
público, tanto no âmbito interno como no cenário 
internacional, ao se observar um bom ambiente, 
propício para participar e atrair capital estrangeiro, 
ante sua condição de adequação aos negócios e 
o estabelecimento de confiabilidade.
Objetivos principais do Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária 
Anual
Plano Plurianual
Estabelecimento da Política Fiscal, instituindo diretrizes e 
metas compatíveis com premissas e objetivos das políticas 
econômica e social.
Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO
Tem como objetivo a fixação de resultado primário da 
execução orçamentária para todos os entes da Federação.
Lei Orçamentária Anual – LOA
Exige que sua elaboração seja compatível com o Plano 
Plurianual e a LDO, não fugindo das regras já existentes 
da Carta Constitucional de 88.
Eficácia e aplicabilidade da Lei de Responsabilidade Fiscal
A eficácia da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) está determinando a mudança de 
conduta dos Administradores Públicos para planejar e executar as ações públicas, para 
maior transparência nas prestações de contas e controle social e público mais efetivo.
A gestão fiscal está evoluindo para um cenário de concretização das metas delineadas, com 
ampla participação da sociedade. Um novo perfil desse profissional está sendo construído, 
voltado para o comprometimento com o resultado e com o foco na missão da administração 
pública: atender aos interesses dos cidadãos com eficiência, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e legalidade.
De acordo com o artigo 165 da Constituição Federal, o planejamento governamental 
consubstancia-se nos seguintes instrumentos básicos: PPA – Plano Plurianual; LDO – Lei 
de Diretrizes Orçamentárias; LOA – Lei Orçamentária Anual (BRASIL, 1988). Na esfera 
pública, essas etapas são tanto uma imposição legal quanto uma ferramenta do gestor. 
leituraObRigATóRiA
9
Assim, o administrador público “utiliza-se de técnicas de planejamento e programação 
das ações que são condensadas no chamado sistema de planejamento integrado”, com 
o propósito de determinar as ações a serem realizadas pelo poder público, escolhendo as 
alternativas prioritárias e compatibilizando-as com os meios disponíveis para colocá-las em 
execução. É importante ler as alterações nas leis, conforme segue:
•	 Alterações no Código Penal – p. 61
•	 Alterações no Dec. Lei 201, de 27 de fevereiro de 1967
leituraObRigATóRiA
linksiMPORTAnTes
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Neste artigo você encontrará os efeitos dessa Lei, os princípios federativos e a eficiência 
administrativa desta Lei: SOUSA, Ercias Rodrigues de; SOUSA, Thiago Morelli Rodrigues 
de. A Lei de Responsabilidade Fiscal e o exercício da competência tributária: extensão, 
efeitos e constitucionalidade do art. 11 dessa lei complementar. Jus Navigandi, Teresina, 
ano 11, n. 955, 13 fev. 2006. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/7940/a-lei-de-
responsabilidade-fiscal-e-o-exercicio-da-competencia-tributaria>. Acesso em: 02 jan. 2014.Você encontrará quais são os alicerces da Lei de Responsabilidade Fiscal e a democratização 
da Gestão Pública: SADDY, André. Lei de responsabilidade fiscal e democratização da 
gestão pública. Jus Navigandi, Teresina, ano 8, n. 65, 1 maio 2003. Disponível em: <https://
jus.com.br/artigos/4006/lei-de-responsabilidade-fiscal-e-democratizacao-da-gestao-
publica>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
10
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
Partindo da pressuposta afirmação de que 
o Projeto de Lei da Responsabilidade Fis-
cal faz parte do Programa de Estabilização, 
qual é o objetivo central proposto?
Questão 2:
No âmbito da motivação do Senado Fede-
ral, o texto proposto pela Câmara ampara-
-se no Capítulo II, Finanças Públicas, do 
Título VI, da Tributação e do Orçamento da 
Constituição Federal, definindo o significa-
do da expressão responsabilidade na ges-
tão fiscal. Com base nesses atributos, com 
a eleição do equilíbrio das contas públicas 
como norma geral, quais as principais nor-
mas e regras a serem cumpridas pela ad-
ministração?
Questão 3:
Na linha de execução orçamentária, im-
põem-se bimestralmente a verificação dos 
empenhos efetuados e a movimentação fi-
nanceira que, se ultrapassada, impõe uma 
série de medidas, inclusive a proibição de 
novos empenhos. A receita pública recebe 
seu tratamento em duas partes; do que se 
trata a primeira parte?
Questão 4:
Com base nas alterações na Legislação dos 
Crimes de Responsabilidade dos Prefeitos, 
responda qual será a punição caso ocorra 
à seguinte infração:
agoraéasuAvez
11
Não reduzir as despesas de pessoal para 
enquadrar a folha nos tetos (60% das 
receitas dos Estados e Municípios e 50% 
no caso da União).
Questão 5:
“Parâmetros para fixar as despesas com 
pessoal e outras despesas correntes, de 
modo a propiciar entendimento prévio en-
tre os poderes”. Este é um dos objetivos de 
qual instrumento de planejamento?
a) Plano Plurianual.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO.
c) Lei Orçamentária Anual – LOA.
d) Decreto Lei 4.536/22.
e) Lei 4.320 de 17 março de 1964.
Questão 6:
No tocante à aplicação da perda do man-
dato, há de observar o quanto dispõe o art. 
92, I do Código Penal, que estabelece como 
efeito de condenação a perda do cargo ou 
função pública, nos crimes praticados com 
abuso de poder ou violação de dever para 
com a Administração Pública. Qual será a 
pena aplicada nesses casos?
a) Pena privativa de liberdade por tempo 
igual ou superior a um ano.
b) Pena privativa de liberdade de 3 anos.
c) Pena de 2 anos de reclusão, sem 
perda do mandato.
d) Pena restritiva de direito e privativas 
de liberdade.
e) Nenhuma das alternativas.
Questão 7:
A LRF também aborda a questão da infra-
ção política, que verifica se houve abuso 
do poder, infrações de ordem econômica, 
entre outras. Uma das punições previstas 
apoiadas pela Lei 10.028 de 19 de outu-
bro de 2000 para os administradores des-
cuidados com o dinheiro público é aumen-
tar despesas de pessoal no último ano de 
mandato ou legislatura. Qual é o período 
previsto de punição para este caso?
Questão 8:
Ainda no âmbito da eficácia e da Lei de 
Responsabilidade Fiscal, é importante sa-
lientar que, mesmo com a entrada em vigor 
da LRF, incidem ainda, na busca da boa 
gestão fiscal, a Lei de Improbidade Ad-
ministrativa. Qual é o número desta lei e 
quando ela foi editada?
a) Lei nº 7.347 de 24 de julho de 1985.
b) Lei nº 8.137 de 27 de dezembro de 
1990.
agoraéasuAvez
12
c) Lei nº 10.028 de 19 de outubro de 
2000.
d) Lei nº 8.429 de 02 de junho de 1992.
e) Lei nº 7.209 de 11 de julho de 1984.
Questão 9:
Que princípios devem orientar o adminis-
trador na execução da gestão fiscal?
Questão 10:
A Lei Complementar Federal n. 101 de 04 
de maio de 2000 é uma Lei que comple-
menta a Lei n. 4.320/64, onde grande parte 
das indagações feitas sobre o texto da LRF, 
as respostas se encontram no texto do cita-
do diploma legal?
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.
agoraéasuAvez
13
Nesse tema, você viu que a base constitucional que dá sustentação à Lei 
Complementar Federal n. 101 de 04 de maio de 2000, conhecida pela alcunha de Lei de 
Responsabilidade Fiscal, é o Capítulo II do Título VI da Constituição Federal, que trata da 
autorização do estabelecimento das normas gerais sobre finanças públicas em nível de 
legislação infraconstitucional. Essa lei (LRF) constitui, na verdade, uma complementação 
da Lei n. 4.320/64, que também estabelece normas gerais de Direito Financeiro, destinadas 
à elaboração e controle dos orçamentos e balanços públicos da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios.
Vimos que o objetivo principal é o equilíbrio das contas públicas, que seja transparente, 
justo e não prejudique a sociedade.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
finalizando
14
NASCIMENTO, Edson Ronaldo. Lei Complementar 101/2000 – Entendendo a Lei de 
Responsabilidade Fiscal. Disponível em: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/downloads/
EntendendoLRF.pdf. Acesso em: 02 jan. 2014.
PEREIRA NETO, Luiz Gonzaga. Os agentes políticos e sua responsabilização à luz da Lei 
nº 8.429/92. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1349, 12 mar. 2007. Disponível em: http://
jus.com.br/revista/texto/9588>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
SADDY, André. Lei de responsabilidade fiscal e democratização da gestão pública. Jus 
Navigandi, Teresina, ano 8, n. 65, 1 maio 2003. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/
texto/4006>. Acesso em: 02 jan. 2014.
SOUSA, Ercias Rodrigues de; SOUSA, Thiago Morelli Rodrigues de. A Lei de Responsabi-
lidade Fiscal e o exercício da competência tributária: extensão, efeitos e constitucionalidade 
do art. 11 dessa lei complementar. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 955, 13 fev. 2006. 
Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/7940>. Acesso em: 02 jan. 2014.
MANHANI, Danilo Antonio. Despesa pública na Lei de Responsabilidade Fiscal. Jus 
Navigandi, Teresina, ano 9, n. 542, 31 dez. 2004. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/
revista/texto/6144>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
______. Secretaria do Tesouro Nacional – STN. Entendendo a Lei de Responsabilidade 
Fiscal. Disponível em: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/lrf/infracoes.asp. Acesso: 02 jan. 
2014.
CARVALHO, Morgana Bellazzi de Oliveira. Renúncia de receita: interpretação e aplicação 
do § 1° do art. 14 da LRF. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1071, 7 jun. 2006. Disponível 
em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/8484>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
referências
15
referências
SOUSA, Ercias Rodrigues de; SOUSA, Thiago Morelli Rodrigues de. A Lei de Responsabilidade 
Fiscal e o exercício da competência tributária: extensão, efeitos e constitucionalidade do art. 
11 dessa lei complementar. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 955, 13 fev. 2006. Disponível 
em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/7940>. Acesso em: 02 jan. 2014.
BAPTISTA, Joaquim de Almeida. Os precatórios e o endividamento irresponsável. Uma 
história mal contada. Jus Navigandi, Teresina, ano 4, n. 36, 1 nov. 1999. Disponível em: 
<http://jus.uol.com.br/revista/texto/839>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
Precatórios: problemas e soluções. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1504, 14 ago. 2007. 
Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/16796>.Acesso em: 02 jan. 2014.
ZIVIANI, Juliardi. Lei de Responsabilidade Fiscal: planejamento, controle, transparência e 
responsabilização. Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 517, 6 dez. 2004. Disponível em: 
<http://jus.uol.com.br/revista/texto/6026>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
Questão 1
Resposta: O objetivo principal proposto é a vigência num ambiente fiscal mais favorável, 
sedimentado pelos efeitos positivos do PEF, da reestruturação das dividas dos Estados e 
Municípios, da reorganização do sistema bancário estadual, e de outras medidas de ajuste 
fiscal implementadas pelos governos estaduais e municipais.
Questão 2
Resposta: 
a)	Receitas e despesas;
b)	 Renúncia de receitas;
c)	 Despesas com pessoal;
gabarito
16
d)	 Despesas com seguridade social;
e)	 Dívida e endividamento;
f)	 Operações de créditos;
g)	 Concessão de garantias;
h)	 Inscrição em restos a pagar.
Questão 3
Resposta: A primeira trata da previsão da arrecadação, impondo-se que a previsão desta 
seja a mais fidedigna possível, solicitando informações das metodologias utilizadas, seus 
desdobramentos, além da exigência do lançamento de todos os tributos de competência do 
ente.
Questão 4
Resposta: Pagamento pessoal de multa correspondente a 30% dos vencimentos anuais.
Questão 5
Resposta: Alternativa B - Lei de Diretrizes Orçamentárias
Questão 6
Resposta: Alternativa A - Pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano.
Questão 7
Resposta: Prisão de 1 a 4 anos.
Questão 8
Resposta: Alternativa D - Lei 8.429 de 02.06.1992
Questão 9
Resposta: Além dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da 
publicidade, da eficácia, da finalidade, da supremacia do interesse público, deve o 
administrador voltar suas atenções para os princípios do planejamento e da transparência. 
(art.1º. LRF)
gabarito
17
gabarito
Questão 10
Resposta: Verdadeiro
CADERNO DE ATIVIDADES
Disciplina: Finanças P
úblicas e Orçamento
 Municipal 
Tema 02: O orçament
o público
seç
ões
Tema 02
O orçamento público
Como citar este material:
GONÇALVES, Milton Rodrigues. Finanças 
Públicas e Orçamento Municipal: O orçamento 
público. Caderno de Atividades. Valinhos: 
Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
4
Tema 02
O orçamento público
5
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Profa. Marili Siqueira da 
Silva
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 A evolução dos métodos orçamentários, as principais características no âmbito da 
natureza política, da natureza econômica e da natureza jurídica.
•	 Qual o tratamento legislativo brasileiro e como o orçamento público é analisado no 
âmbito da Constituição e quais são as ferramentas de apoio ao bom desempenho do 
orçamento público.
•	 Os princípios constitucionais orçamentários.
•	 Quais as regras permitidas nos aspectos de receitas e despesas públicas e o caráter 
destas receitas.
conteúdosehabilidades
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Lei de Responsabilidade Fiscal e Or-
çamento Público Municipal, do autor Reinaldo Moreira Bruno, Editora Juruá, 2010, Livro-Texto 331.
Roteiro de Estudo:
Prof. Milton Rodrigues 
Gonçalves
Finanças Públicas e 
Orçamento Municipal 
6
conteúdosehabilidades
leituraObrigaTória
•	 Quais são os impostos, as taxas e a contribuição de melhorias, conforme prioriza o 
art. 149 da carta.
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
•	 Qual o conceito e a natureza de orçamento público?
•	 Quais os princípios orçamentários e suas leis?
•	 O que é receita pública e despesa pública?
O orçamento público
Atualmente, as principais normas gerais que disciplinam os orçamentos públicos no Brasil 
são: 
Constituição Federal de 1988.
Lei 4.320/64.
Lei de Responsabilidade Fiscal – LC n. 101 de 4 de maio de 2000.
Conceito
O orçamento é a peça jurídica contábil que faz, de um lado, uma revisão das despesas a 
serem realizadas pelo Estado e, de outro, o autoriza a efetuar a cobrança, sobretudo de 
impostos e outras fontes de recursos. Com relação às despesas, o orçamento funciona 
como uma autorização para sua efetivação. Sem previsão orçamentária não há possibilidade 
de realização de despesas. Isso não significa, entretanto, que o administrador esteja, por 
7
leituraObrigaTória
força do orçamento, obrigado a realizá-las. Quanto às receitas, há no orçamento apenas 
uma previsão, que pode cumprir-se ou não. O orçamento tem repercussão de natureza 
econômica, política e jurídica.
1) Elemento político: consubstancia-se na autorização política para a efetivação desse 
plano ou projeto de gestão estatal.
2) Elemento econômico: o orçamento assume a forma de uma previsão da gestão 
orçamentária do Estado, o que seria um autêntico plano financeiro.
3) Elemento jurídico: traduz-se nos efeitos próprios dos orçamentos e regulamentos pelos 
diversos sistemas jurídicos.
O Orçamento Público, em sentido amplo, é um documento legal (aprovado por lei) 
contendo a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas por 
um Governo em um determinado exercício (geralmente um ano). 
No âmbito do tratamento legislativo brasileiro, pode-se afirmar que, desde a sanção da 
Lei 4.320/64, o orçamento é tratado como peça política, com a reserva de recursos para 
determinadas ações governamentais.
A Constituição de 88 pretendeu assegurar a busca do interesse público, ao menos da 
maioria da sociedade, a partir das propostas realizadas no plano eleitoral, em que um plano 
de governo enseja despesas que ultrapassam um único orçamento; para tanto, exigiu-se 
a edição do chamado plano plurianual, com vigência abrangendo o segundo ano de um 
governo até o final do primeiro ano do governo seguinte. Outro instrumento orçamentário 
é a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que visa fundamentalmente estabelecer as bases e 
metas a serem priorizadas na Administração, contidas no plano plurianual, e que servirá de 
orientação na elaboração do orçamento anual, ao menos de sua proposta.
A Lei Complementar 101/00 complementou, acrescentou e reforçou os instrumentos de 
equilíbrio das contas públicas, seu controle e transparência na aplicação dos recursos.
8
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ORÇAMENTÁRIOS
Princípio da Unidade
Só existe um Orçamento para cada ente federativo (no Brasil, 
existe um Orçamento para a União, um para cada Estado e um 
para cada Município). Cada ente deve possuir o seu Orçamento, 
fundamentado em uma política orçamentária e estruturado 
uniformemente. Não há múltiplos orçamentos em uma mesma 
esfera. O fato do Orçamento Geral da União possuir três peças 
(o Orçamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social e o 
Orçamento de Investimento) não representa afronta ao princípio 
da unidade, pois o Orçamento é único, válido para os três Poderes. 
O que há é apenas volumes diferentes segundo áreas de atuação 
do Governo.
Princípio da Universalidade
O Orçamento deve agregar todas as receitas e despesas de toda 
a administração direta e indireta dos Poderes. A Lei orçamentária 
deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma 
instituição pública que receba recursos orçamentários ou gerencie 
recursos federais pode ficar de fora do Orçamento.
Princípio da Anualidade
O Orçamento cobre um período limitado. No Brasil, esse período 
corresponde ao ano ou exercício financeiro, de 01/01 a 31/12. 
O período estabelece um limite de tempo para as estimativas 
de receita e fixação da despesa, ou seja, o orçamento deve se 
realizar no exercício que corresponde ao próprio ano fiscal. 
Princípio da Não-Afetação das 
Receitas
É vedada a vinculação dos impostos a órgão, fundo ou despesa, 
exceto as própriastransferências constitucionais para manutenção 
e desenvolvimento do ensino e as garantias às operações de 
crédito por antecipação da receita.
Princípio da Exclusividade
O Orçamento só versa sobre matéria orçamentária, podendo 
conter autorização para abertura de créditos suplementares e 
operações de crédito, ainda que por antecipação da receita.
Leis Orçamentárias: Plano Plurianual
leituraObrigaTória
9
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
LOA – Lei Orçamentária Anual
Dentro dos parâmetros de orçamento, é importante fazer a leitura dos tópicos que abrangem: 
Orçamento Fiscal; Orçamento da Seguridade Social e Orçamento de Investimento das 
Empresas.
A elaboração de todas essas Leis Orçamentárias, incluindo PPA, LDP e LOA, teve sua 
iniciativa constitucionalmente reservada ao Executivo, nos termos do art. 165, caput da 
Constituição Federal.
leituraObrigaTória
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Receita Pública:
Receita Pública é a soma de ingressos, impostos, taxas, contribuições e outras fontes 
de recursos, arrecadados para atender às despesas públicas. 
Quanto à origem, as receitas dividem-se em:
a) Receita originária – decorrente da exploração estatal de seus próprios bens.
b) Receitas derivadas – decorrentes do exercício do poder de império estatal sobre o 
patrimônio particular, que é compelido, independentemente de sua anuência, a promover 
o recolhimento de determinada importância aos cofres públicos.
c) Receitas transferidas – apesar de constituir-se em tributos, ou seja, havido impositivamente 
do particular, não há utilização exclusiva pelo ente arrecadador.
São espécies tributárias os impostos, as taxas e a contribuição de melhoria.
Despesa Pública:
É “o conjunto dos dispêndios do Estado, ou de outra pessoa de direito público, para 
o funcionamento dos serviços públicos” .
Classificação das Despesas Públicas: 
Quanto à natureza ou competência, ela poderá ser federal, estadual, distrital e/ou municipal.
Quanto à duração, poderá ser ordinária, extraordinária ou especial, a partir de sua natureza; 
ou seja, se é comum, previsível, estável, permanente, periódica e, portanto, passível 
de planejamento prévio; ou se ela é excepcional, tornando-se fora da possibilidade de 
planejamento prévio.
Quanto à categoria econômica, podem ser correntes, aquelas destinadas ao custeio, à 
manutenção à operacionalização dos serviços públicos; ou de capital, que promovem a 
economia local, através da realização de investimentos.
Despesas Correntes  custeio, obras de conservação e adaptação de bens e imóveis.
Transferências correntes  dotações para as despesas as quais não corresponda 
contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções 
destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
leituraObrigaTória
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As Despesas de capital dividem-se em: Investimentos (obras, aquisição de imóveis, 
instalações, equipamentos etc.), Inversões financeiras (aquisição de imóveis ou bens de 
capital já em utilização, aquisição de títulos, constituição ou aumento de capital de entidades 
ou empresas) e Transferências de capital, para investimentos ou inversões financeiras.
Fases distintas da Despesa Pública:
leituraObrigaTória
linksiMPOrTanTes
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
MANHANI, Danilo Antonio. Despesa pública na Lei de Responsabilidade Fiscal. Jus 
Navigandi, Teresina, ano 9, n. 542, 31 dez. 2004. Disponível em: <https://jus.com.br/
artigos/6144/despesa-publica-na-lei-de-responsabilidade-fiscal>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
Neste artigo, encontrará todo o conceito e as diretrizes a respeito de despesa pública, as 
principais classificações e as aplicabilidades no âmbito do gestor público.
______. Secretaria do Tesouro Nacional – STN. Entendendo a Lei de Responsabilidade Fiscal. 
Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/6144/despesa-publica-na-lei-de-responsabilidade-
fiscal>. Acesso em: 02 jan. 2014. Neste site, você encontrará e entenderá como funciona a LRF, 
conhecerá todas as infrações da Lei de Responsabilidade Fiscal e suas penalidades.
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Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
O orçamento público é a estimativa global 
de todas as entradas e saídas de dinheiro 
dos cofres públicos. Quanto à sua nature-
za, como ele pode se dividir?
Questão 2:
A Lei Complementar 101/00 complemen-
tou o caminho esposado pelo constituinte, 
acrescendo e reforçando instrumentos de 
equilíbrio nas contas públicas, seu controle 
e transparência na aplicação dos recursos, 
e ainda acrescentou a responsabilização 
dos administradores pela gestão fiscal. O 
que passou a ser exigido para promover o 
equilíbrio nas contas públicas?
Questão 3:
A aplicação na manutenção e desenvolvi-
mento do Ensino à razão de 25% para os 
Municípios, Estados e Distrito Federal, e 
18% para a União da receita resultante de 
impostos, está inserida em qual dos Princí-
pios Constitucionais Orçamentários?
Questão 4:
Quais são os 5 (cinco) princípios Constitu-
cionais Orçamentários?
Questão 5:
Até a edição da Lei de Responsabilidade 
Fiscal em maio de 2000, a elaboração do 
agoraéasuavez
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Plano Plurianual, a partir de sua exigência 
constitucional, não vinha atingindo seu ob-
jetivo inicial. Qual era esse objetivo?
Questão 6:
O Orçamento Fiscal atende a expressa 
previsão constitucional, a lei orçamentária 
anual. O orçamento fiscal referente aos Po-
deres da União, seus fundos, órgãos e en-
tidades da administração direta e indireta, 
inclusive fundações instituídas e mantidas 
pelo Poder Público. O Fiscal é o principal 
dos três orçamentos, quais as entidades da 
administração indireta que está compreen-
dida neste contexto?
Questão 7:
Plácido e Silva definem receita pública 
como sendo: “total de valores, represen-
tados em dinheiro, recebidos pelo erário 
público, provenientes das diversas rendas 
ordinárias, extraordinárias e especiais”. 
Qual é a classificação, quanto à origem, da 
receita pública?
Questão 8:
Classifique as afirmativas, relacionando-as 
com sua definição:
I. Constitui-se tributo que não se vincula a 
uma atividade estatal e encontra-se de-
finido pelo Código Tributário Nacional.
II. Constitui-se tributo cuja instituição im-
põe necessariamente a existência de 
sua vinculação a uma atuação estatal 
específica em relação ao contribuinte.
III. Modalidade tributária que decorre de 
uma atuação estatal e que, indireta-
mente, provoca reflexos em relação ao 
contribuinte.
( ) Taxas
( ) Contribuição de melhorias
( ) Impostos
Questão 9:
Aquisição de imóveis; ou de bens de ca-
pital já em utilização; aquisição de títulos 
representativos do capital de empresas ou 
entidades de qualquer espécie, já constitu-
ídas, quando a operação não importe au-
mento do capital.
Como são denominadas essas dotações 
na classificação das despesas de capital?
Questão 10:
A realização da despesa pública é carac-
terizada por fases distintas e bem carac-
terizadas a partir da clássica divisão, esta-
belecida e definida na doutrina. Quais são 
essas fases? Comente brevemente cada 
uma delas.
agoraéasuavez
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Nesse tema, você viu que o orçamento público é um instrumento importante nas mãos 
dos gestores públicos, e que a Lei Complementar 101/00 complementou, acrescentou e 
reforçou os instrumentos de equilíbrio das contas públicas, seu controle e transparência 
na aplicação dos recursos. Hojeem dia, os gestores estão mais cautelosos no que diz 
respeito a Despesas e receitas públicas, e principalmente atentos ao cumprimento das 
regras impostas pela Lei. Isso trouxe uma melhor transparência na gestão pública.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
NASCIMENTO, Edson Ronaldo. Lei Complementar 101/2000 – Entendendo a Lei de 
Responsabilidade Fiscal. Disponível em: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/downloads/
EntendendoLRF.pdf. Acesso em: 02 jan. 2014.
PEREIRA NETO, Luiz Gonzaga. Os agentes políticos e sua responsabilização à luz da Lei 
nº 8.429/92. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1349, 12 mar. 2007. Disponível em: http://
jus.com.br/revista/texto/9588>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
SADDY, André. Lei de responsabilidade fiscal e democratização da gestão pública. Jus 
Navigandi, Teresina, ano 8, n. 65, 1 maio 2003. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/
texto/4006>. Acesso em: 02 jan. 2014.
finalizando
referências
15
referências
SOUSA, Ercias Rodrigues de; SOUSA, Thiago Morelli Rodrigues de. A Lei de Responsabi-
lidade Fiscal e o exercício da competência tributária: extensão, efeitos e constitucionalidade 
do art. 11 dessa lei complementar. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 955, 13 fev. 2006. 
Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/7940>. Acesso em: 02 jan. 2014.
MANHANI, Danilo Antonio. Despesa pública na Lei de Responsabilidade Fiscal. Jus 
Navigandi, Teresina, ano 9, n. 542, 31 dez. 2004. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/
revista/texto/6144>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
______. Secretaria do Tesouro Nacional – STN. Entendendo a Lei de Responsabilidade 
Fiscal. Disponível em: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/lrf/infracoes.asp. Acesso: 02 jan. 
2014.
CARVALHO, Morgana Bellazzi de Oliveira. Renúncia de receita: interpretação e aplicação 
do § 1° do art. 14 da LRF. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1071, 7 jun. 2006. Disponível 
em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/8484>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
SOUSA, Ercias Rodrigues de; SOUSA, Thiago Morelli Rodrigues de. A Lei de Responsabi-
lidade Fiscal e o exercício da competência tributária: extensão, efeitos e constitucionalidade 
do art. 11 dessa lei complementar. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 955, 13 fev. 2006. 
Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/7940>. Acesso em: 02 jan. 2014.
BAPTISTA, Joaquim de Almeida. Os precatórios e o endividamento irresponsável. Uma 
história mal contada. Jus Navigandi, Teresina, ano 4, n. 36, 1 nov. 1999. Disponível em: 
<http://jus.uol.com.br/revista/texto/839>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
Precatórios: problemas e soluções. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1504, 14 ago. 2007. 
Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/16796>. Acesso em: 02 jan. 2014.
ZIVIANI, Juliardi. Lei de Responsabilidade Fiscal: planejamento, controle, transparência e 
responsabilização. Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 517, 6 dez. 2004. Disponível em: 
<http://jus.uol.com.br/revista/texto/6026>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
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Questão 1
Resposta: Em Natureza Política, Natureza Econômica e Natureza Jurídica.
Questão 2
Resposta: 
a) O cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas;
b) Estrita obediência aos limites estabelecidos em relação à renúncia de receita, despesa 
com pessoal, despesas gerais, as dividas da Administração, concessão de garantia, os 
restos a pagar.
Questão 3
Resposta: No Princípio da Não-Afetação das Receitas
Questão 4
Resposta: Princípio da Unidade, da Universalidade, da Anualidade, da Não-Afetação das 
Receitas e da Exclusividade.
Questão 5
Resposta: O de servir de suporte para toda ação administrativa na busca e consecução 
finalística da Administração.
Questão 6
Resposta: Autarquias, fundações públicas e empresas públicas e sociedades de economia 
mista.
gabarito
17
gabarito
Questão 7
Resposta: Receita originária; receita derivada e receita transferida.
Questão 8
Resposta: II, III, I
Questão 9
Resposta: São denominadas de Inversões financeiras as dotações destinadas.
Questão 10
Resposta: 
Empenho da despesa: é o ato pelo qual se reserva, do total da dotação orçamentária, a 
quantia necessária ao pagamento.
Liquidação da despesa: é o estágio seguinte, onde a administração verifica o direito 
adquirido pelo credor, tendo por base os documentos comprobatórios dos respectivos títulos.
Pagamento: é o momento final da realização da despesa pública.
CADERNO DE ATIVIDADES
Disciplina: Finanças P
úblicas e Orçamento
 Municipal 
Tema 03: Execução d
o Orçamento (Parte 1
)
seç
ões
Tema 03
Execução do Orçamento (Parte 1)
Como citar este material:
GONÇALVES, Milton Rodrigues. Finanças 
Públicas e Orçamento Municipal: Execução do 
Orçamento (Parte 1). Caderno de Atividades. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
4
Tema 03
Execução do Orçamento (Parte 1)
5
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Profa. Marili Siqueira da 
Silva
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 O que a Lei de Responsabilidade fiscal aprimora no quesito de sanções pela ineficiência 
ao gerir arrecadação.
•	 Quais as renúncias fiscais, qual é a sua metodologia, como e quando é possível aplicá-
las, quais são os limites do administrador público quanto às despesas.
•	 Como proceder nos casos de inadimplência, quais as consequências para o orçamento, 
concessão de descontos, quem a lei autoriza.
•	 Quais despesas são vinculadas à Lei Orçamentária Anual, Lei de Diretrizes 
Orçamentárias e Plano Plurianual.
conteúdosEhabilidades
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Lei de Responsabilidade Fiscal e Or-
çamento Público Municipal, do autor Reinaldo Moreira Bruno, Editora Juruá, 2010, Livro-Texto 331.
Roteiro de Estudo:
Prof. Milton Rodrigues 
Gonçalves
Finanças Públicas e 
Orçamento Municipal 
6
conteúdosEhabilidades
•	 Quais são as regras limitadoras com despesas de pessoal, os limites impostos com 
as despesas de pessoal nas Câmaras Municipais, a terceirização de mão de obra e as 
despesas com seguridade social
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
•	 Quais os principais limitadores da ação discricionária no orçamento municipal?
•	 O que é renúncia fiscal e qual a sua aplicabilidade?
•	 Quais são as principais despesas vinculadas à LOA, LDO e PPA?
conteúdosEhabilidades
Execução do Orçamento (Parte 1)
Como já vimos nos temas anteriores, a LRF trouxe para o administrador público uma 
disciplina antes não vista, com foco em buscar estabelecer menor margem de liberdade 
a esse administrador no processo de gestão de recursos públicos e, com isso, promover 
o banimento de práticas usuais, notadamente nos Municípios brasileiros. Anteriormente à 
lei, e sem planejamento algum, os administradores públicos (podemos direcionar para os 
prefeitos municipais), movidos pela ansiedade de vitória, de cumprimento de “promessas”, 
ofereciam, sem o menor controle e consequências, isenções tributárias de toda ordem, como 
para instalação de empresas em seus municípios, dando-lhes uma redução substancial na 
alíquota do ISSQN – imposto sobre serviço de qualquer natureza. Esse processo predatório 
por parte dos prefeitos foi encerrado ao ser editada a Emenda Constitucional 39, que 
estabeleceu a alíquota mínima de 2% (dois por cento) para o ISSQN.
A LRF trouxe outra novidade: a de impor sanções ao administrador público pela sua 
ineficiência ao gerir a arrecadação para o seu município. Nos termos fixados na Constituição 
Federal, são tributos de competência municipal: impostos(o art. 156 da Constituição), taxas 
e contribuição de melhoria. Para se evitar que os administradores públicos continuassem a 
leituraObrigaTória
7
leituraObrigaTórialeituraObrigaTória
oferecer vantagens a empresas, principalmente isenções de cobrança da principal fonte de 
receita dos municípios (o Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU), alterou-se a fórmula 
de repartição do Fundo de Participação dos Municípios, onde essa parcela na receita que 
teria direito só teria aumento desde que houvesse aumento na receita tributária própria do 
Município.
Renúncia Fiscal: exprime a expressão renúncia da receita a desistência do direito sobre 
determinado tributo, por abandono ou desistência expressa do ente federativo competente 
para sua instituição. De sorte que “importa sempre num abandono ou numa desistência 
voluntária, pela qual o titular de um direito deixa de usá-lo ou anuncia que não o quer 
utilizar”. Nesse caso, a renúncia decorre da concessão de incentivos fiscais. (GRANDA, 
Ives,2007).
O assunto da renúncia fiscal ecoou por muito tempo nos planos políticos dos municípios 
brasileiros. Principalmente em períodos de eleições, o nosso eleitorado se via diante de 
inúmeras promessas de isenções fiscais, reduções de diversas taxas, empresários eram 
atraídos com distribuições de reduções de impostos, áreas com toda infraestrutura, entre 
outras. A LRF adotou medidas de responsabilidades, no seu art. 14, inseriram a imposição 
de condições para sua concessão, com indicação de medidas de compensação da renúncia, 
elencando condutas consideradas como tal, o início de sua vigência e ainda, suas exceções. 
No que se refere à implantação de parques industriais, deve-se observar aspectos relevantes 
como: estar previsto na LDO; que seja estimado e analisado o impacto sobre as finanças 
públicas no exercício de implantação e nos dois subsequentes; e que sejam propostas e 
implementadas medidas compensatórias em relação aos valores que deixam de entrar nos 
cofres públicos, tendo vigência a renúncia a partir da efetiva implantação destas medidas de 
compensação. Outro fator que a LRF intensifica a regulamentação é no caso dos débitos dos 
inadimplentes. Em seu art. 14, existe uma limitação, em que fica o administrador incumbido 
de verificar se não afetará as metas de resultados fiscais previstos no anexo da LDO.
Os descontos no IPTU s outra prática comum nos municípios brasileiros; deve-se observar 
as diretrizes do art. 14 da LRF no que se refere ao assunto.
As despesas vinculadas à LOA, LDO e PPA, tornou-se obrigatórias não só a verificação e 
a compatibilidade das despesas com as leis orçamentárias, integrando o procedimento de 
despesa, mas também, que a cada despesa a ser realizada, esteja dentro das conformidades 
das leis orçamentárias.
A LRF oferece ao administrador a oportunidade de equilibrar suas contas, impondo regras, 
responsabilidades, condições e metas a serem perseguidas e alcançadas. Entretanto, a LRF 
observa que o aumento de despesa, sob o aspecto de criação, expansão ou aperfeiçoamento 
de ação governamental, deverá ser acompanhado de: 
8
I. Estimativa de impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em 
vigor o nos dois subsequentes;
II. Declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária 
e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e a LDO.
Quando houver situação em que ocorra a realização de despesas não previstas na lei 
orçamentária (e isso ocorre com frequência, devido à proximidade do cidadão junto aos 
administradores, principalmente em municípios menores), o administrador pode se 
amparar na Lei 4.320/64, a Lei de Finanças Públicas, que estabelece, para tais situações, 
a necessidade de lei autorizando a abertura de crédito adicional especial para fazer frente 
a este novo programa, desde que diante de uma das hipóteses estabelecida pelo próprio 
diploma geral.
Despesas obrigatórias e de caráter continuado: a LRF configura despesa obrigatória 
de caráter continuado, aquelas decorrentes de expresso mandamento legal, medidas 
provisórias ou ato administrativo normativo, que tornem obrigatória ao ente estatal sua 
execução por um período superior a dois anos. Veja a seguir no quadro demonstrativo as 
principais atividades nas despesas com educação, saúde e desapropriações.
Despesas com Educação
Esta despesa está denominada “piso vital mínimo”, conforme 
art. 6º da CF, e impõe aos municípios que 25% da receita 
resultante de impostos sejam revertidos a ela, podendo esse 
índice ser aumentado através das Constituições Estaduais e 
Leis Orgânicas. 
Despesas com Saúde
Esta despesa também está denominada “piso vital mínimo”, 
conforme art. 6º da CF. A saúde enquanto dever do Estado é 
financiada por impostos pagos pelos contribuintes aos Municípios, 
Estados e União, e estes têm que criar condições para que 
todo cidadão tenha acesso aos serviços de saúde, hospitais, 
tratamentos, programas de prevenção e medicamentos. A 
União, para fazer frente a este desafio, editou a Lei 8.080 de 19 
de setembro de 1990, instituindo o Sistema Único de Saúde – 
SUS, com a finalidade de atender às necessidades da população 
entre outros.
leituraObrigaTória
9
Despesas com desapropriações
Estas despesas antes ocorriam de forma arbitrária; os imóveis 
situados em perímetros urbanos das cidades brasileiras, eram 
desapropriados sem qualquer critério ou planejamento. O art. 46 
da LRF manda cumprir a CF, que prevê, para as indenizações 
relativas a desapropriações, o pagamento de justa e prévia 
indenização em dinheiro. 
Despesas com Pessoal – seu controle e seguridade social:
O aumento de despesas com pessoal foi mais um dos capítulos de nossa pobre história em 
administração pública. A LRF em seus art. 15 a 17 impõe regras severas neste capítulo, 
visando acabar com o permanente e contínuo aumento com despesas de pessoal.
Sobre regras limitadoras com despesas de pessoal, diz a Lei:
“Art.18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com 
pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos [...].”
“Art.19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com 
pessoal [...].” 
“Art.20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes 
percentuais [...].” 
Despesas com Seguridade Social: 
“Art.24. Nenhum benefício ou serviço relativo à seguridade social poderá ser criado, majorado 
ou estendido sem a indicação da fonte de custeio total, nos termos do §5º do art. 195 da 
Constituição, atendidas ainda as exigências do art. 17.
[...] §2º O disposto neste artigo aplica-se a benefício ou serviço de saúde, previdência e 
assistência social, inclusive os destinados aos servidores públicos e militares, ativos e 
inativos, e aos pensionistas.”
O sistema previdenciário objetiva garantir condições de subsistência, independência e 
dignidade pessoais ao servidor idoso, mediante pagamento de aposentadoria durante a 
velhice, e, nos termos do art. 195 da CF, deve ser custeado por toda a sociedade, de forma 
direta e indireta, o que se poderia denominar princípio estrutural da solidariedade. A inatividade 
dos servidores acontece mediante a submissão a um dos dois regimes previdenciários 
possíveis: Regime Geral da Previdência e Regime Próprio da Previdência.
leituraObrigaTória
10
linksiMPOrTanTEs
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Neste artigo você entenderá que: O art. 11 prescreve sanção aos entes políticos que não 
exercerem, em sua plenitude, a competência tributária outorgada na Constituição Federal 
de 1988, no tocante aos impostos: SOUSA, Ercias Rodrigues de; SOUSA, Thiago Morelli 
Rodrigues de. A Lei de Responsabilidade Fiscal e o exercício da competência tributária: 
extensão, efeitos e constitucionalidade do art. 11 dessa lei complementar. Jus Navigandi,Teresina, ano 11, n. 955, 13 fev. 2006. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/7940/a-lei-
de-responsabilidade-fiscal-e-o-exercicio-da-competencia-tributaria>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
O artigo mostra a interpretação da Renúncia Fiscal, quais são as formas de concessões 
que ocorrem e como a Lei vê esta situação no âmbito legal. CARVALHO, Morgana Bellazzi 
de Oliveira. Renúncia de receita: interpretação e aplicação do § 1° do art. 14 da LRF. 
Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1071, 7 jun. 2006. Disponível em: <https://jus.com.br/
artigos/8484/renuncia-de-receita>. Acesso em: 02 jan. 2014.
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Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
agoraéasuavez
Questão 1:
O ISSQN acabou se tornando uma arma 
predatória nas mãos de alguns Municípios, 
que se utilizaram desse imposto para atrair 
diversas empresas para se instalarem na 
cidade, oferecendo alíquotas de 1%, em 
detrimento de outras cidades que estavam 
com a alíquota em 5%. Para evitar esse 
processo predatório, a Emenda Constitu-
cional 39, estabeleceu uma alíquota míni-
ma. De quanto foi esse percentual?
a) 1,5%
b) 2%
c) 3%
d) 4%
e) 4,5%
Questão 2:
No que se refere à autonomia municipal 
para decidir quanto à instituição de tributos, 
vale ressaltar que, apesar da referida auto-
nomia, nos termos fixados na Constituição, 
quais os são tributos de competência mu-
nicipal?
Questão 3:
A renúncia fiscal para o incentivo de im-
plantação de indústrias tem seu tratamento 
na Lei e, por ser discriminatório, exige cau-
rEsPOsTa DissErTaTiva
rEsPOsTa DissErTaTiva
inDiquE a alTErnaTiva cOrrETa
12
telas da Administração que, ao propô-la, 
deve observar quais aspectos relevantes?
Questão 4:
Acerca das afirmativas, coloque (V) se con-
siderar verdadeira ou (F) se considerar fal-
sa:
( ) Também é prática bastante comum, 
principalmente nos Municípios, em relação 
ao IPTU, a concessão de descontos para 
os contribuintes que efetuarem o paga-
mento do tributo à vista, logo no início do 
período de exigência.
( ) O objetivo da Lei de Responsabili-
dade Fiscal é a preservação do equilíbrio 
nas contas públicas, que, para ser atingido, 
impõe regras, responsabilidades, condi-
ções e metas a serem perseguidas e alcan-
çadas e, o planejamento da realização das 
ações do Poder Público, retirando e caráter 
empírico destas.
( ) O equilíbrio perquirido encontra-
se bem caracterizado no art. 50 da Lei de 
Responsabilidade Fiscal, que estabelece 
que o regime de caixa para a receita pública 
e para as despesas, o chamado regime de 
caixa.
Questão 5:
O que a Lei de Responsabilidade Fiscal 
considera como despesas obrigatórias e 
de caráter continuado? 
Questão 6:
A Emenda Constitucional 53/06 instituiu a 
criação do Fundo de Manutenção de De-
senvolvimento da Educação Básica e de 
Valorização dos Profissionais da Educação 
– Fundeb. Qual é a função desse fundo?
Questão 7:
Além das limitações impostas pela Lei de 
Responsabilidade Fiscal sobre as despe-
sas com pessoal para as Câmaras Muni-
cipais, há um percentual sobre a Receita 
Corrente Líquida. De quanto é esse per-
centual?
a) 2%.
b) 4%.
c) 5%.
d) 6%.
e) 8%.
Questão 8:
Em quais situações as despesas realiza-
das com pessoal civil tornam-se situações 
de exclusão, da condição de constituírem-
-se despesas com pessoal?
13
agoraéasuavez
Questão 9:
Complete as lacunas:
As Despesas com desapropriações antes 
ocorriam de forma arbitrária; os imóveis situ-
ados em perímetros __________________ 
das cidades brasileiras eram desapropria-
dos sem qualquer _______________ ou 
planejamento. O art. _______ da LRF man-
da cumprir a CF, que prevê, para as indeni-
zações relativas a desapropriações, o pa-
gamento de justa e prévia indenização em 
_____________________.
Questão 10:
Caça Palavras: Finanças Públicas – Locali-
ze 7 (sete palavras) 
14
Nesse tema, você viu que a LRF procurou, de forma clara e dura, colocar uma ordem 
geral nos quesitos de renúncia fiscal; pois existia uma verdadeira algazarra formada pelos 
administradores, que viam nessa forma de isenções um meio de atrair mais empreendimentos 
para suas cidades, não levando em consideração qual seria o custo desta operação. 
Limitou também a forma de abordar os gastos com setores vitais, como educação e saúde, 
e principalmente os gastos com pessoal.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
NASCIMENTO, Edson Ronaldo. Lei Complementar 101/2000 – Entendendo a Lei de 
Responsabilidade Fiscal. Disponível em: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/downloads/
EntendendoLRF.pdf. Acesso em: 02 jan. 2014.
PEREIRA NETO, Luiz Gonzaga. Os agentes políticos e sua responsabilização à luz da Lei 
nº 8.429/92. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1349, 12 mar. 2007. Disponível em: http://
jus.com.br/revista/texto/9588>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
finalizando
referências
15
SADDY, André. Lei de responsabilidade fiscal e democratização da gestão pública. Jus 
Navigandi, Teresina, ano 8, n. 65, 1 maio 2003. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/
texto/4006>. Acesso em: 02 jan. 2014.
SOUSA, Ercias Rodrigues de; SOUSA, Thiago Morelli Rodrigues de. A Lei de Responsabi-
lidade Fiscal e o exercício da competência tributária: extensão, efeitos e constitucionalidade 
do art. 11 dessa lei complementar. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 955, 13 fev. 2006. 
Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/7940>. Acesso em: 02 jan. 2014.
MANHANI, Danilo Antonio. Despesa pública na Lei de Responsabilidade Fiscal. Jus 
Navigandi, Teresina, ano 9, n. 542, 31 dez. 2004. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/
revista/texto/6144>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
______. Secretaria do Tesouro Nacional – STN. Entendendo a Lei de Responsabilidade 
Fiscal. Disponível em: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/lrf/infracoes.asp. Acesso: 02 jan. 
2014.
CARVALHO, Morgana Bellazzi de Oliveira. Renúncia de receita: interpretação e aplicação 
do § 1° do art. 14 da LRF. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1071, 7 jun. 2006. Disponível 
em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/8484>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
SOUSA, Ercias Rodrigues de; SOUSA, Thiago Morelli Rodrigues de. A Lei de Responsabilidade 
Fiscal e o exercício da competência tributária: extensão, efeitos e constitucionalidade do art. 
11 dessa lei complementar. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 955, 13 fev. 2006. Disponível 
em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/7940>. Acesso em: 02 jan. 2014.
BAPTISTA, Joaquim de Almeida. Os precatórios e o endividamento irresponsável. Uma 
história mal contada. Jus Navigandi, Teresina, ano 4, n. 36, 1 nov. 1999. Disponível em: 
<http://jus.uol.com.br/revista/texto/839>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
Precatórios: problemas e soluções. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1504, 14 ago. 2007. 
Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/16796>. Acesso em: 02 jan. 2014.
ZIVIANI, Juliardi. Lei de Responsabilidade Fiscal: planejamento, controle, transparência e 
responsabilização. Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 517, 6 dez. 2004. Disponível em: 
<http://jus.uol.com.br/revista/texto/6026>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
referências
16
gabarito
Questão 1
Resposta: Alternativa B – 2% (dois por cento)
Questão 2
Resposta: Os impostos (art. 156 da Constituição); taxas e contribuiçãode melhoria.
Questão 3
Resposta: 
a) Estar previsto o beneficio na Lei de Diretrizes Orçamentárias;
b) Seja estimado e analisado o impacto sobre as finanças públicas no exercício de 
implantação e nos dois subseqüentes;
c) Sejam propostas e implementadas medidas compensatórias em relação aos valores 
que deixam de ingressar nos cofres públicos, tendo vigência a renúncia a partir da efetiva 
implantação destas medidas de compensação.
Questão 4
Resposta: V; V; F.
Questão 5
Resposta: O artigo 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa 
corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para 
o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.
Questão 6
Resposta: Este fundo, com previsão de duração de 14 anos, é constituído pela contribuição 
calculada sobre impostos e transferências de Estados e Municípios em percentual 
17
estabelecido constitucionalmente; promove nos distribuição de recursos da educação; 
busca assegurar o financiamento da educação básica a todos, abrangendo não apenas o 
ensino fundamental mas igualmente cerca de 15 modalidades de ensino.
Questão 7
Resposta: Alternativa D – 6% (seis por cento)
Questão 8
Resposta: Indenização por demissão de servidores ou empregados; incentivos a demissões 
voluntárias e despesas com decisões judiciais cuja competência seja anterior ao período de 
apuração mencionado no art. 18, da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Questão 9
Resposta: Urbano; critério; 46; dinheiro.
Questão 10
Resposta: Caça Palavras:
LIMITES; DESPESAS; CONSTITUIÇÃO; MUNICÍPIO; LEI; FISCAL; GOVERNO
gabarito
CADERNO DE ATIVIDADES
Disciplina: Finanças P
úblicas e Orçamento
 Municipal 
Tema 04: Execução d
o Orçamento (Parte 2
)
seç
ões
Tema 04
Execução do Orçamento (Parte 2)
Como citar este material:
GONÇALVES, Milton Rodrigues. Finanças 
Públicas e Orçamento Municipal: Execução do 
Orçamento (Parte 2). Caderno de Atividades. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
4
Tema 04
Execução do Orçamento (Parte 2)
5
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Profa. Marili Siqueira da 
Silva
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 Quais os procedimentos para concessão de empréstimos, financiamentos e 
refinanciamentos,entre eles o crédito educativo.
•	 A prática comum na Administração Pública em oferecer incentivos fiscais para atrair 
empresas aosseus municípios.
•	 Como os precatórios desequilibram as contas públicas, a preservação do patrimônio 
público e o inicio de novos projetos e por fim as regras para o final de mandato.
conteúdosEhabilidades
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Lei de Responsabilidade Fiscal e Or-
çamento Público Municipal, do autor Reinaldo Moreira Bruno, Editora Juruá, 2010, Livro-Texto 331.
Roteiro de Estudo:
Prof. Milton Rodrigues 
Gonçalves
Finanças Públicas e 
Orçamento Municipal 
6
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
•	 Como se dão as transferências de recursos públicos?
•	 Quais as ações de financiamento público e concessão de subvenções?
•	 O que são os endividamentos e as suas consequências?
•	 O que dizer sobre preservação do patrimônio público e o final de mandato?
conteúdosEhabilidades
Execução do Orçamento (Parte 2)
A Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF limitou em sua edição as remessas de recursos 
para o setor privado, incluindo as entidades da Administração Pública. Observam-se agora 
algumas regras importantes e decorrentes do planejamento, como:
1. Autorização por lei específica.
2. Atendimento a condições impostas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.
3. Necessária previsão no orçamento anual, ou em seus créditos adicionais suplementares 
ou especiais.
A edição do Dec.-lei 200/67 acabou formando inúmeras entidades de Administração 
Indireta, que tinham como objetivo a eficiência na execução de serviços diversos, como 
desenvolvimento urbanístico, realização de alguns serviços públicos e atividades de 
interesse da administração. O grande gargalo nesse ponto foi um resultado financeiro 
negativo, pois a entidade estatal se via constantemente enviando recursos financeiros para 
suprir as despesas mais elementares das mesmas.
A LRF fixou que a remessa de recursos para estss entidades não ficou submetida a simples 
autorização legislativa para tal, mas sim, impôs um planejamento adequado nos termos do 
sistema instituído pela lei de gestão responsável.
Quanto aos recursos públicos para a iniciativa privada, leia o que diz o artigo 26 e 27, 
leituraObrigaTória
7
leituraObrigaTória
que estabeleceu o tratamento quanto à transferência de recursos a elas. No quesito de 
concessão de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, a LRF pede para se 
observar as cautelas instituídas. Leia-se: “Na concessão de crédito a pessoa jurídica ou 
física que não esteja sob controle do ente, os custos cobrados não poderão ser inferiores 
aos definidos em lei ou custo da captação”.
A concessão de subvenções também é tratada na LRF no art. 26 inciso 2º., e diz:
Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de 
pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, 
atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no 
orçamento ou em seus créditos adicionais.
(...) 
Inciso 2º. Compreende incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e 
refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, a 
concessão de subvenções e a participação em constituição ou aumento de capital.
O Endividamento:
É sem dúvida um dos maiores problemas da Administração Pública brasileira. A história 
mostra que constantes rolagens de dívidas e o seu consequente aumento, com pagamento 
parcial de juros, refinanciamentos, novas operações financeiras e novas dívidas, levaram 
diversos municípios brasileiros a situações como a capital de São Paulo, com uma dívida 
equivalente a três vezes o seu orçamento.
E o que é o endividamento? Nada mais é que o desequilíbrio fiscal verificado em exercícios 
anteriores. Tem como consequências básicas o comprometimento de receitas futuras e o 
aumento da despesa, a partir da necessidade de pagamento de juros e despesas decorrente 
destes. 
Até a edição da Lei de Responsabilidade Fiscal, os municípios tinham ampla liberdade 
em realizar tais operações; limitava-se apenas aos participantes da relação, ou seja, o 
Município e a instituição financeira, com poucas exigências destes. A LRF impôs em seu 
art. 30 um conjunto de regras limitadoras do endividamento público.
Regra transitória: O Senado Federal estabeleceu regra transitória, concedendo prazo de 
15 anos aos municípios para a redução da dívida consolidada, contado este período do 
encerramento do ano de publicação da Resolução 40/01; limitou-se a 1,2 (um inteiro e dois 
décimos) vezes a receita corrente líquida.
Art. 2º. 
IV – receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, 
8
industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e de outras receitas também 
correntes, deduzidos: (...)
Regra permanente: A Lei de Responsabilidade Fiscal em seu referido art. 31 impõe 
algumas regras para se tornar mais eficiente e disseminar essas práticas predatórias na 
Administração Pública. Entre essas medidas está: 
•	 Enquanto não retornar aos limites admitidos na lei ordinária, em nosso caso, o 
Município não poderá realizar operações de crédito, nem mesmo as decorrentes de 
antecipação de receita.
Ante o disposto no art. 32, o Ministério da Fazenda passou a verificaros limites e condições 
para a realização de operações de crédito tanto na Administração Direta quanto na Indireta, 
efetuando registro eletrônico centralizado e atualizado da dívida pública, garantindo a toda 
a sociedade o acesso a essas informações. A LRF também instituiu algumas regras que 
expressa previsão legal são vedadas operações de crédito uma dessas medidas foi: entre 
um ente da Federação, diretamente ou por intermediário de fundo, autarquia, fundação ou 
empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, 
ainda que sob forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída 
anteriormente.
As Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária (AROS) recebeu 
tratamento especial por parte da Lei de Responsabilidade Fiscal:
“Em seu art. 38, somente atenderão à finalidade para a qual foram concebidas, qual seja: 
atender à necessidade de normalizar o fluxo de caixa num mesmo exercício financeiro, 
pois só poderão ser contratadas tais operações após o dia 10 de janeiro de cada ano e, 
efetivamente pagas até 10 de dezembro do mesmo exercício, não podendo, ser celebrada 
nova operação semelhante enquanto não pagas integralmente as anteriores como também, 
no último ano de mandato do Prefeito Municipal”.
Outra prática comum nos Municípios era a antecipação do IPTU, oferecendo descontos 
para pagamentos antecipados, e estão uso dessa arrecadação para pagamentos de 13º 
salário. A LRF, para frear essas atitudes, equiparou tal prática como sendo operação de 
crédito, sofrendo toda espécie de restrição, inclusive sendo necessária a aprovação do 
Ministério da Fazenda, para aferição do nível de endividamento.
A celebração de confissão de dívida também foi inibida, pois se tratava de uma maquiagem 
de operação de crédito. A limitação para essa prática está evidente em dois artigos da LRF: 
o art.29 - inciso 1º. e o art.37 em seus quatros incisos. Outra forma de operação que foi 
considerada operação de crédito foi a de Leasing – Arrendamento Mercantil e Financiamento; 
isso também está bem claro no art. 29 da LRF.
leituraObrigaTória
9
Precatórios:
Precatórios são formalizações de requisições de pagamento de determinada quantia, 
superior a 60 salários mínimos por beneficiário, devida pela Fazenda Pública, em face de 
uma condenação judicial.
A Lei Complementar 101/00, através do art. 30 inciso 7º, estabeleceu que “precatórios 
judiciais não pagos durante a execução do orçamento que houverem sido incluídos integram 
a dívida consolidada para fins de aplicação dos limites”.
Já no capítulo VIII da Lei de Responsabilidade Fiscal, na seção I, foi oferecido tratamento 
especial no que diz respeito à preservação do patrimônio público e ao início de novos 
projetos.
Final de Mandato: Fato muito comum no final de mandato era o abuso de poder por parte 
dos administradores, ao assumirem compromissos que não iriam ser efetivados pelos 
mesmos; agora, com a reeleição, cria-se uma nova expectativa de uso desse poder: para 
poder continuar no comando de seu município.
Um dos fatos mais comuns utilizados pelos que estavam em fim de mandato era a renúncia 
de receitas, fato este agora coibido por diversos dispositivos da Lei de Responsabilidade 
Fiscal, em seu art. 5º, II, 11, parágrafo único e 14.
No Capítulo IV, seção II da Lei de Responsabilidade Fiscal, a prática de aumentos salariais, 
concessão de gratificações, entre outras, tiveram regras para sua proibição, no que tange 
o aumento de despesa com pessoal no período de fim de mandato. A LRF não deixou de 
fora regras específicas para que o nível de endividamento nesse período obedeça às regras 
da lei.
Os restos a pagar, fato costumeiro em nossos municípios, sempre davam aos que assumiam 
novos mandatos a desculpa de que os dois primeiros anos eram para colocar a casa em 
ordem, ou seja, pagar as dívidas do antecessor, e os últimos dois anos eram para trabalhar. 
Com certeza, no final de mandato, novas dívidas eram feitas e roladas para o sucessor. A 
Lei de Responsabilidade Fiscal instituiu o seguinte:
No último ano de mandato, nos dois últimos quadrimestres, o Prefeito Municipal só poderá 
assumir novos compromissos financeiros desde que sejam pagos até o final de seu 
mandato ou, se transferidos para o próximo exercício, existam recursos financeiros em 
caixa reservados para saldar tais compromissos.
leituraObrigaTória
10
linksiMPOrTanTEs
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Este artigo mostra a importância do planejamento do Gestor Público, pois a LRF vai exigir 
do mesmo, transparência e responsabilidades: ZIVIANI, Juliardi. Lei de Responsabilidade 
Fiscal: planejamento, controle, transparência e responsabilização. Jus Navigandi, 
Teresina, ano 9, n. 517, 6 dez. 2004. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/6026/lei-de-
responsabilidade-fiscal>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
No artigo, você entenderá como os precatórios se tornaram um martírio para os 
administradores públicos, principalmente os que assumem novos mandatos: BAPTISTA, 
Joaquim de Almeida. Os precatórios e o endividamento irresponsável. Uma história mal 
contada. Jus Navigandi, Teresina, ano 4, n. 36, 1 nov. 1999. Disponível em: <http://www.egov.
ufsc.br/portal/conteudo/os-precat%C3%B3rios-e-o-endividamento-irrespons%C3%A1vel-
uma-hist%C3%B3ria-mal-contada>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
Quais os principais problemas que trazem os precatórios aos municípios brasileiros, e o 
que a LRF está prevendo como soluções possíveis para eliminar está prática da política 
brasileira: Precatórios: problemas e soluções. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1504, 14 
ago. 2007. Disponível em: <centraldeprecatorios.com.br/imagens/livro.pdf>. Acesso em: 02 
jan. 2014.
11
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
Qual é a Lei que oferece tratamento à re-
messa de recursos à iniciativa privada e, 
em especial, às entidades da Administra-
ção Indireta?
a) Lei 7.209/84.
b) Lei 8.429/92.
c) Lei 1.079/50.
d) Lei 3.528/59.
e) Lei 4.320/64.
Questão 2:
Qual o objetivo central das ações de finan-
ciamento público, que abrangem tanto as 
pessoas jurídicas como as pessoas físicas 
e constituem em programas de incentivo a 
alguma atividade?
Questão 3:
O art. 26 da LRF trata de concessão de 
subvenções, auxílios e contribuições. Já a 
Lei 4.320/64 oferece tratamento relativo às 
subvenções a partir de seu art. 16, tanto no 
que tange às classificadas sociais quanto 
às econômicas. Referindo-se às subven-
ções sociais, como este artigo trata o tema?
agoraéasuavez
12
Questão 4:
Identifique, nas afirmações abaixo, quais 
são Verdadeiras (V) e quais são Falsas (F):
( ) Dívida Imobiliária é representada 
por títulos emitidos pela União, Estados e 
Municípios e disponibilizados no mercado 
financeiro para captação de recursos.
( ) Dívida Flutuante é aquela de longo 
prazo, superior a 12 meses.
( ) Nos termos do art. 29, I 1o. da Lei 
de Responsabilidade Fiscal, os parcela-
mentos de débitos com FGTS, Previdência 
Social e Pasep são equiparados a opera-
ção de crédito, classificados como de longo 
prazo.
( ) Podemos denominar a sigla ARO(s) 
como sendo: Operações de Crédito por An-
tecipação de Receita Orçamentária
Questão 5:
Qual a consequência para o município do 
recebimento antecipado da receita decor-
rente do IPTU? 
Questão 6:
O que são Precatórios?
Questão 7:
Como a LRF entende Despesa Total com 
Pessoal?
Questão 8:A respeito dos restos a pagar, o artigo 42 
da Lei de Responsabilidade Fiscal estabe-
leceu que o Prefeito Municipal só poderá 
assumir novos compromissos financeiros 
desde que sejam pagos até o final de seu 
mandato ou, se transferidos para o próxi-
mo exercício, existiam recursos financeiros 
em caixa reservados para saldar tais com-
promissos. Qual é esse período em que o 
Prefeito Municipal estará restrito para tais 
atos?
a) No último ano de mandato, no último 
bimestre.
b) A partir do segundo ano de mandato.
c) No último ano de mandato, nos últimos 
dois quadrimestres.
d) A partir do terceiro ano de mandato.
e) No último ano de mandato, no último 
mês.
Questão 9:
Com relação às transações tipicamente fis-
cais, às Necessidades de Financiamento 
do Setor Público (NFSP) e à Dívida Públi-
ca, identifique a única opção errada. 
agoraéasuavez
13
agoraéasuavez
a) As transações tipicamente fiscais são 
aquelas que afetam diretamente o resul-
tado da administração pública, especial-
mente as que envolvem fluxos registra-
dos nos orçamentos. 
b) A Lei de Responsabilidade Fiscal exige 
que sejam apurados dois resultados fis-
cais: resultado primário e resultado ope-
racional. 
c) No Brasil, as NFSPs (Necessidade de 
Financiamento do Setor Público) são me-
didas pelo conceito “acima da linha”, a 
partir de mudanças no valor do endivida-
mento público. 
d) Segundo a ótica de apuração da Dí-
vida Líquida do Setor Público pelo con-
ceito “abaixo da linha”, identificam-se as 
posições patrimoniais e suas alterações 
anuais. 
e) As NFSPs correspondem à variação 
nominal do endividamento do setor públi-
co não financeiro junto ao sistema finan-
ceiro e ao setor privado, doméstico ou do 
resto do mundo.
Questão 10:
Quanto à revisão geral dos vencimentos 
dos servidores:
a) A LRF não veda o reajuste anual dos 
servidores estabelecido na Constituição.
b) A LRF é omissa nesse assunto.
c) A LRF veda o reajuste anual dos 
servidores estabelecido na Constituição.
d) A LRF não veda o reajuste anual dos 
servidores estabelecido na Constituição, 
mas impõe um limite no percentual do 
aumento.
e) Nenhuma das alternativas.
 
14
Nesse tema, você viu que a Lei de Responsabilidade Fiscal, estipulou diversas regras limitando 
os Administradores Públicos no que diz respeito a abusos do dinheiro público. Para realizar 
qualquer transação de concessões de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, os 
municípios agora têm que se enquadrar nos parâmetros da Lei. Regras mais rígidas também 
foram impostas quanto ao maior problema da Administração Pública, o endividamento, que 
através de precatórios deixavam um rombo nos cofres públicos, principalmente para os 
futuros Administradores Públicos.
Os Prefeitos agora terão que se adequar a uma nova realidade, fazendo valer o que diz a 
LRF no seu último ano de mandato.
É uma nova visão de Administração Pública que a Lei de Responsabilidade Fiscal veio 
impor no cenário político brasileiro; restam agora aos munícipes uma maior fiscalização, e 
uma cobrança de atitudes éticas e de transparência para quem está no poder.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
NASCIMENTO, Edson Ronaldo. Lei Complementar 101/2000 – Entendendo a Lei de 
Responsabilidade Fiscal. Disponível em: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/downloads/
EntendendoLRF.pdf. Acesso em: 02 jan. 2014.
finalizando
referências
15
PEREIRA NETO, Luiz Gonzaga. Os agentes políticos e sua responsabilização à luz da Lei 
nº 8.429/92. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1349, 12 mar. 2007. Disponível em: http://
jus.com.br/revista/texto/9588>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
SADDY, André. Lei de responsabilidade fiscal e democratização da gestão pública. Jus 
Navigandi, Teresina, ano 8, n. 65, 1 maio 2003. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/
texto/4006>. Acesso em: 02 jan. 2014.
SOUSA, Ercias Rodrigues de; SOUSA, Thiago Morelli Rodrigues de. A Lei de Responsabi-
lidade Fiscal e o exercício da competência tributária: extensão, efeitos e constitucionalidade 
do art. 11 dessa lei complementar. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 955, 13 fev. 2006. 
Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/7940>. Acesso em: 02 jan. 2014.
MANHANI, Danilo Antonio. Despesa pública na Lei de Responsabilidade Fiscal. Jus 
Navigandi, Teresina, ano 9, n. 542, 31 dez. 2004. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/
revista/texto/6144>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
______. Secretaria do Tesouro Nacional – STN. Entendendo a Lei de Responsabilidade 
Fiscal. Disponível em: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/lrf/infracoes.asp. Acesso: 02 jan. 
2014.
CARVALHO, Morgana Bellazzi de Oliveira. Renúncia de receita: interpretação e aplicação 
do § 1° do art. 14 da LRF. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1071, 7 jun. 2006. Disponível 
em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/8484>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
SOUSA, Ercias Rodrigues de; SOUSA, Thiago Morelli Rodrigues de. A Lei de Responsabilidade 
Fiscal e o exercício da competência tributária: extensão, efeitos e constitucionalidade do art. 
11 dessa lei complementar. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 955, 13 fev. 2006. Disponível 
em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/7940>. Acesso em: 02 jan. 2014.
BAPTISTA, Joaquim de Almeida. Os precatórios e o endividamento irresponsável. Uma 
história mal contada. Jus Navigandi, Teresina, ano 4, n. 36, 1 nov. 1999. Disponível em: 
<http://jus.uol.com.br/revista/texto/839>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
Precatórios: problemas e soluções. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1504, 14 ago. 2007. 
Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/16796>. Acesso em: 02 jan. 2014.
ZIVIANI, Juliardi. Lei de Responsabilidade Fiscal: planejamento, controle, transparência e 
responsabilização. Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 517, 6 dez. 2004. Disponível em: 
<http://jus.uol.com.br/revista/texto/6026>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
referências
16
gabarito
Questão 1
Resposta: E – Lei 4.320/64
Questão 2
Resposta: O Objetivo central é atender a uma finalidade pública.
Questão 3
Resposta: Dispõe o referido art.16 que, visarão a prestação de serviços essenciais de 
assistência social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de 
origem privada aplicados a esses objetivos, revelar-se mais econômica.
Questão 4
Resposta: V; F; V; V
Questão 5
Resposta: Passava o gestor municipal a contar apenas com onze ou, em muitas casos, com 
apenas dez meses de arrecadação deste tributo, uma vez que ao convidar o contribuinte 
ainda no mês de outubro a fazer o pagamento do mesmo com descontos atraentes.
Questão 6
Resposta: Precatórios são formalizações de requisições de pagamento de determinada 
quantia, superior a 60 salários mínimos por beneficiário, devida pela Fazenda Pública, em 
face de uma condenação judicial.
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Questão 7
Resposta: A LRF entende como despesa total com pessoal o somatório dos gastos do ente 
da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, 
cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer 
espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, 
proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, 
horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais 
e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência, além dos valores dos 
contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e 
empregados públicos, os quais serão contabilizados como Outras Despesas de Pessoal.
Questão 8
Resposta: Alternativa C - No último ano de mandato,

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