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INSTITUTO FEDERAL
MATO GROSSO
Campus Cáceres
Ana Flávia Amorim, e-mail: anaflaviamorim@gmail.com
Diogo Arruda Sanches, e-mail: diogo-sanches@hotmail.com
MSc. Rosane Segalla Soares – orientadora, e-mail: rosane.segalla@cas.ifmt.edu.br
 INTRODUÇÃO 
Os morcegos pertencem a Ordem Chiroptera, são os únicos mamíferos com verdadeira capacidade de voo, a espécie Desmodus rotundus, conhecido popularmente por morcego vampiro (Fig. 1), pertence à família Phyllostomídae, uma espécie hematófaga, potencial vetor de transmissão do vírus rábico Lyssavírus, a raiva silvestre, uma doença incurável que pode causar prejuízos a criadores de animais.
Portanto, o manejo e controle desta espécie é de grande importância sanitária, visto manutenção da saúde do rebanho ou mesmo da saúde humana, que também pode ser afetada.	
Fig 1. Exemplar da espécie D. rotundus
2. OBJETIVO
Controlar a população de morcego-vampiro - Desmodus rotundus, por meio da exclusão dos indivíduos da área de atuação, a fim de minimizar o ataque e transmissão do vírus Lyssavirus. 
3. MATERIAL E MÉTODOS
Esta metodologia pode ser aplicada em quaisquer locais que requerem o combate a morcegos-vampiros, especialmente, em fazendas de criação animal.
Com indícios da presença dos morcegos (Fig. 2), será realizada uma vistoria em busca de ambientes propícios a habitat de morcegos, como cavernas, ocos de árvore, minas abandonadas, porões de casas, bueiros, etc.
Figura 2. Animal parasitado por D. rotundus.
Nos possíveis hábitats encontrados serão posicionadas armadilhas fotográficas, posicionando em locais estratégicos com câmera de visão noturna no modo filmagem no horário de maior atividade destes animais, para obter a confirmação da presença de colônia.
Confirmada a presença de colônia será realizada a captura de indivíduos (Fig. 3), para tal processo, posicionar-se-á em frente à saída da colônia uma rede de neblina, com largura de 3 metros e comprimento de 7 metros, os indivíduos coletados serão colocados em uma gaiola. 
Figura 3. Captura de morcego
Será aplicada uma pasta a base de Varfarina, composto que causará hemorragia generalizada nos morcegos após a ingestão, nos indivíduos coletados. Esta pasta é aplicada na região interescapular de alguns indivíduos da colônia, aplica-se topicamente em cada um 2 g de pasta., e então liberta-se os indivíduos ao ambiente.
Após duas semanas da aplicação das técnicas de controle será realizada uma vistoria para análise da extinção, ou não, da colônia.
4. RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se com a implantação do projeto controlar a população de morcegos vampiros (D. rotundus) para, consequentemente, conter raiva silvestre em criações de animais.
Espera-se também, que, em se mostrando eficaz no combate, o método possa ser recomendado e adotado por outros criadores.
  5. BIBLIOGRAFIA
AMARAL, Flávia Plucani et al. Captura de morcegos hematófagos (Desmodus rotundus) na região da cascata, como prevenção e controle da raiva herbívora.
GOMES, Murilo N. et al. Áreas propícias para o ataque de morcegos hematófagos Desmodus rotundus em bovinos na região de São João da boa vista, estado de São Paulo. Pesq. Vet. Bras. 27(7): 307-313, julho 2007
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FERNANDES, Izaias M., SIGNOR Cleiton A., PENHA, Jerry. – Biodiversidade no Pantanal de Poconé. Cuiabá: Centro de Pesquisa do Pantanal, 2010.
REIS Nélio R., PERRACCHI, Adriano L., PEDRO, Wagner A., LIMA Isaac P. Mamíferos do Brasil. Londrina, 2006.
Controle e monitoramento de morcegos hematófagos (Desmodus rotundus E. Geoffrey, 1810) (Chiroptera - Phyllostomídae) para contenção do vírus rábico em criação animal.

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