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Aula 3 - Teoria da Contingência

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Teoria da contingência
Cap. 3 MORGAN
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Vantagens da metáfora do organismo
A metáfora sugere que as organizações devem sempre prestar muita atenção a seu ambiente externo;
Sobrevivência e evolução tornam-se pontos centrais;
A congruência com o ambiente torna-se uma tarefa gerencial chave;
A perspectiva contribui para a teoria e prática do desenvolvimento organizacional;
Um novo entendimento da ecologia da organização.
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Limitações da metáfora
Um modo de ver é um modo de não ver;
As organizações não são organismos e seus ambientes são muito menos concretos que a metáfora presume;
A metáfora exagera o grau de “unidade funcional” e coesão interna encontrado na maioria das organizações;
A metáfora pode tornar-se facilmente uma ideologia;
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Teoria da contingência: adaptação da organização ao ambiente
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Adaptação ao ambiente
As organizações são sistemas abertos;
Equilibram as necessidades internas e adaptam-se às circunstâncias ambientais;
Pressuposto: não existe uma melhor maneira de organizar; a forma apropriada depende do tipo de tarefa e do ambiente;
Um dos objetivos da administração é buscar “alinhamentos” e “bons ajustamentos”;
Abordagens diferentes de administração podem ser necessárias para diferentes tarefas dentro da mesma organização;
Diferentes “espécies” de organizações são necessárias para diferentes tipos de ambientes.
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Organizações
Mecanicistas x orgânicas
Mecanicista
Orgânico
Burocrática
Uso de especialistas
Centralizadas
Interação vertical	
Supervisão estreita
Regras formais	
Abordagem Clássica	
Flexível
Cargos redefinidos pela interação
Descentralizadas /delegadas
Interação lateral
Supervisão ampla
Comunicação 
Abordagem de Rel. Humanas
+Estável Ambiente +Turbulento
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Organizações
Mecanicistas x orgânicas (cont)
Mecanicista
Orgânico
As tarefas são subdivididas em partes separadas e específicas
As tarefas são rigidamente definidas
Há uma rígida hierarquia de autoridade e controle, além de muitas normas
O conhecimento e o controle das tarefas estão centralizadas no alto da organização
A comunicação é vertical
Os funcionários contribuem paras as tarefas comuns ao departamento
As tarefas são ajustadas e redefinidas por meio da equipe de trabalho de funcionários
Há menos hierarquia de autoridade e controle, além de menos normas
A comunicação é horizontal
+Estável Ambiente +Turbulento
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Não existe uma forma “CERTA” de organizar
Características do Ambiente
Projeto da Estrutura de uma Organização
Determinam
Ambientes
Estáveis
Ambientes
Instáveis
Estrutura
Orgânica
Estrutura
Mecanicista
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As mudanças no “desenho” organizacional
Modelo de estudos da mudança de CHANDLER
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A variedade das espécies:
A máquina burocrática
A forma divisionada
A burocracia profissional
A estrutura simples
As adhocracias ( temporárias, atuando por projetos )
Fonte: MORGAN apud MINTZBERG, p. 69-70
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Diagnostico da compatibilidade organização-ambiente
Como uma organização pode atingir sistematicamente um bom ajustamento com o ambiente ?
Como ela pode adaptar-se a circunstâncias em mudança?
Como ela pode assegurar que as relações internas sejam equilibradas e adequadas ?
O que isto significa em termos operacionais ?
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DIAGNÓSTICO: SÉRIE DE PERGUNTAS SOBRE AS RELAÇÕES ORGANIZACIONAIS INTERNAS E ENTRE A ORGANIZAÇÃO E O AMBIENTE
Qual é a natureza do ambiente da organização? ( é simples e estável ou complexo e turbulento ? )
Que tipo de estratégia está sendo empregada? 
Que tipo de tecnologia (mecânica e não mecânica ) está sendo utilizada ?
Que tipos de pessoas são empregadas e qual é a cultura ou ethos dominante dentro da organização ?
Como é estruturada a organização e quais são as filosofias de administração dominantes ?
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A
C
B
A
A
A
A
A
C
B
C
B
C
B
C
B
C
B
Adaptado de MORGAN, 2007, p. 74
D
D
D
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Críticas e limitações
Relacionamento casual: Outros elementos (desenho organizacional e sistemas de informação) influenciam o desempenho além da estrutura
Desempenho organizacional: Multifacetado
Variáveis independentes: Discutível (organização pode influenciar seu ambiente)
Contingências múltiplas: diferentes padrões de fatores contingenciais têm implicações distintas para o desenho organizacional
Mudança planejada: Modelos falham na ênfase das conseqüências não-previstas da mudança planejada
Fatores de poder: Não determinadas por condições situacionais impessoais
Velocidade da mudança organizacional: Dificuldade de mudar com freqüência a intervalos muito curtos
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referências
DAFT, Richard. Organizações, Teoria e Projetos. São Paulo, Cengage Learning, 2008.
MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. São Paulo, Atlas, 2007.
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