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ABORDAGENS EXISTENCIAIS E HUMANISTAS-3

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ABORDAGENS EXISTENCIAIS E HUMANISTAS
CARL ROGERS
FENOMENOLOGIA - GESTALT
A Psicanálise e o Behaviorismo formaram a primeira e segunda força dentro da psicologia. A terceira força, Psicologia Humanista, surgiu como reação ao panorama da psicologia norte-americana, dominado pela leitura mecanicista e determinística da Psicanálise e do Behaviorismo (BOAINAIN JR, 1998)
PERCURSO
Carl Ransom Rogers nasceu a 8 de Janeiro de 1902 em Oak Park nos arredores de Chicago.
Faleceu em La Jolla, na Califórnia, a 4 de Fevereiro de 1987 na sequência de uma fratura do colo do fémur. 
 Em 1924, Carl Rogers termina a sua licenciatura em História e casa-se com Hellen Elliot, sua amiga de infância, de quem virá a ter dois filhos: David e Natalie. 
Rogers tem a oportunidade de frequentar alguns cursos na faculdade de psicologia, contatando assim com os psicólogos Goodwin Watson e William Kilpatrick que muito o impressionam.
É marcado pela filosofia de John Dewey que terá um grande impacto na evolução das suas ideias.
CONCEITOS INOVADORES
A Psicologia Humanista defende uma visão globalizante do ser humano, enfatizando a vivência das emoções, a subjetividade, a intuição e as potencialidades. 
O movimento humanista teve forte influência das filosofias existenciais e da fenomenologia. 
Existe no homem uma tendência atualizante, que concebe-o como naturalmente livre e bom, sendo essencialmente dotado de uma capacidade para desenvolver-se positivamente. 
PESSOA # HUMANO
Existe no homem uma tendência atualizante, que concebe-o como naturalmente livre e bom, sendo essencialmente dotado de uma capacidade para desenvolver-se positivamente. 
A pessoa rogeriana pressupõe uma pessoa centrada, autônoma, livre, individualizada.
Diferenças entre psicoterapia experiencial e psicoterapia existencial
 		 PSICOTERAPIA EXPERIENCIAL PSICOTERAPIA EXISTENCIAL
INFLUÊNCIAS
KIERKEGAARD / BUBER / WILLIAM JAMES
HUSSERL / HEIDEGGER / SARTRE
OBJETO
VIVÊNCIA
EXISTÊNCIA
DIMENSAO
ATUAL
HISTORICA
OBJETIVO
CRESCIMENTO
AUTONOMIA
METODO
HEURISTICA
HERMENEUTICA
DINAMICA PSICOLOGICA
EMOÇOES
CONSTRUTOS PESSOAIS
 
PSICOTERAPIA EXPERIENCIAL
PSICOTERAPIA EXISTENCIAL
CAPACIDADE DE MUDANÇA
CONCRETIZAÇÃO DAS POTENCIALIDADES
EXISTENCIA
CONCEITOS CHAVES
ATUALIZAÇÃO, DESCOBERTA
RESPONSABILIDADE DA LIBERDADE DE ESCOLHA
FINALIDADE
AUTODESCOBRIR-SE
CONSTRUÇÃO. PROJECTO
DIFERENÇAS ENTRE PSICOTERAPIA EXPERIENCIAL E PSICOTERAPIA EXISTENCIAL
O projeto existencial é a união, o “fio condutor”
entre o passado, presente e futuro, a continuidade
compreensível das vivências.
Em síntese, a existência individual caracteriza-se
por três palavras-chave: cuidado, construção e responsabilidade.
May conceitualizou-a como resultado das tentativas feitas pelo indivíduo para diminuir ou negar a ansiedade resultante do confronto com os dados da existência
OBJETIVOS
Facilitar ao indivíduo uma atitude mais autêntica em relação a si próprio;
Promover uma abertura cada vez maior das perspectivas do indivíduo em relação a si próprio e ao mundo;
Clarificar como agir no futuro em novas direções;
Facilitar o encontro do indivíduo com o
significado da sua existência;
Promover o confronto com e a superação da ansiedade que emerge dos dados da existência;
A RELAÇÃO EXISTENCIAL 
É ESTAR-COM
ENCONTRO
DE UMA EXISTÊNCIA COM OUTRA EXISTÊNCIA
CONCEITOS PRINCIPAIS
A compreensão empática;
Congruência: ser autêntico em relação a seus sentimentos
Consideração positiva incondicional: a capacidade de aceitar o outro como ele é
Tendência atualizante
No seu conjunto, as atitudes de autenticidade,
aceitação incondicional e compreensão empática
permitem o escrutínio do nível de consciência que o
cliente tem sobre a sua experiência (para facilitar
uma maior consciência de si) e, também, compreender
a importância que ele confere ao futuro ou
ao seu passado nas decisões pessoais.
Modalidades de psicoterapia existencial
Daseinanálise L. Binswanger, M. Boss, G. Condrau
Logoterapia V. Frankl, J.P. Fabry, A. Tengan, P. Wong
Psicoterapia existencial-humanista norte-americana Rollo May, J. Bugental, I. Yalom, Kirk Schneider
Psicoterapia existencial britânica D. Laing E. Spinelli, E. Van Deurzen-Smith, H. Cohn
Psicoterapia existencial breve F. Strasser & A. Strasser
Psicoterapia existencial sartreana M. Villegas, T. Erthal, B. Cannon
FENOMENOLOGIA
A Fenomenologia surge em oposição ao Positivismo, em que o conhecimento é considerado válido apenas quando os conceitos são construídos a partir de parâmetros lógicos e com a garantia de privação da intimidade entre os homens e o mundo. 
BIBLIOGRAFIA
BOAINAN Jr., E. (1998). Tornar-se Transpessoal – transcendência e espiritualidade na obra de Carl Rogers. São Paulo : Summus.
Frota, Ana Maria M. C., Origens e destinos das psicoterapias humanistas: o caso da a.c.p
Hipolito, J. (1999). Biografia de Carl Rogers. Revista de Estudos Rogerianos, A Pessoa como Centro, Nº. 3.
MOREIRA, V. (2009). A Gestalt-terapia e a Abordagem Centrada na Pessoa são enfoques fenomenológicos?. Revista. abordagem gestalt. [online]. 2009, vol.15, n.1 [citado 2011-10-06], pp. 3-12 . Disponível em:
 <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672009000100002&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1809-6867.
Teixeira, José Carvalho A. Introdução à psicoterapia existencial. Análise Psicológica (2006), 3 (XXIV): 289-309.
www.rogeriana.com
ROGERS, C. (1961). Tornar-se Pessoa. São Paulo: Martins Fontes.

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