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Utilitarismo

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Justiça, o que é fazer a coisa certa - Michael J. Sandel
Cap. 2 - O princípio da felicidade Máxima
Grupo 2 – Bruna Botton, Eduarda Retore e Nadine Langner 
Utilitarismo, o que é?
 	Corrente filosófica que estuda a maximização da felicidade de uma comunidade, onde o bem comum sobrepõe – se à satisfação individual. Tal corrente é exemplificada pelo autor no capitulo 2 do referente livro. Ao qual demonstra situações em que predomina o pensamento utilitarista.
Depois de um naufrágio, 4 marinheiros sobreviveram em um pequeno bote; durante a angustiante espera por resgate, passando por situações extremas, sentiram a necessidade de se salvar, porém essa teria um alto preço, violando um direito do indivíduo, decidiram matar um deles, o mais fragilizado. Essa decisão teve duas objeções, se realmente teve todos os benefícios sobrepondo – se aos custos e se realmente era certo usar uma pessoa vulnerabilizada para manterem – se vivos.
O utilitarismo não mede as consequências, como se a moral não significasse mais pela forma como os seres humanos tratam uns aos outros quando em situações que fogem do seu controle. 
	O pensamento trata as situações do tipo citado, em que a coisa certa a fazer é aquela que produzirá os melhores resultados para uma maioria, independentemente das consequências que um pequeno grupo, ou apenas um indivíduo sofrerá.
	Jeremy Bentham define em seu pensamento que a palavra utilidade é qualquer coisa que traga prazer ou felicidade que evita a dor ou sofrimento. Ele chega a esse pensamento, pois acredita que somos dominados pelos sentimentos de dor e prazer. Um exemplo é os Legisladores, que têm como função agradar a comunidade em geral.
	Bentham propôs a remoção dos mendigos das ruas baseado na tristeza dos mais sensíveis e n repugnância dos indiferentes, como se fosse uma forma de agradar a todos. Sem pensar nos mendigos ele calcula que a felicidade do público em geral vale mais que a infelicidade dos mendigos. 
	Sua filosofia teve objeções, a primeira tratava – se dos direitos individuais, onde esses não importavam desde que eles suprissem a infelicidade alheia. Como exemplo, ele cita: 
Roma, onde os cristãos eram jogados no Coliseu para diversão da multidão. 
Tortura para obter respostas, autoridades fazem uso da técnica alegando que estas impedem outros ataques terroristas, mas nem todos utilitaristas concordam com a tortura como meio de obter respostas, pois não significa que a expectativa de salvar muitas vidas justifique infligir o sofrimento grave a quem muitas vezes pode ser inocente.·.
A segunda objeção trata de valores como moeda comum, ele pesa as preferências sem as julgar colocando – as em uma única escala. A lógica utilitária é chamada muitas vezes de custo – benefício, colocando preço nas decisões complexas da sociedade. 
Através do relato de uma situação na República Tcheca, onde tratava dos benefícios econômicos que o câncer de pulmão trazia para a comunidade, valorizando esses benefícios econômicos gerados pelas consequências das pessoas que acabavam falecendo de câncer de pulmão.
John Stuart Mill (1806-1873) fez uma doutrina mais humanista e calculista, tentando conciliar os direitos dos indivíduos com a filosofia utilitarista. O pensamento principal de John é que as pessoas devem ser livres para fazerem o que quiserem desde que não façam mal aos outros.
Relata também, que é errado forçar alguém a viver de acordo com um costume, por que isso impede de atingir uma máxima finalidade da vida humana, a percepção, julgamento, sentimento discriminativo, atividade mental e a preferência moral só são exercitadas quando se faz uma escolha. Quando faz uma coisa, apenas por costume, não faz escolha alguma. 
Diferentemente de Bentham, Mill, acredita que é possível distinguir prazeres elevados dos desprezáveis, pois à medida que tomamos uma decisão entre duas alternativas, estamos caracterizando a escolha como a mais prazerosa. Afirmando assim, que as ações estão certas na proporção em que tendam a promover a felicidade.
Frequentemente preferimos os prazeres menores, que nos trazem satisfação imediata, do que aqueles mais elevados, que teríamos em longo prazo.

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