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Inicia-se na metade da 4ª semana e termina na 8ª. Septação do Canal Atrioventricular Coxins endocárdicos se formam nas paredes dorsal e ventral do canal atrioventricular. Há aproximação de ambos até sua fundição, dividindo em canais atrioventriculares direito e esquerdo. Septação do Átrio Primitivo Septum primum: membrana fina que cresce a partir do teto do átrio primitivo em direção aos coxins endocárdicos em fusão. À medida que esse septo cresce, há a formação de uma grande abertura em sua borda crescente livre: foramen primum. Antes do desaparecimento do foramen primum, surgem perfurações na parte central do septum primum por apoptose. Tais perfurações coalescem e formam uma grande abertura nomeada foramen secundum. As bordas livres do septum primum fusionam-se com os coxins endodérmicos, obliterando o foramen primum. ○ Septum secundum: essa membrana muscular origina-se imediatamente à direita do septum primun, ventrocranialmente. Gradualmente se sobrepõe ao primeiro septo, formando uma divisão incompleta entre os átrios, formando o forame oval. Tal forame permite que, antes do nascimento, a maior parte do sangue oxigenado que entra no átrio direito passe diretamente para o esquerdo com impedimento de retorno já que a disposição dos septos funciona como uma válvula. No nascimento o forame tende a se manter fechado e, mais tarde, há a transformação da localidade para fossa oval. ○ A modificação e fusão de dois septos ocasiona a formação dos átrios direito e esquerdo: Septação do coração terça-feira, 15 de agosto de 2017 08:00 Página 1 de Embriologia e Genética Septação do ventrículo primitivo É inicialmente indicada pelo septo interventricular primário no assoalho do ventrículo, próximo ao ápice. A ativa proliferação de mioblastos no septo aumenta o tamanho da estrutura. Até a sétima semana, há um forame interventricular em forma de crescente entre as bordas livres do septo interventricular e os coxins endocárdicos fusionados. O forame interventricular permite a comunicação entre os ventrículos e, comumente, se fecha no fim da última semana como resultado da fusão de tecidos da crista bulbar direita, esquerda e o coxim cardíaco. Página 2 de Embriologia e Genética Septação do Bulbo Cardíaco e do Tronco Arterial Durante a quinta semana do desenvolvimento, a proliferação ativa de células mesenquimais nas paredes do bulbo cardíaco resulta na formação de cristas bulbares. À medida que as células da crista neural migram através da faringe primitiva para alcançarem as cristas, estas sofrem uma rotação de 180° em espiral, e quando as cristas se fusionam formam o septo aórtico-pulmonar. Este septo divide o bulbo cardíaco e o tronco arterioso em dois canais arteriais, a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar. Devido à espiralização do septo aórtico-pulmonar, o tronco pulmonar gira ao redor da parte ascendente da aorta. Página 3 de Embriologia e Genética Desenvolvimento das Válvulas Cardíacas As válvulas atrioventriculares (valvas tricúspide e mitral) são desenvolvidas através da proliferação de tecido em torno dos canais atrioventriculares . As válvulas semilunares se desenvolvem a partir de três proliferações do tecido subendocárdico em torno dos orifícios da aorta e do tronco pulmonar, sendo remodeladas e cavitadas para formar três cúspides de parede delgada. Desenvolvimento de Condução do Coração O nó sinoatrial se desenvolve durante a 5ª semana. Inicialmente encontra-se na parte direita do seio venoso, mas é incorporado, junto ao seio, à parede do átrio direito. O nó e o feixe atrioventricular estão localizados logo acima ddo coxim endocárdico. Página 4 de Embriologia e Genética estão localizados logo acima ddo coxim endocárdico. Página 5 de Embriologia e Genética
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