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Mecânica Geral Curso de EngenhariaCurso de EngenhariaCurso de EngenhariaCurso de Engenharia UnilinsUnilinsUnilinsUnilins Prof. M.Sc. João Carlos de CamposProf. M.Sc. João Carlos de CamposProf. M.Sc. João Carlos de CamposProf. M.Sc. João Carlos de Campos Cap.1 – I. Conceitos Básicos: Sistemas de Forças – 2.ª aula Bases � Noções Básicas preliminares • Sistemas de coordenadas no espaço tridimensional 1. SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL Em Geometria Analítica plana as equações contêm duas variáveis. Na espacial, três variáveis. Sejam x, y e equações contêm duas variáveis. Na espacial, três variáveis. Sejam x, y e z, três retas orientadas mutuamente perpendiculares entre si e concorrentes no ponto “O” Principais elementos : - Ponto O origem do sistema cartesiano. - retas orientadas segundo eixos cartesianos. - planos xy, xz, yz planos cartesianos. (x,y,z) 2 Bases � Noções Básicas preliminares • Sistemas de coordenadas no espaço tridimensional 1. SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL • Pelo ponto P traçam-se três planos paralelos aos planos coordenados e juntamente com estes individualiza-se um paralelepípedo retângulo, cujas faces interceptam os eixos:retângulo, cujas faces interceptam os eixos: x em P (P,P1Px e P2), y em P e z em P . • Podemos associar a cada ponto P do espaço uma tríade de números reais. Assim o ponto “P” fica determinado por suas coordenadas cartesianas ortogonais: P = (x, y, z) Sendo: OX = OPx --- Abscissa OY = OPy --- Ordenada OZ = OPz --- Cota P 3 Bases � Noções Básicas preliminares • Sistemas de coordenadas no espaço tridimensional 1. SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL Particularidades a) O = (0, 0, 0) origem do sistema cartesiano.a) O = (0, 0, 0) origem do sistema cartesiano. b) P1 = (x, y, 0); P2 = (x, 0, z); P3 =(0, y, z) representam as projeções ortogonais do ponto P sobre os planos coordenados xy, xz e yz. c) Px =(x, 0, 0); Py = (0, y, 0); Pz =(0, 0, z) representam as projeções ortogonais do ponto P sobre os eixos coordenados x, y e z. 4 Bases � Definição • Chamamos de Base a qualquer seqüência ordenada de três vetores LI (não coplanares) B = V1, V2, V3 . Portanto, B é um conjunto de vetores LI Então, como já vimos Então, como já vimos anteriormente, todo e qualquer vetor u do espaço pode ser escrito como combinação linear desses três vetores, do conjunto “B” tal que: U = aV1 + bV2 + cV3 Sendo: a, b e c números reais. 5 Bases � Base Ortogonal ou Ortonormal • Chamamos de Base Ortogonal ou Ortonormal positiva, quando esses três vetores possuírem as seguintes características: a) serão representados por i, j e k, sendo que B = i, j, k a) serão ortogonais, dois a dois e representados com origem a) serão ortogonais, dois a dois e representados com origem no ponto “O”, dos eixos cartesianos; b) Seus módulos serão unitários i = j = k = 1 6 Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças Sendo “O” a origem de um sistema de referência cartesiano Oxyz, a força (F,P) poderá ser expressa pelas componentes cartesianas nesse sistema, na base (i, j, k). 7 P (x, y, z) Produto Escalar � Produto Escalar ou Interno Essa notação é atribuída ao físico norte-americano J. W. Gibbs (1839 - 1903). o Expressão Cartesiana do Produto Escalaro Expressão Cartesiana do Produto Escalar A expressão cartesiana de u . v, Num sistema cartesiano ortogonal (Base i, j, k) são conhecidos os vetores u e v por suas expressões cartesianas: 8 Produto Escalar o Expressão Cartesiana do Produto Escalar 9 Produto Escalar o Expressão Cartesiana do Produto Escalar 10 Produto Vetorial � Produto Vetorial ou Externo Regra da Mão Esquerda Produto Vetorial � Produto Vetorial ou Externo Produto Vetorial � Produto Vetorial ou Externo Produto Vetorial � Produto Vetorial ou Externo As coordenadas do vetor P resultado do produto vetorial do vetor u pelo vetor v, pode ser obtido através do determinante simbólico Produto Vetorial � Produto Vetorial ou Externo Regra de Laplace Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças Sendo “O” a origem de um sistema de referência cartesiano Oxyz, a força (F,P) poderá ser expressa pelas componentes cartesianas nesse sistema, na base (i, j, k). 16 P (x, y, z) Logo, o momento da força em relação a origem será: Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças Pode-se escrever o produto vetorial: Conhecendo 17 Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças Os momentos dessa força em relação aos eixos coordenados são: 18 Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças Observe ainda que se existir a força (F,P), com o ponto “P” no plano xy e um eixo OZ, pode-se calcular o momento dessa força em relação a esse eixo. 19 Fz//k =0 =1 =b Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças Conseqüência: Se uma força for paralela a um eixo concorrer com ele, não terá momento em relação a esse eixo. Fica, portanto, evidente que é necessário que força e eixo não sejam coplanares, isto é, sejam reversos entre sí, para que exista o momento da força 20 exista o momento da força Introdução - Fundamentos 21 Introdução - Fundamentos F = 22 r 90o rx rxz Introdução - Fundamentos 23 Produto Misto Produto Misto Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças 9. Momento de uma força em relação a um eixo O’ e Define-se momento da força (P, F) em relação ao eixo “e” (MeF), como sendo a projeção vetorial do momento (MoF) 26 P O F No Plano(Vetor unitário ) projeção vetorial do momento (MoF) sobre o eixo “e” Sendo o eixo “e” orientado, pode-se definir um vetor unitário na direção e sentido do eixo. A projeção do momento MoF sobre o eixo “e” será dado pelo escalar resultante do produto misto Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças 9. Momento de uma força em relação a um eixo O’ e Diante da definição anterior pode-se demonstrar que a projeção do momento da força F sobre o eixo”e” será sempre a mesma, qualquer que seja o ponto considerado sobre o eixo “e” 27 P O F Logo, MeF independe do pólo escolhido sobre o eixo: =0 No Plano(Vetor unitário) ponto considerado sobre o eixo “e” Bases – Operações Vetoriais � Vetor unitário - Versor • Noções Básicas Preliminares ou 29 BH=(H-B)=[(0,875-0,5), (0,75-0), (0-0,75)] BH=(H-B)= (0,375, 0,75, -0,75) BH = 1,125 30 450 N 31 450 N Bases � Módulo de um vetor u, a partir de suas coordenadas (x,y,z) � Noções Básicas Fundamentais (No plano) Bases � Noções Básicas preliminares • Sistemas de coordenadas no espaço tridimensional 2. DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS Particularidades Dados dois pontos P1 e P2, a distância “d” Dados dois pontos P1 e P2, a distância “d” entre eles será igual a: Bases – Operações Vetoriais � Módulo de um Vetor u, a partir de suas coordenadas (x,y,z) F Fxz Fx Operações Vetoriais � Ângulos Diretores e Cossenos Diretores de um vetor • Noções Básicas Preliminares Bases – Operações Vetoriais � Ângulos Diretores e Cossenos Diretores de um vetor • Noções Básicas Preliminares Operações Vetoriais � Ângulos Diretores e Cossenos Diretores de um vetor • Noções Básicas Preliminares Até aqui Bases – Operações Vetoriais � Ângulos Diretores e Cossenos Diretores de um vetor Bases – Operações Vetoriais � Ângulos Diretores e Cossenos Diretores de um vetor Bases – Operações Vetoriais � Ângulos Diretores e Cossenos Diretores de um vetor Bases – Operações Vetoriais � Ângulos Diretorese Cossenos Diretores de um vetor � Teoremas Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças Força dada por seu Módulo e 2 pontos de sua linha de ação Dada uma força (A,F), com linha de ação AB, sendo A e B pontos conhecidos e fornecido o módulo de F, pede-se determinar as componentes cartesianas da força (A,F) 42 F Fxy Fx Fz Fz dz(AB) d(AB) dx(AB) dy(AB) Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças Exercício: Uma força F de módulo 150 N é aplicada à alavanca de controle AB, conforme mostra a figura. Sabendo-se que AB = 0,20 m e que MBF = 22,55 N.m, determine o valor de α. 43 ∴65o d Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças Exercício: Uma força P de intensidade 500 N, atua segundo a diagonal de uma face de um paralelogramo, conforme figura. Determinar o momento de P em relação a uma reta que une os vértices: a) G e C; 44 vértices: a) G e C; b) O e C; c) A e C; d) D e E; e) A e B. Respostas: a) -3748 N.cm b) -2880 N.cm c) -3283 N.cm d) +2880 N.cm e) zero Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças Exercício: a) G e C;b) O e C; c) A e C; d) D e E; e) A e B. αααα Py Pz 45 a) G e C Momento de P em relação ao eixo GC Vetores: P (Px, Py, Pz) = (0, -Pcosα, Psenα) = (0,-400,300) (C-G) = GC [(15,16,12)-(0,16,0)] = (15,0,12) αααα Senα = 16/20 Cosα = 12/20 Vetor unitário = Versor de GC: Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças Exercício: a) G e C Momento de P em relação ao eixo GC Produto misto: 46 Produto misto: Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças 10. Momento de um sistema de forças em relação a um eixo Seja um sistema de forças (Fi,Pi) e o eixo u e, Ou, por definição: 47 definição: Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças 11. Translação de uma força Pode-se transformar ou transladar uma força (F,P) para um ponto “Q” Acrescentando em “Q”, um par de forçasP F +F 48 Acrescentando em “Q”, um par de forças diretamente opostas: (F,Q) e (-F,Q), Obtendo assim uma força (+F,Q) e um binário de transporte (F,P) e (-F,Q); dessa forma a força (+F,Q) é a força de transporte de P para Q. P Q +F -F Binário de transporte d Observa-se que o momento da força (F,P) em relação a Q é igual ao momento do binário de transporte da força F, de P para Q. Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças 12. Sistemas de forças equivalentes Definição: Dois sistemas de forças são equivalentes quando as resultantes e os momentos, em relação a um pólo qualquer, são iguais. 49 iguais. Se R’ = R e Mo = M’o, então os sistemas de forças (Fi,Pi) e (Fj,Pj) são EQUIVALENTES. Se dois sistemas de forças são equivalentes podem ser reduzidos um ao outro, mediante operações elementares. Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças 12. Sistemas de forças eqüipolentes 50 Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças 12. Sistemas de forças equivalentes Definição: Dois sistemas de forças são equivalentes quando as resultantes e os momentos, em relação a um pólo qualquer, são iguais. 51 iguais. Se R’ = R e Mo = M’o, então os sistemas de forças (Fi,Pi) e (Fj,Pj) são EQUIVALENTES. Se dois sistemas de forças são equivalentes podem ser reduzidos um ao outro, mediante operações elementares. Cap.1 – I. – Conceitos Básicos: Sistemas de Forças 12. Sistemas de forças equivalentes 52 Cap.1 – II. – Redução de Sistemas 1. Definição Reduzir um sistema de forças é obter outro sistema que lhe seja equivalente, geralmente mais simples. P F1 +F 53 2. Teorema fundamental Dado um sistema qualquer de forças (Fi,Pi) e um pólo arbitrário “O”, sempre pode-se esse sistema a uma única força (ΣFi,O) e um binário de momento P1 O +F1 -F1 Binário de transporte Cap.1 – II. – Redução de Sistemas 2. Teorema Em matemática , um teorema é uma afirmação que pode ser provada como verdadeira através de outras afirmações já demonstradas, como outros teoremas, juntamente com afirmações 54 demonstradas, como outros teoremas, juntamente com afirmações anteriormente aceitas, como axiomas (Na lógica tradicional, um axioma ou postulado é uma sentença ou proposição que não é provada ou demonstrada e é considerada como óbvia ou como um consenso inicial necessário para a construção ou aceitação de uma teoria). Prova é o processo de mostrar que um teorema está correto. O termo teorema foi introduzido por Euclides , em Elementos , para significar "afirmação que pode ser provada". Cap.1 – II. – Redução de Sistemas P F1 +F 55 P1 O +F1 -F1 Binário de transporte - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - “O” é denominado pólo de redução do sistema Cap.1 – II. – Redução de Sistemas 3. Tipos de sistemas: a) Sistema equivalente a zero: b) Sistema equivalente a um binário: 56 b) Sistema equivalente a um binário: c) Sistema equivalente a uma única força: d) Sistema geral: Cap.1 – II. – Redução de Sistemas Foram utilizados na montagem desta aula, materiais dos professores: 1. Plínio Norberto de Menezes 57 2. João Carlos de Campos 3. Eduardo Nobre Lages
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