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ATIVIDADE ESTRUTURADA DE ANÁLISES DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2016.2

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ANÁLISES DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2 - Questão
O objetivo da análise de balanço é que qualquer empresa cria valores econômicos para o capital investido, isto é, ter em mãos relatórios bem estruturados que inclui um conjunto de índices e indicadores que são minunciosamente estudado e final tem uma conclusão certeira.
E essas informações são ilimitadas na organização tanto externo como interno, ou seja, o profissional deve expor a real situação liquida e patrimonial da empresa. Portanto, para que essa analise seja perfeita o profissional necessita saber se foram observados todos os procedimentos recomendados pelas normas em vigentes, sendo um destes requisitos a realização de auditoria financeira, fiscal, tributária e operacional. A análise de balanços é uma das principais ferramentas para auxiliar a tomadas de decisões e pode ser dividida em:
a) Análise Contábil – tem por objetivo a análise de relatórios e demonstrações com a finalidade de fornecer informações numéricas preferencialmente de dois ou mais períodos de modo a instrumentar os administradores e acionistas, entre outros, que estejam interessados em conhecer a situação da empresa para que possam tomar decisões e subdivide-se em:
Análise de estrutura;
Análise de evolução;
Análise por quocientes;
Análise por diferenças absolutas.
b) Análise Financeira – é a tradicionalmente efetuada através de indicadores para análise global e a curto, médio e longo prazo da velocidade do giro dos recursos.
c) Análise da Alavancagem Financeira - é utilizada para medir o grau de utilização do capital de terceiros e seus efeitos na formação da taxa de retorno do capital próprio.
d) Análise Econômica – é utilizado para mensurar a lucratividade, a rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação e o retorno de investimentos operacionais.
É importante salientar que o analista de balanço corre o risco de oferecer parecer ou apresentar índices que poucos subsídios darão aos usuários de suas informações e que estas podem ser imprecisas ou enganosas. Assim acontecendo, o analista de balanços poderá ser responsabilizado pelas informações prestadas, se o investidor ou credor sofrer prejuízos. Observe também que empresas de auditoria, apesar de toda sua experiência, também já foram ludibriadas e sofreram sanções. Por esse motivo, pelo menos uma das norte-americanas famosas foi obrigada a fechar suas portas. As Agências Classificadoras de Risco, conhecidas como Agências de Rating também estão sujeitas a processos judiciais caso eventuais informações imprecisas venham a causar prejuízos a pessoas ou entidades que se utilizem de suas informações profissionais.
3 – Questão
O EBITDA é um dos mais importantes indicadores financeiros para se analisar o desempenho das organizações de forma “livre” de influências externas. Isso porque ele é capaz de medir a produtividade e a eficiência da empresa de maneira direta e objetiva, o que é um ponto essencial para o empresário poder avaliar se deve ou não investir na companhia. Para conhecer melhor este indicador, vamos começar entendendo o que significa essa sigla. EBITDA é o acrônimo em inglês para (Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization), ou seja, se traduzirmos literalmente para português, obtendo o termo LAJIDA, que significa Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização. 
 	O EBITDA ou LAJIDA é um indicador muito importante para os empresários e administradores de empresas, pois possibilita que sejam analisados não apenas o resultado final da organização, e sim o processo de geração de valor com um todo. Esse é um indicador bastante também utilizado no mercado de ações, pois possibilita a comparação direta de empresas, até mesmo de setores diferentes, já que com ele é possível avaliar o lucro referente apenas ao negócio, descontando qualquer ganho financeiro (como contratos derivativos, alugueis ou outras rendas que a empresa possa ter gerado no período). Abaixo temos o modelo
	(+)
	Receitas de Vendas
	(-)
	Deduções e Impostos
	(=)
	Receita Liquida
	(-)
	Custos dos Produtos, Mercadorias e Serviços Vendidos.
	(=)
	Lucro Bruto
	(-)
	Despesas fixas
	(+)
	Outras Receitas Operacionais
	(=)
	EBITDA
 
Modelo de Cálculo EBITDA
O EBITDA ainda é um dos indicadores mais utilizados no mercado, provavelmente pela simplicidade do cálculo, ele é um indicador importante na comparação entre o desempenho de duas empresas com estrutura diferente de capital. Porém não podemos esquecer as suas limitações. Portanto, na avaliação de empresas, o EBITDA tem que ser considerado como mais um indicador importante a ser analisado, mas não podemos abrir mão do cálculo de outros indicadores como o FCF (Free Cash Flow), ROIC (Return of Invested Capital), etc.
PONTOS FORTES DE INDICADORES:
Índice “globalizado”; 
Pode ser utilizado na analise da lucratividade entre as empresas;
Por eliminar os efeitos dos financiamentos e decisões contábeis, sua utilização pode fornecer uma comparação relativamente boa para o analista, pois mede a produtividade e a eficiência do negocio;
O EBITDA como percentual de vendas pode ser utilizado para identificar empresas que sejam as mais eficientes operadoras dentro de um determinado segmento de mercado;
A variação percentual do EBITDA de um ano em relação a outro mostra aos investidores se uma empresa conseguiu ser mais eficiente ou aumentar sua produtividade;
O EBITDA é uma excelente ferramenta de medição para organizações que apresentem uma utilização intensiva dos equipamentos (mínimo de vinte anos).
PONTOS FRACOS DE INDICADORES:
O EBITDA é mensurado antes do imposto de renda, enquanto que o caixa disponível para pagar dividendos ou recompra de ações, depois do imposto de renda; poderia ser excluído das despesas desembolsáveis apenas o IR diferido;
O EBITDA não considera as receitas e despesas não operacionais, tais como ganhos ou perdas na alienação de bens do ativo fixo; 
O EBITDA não mensura a necessidade de reinvestimentos em bens do ativo permanente;
O EBITDA ignora as variações do capital de giro;
O EBITDA ignora atributos específicos na análise de determinadas empresas/negócios;
O EBITDA não apresenta sobre a qualidade dos lucros;
 
3.3 - O EVA – (Economic Value Added – Valor Econômico Agregado), tem vindo a ganhar crescente importância para as empresas enquanto medida de avaliação de desempenho e de controlo de gestão. Portanto, é necessário perceber não só os conceitos que lhes estão subjacentes, mas também em que o valor está relacionado às situações especificam de cada empresa. Se o resultado econômico for superior ao custo do capital existe criação de valor. Assim, será importante que o EVA passe a fazer parte das “ferramentas” de todas as empresas, uma vez que este indicador lhes permitirá ver claramente a relação, entre as decisões estratégicas de nível operacional e de investimento, bem como a avaliação retrospectiva da desempenho alcançada.
Enquanto, o MVA – (Market Value Added - Valor Total de Mercado) apura a diferença entre o valor total de mercado da empresa e o capital investido na mesma, ou seja, é a diferença entre o “cash-in” (o que foi investido) e o “cash-out” (o que os investidores poderiam obter se vendessem a empresa atualmente). Logo, permite não só apurar o valor em que foi adicionado ou subtraído ao investimento efetuado pelos acionistas. Pois o sucesso de uma empresa na criação de MVA depende da taxa de retorno dos seus investimentos quando comparada com o seu  custo de capital. O mesmo se passa com o EVA e vice versa. Deste modo, então podemos redefinir o MVA como o valor atual de todos os EVA futuros.
REFERÊNCIAS 
http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/detalhe/eva_e_mva_duas_medidas_de_avaliacao_de_performance
http://eduardoluzio.wordpress.com/2015/04/10/mas-afinal-o-que-e-o-ebitda-para-que-serve
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2012.
MATARRAZO, Dante Carmine. Analisefinanceira de balanços: abordagem gerencial. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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