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Apostila Eletronica 2012

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Apostila de Eletrônica Básica
1. Introdução
2. Corrente, tensão e resistência elétrica – conceitos básicos
3. Instrumentos de Laboratório
4. Resistores, capacitores, bobinas e transformadores
5. Diodos, circuitos retificadores
6. Retificador meia onda e onda completa
7. Fontes de alimentação
8. Projetos de fonte de alimentação
9. Transistores bipolares e de efeito de campo;
10. Amplificadores transistorizados e operacionais
11. Filtros ativos e passivos
12. Osciladores
13. Tiristores (SCR, DIAC e TRIAC)
14. Circuitos Integrados Lineares diversos
15. Circuitos eletrônicos de potência
1. INTRODUÇÃO 
Eletronica:
A E letrônica (electrónica) : é a ciência que estuda a forma de controlar a energia elétrica por meios
elétricos nos quais os elétrons têm papel fundamental.
Breve Histórico: A evolução da eletrônica foi lenta no início, porém com o passar do tempo,
acelerou-se. Nos séculos XVII, XVIII e XIX, foram informações dispersas, aleatórias.
Em 1835, Munk, ao gerar centelhas de alta tensão próximo de certos pós metálicos, observou que
estes mudavam sua condutividade elétrica. Isto ficou registrado, mas não se encontrou uma utilidade prática
para o fenômeno.
Acredita-se que o dispositivo eletrônico mais antigo foi uma célula fotovoltaica construída em 1839
por Becquerel. Embora funcional, sua utilidade era meramente para curiosidade científica.
A partir de 1850, a físico-química passou a se interessar nos fenômenos do comportamento da AT
(Alta Tensão) e dos gases. A experiência de Julius Plücker pode ser considerada como ponto de partida para
tal. O pesquisador, ao conectar tensão elétrica muito alta em dois eletrodos, inseridos numa ampola de vidro
com atmosfera rarefeita, mostrou o fenômeno da descarga dos gases. Durante sua demonstração, observou-se
um efeito eletroluminescente de cor púrpura sobre as paredes do vidro.
A válvula termiônica teve seus primórdios em 1873, quando Guthrie aqueceu uma esfera metálica e a
aproximou de um eletroscópio carregado. Ao fazer isso, o dispositivo se descarregava.
Braun descobriu o efeito semicondutor no ano de 1874, observando os sulfetos de chumbo e de ferro.
Alexander Graham Bell e Charles Sumner Tainter em 1878, utilizaram a célula de selênio para fazer
experiências com um telefone sem fio, utilizando ondas luminosas.
Desde o início do século XX até sua metade, a válvula termoiônica reinou absoluta, quando na
metade do século, em 1948, a gigante em telecomunicações Bell Telephone, desenvolveu um dispositivo que
em comparação à válvula termoiônica era simplesmente minúsculo. Era o primeiro transistor. Aí estávamos
iniciando a era do semicondutor.
Numa definição mais abrangente, podemos dizer que a Eletrônica é o ramo da ciência que estuda o
uso de circuitos formados por componentes elétricos e eletrônicos, com o objetivo principal de representar,
armazenar, transmitir ou processar informações além do controle de processos e servo mecanismos. Sob esta
ótica, também se pode afirmar que os circuitos internos dos computadores (que armazenam e processam
informações), os sistemas de telecomunicações (que transmitem informações), os diversos tipos de sensores e
transdutores (que representam grandezas físicas - informações - sob forma de sinais elétricos) estão, todos,
dentro da área de interesse da Eletrônica.
Complementar à definição acima, a Eletrotécnica é o ramo da ciência que estuda uso de circuitos
formados por componentes elétricos e eletrônicos, com o objetivo principal de transformar, transmitir,
1
processar e armazenar energia, utilizando a eletrônica de potência. Sob esta definição, as usinas hidrelétricas,
termoelétricas e eólicas (que geram energia elétrica), as linhas de transmissão (que transmitem energia), os
transformadores, retificadores e inversores (que processam energia) e as baterias (que armazenam energia)
estão, todos, dentro da área de interesse da Eletrotécnica.
Entre os mais diversos ramos que a abrangem, estuda a transmissão da corrente elétrica no vácuo e
nos semicondutores. Também é considerada um ramo da Eletricidade que, por sua vez, é um ramo da Física
onde se estudam os fenômenos das cargas elétricas elementares, as propriedades e comportamento, do
Elétron, Fótons, partículas elementares, ondas eletromagnéticas, etc.
A eletrônica divide-se em Analógica e Digital porque suas coordenadas de trabalho optam por
obedecer estas duas formas de apresentação dos sinais elétricos a serem tratados.
2. CORRENTE, TENSÃO E RESISTÊNCIA ELÉTRICA
FONTES DE TENSÃO
A fonte de tensão representa o dispositivo que é capaz de fornecer uma diferença de
potencial, e permitir que com esta diferença de potencial ocorra o estabelecimento de uma
corrente elétrica.
O equivalente no meio hidráulico é representado pela caixa d’água das casas. Esta sempre estará em
um lugar mais alto da construção de forma a permitir uma diferença de nível, e portanto garantir que a água
seja forçada a passar pelo caminho hidráulico ( canos ) até o chuveiro, a pia, etc.
Da mesma forma que a diferença de nível, no exemplo anterior é fundamental para forçar a passagem
da água, no caso elétrico a diferença de potencial é fundamental para que exista uma circulação de elétrons no
caminho elétrico (fiação) até os aparelhos elétricos.
Para garantir que exista uma circulação continuada necessitamos de certos dispositivos elétricos, tais
como as pilhas, baterias, alternadores e dínamos, que são capazes de gerar uma diferença de potencial em seus
terminais e fornecer elétrons para os equipamentos a eles conectados. Esses aparelhos são chamados de fontes
de força eletromotriz, abreviadamente
f.e.m (símbolo ε). A unidade de força eletromotriz é o volt.
A seguir é apresentado um exemplo de um circuito elétrico simples.
Figura 1
onde,
r - resistência interna da fonte, em ohms
ε- f.e.m, em volts
I - intensidade de corrente em ampères
Pode-se definir uma fonte de f.e.m, como sendo um dispositivo no qual a energia química,mecânica
ou de outra natureza, é transformada em energia elétrica. Essa energia acumulada não aumenta, apesar de
haver um fornecimento contínuo de energia pela fonte, pois a mesma é dissipada no resistor, sob a forma de
calor.
O circuito, onde fontes geradoras e cargas (dispositivos que consomem a energia elétrica) estão
associados, de forma que só há um caminho para a corrente percorrer, é denominadocircuito simples.
As baterias e pilhas fornecem tensão contínua perfeitamente retificada, ou seja, não há variação da 
diferença de potencial com o tempo, conforme o gráfico abaixo.
2
Diferentemente das fontes de energia na forma contínoa são os alternadores, que estão presentes nas
usinas hidroelétricas. Estes fornecem tensão alternada e senoidal, conforme o gráfico abaixo.
Neste caso, a diferença de potencial varia de forma periódica, apresentando uma parte positiva e uma
negativa, donde vem o nome tensão alternada. Esta é a forma de energia elétrica mais encontrada em todos os
lugares, pois é a que é fornecida às cidades e ao campo.
 CORRENTE ELÉTRICA
Determinados materiais, quando são submetidos a uma fonte de força eletromotriz, permitem uma
movimentação sistemática de elétrons de um átomo a outro, e é este fenômeno que é denominado de corrente
elétrica. Pode-se dizer, então que cargas elétricas em movimento ordenado formam a corrente elétrica, ou
seja, corrente elétrica é o fluxo de elétrons em um meio condutor.
É definido por : i = ΔQ / Δt [ Coulomb / segundo = ampère = A ]
Os bons condutores são a prata, cobre, alumínio, ou seja os materiais metálicos, isto porque,
normalmente possuem elétrons fracamente presos aos núcleos. O vidro, porcelana, borracha, são exemplos de
isolantes, pois possuem os elétrons fortemente presos aos núcleos.Os condutores metálicos possuem um
grande quantidade de elétrons livres. Quando um condutor (fio metálico) é conectado aos terminais de uma
pilha (ou gerador), os elétrons livres (elétrons da última camada) são forçados a se movimentar em um
sentido, formando a corrente elétrica.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Ao provocarmos a circulação de corrente por um material condutor através da aplicação de uma
diferença de potencial, pode-se observar que, para um mesmo valor de tensão aplicada em condutores de
diversos materiais, a corrente possuirá valores diferentes. Isto ocorrerá devido às características intrínsecas de
cada material.
Este comportamento diferenciado da corrente, deve-se à resistência elétrica de cada material, que
depende do tipo de material do condutor, comprimento, área da seção transversal e da temperatura.
Esta resistência atua como uma dificuldade à circulação de corrente elétrica, ou à circulação de
elétrons.
Para haver uma melhor interpretação do fenômeno de resistência, deve-se analisar os aspectos
macroscópicos e microscópicos dos diversos materiais.
3
Os aspectos microscópicos referem-se à estrutura da rede cristalina, do número de elétrons livres do
material e a movimentação destes elétrons livres no interior do condutor. Quando os elétrons livres são
impulsionados a movimentar devido a ação de uma tensão ocorrerão choques entre os próprios elétrons livres
e a rede cristalina, então como efeito disto, ter-se-á uma dificuldade ao deslocamento dos elétrons.
Assim sendo, as características microscópicas que influenciam no deslocamento dos elétrons livres 
são:
- a forma como estão organizados os íons na rede cristalina.
- o espaçamento disponível para o movimento dos elétrons livres.
- sua velocidade média de arrasto.
- número de íons e de elétrons livres disponíveis por unidade de volume.
Os fatores macroscópicos são:
- tipo do material que constitui o condutor
- comprimento
- área da sua seção transversal
- temperatura
Todos estes fatores irão caracterizar a resistência elétrica do material.
 1ª LEI DE OHM
O estudo da resistência é de grande valia na determinação da potência dos diversos
equipamentos elétricos.
A expressão, matemática que permite a obtenção da grandeza resistência é a seguinte:
V = R . I , ou seja,
R - é a resistência elétrica, dada em ohms, cujo símbolo é Ω (letra grega ômega).
V - é a tensão elétrica nos terminais do dispositivo, dada em volt, cujo símbolo é V .
I - é a intensidade de corrente que circula pelo dispositivo, dada em ampères, A.
 2ª LEI DE OHM
Para determinação da resistência, valendo-se dos parâmetros macroscópicos, tem-se a seguinte 
expressão conhecida como segunda lei de ohm:
ρ - (letra grega rô) é a resistividade específica do material dada em ohm multiplicado por
metro (Ω.m).
λ - é o comprimento em metros (m).
S - é a área da seção transversal em metros quadrados (m 2).
Através da observação da expressão, pode-se verificar que o valor da resistência é diretamente
proporcional ao comprimento e inversamente proporcional a área da seção transversal, em outras palavras,
quanto maior o comprimento, maior a resistência. Quanto maior a área da seção transversal, menor a
resistência.
4
Tabela: Resistividades ( ρ ) de alguns materiais (20°C) 
Material (condutores) Resistividade ρ(Ω.m)
Prata 1,58x10-8
Cobre 1,67x10-8
Ouro 2,44x10-8
Alumínio 2,82x10-8
Níquel 6,90x10-8
Latão 0,80x10-7
Ferro 9,70x10-8
Estanho 1,09x10-7
Chumbo 2,2x10-7
Materiais (semicondutores)
Carbono 3,50x10-5
Silício 6,40x10-2
Germânio 4,60x10-1
Isolantes
Vidro 109 - 1012
Borracha 1013 - 1015
*Quanto menor, melhor para conduzir
Complementado:
Tensão: É a força que empurra os elétrons (v)
Corrente: É o fluxo de elétrons (I)
Reatância: É a propriedade de um elemento de mudar suas características de acordo com um outro
elemento.
Impedância: É a associação de uma resistência e uma reatância.
Potencia ativa: E a que realiza trabalho no circuito, é representada pela letra P e sua unidade é W
Potência reativa: É a que é devolvida a fonte, é representada pela letra Pr e sua unidade é Var
Potência aparente: É a soma da ativa e reativa, é representada peça letra Pa e sua unidade é VA
2. INSTRUMENTOS DE LABORATÓRIO 
São vários os instrumentos utilizados em laboratório de eletrônica, os principais para montagem de 
projetos e manutenção são o multímetro, osciloscópio e o gerador de sinais.
- Multímetro ou multiteste: é um dispositivo eletrônico normalmente utilizado para medir tensão elétrica,
corrente elétrica e resistência. Para isto, o multímetro conta com três modos de operação que basicamente o
transforma em três aparelhos de medida: 1- Voltímetro 2- Amperímetro e 3- Ohmímetro
Os multímetros ou multitestes podem ser analógicos ou digitais (permitem leitura direta) cada um
tem suas vantagens e suas desvantagens, dependendo da aplicação.
O modelo com mostrador digital funciona convertendo a corrente elétrica em sinais digitais através
de circuitos denominados conversores analogo-digitais. Esses circuitos comparam a corrente a medir com
uma corrente interna gerada em incrementos fixos que vão sendo contados digitalmente até que se igualem,
5
quando o resultado então é mostrado em números ou transferido para um computador pessoal. Várias escalas
divisoras de tensão, corrente, resistência e outras são possíveis.
O mostrador análogo funciona com base no galvanômetro, instrumento composto basicamente por
uma bobina elétrica montada em um anel em volta de um imã. O anel munido de eixo e ponteiro pode
rotacionar sobre o imã. Uma pequena mola espiral - como as dos relógios - mantém o ponteiro no zero da
escala. Uma corrente elétrica passando pela bobina, cria um campo magnético oposto ao do imã promovendo
o giro do conjunto. O ponteiro desloca-se sobre uma escala calibrada em tensão, corrente, resistência etc.
Uma pequena faixa espelhada ao longo da escala curva do mostrador, ajuda a evitar o erro de paralaxe.
Nos dois modelos, um sistema de chave mecânica ou eletrônica divide o sinal de entrada de maneira
a adequar a escala e o tipo de medição.
No modo “voltímetro”, o multímetro pode ser utilizado para medir tensões alternadas (AC) ou
contínuas (DC).
No modo “amperímetro”, o multímetro pode ser utilizado para medir correntes alternadas ou
contínuas.
No modo “ohmímetro”, o multímetro pode ser utilizado para medir resistência ôhmica.
Adicionalmente, alguns multímetros podem oferecer a possibilidade de outras medições, tais como:
freqüência e capacitância e etc.
- Osciloscópio: O osciloscópio é um instrumento que permite observar numa tela plana uma diferença de
potencial (ddp) em função do tempo, ou em função de uma outra ddp. O elemento sensor é um feixe de
elétrons que, devido ao baixo valor da sua massa e por serem partículas carregadas, podem ser facilmente
aceleradas e defletidas pela ação de um campo elétrico ou magnético.
 A diferença de potencial é lida a partir da posição de uma mancha luminosa numa tela retangular
graduada. A mancha resulta do impacto do feixe de elétrons num alvo revestido de um material fluorescente.
 Como muitas grandezas físicas são medidas através de um sinal elétrico, o osciloscópio é um instrumento
indispensável em qualquer tipo de laboratório e em situações tão diversas como o diagnóstico médico,
mecânica de automóveis, prospecção mineral, etc. O osciloscópio permite obter os valores instantâneos de
sinais elétricos rápidos, a medição de tensões e correntes elétricas, e ainda freqüências e diferenças de fase de
oscilações.
6
Os osciloscópio podem ser:
- Analógico
- Digital
Características:
- Possuem 1, 2 ou 4 canais
- Freqüência limite de trabalho (Hz a GHz)
Controles básicos:
- Chave seletorade amplitude (individual para cada canal)
- Controle de tempo (varredura horizontal)
- Chave seletora seletora de canal, AC, DC, dual e add
- Atenuador (ponta de prova)
Formas de onda:(exemplo)
 
 corrente alternada corrente continua
 Curva característica (transistor) curva caract. (diodo)
7
- Gerador de Sinais é um aparelho eletrônico utilizado para gerar sinais elétricos de formas
de onda, freqüências (de alguns Hz a dezenas de MHz) e amplitude (tensão) diversas. São muito utilizados em
laboratórios de eletrônica como fonte de sinal para teste de diversos aparelhos e equipamentos eletrônicos.
Um gerador de funções deve poder gerar sinais senoidais, triangulares, quadrados, dente-de-serra,
com sweep (freqüência variável), todos com diversas freqüências e amplitudes. Normalmente ele possui
um frequencímetro acoplado e diversos botões de ajuste e seleção, além de conectores para saída do sinal.
Seu uso é muito ligado à utilização do osciloscópio, com o qual se pode verificar as suas formas de 
onda.
Seu funcionamento é baseado em circuitos eletrônicos osciladores, filtros e amplificadores.
As características fundamentais dos geradores de funções são: 
• Tipos de sinais fornecidos; 
• Faixa de freqüência; 
• Tensão máxima de pico-a-pico na saída; 
• Impedância de saída (ou resistência de saída). 
Tipos de sinais fornecidos
 Os sinais variam de modelo para modelo. Dentre os tipos de sinais mais comuns, fornecidos pelo gerador, 
temos os que se apresentam as formas de ondas: senoidal, quadrada e triangular.
Faixa de freqüência:
Dependendo da marca e do modelo, o gerador de funções fornece sinais em uma freqüência que vai 
de 1 Hz a vários MHz. Os manuais dos fabricantes informam a faixa de freqüência que o equipamento pode 
fornecer. Por exemplo, de 1Hz a 20 kHz.
Tensão máxima de pico-a-pico na Saida:
A tensão máxima de pico-a-pico é o valor máximo de amplitude do sinal que o gerador pode 
fornecer.
3.RESISTORES, CAPACITORES, BOBINAS E TRANSFORMADORES
Resistor: São componentes que tem por finalidade oferecer uma oposição a passagem da corrente
elétrica, através de seu material. A essa oposição damos o nome de resistência elétrica, que possui como
unidade o Ohm e representado pela letra R.
8
Um resistor ideal é um componente com uma resistência elétrica que permanece constante,
independentemente da tensão ou corrente que circular pelo dispositivo.
Os resistores podem ser fixos ou variáveis. Neste caso são chamados de potenciômetros ou reostatos,
os valores nominais são alterados ao girar um eixo ou uma alavanca deslizante.
Resistência: É a propriedade do resistor de se opor a passagem da corrente elétrica 
Resistência e Resistividade
Os resistores são utilizados como parte de um circuito elétrico e incorporados dentro de dispositivos
microeletrônicos ou semicondutores. A medição critica de um resistor é a resistência, que serve como relação
de voltagem para corrente e é medida em ohms, uma unidade SI. Um componente tem uma resistência de 1
ohm se uma tensão de 1 volt no componente fazer com que percorra, pelo mesmo, uma corrente com a
intensidade de 1 ampere, o que é equivalente a circulação de 1 Coulomb de carga elétrica, aproximadamente
6.241506x1018 elétrons por segundo. Qualquer objeto físico, de qualquer material é um tipo de resistor. A
maioria dos metais são materiais condutores, e opõe a uma baixa resistência ao fluxo de corrente elétrica. O
corpo humano, um pedaço de plástico, ou mesmo o vácuo tem uma resistência que pode ser mensurada.
Materiais que possuem resistência muito alta são chamados de isolantes ou dielétricos. A relação entre tensão,
corrente e resistência através de um objeto é dada por uma simples equação, 1ª Lei de Ohm
Onde, V (ou U) é a diferença de potencial em volts, I é a corrente que circula através de um objeto
em amperes, e R é a resistência em ohms.
A equação para determinar a resistência de uma seção do material é:
Onde, ρ é a resistividade do material, L é o comprimento, A é a área da seção transversal
Resistor na Eletrônica:
RESISTORES
Componente que possui a propriedade da resistência é representado pela letra R e sua unidade é o 
ohm.
Resistência: È a propriedade do resistor de se opor a passagem da corrente elétrica.
Tipos de resistores: São divididos em duas categorias, fixos e variáveis.
Resistores fixos: São eles: filme carbono(grafite), filme metálico, fio, pirolitico.
 
9
R = =V
 I
U
 I 
R = ρ.L
 A
Resistores variáveis: São os potenciômetros ou trimpots que também pode ser ajustável.
Outros tipos de variáveis:
LDR (light depend resistor): È um resistor controlado por luz sua resistência no claro é de aprox 200 
ohms e no escuro aprox 1Mohms.
Resistores controlados por temperatura: PTC (coeficiente de temperatura positivo): Sua resistência é 
diretamente proporcional a temperatura. Sua resistência a 00C é de 500 ohms e a 500 é de 1500 ohms.
NTC (coeficiente de temperatura negativo): Sua resistência é inversamente proporcional a temperatura.
Magnetoresistores: São controlados pelo campo magnético, conforme este aumenta sua resistência 
aumenta.
Resistores especiais: Existem resistores que são produzidos especialmente para determinada aplicação,
portanto não fique surpreso se você vir um resistor de 5K7 /20W.
Simbologia basica:
Especificações Técnicas: São especificados pelo tipo, potência, tolerância e o valor.
Tabela de resistores comerciais
1.0ohm 1.1ohm 1.2ohm 1.3ohm 
1.5ohm 1.6ohm 1.8ohm 2.0ohm 
2.2ohm 2.4ohm 2.7ohm 3.0ohm 
10
 R
3.3ohm 3.6ohm 3.9ohm 4.3ohm 
4.7ohm 5.1ohm 5.6ohm 6.2ohm 
6.8ohm 7.5ohm 8.2ohm 9.1ohm
Para determinar os outros valores multiplique os valores da tabela por: 10, 100, 1000 ou 1000000.
Potencia: A potencia dos resistores são identificadas pelo tamanho do mesmo, as mais comuns são: 
1/8 W , ¼W , ½ W , 1W , 3W, 5W.
Resistência de um condutor
- A resistência de um condutor depende de:
- Seu comprimento
- Seção reta
- Material
- Temperatura
Leitura dos Resistores: os resistores (carvão ou metal filme) utilizam um código de cor para leitura 
de seu valor. (Vide tabela)
Cor 1º anel 2º anel 3º anel 4º anel
preto - 0 x 1 -
marrom 1 1 x 10 1%
vermelho 2 2 x 100 2%
laranja 3 3 x 1000 3%
amarelo 4 4 x 10000 4%
verde 5 5 x 100000 -
azul 6 6 x 1000000 -
violeta 7 7 - -
cinza 8 8 - -
branco 9 9 - -
prata - - x 0,01 10%
dourado - - x 0,1 5%
Código de cores especiais:
Existem resistores que possuem mais de 4 anéis em seus encapsulamento, este devem ser lidos da 
seguinte forma:
- Para ler um resistor com 5 faixas :
1º faixa: Algarismo significativo
2º faixa: Algarismo significativo
3º faixa: Algarismo significativo
4º faixa: Nº de zeros
5º faixa: Tolerância
- Para ler um resistor com 6 faixas :
1º faixa: Algarismo significativo
2º faixa: Algarismo significativo
3º faixa: Algarismo significativo
4º faixa: Nº de zeros
5º faixa: Tolerância
6º faixa: Temperatura
11
Associação de Resistores
Uma forma de se obter uma resistência de um determinado valor, é se associando resistências, de duas 
formas: em série e em paralelo. 
Associação em Série 
Na associação em série, o resultado será igual a soma de todas as resistências.
Associação em Paralelo 
Quando associamos resistências em paralelo, obteremos um resistor de menor valor que pode ser calculado 
com a seguinte fórmula: Rt = 1/(1/r1 + 1/r2 + 1/Rn).
Propriedades dos resistores:
- Se opor a passagem da corrente elétrica
- Tensão sempre em fase com acorrente.
- É um bipolo ôhmico.
- È inversamente proporcional a potência.
- È inversamente proporcional a corrente.
- È diretamente proporcional a tensão.
Teste de resistores:
- Leia o valor do resistor com o código de cores
- Coloque o ohmimetro em uma escala superior ao valor lido
- Faça o ajuste de zero curo circuitando as pontas de prova do ohmimetro.
- Meça o resistor, se ele apresentar resistência dentro da tolerância especificada é porque ele esta bom.
CAPACITORES
Estudo dos capacitores 
O capacitor é formado por duas placas condutoras separadas por um isolante chamado dielétrico. As
placas servem para armazenar cargas elétricas e o dielétrico dá o nome ao capacitor (cerâmica, poliéster, etc.).
Em eletrônica há dois tipos de capacitores fixos: polarizados (eletrolíticos) e não polarizados.
Funcionamento do capacitor
Aplicando tensão nos terminais do capacitor, ele armazena cargas elétricas (negativas numa placa e
positivas na outra). Enquanto o capacitor está carregando, passa uma corrente no circuito chamada corrente de
carga. Quando o capacitor já está carregado não circula mais corrente. Para descarregar o capacitor, basta
ligar um terminal no outro e a corrente que passa chama-se corrente de descarga. 
Capacitores mais usados atualmente nos equipamentos
12
São os eletrolíticos (polarizados), os de cerâmica e os de poliéster (não polarizados):
Funções dos capacitores nos circuitos 
Os capacitores podem ser usados como filtro de fonte de alimentação, transformando corrente
pulsante em contínua e também servem como acoplamento ou desacoplamento, bloqueando a C.C. e deixando
passar apenas C.A. 
O capacitor é vulgarmente conhecido de condensador. Ele compre inúmeras finalidades nos circuitos
eletrônicos. É utilizado no bloqueio de corrente contínua, para livre passagem de corrente alternada, como
reservatório de cargas no circuito de filtro, como tanque nos circuitos osciladores, etc.
Capacitância:
Suponhamos que se coloquem duas placas de metal em paralelo, sem que se toquem. Essas placas
chamam-se de armaduras e o conjunto, capacitor. Liguemos essas placas a uma bateria. Como sabemos que as
duas placas não se tocam, não haverá passagem de corrente elétrica, ou, melhor dizendo não deveria haver
passagem de corrente elétrica. Admitamos que após certo tempo, tempo esse que corresponde ao de carga do
capacitor, sejam medidas as tensões nas placas e na bateria. Verifica-se que não há diferença nas medidas;
conseqüentemente, não está passando corrente.
Agora, desliga-se a bateria e mede-se novamente a diferença de potencial
entre as placas. Verifica-se que ela é igual à da bateria. Ora, o fato de existir
essa diferença de potencial indica que as placas acumularam cargas elétricas,
além de que uma delas tem cargas negativas e a outra positivas. Para maior
facilidades de raciocínio, admitam que o capacitor tenha acumulado duas
cargas elétricas, quando a ele aplicou-se 1 volt de diferença de potencial. Em
uma segunda prática, unamos entre si os terminais do capacitor. É claro que as
cargas positivas e negativas se anulam e temos, então, o que se chama de
descarga do capacitor. Uma vez descarregado, apliquemos ao nosso capacitor
uma diferença de potencial de 2 volts. Esperemos o tempo necessário para que
se carregue. Feito isto, determinemos, por um processo qualquer que no
momento não tem importância, a nova quantidade de carga. Verificamos que
ela é duas vezes maior que a anterior, ou seja, 4 cargas. Agora em experiências
iguais à descrita, mas com outras diferenças de potencial, medimos sempre a quantidade de carga.
Verificamos que para 3 volts, encontramos 6 cargas; para 4 volts, 8 cargas; para 5 volts, 10 cargas; e assim
por diante. Observando atentamente esses números, notamos uma particularidade interessante, ou seja, a
relação, isto é, a divisão entre a quantidade de cargas que o capacitor acumulou e a diferença de potencial
aplicada é constante e sempre a mesma, nas diversas experiências, isto é, 2, pois, 2 dividido por 1 resulta 2; 4
dividido por 2 também dá 2, e assim por diante.
Chama-se Capacidade ou Capacitância de um capacitor a relação (divisão) entre a quantidade de carga
acumulada e a diferença de potencial aplicada às suas armaduras.
Unidade de medida
A unidade de medida da capacitância é chamada de farad, em homenagem ao grande sábio inglês
Michael Faraday, sendo representada pela letra F.
O farad é uma unidade de medida muito grande e tem pouca ou quase nenhuma aplicação prática.
Por isso utilizamos seus submúltiplos.
Microfarad (μF) = 1/1.000.000 F Nanofarad (nF) = 1/1.000.000.000 F Picofarad
(pF) = 1/1.000.000.000.000 F
De que depende a capacidade de um capacitor?
A capacitância não depende de diferença de potencial aplicada às armaduras. Isto porque quando se
aumenta ou diminui a tensão aplicada às armaduras, também aumenta ou diminui a carga. Tome nota e não
aplique 50 volts a um capacitor de 10 volts, isto danifica o capacitor.
As dimensões ou áreas das armaduras:
Construamos um capacitor com duas placas de 10x10 cm, ou seja, 100 cm 2 e afastadas de 1 cm.
Agora construamos outra de 20x20 cm ou seja 400 cm 2, igualmente com 1 cm de afastamento. Ligamos os
13
dois capacitores a uma diferença de potencial. Observamos que o capacitor maior que é 2 vezes maior
em seus lados que o primeiro e a sua área é 4 vezes maior, tem capacidade 4 vezes maior que o primeiro.
Exemplos de capacitores:
 
Dielétrico:
Chama-se dielétrico de um capacitor a substância isolante que está colocada entre suas armaduras. A
capacidade do capacitor também depende dessa substancia. Nas experiências anteriores, usamos o ar como
dielétrico. Na realidade existem capacitores cujo ar é o seu dielétrico. Quando se desejam grandes
capacidades são utilizados outros materiais como a mica, plástico, poliéster, cerâmica, vidro, óleo, etc.
Tensão de trabalho:
É máxima tensão que o capacitor pode ser submetido sem provocar danos.
Tipos de capacitor:
Existem vários tipos de capacitores, os principais são: eletrolíticos, tântalo, stryroflex, poliéster, 
cerâmicos, starcap, plate, a óleo e variáveis, cada tipo é utilizado em uma aplicação especifica.
Capacitor starcap: é um capacitor elétrico de dupla camada com eletrodos de carvão vegetal ativado e 
eletrólito orgânico. Pela sua altíssima capacitância, o STARCAP é ideal para
circuitos de back-up de memória em aplicações como: Automação Industrial, Comercial, entre outras.
 
Capacitor de oxido de tântalo: São capacitores eletrolíticos, com vantagem de Ter o tamanho reduzido, 
vida útil, menor variação da capacitância com a temperatura, grande estabilidade química, e 
resistência a corrosão. Por outro lado apresentam a desvantagem de ter custos mais elevados, 
correntes de fuga maiores e estreitos valores de capacitância.
Simbologia:
14
trimmer
Reatância Capacitiva
É a oposição do capacitor a passagem da corrente alternada(CA). O símbolo que representa a
reatância Capacitiva é o (Xc) e é medido em ohms. Xc=1/2xPixfxc. 
Circuito Capacitivo: Composto somente de capacitores.
Propriedades do capacitor
- Em corrente continua funciona como uma chave aberta.
- Possui uma tensão máxima de trabalho.
- Em tensão alternada(Vca) adianta a corrente em 90 em relação a tensão.
- Em tensão alternada(Vca) atrasa a tensão em 90 em relação a corrente.
- Armazena cargas elétricas.
- Carrega e descarrega pelo mesmo terminal.
- È um bipolo não ôhmico.
- A reatância capacitiva é inversamente proporcional a freqüência.
- Os capacitores eletrolíticos são polarizados.
- É especificado pelo valor nominal, tolerância e tensão de trabalho.
Associação de capacitores
Paralelo: A capacitância resultante é igual à soma de todas as capacitâncias, portanto, maior do quequalquer capacitância da associação. Cr = C1 C2 C3 = 18 μF. Se a tensão aplicada entre os terminais a e b for
de 115 V, todos os capacitores estarão submetidos a essa mesma tensão.
Série: é o inverso da soma dos inversos e somam-se todas as tensões de trabalho A capacitância
resultante será dada pelo produto das capacidades, dividido pela sua soma.
Cr = C1 x C2 / (C1 + C2) <=> Cr = 6 x 3 / (6 + 3) <=> Cr = 2 μF
Teste de capacitores
Para medirmos capacitância utilizamos um instrumento chamado capacitimetro, mas na falta dele
também podemos utilizar o ohmimetro, seguindo os seguintes procedimentos:
Valores de capacitores
Os fatores que influenciam no valor do capacitor são:
Material do dielétrico (isolante), tipo de armadura e encapsulamento.
Capacitores comerciais
1.0F 1.1F 1.2F 1.3F 
1.5F 1.6F 1.8F 2.0F 
2.2F 2.4F 2.7F 3.0F 
3.3F 3.6F 3.9F 4.3F 
4.7F 5.1F 5.6F 6.2F 
6.8F 7.5F 8.2F 9.1F
Para achar os outros valores multiplique pelos seus submúltiplos: mili, micro, nano e pico.
Código de Capacitores
Geralmente usado em capacitores cerâmicos e de poliéster. Os dois primeiros números são
significativos, o 3 representa o numero de zeros, por exemplo um capacitor marcado 104 é 10 com mais 4
zeros ou 100.000pF que representa um capacitor de 0,1mF. Caso além dos três números ainda aparece uma
letra, esta representará a tolerância. Desta forma 103J é um capacitor de 10,00pF com 5% de tolerância
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 3o Digito No de zeros letra Tolerância
0 1 D 0,5 pF
1 10 F 1%
2 100 G 2%
3 1000 H 3%
4 10000 J 5%
5 100000 K 10%
6 não usado M 20%
7 não usado P 100%, .0%
8 0,01 Z 80%, -20%
9 0,1
Código de cores de Capacitores
Normalmente usado no de poliéster metalizado.
Cor 1o alg. 2o alg. Fator mult. tolerância Tensão
Preta ------------ 0 ------------ 20% ------------
Marrom 1 1 10pF ------------ ------------
Vermelho 2 2 100pF ------------ 250V
Laranja 3 3 1000pF ------------ ------------
Amarelo 4 4 104pF ------------ 400V
Verde 5 5 105pF ------------ 100V
Azul 6 6 ------------ ------------ 630V
Violeta 7 7 ------------ ------------ ------------
Cinza 8 8 10-2pF ------------ ------------
Branca 9 9 10-1pF 10% ------------
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BOBINAS OU INDUTORES
Um indutor é um componente eletrônico muito simples, constituído por uma bobina de material
condutor, por exemplo, fio de cobre. Entretanto, pode fazer algumas coisas bem interessantes devido às
propriedades magnéticas de uma bobina.
Componente que armazena energia magnética, possuindo a propriedade da indutância.
Indutância
É a propriedade do indutor de se opor as correntes do circuito, o símbolo que representa a indutância
é a letra L e é medida em henry.
Tipos de indutor
Existem dois tipos de indutores, fixos ou variáveis. Os fixos são constituídos de um fio enrolado a
redor de um nucleo que pode ser ar, ferro ou ferrite. Os ajustáveis possuem núcleo móvel podendo ser
ajustado externamente.
Reatância Indutiva
É a oposição do indutor a passagem da corrente alternada(CA). O símbolo que representa a reatância
indutiva é o (XL) e é medido em ohms. 
Circuito Indutivo
Composto somente de indutores.
Propriedades do indutor
- Em corrente continua o efeito da indutância só aparece, quando se liga ou desliga o circuito.
- É um curto em corrente continua(regime permanente).
- Em tensão alternada(Vca) atrasa a corrente em 90 em relação a tensão.
- Em tensão alternada(Vca) adianta a tensão em 90 em relação a corrente.
- Armazenada energia magnética.
- A reatância indutiva é diretamente proporcional a frequência.
- Descarrega pelo terminal oposto ao qual carregou.
- É um bipolo não ôhmico.
- São especificados pelo seu valor nominal.
Associação de indutores
- Série: soma-se as indutância.
- Paralelo: é o inverso das soma dos inversos.
Medida de indutores
Para medirmos indutância de uma bobina, necessitamos de instrumentos especiais de laboratório. É
uma medida pouco comum justamente por isso.
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Valores de indutores
Os fatores que influenciam no valor do indutor são:
numero de espiras, espaçamento entre elas, diâmetro da bobina, substância enrolada na bobina, diâmetro do
fio, numero de camadas, tipo de enrolamento e a forma da bobina.
Indutores comerciais
1.0H 1.1H 1.2H 1.3H 
1.5H 1.6H 1.8H 2.0H 
2.2H 2.4H 2.7H 3.0H 
3.3H 3.6H 3.9H 4.3H 
4.7H 5.1H 5.6H 6.2H 
6.8H 7.5H 8.2H 9.1H
Para obter os demais valores basta multiplicar por: 10-3, 10-6.
TRANSFORMADORES
São dispositivos que transformam tesão alternada(Vca), baixa em alta ou vice versa.
Principio de Funcionamento
Seus princípios básicos de funcionamento são três: indução magnética, auto-indução e indutância
mutuam.
Constituição: De modo geral são constituídos de 2 bobinas (usadas para transferir energia de um circuito a
outro) e núcleo.
Perdas nos transformadores
Ocorrem principalmente nos enrolamentos (perdas no cobre) e no nucleo (reversão magnética,
histerese, correntes de Foucault)
Enrolamentos 
Podem ser de três tipos: simples, multiplos ou com derivações (center type).
Relação de espiras
Np > Ns transformador abaixador
Np < Ns transformador elevador
Np = Ns transformador de 1 para 1 (isolador)
Tipos de transformadores
Existem vários entre eles os: de alimentação, de áudio freqüência (AF), de distribuição ,de potencial,
de corrente ,de radio frequência (RF), de pulso, de frequência intermediária (FI), de saida, de ignição,
flyback,, trifásicos, de força, isolação, autotransformador, transformadores diferenciais de variação linear, etc.
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Banco de transformadores
È a associação de transformadores monofásicos de forma a formar transformadores trifásicos.
Relação de fase
É representado por um ponto em seu diagrama
- Em fase: O sinal de entrada possui as mesmas características do sinal de saida.
- Defasado: É quando o sinal de entrada esta crescendo e o sinal de saida decrescendo.
Substituição de transformadores
Para um substituir um transformador por outro equivalente deve se observar o seguinte:
capacidade de corrente, tensão, tipo, tamanho.
Defeitos em transformadores
Defeito Sintoma
Enrolamento aberto Não a tensão no secundário
Curto entre espiras Aquece muito
Falha de isolamento
Para detectar este defeito faça o seguinte: desligue todos os fios do transformador, e com um
ohmimetro (na escala mais alta) teste a isolação de cada fio com a carcaça.
Associação de transformadores
- Série: Soma-se as tensões e a corrente é a do transformador de menor capacidade de corrente.
- Paralelo: Soma-se as correntes (atenção só associasse transformadores em paralelo de tensões iguais).
19
Figura 1
Figura 2
Figura 3 Figura 4
Figura 5
Figura 6 Figura 7
Figura 8
Propriedades de transformadores
O transformador abaixador possui no primário fio fino (corrente baixa) e no secundário fio grosso
(corrente alta).
Formulas
Ep/Es = Np/Ns N% = (Ps / Pp) * 100
Ip/Is = Ns/Np Ps = Pp
4.DIODOS, CIRCUITOS RETIFICADORES
Retificação de CA:
A retificação de corrente alternada, ou seja, a sua transformação em corrente contínua, é conseguida
pelo emprego de elementos semicondutores como os retificadores de estado sólido, principalmente os diodos
de silício. Uma das principais aplicações pratica do diodo é a doprocesso de
retificação, pelo qual uma tensão alternada com valor
médio zero, como representa a figura 1, é convertida em
uma tensão com valor médio ou nível DC (CC - corrente
contínua) maior que zero. O circuito necessário é o
mostrado na figura 2, com um diodo ideal (circuito aberto
na região de não condução, isto é, a corrente no diodo é
nula). Para a tensão senoidal de entrada V definida no intervalo de 0 a π, como
demonstra a figura 3, a polaridade da tensão nos terminais do diodo é tal que resulta uma representação de
curto circuito (vd = 0 V), pois o seu ânodo encontra-se em potencial positivo, em relação ao seu cátodo, o que
equivale a dizer que o componente encontra-se corretamente polarizado. Para a tensão
senoidal de entrada V definida no intervalo de π a 2π como mostra a figura 4, resulta a
representação de circuito aberto, pois o diodo encontra-se inversamente polarizado, já
que o seu cátodo encontra-se neste instante, em um potencial mais positivo que seu
ânodo. Figura 5 - Devido
às características de
circuito aberto do diodo
ideal, a tensão de saída VS é igual a zero.
Consideremos que pelo resistor R de carga, passe
corrente pulsante como forma de onda semelhante
à que mostramos na figura. Coloquemos , em
paralelo com o resistor, um capacitor de
capacitância elevada. Teremos o circuito da figura
5. Explicando o que acontece com a ajuda da
figura 6 e 7, então, acontece o seguinte: quando a
corrente, no resistor, flui de A até o ponto O, que
corresponde à amplitude máxima, o capacitor C carrega-se com sua máxima carga. A figura 6 mostra o que
acontece sem a presença do capacitor, e a figura 7 mostra o que acontece com a presença do mesmo. Quando
a corrente decresce, o que corresponde ao trecho OB, o capacitor começa a descarregar-se, através do resistor
R, e continua se descarregando durante o
tempo em que o diodo não conduz. Como a
20
Figura 9
Figura10
Figura 11
descarga é lenta, o capacitor não chega a atingir carga zero, produzindo o trecho OX. A corrente fica bem
mais próxima da forma de corrente contínua. O circuito RC é chamado de filtro RC. A filtragem é tão mais
eficiente quanto maior é o produto RC, embora, na prática, esse produto tenha limitações. O filtro RC é o
mais elementar que existe, porém os filtros mais eficientes são construídos de indutores e capacitores.
Nas figuras 8 pode ver os vários tipos de filtros.
A: L – RC B: L – LC C: L – RC D: L – LC E: T – RC F: T – LC G: π – RC H:
π – LC
O filtro mais eficiente é aqueles formados por indutores e capacitores. De fato, analisemos o circuito π com L
e C. Sabemos que o indutor se opõe à passagem de corrente variável e que o capacitor é pouco resistente a ela.
Então, a corrente variável tende a descarregar-se para a terra, através do 1º capacitor, e a parcela que tenta
passar pelo indutor fica bastante amortecida, sofrendo nova descarga para a terra, através do 2º capacitor,
melhor ainda mais filtragem.
Dizemos que o retificador é de meia onda quando ele aproveita
somente a metade do ciclo da corrente a ser retificada. O transformador é
um dispositivo que serve para modificar as características de uma
corrente alternada ou pulsante. Assim, teoricamente, usando o
transformador, podemos elevar ou abaixar a corrente e a tensão
de uma fonte alternada ou pulsante a qualquer valor. Entretanto, essas
modificações devem obedecer à lei da conservação da energia,
pois o transformador não cria energia, mas apenas a modifica. Por
exemplo, se temos um gerador que fornece 100 V a 1 A, potencia de 100
W, com o transformador podemos aumentar a tensão para qualquer valor,
mas a corrente abaixa para que a potencia continue a mesma. Assim, se
quisermos transformar os 100 V para 500 V, podemos fazê-lo usando um
transformador, mas a corrente máxima que esse transformador pode
fornecer será de 0,2 A. Multiplicando 500 V por 0,2 A temos os tais 100 W
de potência. A figura 9 mostra-nos um circuito em que o diodo não está
ligado diretamente à fonte de CA (corrente alternada da nossa rede
elétrica), mas é utilizado um transformador que fornece tensão mais baixa
que a rede, para o diodo retificador. A figura 10 mostra-nos um retificador
de onda completa. Trata-se de um circuito retificador de dois semiciclos da onda. A figura 11 mostra-nos as
formas de ondas do retificador de onda completa. O gráfico de cima mostra a onda no primeiro transformador
e o gráfico de baixo mostra a onda no 2º transformador.
Figura 12
O retificador em ponte também é um tipo de circuito muito empregado na prática. Empregam-se 4
diodos retificadores (como indicado no esquema) ou uma ponte retificadora e uns transformadores simples,
que não tenha derivação central. Este tipo de retificador é chamado também de onda completa. Cada diodo é
chamado de braço da ponte, sendo a carga conectada aos terminais da ponte que não estão ligados ao
transformador conforme podemos ver na figura 1.
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Para compreender como funciona o circuito, suponhamos que, para o meio ciclo positivo de tensão
aplicada ao primário do transformador, seu secundário tenha o ponto A positivo e, evidentemente, o B
negativo. Nestas condições, o ponto 1 da ponte retificadora também apresenta o mesmo potencial que o ponto
A, que, no momento, é mais positivo em relação ao ponto 2 da ponte, o que possibilita ao diodo D1
conduzir, por sua vez, o ponto 4 da ponte também é mais positivo que o ponto 3, o qual apresenta o mesmo
potencial que o ponto B do transformador, permitindo que o diodo D3 também conduza. Assim os diodos D1
e D3 ficam em série com a carga e conduzem. Por lado, os diodos D4 e D2 ficam polarizados no sentido
inverso e não conduzem. A corrente, no semiciclo com traço cheio, na figura 40 (sentido real). Quando o
semiciclo inverte no primário, o ponto A, que supomos positivo, fica negativo, enquanto que o ponto B, que
era negativo, torna-se positivo. Nesta nova situação, os diodos. D2 e D4 conduzem, porém os diodos D1 e D3
não, pois se encontram inversamente polarizados, ou seja, ânodo negativo em relação ao cátodo. O sentido
real da corrente é, então, o que indicamos com linhas tracejadas. Desta maneira, na carga, a corrente circula
no mesmo sentido, durante ambos os semiciclos, portanto, há retificação de onda completa. 
Concluindo:
Construção de diodos
Os diodos podem ser constituídos de dois tipos de materiais silício ou germânio a diferença é que no
diodo de silício a queda de tensão é 0,7V e enquanto no de germânio é de 0,3V.
Polarização de Diodos
Direta: Acontece quando o positivo da fonte esta ligada no terminal ânodo.
Reversa: Acontece quando o positivo da fonte esta ligada no terminal cátodo.
Modelos de diodo
Existem 3 modelos que devem ser usados de acordo com a precisão so circuito.
Ideal: È representado por uma chave que fecha quando polarizada reversamente e abre quando
reversamente.
Com queda de tensão: È a chave com uma bateria em série.
Real: Com chave bateria e resistor, todos ligados em série.
Diodo Zener
No sentido direto funciona como um diodo normal, mas no sentido inverso como se fosse uma
bateria (de tensão Vz), no entanto isso só ocorre quando respeitado seus limites de corrente.
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Especificações do diodo zener
- Vd: tensão direta
- Vz: tensão reversa (dada pelo fabricante)
- Izmáx: corrente zener máxima
- Izmin: corrente zener mínima
- Pz: potência zener
Fotodiodo
Deve ser polarizado reversamente, quando estiver dessa forma e houver incidência de luz sobre ele, é
produzida uma corrente reversa(Ir), proporcional a iluminação.
Led (Diodo Emissor de luz)
O led é um dispositivo de dois terminais chamados ânodo(A) e cátodo(K), que emite luz quando
polarizado diretamente, ou seja quando o ânodo esta positivoem relação ao cátodo. A luz emitida por um
diodo pode ser verde, amarela, vermelha, azul, dependendo da construção. Existem tambem led de luz
infravermelha e laser. Os leds devem ser protegidos com uma resistência em série que limite a corrente que
circula sobre ele. 
Cores do Led
Cor do diodo led Volts
Roxo 1,6v
Laranja 1,7v
Amarelo ou verde 2,4V
Fotoacoplador
Também chamado de acoplador ótico, é formado por um LED e um fototransístor numa única peça.
É um CI de 4 ou 6 terminais. No circuito, ele transfere uma informação de um ponto a outro sem contato
elétrico entre eles. 
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Teste de diodos
1) Coloque o multiteste na escala de resistências (na menor)
2) Se o multiteste for analógico faça o ajuste de zero
3) É importante lembrar que na maioria dos multímetros analógicos ao se colocar a chave na posição para
medição de resistência as pontas ficam invertidas, ou seja, a vermelha que é a positiva, passa a ser a
negativa. E a preta que é a negativa passa a ser a positiva.
4) Encoste a ponta vermelha no ânodo e a preta no cátodo, a resistência deve ser baixa.
5) Encoste a ponta preta no ânodo e a vermelha no cátodo, a resistência deve ser alta.
6) Se por acaso a resistência medida for alta dos dois lados é porque o diodo esta aberto e se for baixa em
ambos os lados é porque esta em curto.
7) Este teste não vale para foto diodos.
Diodos comerciais
Alguns valores comerciais
1N4001 50V 1A 1N4002 100V 1A 
1N4003 200V 1A 1N4004 400V 1A 
1N4005 600V 1A 1N4006 800V 1A
1N4007 1000V 1A 1N4008 12V 0.1A 
1N4009 35V 0.1A 1N4011 1000V 0.5A 
5.RETIFICADOR MEIA ONDA E ONDA COMPLETA
- Fonte de meia onda - Possui um único diodo retificador que aproveita apenas metade da C.A
- Fonte de onda completa - Possui dois diodos ligados num trafo com tomada central no secundário.
Aproveitam todo o ciclo da C.A. Fornece um +B melhor que o da fonte de meia onda. 
24
- Fonte de onda completa em ponte - Possui quatro diodos ligados em ponte que aproveitam todo o ciclo da
C.A. Este tipo de circuito não necessita de transformador com tomada central.
6.FONTES DE ALIMENTAÇÃO
Como vemos abaixo a fonte de alimentação transforma a tensão alternada da rede em tensão contínua
para alimentar os circuitos eletrônicos. 
Retificador - Transforma tensão alternada em pulsante. É formado por diodos podendo ser 1, 2 ou 4.
Filtro - Transforma a tensão pulsante em contínua. É formado por capacitores eletrolíticos acima de 100 μF. 
7.PROJETOS DE FONTE DE ALIMENTAÇÃO
- Fonte de alimentação estabilizada - Fornece uma tensão constante independente das variações da rede.
Possui um transistor chamado regulador de tensão. A base do transistor é mantida estável através de um
diodo zener. Este transistor fornece a tensão e a corrente para alimentar o circuito. 
- Fontes com CIs da série 78 e 79 – Como podemos ver abaixo estes CIs fonecem uma tensão estabilizada
positiva (os da série 78) ou negativa ( série 79). A tensão de saída é indicada pelos dois últimos números no
seu corpo. A tensão de entrada pode ser até o dobro da tensão de saída. 
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8.TRANSISTORES BIPOLARES E DE EFEITO DE CAMPO;
É um dos grandes responsáveis pelo avanço da eletrônica nos dias de hoje. O transistor nada mais é 
do que uma chave eletrônica estática, que recebendo sinal em um dos seus terminais conduz corrente elétrica.
O transistor é um componente formado por três cristais de silício, sendo dois N e um P ou dois P e
um N. Abaixo vemos os tipos e símbolos dos transistores comuns usados em eletrônica (bipolares): 
Estrutura Basica:
O desenho mostra a estrutura básica de um transistor, representada em circuito T equivalente com 
diodos, ligados de tal forma a permitir a identificação da polarização das junções, as quais são: base-emissor e
base-coletor (B-E e B-C)
Classificação dos transistores de acordo com a potência máxima:
– Transistores de baixa potência – São os transistores pequenos que não suportam muito calor;
- Transistores de média potência – São maiores que os anteriores e muitos possuem um furo para 
serem parafusados num dissipador de calor;
- transistores de alta potência – São aqueles que têm o corpo grande próprios para suportarem altas
temperaturas. Estes trabalham com dissipadores de calor. Veja abaixo alguns exemplos dos transistores
citados: 
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E
PNP NPN
C 
E
B B
C
Algumas características que devemos observar nos transistores são:
- a tensão máxima entre base e coletor.
- Potência máxima dissipavel (uso em controle de potência)
- Freqüência máxima de trabalho
Os transistores podem ter aparência externa completamente diferente, dependendo da aplicação, um
transistor de potência que controlas grandes cargas tem uma dessipação de calor diferente de um que controla
um sinal de pequenas correntes que nem necessita de dessipação de calor.
Funções dos transistores nos circuitos - Pode funcionar como chave, amplificador de sinais e
regulador de tensão, como vemos abaixo: 
- Polarização - São as tensões contínuas aplicadas nos terminais do transistor para ele funcionar. A
polarização do transistor NPN é o contrário do PNP. 
- Polarização de um transistor NPN – Tensão mais alta no coletor, média na base e mais baixa no emissor .
A tensão da base é só um pouco maior que a do emissor (no máximo 0,8 V a mais). 
- Polarização do transistor PNP – Funcionam com tensão mais alta no emissor, média na base e tensão 
mais baixa no coletor. abaixo vemos a ordem das tensões para os dois tipos de transístores: 
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Modos de ligar um transistor no circuito – Um transistor funcionando como amplificador pode ser ligado
no circuito de três formas diferentes: emissor comum – O sinal entra na base e sai amplificado no coletor,
coletor comum – o sinal entra na base e sai no emissor, porém apenas com ganho de corrente e base comum
– o sinal entra no emissor e sai amplificado no coletor. Observe abaixo: 
Sistemas de identificação dos transistores - Os sistema mais usados no mundo são: Europeu,
americano e japonês. Veja abaixo:
- Sistema europeu – Começa com letras. Se a 1ª letra for A, a peça é de germânio e se for B, é de silício. A 2ª
letra indica o tipo e a função da peça da seguinte forma: = diodo, B = diodo varicap, C = transistor de baixa
freqüência e baixa potência,D = transistor de baixa freqüência e média potência, E = diodo túnel, F =
transistor de alta freqüência e baixa potência, L = transistor de alta freqüência e alta potência, M = elemento
hall (magnético), N = foto acoplador, P = elemento sensível a radiação, S = transistor de alta potencia para
comutação, = transistor de alta potência para chaveamento, Y = diodo retificador, Z = diodo zener
- Sistema americano – Pode começar com 1N se for diodo ou 2N se for transistor.
- Sistema japonês - Pode começar com 1S se for diodo ou 2S se for transistor. Geralmente este prefixo não
vem no corpo. Apenas uma letra seguida de um número. Se aparecerem as letras A ou B, será PNP. Se for C
ou D, será NPN. Ex: 2SC1815 é NPN. 
Transistor de efeito de campo (FET) – Possui os três terminais com nomes diferentes dos transistores
comuns: dreno, source e gate. O dreno trabalha com a tensão mais alta e o source com a mais baixa.
Aplicando uma tensão média no gate, ele cria um campo eletrostático que controla a corrente dentro
do componente. Ele é muito parecido com um transistor comum, porém seu consumo é menor e sua
impedância de entrada é bem mais alta. Veja abaixo: 
Transistor “Darlington” - São dois transistores e alguns outros componentes dentro de uma única peça. É
usado em amplificadores de alta potência. Desta forma os transistores internos dividem a correntee não
superaquecem. Dois transistores externos podem ser ligados para formar um “darlington”. Veja abaixo: 
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No teste em X1 de um “darlington”, a resistência entre base e emissor deve ser o dobro da resistência
entre base e coletor. 
9. AMPLIFICADORES TRANSISTORIZADOS E OPERACIONAIS
No contexto geral, dizemos que amplificador é um equipamento utilizado para controlar uma grande
quantidade de energia. A relação entre a entrada e saída de um amplificador geralmente trabalha em função da
frequência de entrada onde é denominada função de transferência e a magnitude desta função é chamada de
ganho. Na cadeia de amplificadores encontramos: Amplificadores eletrônicos, Amplificadores valvulados,
Amplificadores transistorizados e Amplificadores operacionais (ampops).
Amplificadores transistorizados
Como o próprio nome diz amplificadores transistorizados, são sistemas que utilizam transistores e
outros dispositivos não ativos para obter na sua saída um sinal similar e amplificado de um sinal aplicado a
sua entrada. Este tipo de amplificador foi elaborado para a substituição do amplificador valvulado, e podemos
dizer que ele substitui perfeitamente e com vantagens os amplificadores valvulados. Algumas de suas maiores
aplicação são em sistemas de áudio freqüência, mp3, receptores de rádio, sistemas de comunicação, etc. Uma
curiosidade interessante é que hoje amplificadores transistorizados podem ser construídos com transistores
bipolares ou MOSFETs ou ainda circuitos integrados.
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Amplificadores operacionais (AmpOp ou AOP)
O amplificador operacional (AOP) é um amplificador CC multiestágio, com entrada diferencial,
cujas características se aproximam de um amplificador ideal. 
 As suas principais características são:
1 a)Resistência de entrada infinita; 
2 b) Resistência de saída nula; 
3 c) Ganho de tensão infinito; 
4 d) Resposta de freqüência infinita; 
5 e) Insensibilidade à temperatura. 
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Descrição de funcionamento:
O AOP é um componente eletrônico compacto construído da junção de resistores, capacitores e
transistores. Este componente em tempos passados era largamente utilizado para computar as operações
matemáticas como soma, integrações. Por isso recebe o nome de Amplificador Operacional. De acordo com
o avanço tecnológico o Operacional foi anexado ao nome devido a sua versatilidade em implementações antes
complexas e nos mais variados projetos. 
Sua representação gráfica é dada pela figura abaixo: 
V+ – Entrada não Inversora 
V- – Entrada Inversora 
VO – Tensão de Saída
Aplicações para o Amplificador Operacional:
É muito difícil enumerar a totalidade das aplicações deste fantástico componente, podemos dizer que
sua utilização está presente na maioria dos equipamentos de sistemas de controle industrial, instrumentação
nuclear e petroquímica, equipamentos médicos, computadores, etc. 
 
Histórico do Amplificador Operacional:
Os primeiros AOP’s foram desenvolvidos na década de 40 através de válvulas, as características destes
primitivos AOP’s eram bastante ruins. Com o surgimento do transistor na década de 50 foi possível evoluir o
AOP com características bastante razoáveis. Porém foi quando na década de 60 com o surgimentos dos
circuitos integrados que o amplificador operacional teve sua maior evolução onde no ano de 1963 a
FAIRCHILD SEMICONDUCTOR® lançou o seu primeiro AOP monolítico μA702. Também como tudo que
se desenvolve o μA702 apresentou uma série de problemas, tais como:
1 - Baixa resistência de entrada; 
2 - Baixo ganho; 
3 - Alta sensibilidade a ruídos; 
4 - Necessidade de alimentação diferenciada (-6V e +12V). 
Foi então que a própria FAIRCHILD, com apoio de Robert Widlar e sua equipe lançou em 1965 o
conhecido μA709. Este último foi considerado o primeiro AOP “confiável” lançado no mercado. A seguir a
mesma equipe projetou o famoso μA741, o qual foi lançado pela FAIRCHILD em 1968 e até hoje estes dois
AOP’s ocupam posição de destaque no segmento. Evidentemente como os avanços tecnológicos não param
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hoje temos diversos tipos de AOP’s com características superiores às do μA709 e μA741, por exemplo LF351
(NATIONAL) e CA3140 (RCA) etc. 
Código de fabricantes e folha de dados:
Existem inúmeros de fabricantes de circuitos integrados no mundo. Cada fabricante possui uma
codificação diferente para identificar seus produtos. Um mesmo integrado pode ser produzido por vários
fabricantes diferentes. Sendo assim é importante que o projetista conheça os diferentes códigos para poder
identificar o fabricante e buscar o manual do mesmo (DATABOOK) do mesmo. Na tabela a seguir temos a
codificação usada pelos fabricantes mais conhecidos no mundo e principalmente no Brasil. Como exemplo
tomamos o 741. 
Fabricantes Códigos 
FAIRCHILD μA741 
NATIONAL LM741 
MOTOROLA MC1741 
RCA CA741 
TEXAS SN741 
SIGNETICS SA741 
SIEMENS TBA221 (741)
Modo de funcionamento:
O AOP tem a função de amplificar o resultado da diferença entre suas entradas como no exemplo a seguir: 
O exemplo acima está usando a diferença entre os dois sinais contínuos. Supondo que o ganho A seja
de 100.000. Portanto a tensão de saída (VO) será VO = 100.000 (4,75mV – 4,8mV) = -5,0V. Por definição
sempre o ganho A será positivo e sempre que V+ - V- for menor que zero a tensão de saída será negativa ou
vice versa.
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Circuitos Básicos:
Amplificador Inversor: 
Inicialmente vamos fazer um reconhecimento dos componentes utilizados no circuito. Temos o
gerador de sinais VE que está alimentando o circuito. Temos um AOP com um ganho A qualquer (note as duas
entradas inversora e não inversora e a saída) e demais características que a principio podemos considerar
ideais. A saída VO do AOP é a própria saída do circuito representa por VOUT. Temos ainda dois resistores
R1 e RF, note que R1 está ligando eletricamente o sinal de entrada(VE) com a entrada inversora do AOP. , RF
está fornecendo um caminho elétrico entre a saída(VOUT) e a entrada inversora do AOP. Com isso
concluímos a analise do circuito, agora vamos analisá-lo. 
Seguindo a regra, a grandeza mais importante em um circuito analógico é o ganho de tensão do
circuito, denominado de AV. 
Amplificador não inversor:
Seguidor de Tensão
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O circuito seguidor de tensão constitui uma das aplicações mais comuns do amplificador operacional
(na literatura inglesa este circuito é designado por buffer, cuja tradução para a Língua Portuguesa é circuito 
amortecedor ou tampão).
 O seguidor de tensão implementa um ganho unitário
Amplificador Somador
Amplificador somador tem a finalidade somar dois ou mais valores de entradas analógicas ou digitais
em tempo real. Exemplo pode-se somar uma rampa, uma senoíde e um nível contínuo instantaneamente em 
tempo real. 
Empregado em misturadores de sinal 
Equação Final:
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Amplificador Subtrator
O Amplificador subtrator tem a finalidade de amplificar as diferenças de tensões entre as entradas .
Este circuito é extremamente analógica, inclusive em circuito empregando os AOP’s 
Diagrama simplificado de um amplificador operacional LM741
10. FILTROS ATIVOS E PASSIVOS
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São estudadas neste capítulo estruturas de circuitos capazes de mitigar o problema de distorção de
correntes e/ou tensões em sistemas elétricos. Inicia-se com os filtros passivos, verificando alguns aspectos de
seu dimensionamento, bem como problemas de uso em sistemas com distorção de tensão e com harmônicos
não característicos. 
 No que se refere aos filtros ativos, toma-se como base os conversores CC-CA operando com
modulação por Largura de Pulso, conforme estudados em capítulo anterior, aproveitando-se sua capacidade
de sintetizar correntes ou tensões de formas quaisquer, seguindo uma referência específica. Verifica-se a
aplicação de técnicas diferentes para o controlede filtros ativos trifásicos. São vistos filtros mono e trifásicos
operando com o método da síntese de cargas resistivas. Na seqüência são analisados filtros híbridos, os quais 
associam filtros passivos e ativos.
- Filtros passivos 
 A solução clássica para a redução da contaminação harmônica de corrente em sistemas elétricos é o
uso de filtros sintonizados conectados em derivação no alimentador. 
 A estrutura típica de um filtro passivo de harmônicos de corrente é mostrada na figura. As várias
células LC série são sintonizadas nas proximidades das freqüências que se deseja eliminar, o que, via de
regra, são os componentes de ordem inferior. Para as freqüências mais elevadas é usado, em geral, um simples
capacitor funcionando como filtro passa-altas. A carga considerada neste exemplo é do tipo fonte de corrente
e é similar à que se obtém com o uso de um retificador tiristorizado trifásico, alimentando uma carga indutiva,
como um motor de CC. 
Na freqüência da rede, os diferentes filtros apresentam uma reatância capacitiva, de modo que
contribuem para a correção do fator de potência (na freqüência fundamental), supondo que a carga alimentada
seja de característica indutiva.
Filtragem passiva de corrente em carga não-linear.
11. OSCILADORES
Uma infinidade de equipamentos modernos tem seu ritmo de funcionamento controlado por
pequenos cristais de quartzo, entretanto, é muito importante ter exemplos de circuitos que gerem sinais de
freqüências fixas determinadas por cristais de quartzo. Estes circuitos podem ser a base de muitos projetos
que vão desde transmissores ou geradores de sinais de altas freqüências, até instrumentos de precisão como
frequencímetros, cronômetros, e mesmo computadores. 
Um Oscilador aplicado na área eletrônica pode ter sua saída em três formas, senoidal, quadrada ou
triangular.
Um oscilador é simplesmente um amplificador em que parte do sinal de saída é aplicado à entrada de
modo a produzir um efeito de realimentação. Osciladores são amplificadores que geram um sinal de saída sem
a necessidade de um sinal de entrada.
Condição de oscilação:
a) Realimentação positiva: o sinal de realimentação deve voltar em fase com o sinal de entrada.
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b) O ganho de voltagem global do circuito deve ser maior do que 1: o ganho do amplificador deve ser
suficiente para superar as perdas associadas com qualquer rede de realimentação seletiva em relação à
freqüência.
Nos osciladores com cristais, o cristal de quartzo influi na velocidade com que a realimentação
ocorre determinando assim a sua freqüência de operação.
Em princípio os osciladores com cristal possuem uma única freqüência de operação que depende
justamente das características deste elemento e que não podem ser alteradas. No entanto, como o acoplamento
do cristal ao circuito é capacitivo, uma capacitância externa pode alterar levemente a freqüência natural de
suas oscilações e isso pode ser aproveitado em algumas configurações.
Assim, existem circuitos cuja freqüência é determinada pelo cristal mas que pode ser levemente alterada por
meio de um trimmer ligado em série com este elemento.
Exemplo de circuitos osciladores:
a) Baseado em transistor sem cristal
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T = T1 + T2 onde:
T1 = 0,7.C2.R4 e T2 = 
0,7. C1.R3
T = 0,7(C2.R4 + C1.R3)
Para se obter uma onda 
quadrada simétrica: 
T1 = T2  R3 = R4 e C1 = 
C2
Então T = 1,4. R.C
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Gerador de onda utilizando cristal:
Alguns cristais na natureza apresentam o efeito piezelétrico; ao aplicar uma tensão ca através deles, 
eles vibram na freqüência da tensão aplicada. Inversamente, se você forcá-los a vibrar mecanicamente, eles 
geram uma tensão ca. As principais substâncias que produzem esse efeito piezelétrico são o quartzo, os sais 
de Rochelle e a turmalina.
Relembrando: Cristais osciladores – Têm internamente duas lâminas de cristal de quartzo que vibram com
velocidade constante quando aplicamos uma tensão elétrica nos terminais. São usados em osciladores que
devem trabalhar sempre numa freqüência constante. Tal freqüência vem marcada no corpo do cristal. Veja
abaixo: 
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Multivibrador astável
Gerador de ondas triangular (V1) e quadrada (V2)
Oscilador astável 555
O circuito integrado 555 foi projetado basicamente para funcionar na configuração monoestável. No
entanto, este circuito integrado apresenta ótimos resultados na configuração astável. (multivibrador).
O oscilador astável é um circuito que gera sinais cuja freqüência é determinada por componentes
passivos (no caso do CI555) a ele conectado. Para definir uma freqüência no pino 3 do circuito integrado 555,
se faz necessário apenas elaborar um conjunto resistor-capacitor (RC) sendo esta freqüência de operação
inversamente proporcional aos valores do conjunto RC segundo a fórmula abaixo:
Onde: 
f = Freqüência em Hz
R1 = Resistor R1 em ohms (opc)
R2 = Resistor R2 em ohms
C1 = Capacitor C1 em farady
12. TIRISTORES (SCR, DIAC E TRIAC)
São diodos especiais com três terminais: anodo, catodo e gate. Devem ser polarizado da seguinte
forma: Tensão mais alta no anodo e mais baixa no catodo. Para ele poder conduzir, precisa de um pulso no
gate. Quando ele inicia a condução só pára quando desligamos a alimentação. Existem dois tipos de tiristor:
SCR para corrente contínua e TRIAC para alternada. 
SCR (Sillicon Controlled Rectificier)
A sigla significa retificador controlado de silício (Sillicon Controlled Rectificier). Ele é um diodo
controlado por pulso, aplicado no gatilho ( gate ). 
SCS (chave controlada de cilicio)
É semelhante ao SCR, mas com dois terminais de disparo, podendo ser utilizado um dos dois um é
disparo por pulsos negativo e ou outro por positivo.
GTO (Gate Turn Off)
Todos os tiristores só se desligam quando a corrente cai abaixo da corrente de manutenção, o que
exige circuitos especiais de desligamento em certos casos. O GTO permite o desligamento pelo gatilho, por
pulso negativo de alta corrente, daí o nome (Gate Turn Off, desligamento pelo gatilho).
DIAC(diodo bidirecional)
Pode ser entendido como uma chave que se fecha quando a sua tensão de ruptura é ultrapassada
TRIAC (tríodo para corrente alternada)
É o equivalente ao SCR, só que conduz para ambos os lados quando aplicado corrente no gate.
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13.Circuitos Integrados Lineares diversos
É um circuito eletrônico (ou vários circuitos) dentro de uma única pastilha de silício. É o principal
responsável pela miniaturização dos circuitos eletrônicos. Dentro de um CI tem normalmente transistores,
diodos e resistores ou até outros componentes como filtros de cerâmica. Abaixo temos alguns exemplos: 
Um CI pode conter desde poucos até milhões de componentes internos.
CIs digitais - São encontrados em relógios, calculadoras, microcomputadores, balanças eletrônicas,
ou seja em todos os equipamentos que manipulam dados digitais chamados "bits". Os transistores internos
funcionam como "chavinhas" liga/desliga. Alguns tipos tem transistores bipolares dentro, sendo chamados de
CIs TTL. 
Outros possuem transistores MOSFET, sendo chamados de CMOS. Estes últimos são sensíveis à
eletricidade estática. Durante o transporte ele deve estar numa embalagem ou espuma antiestática e nunca
deve ser tocado diretamente nos seus terminais. Geralmente os TTL começam com 74 e os CMOS com 40. 
Estes CIs funcionam como portas lógicas, flip-flops, multiplexadores e contadores. Outros
funcionam como microcontroladores, memórias, etc. Veja abaixo um exemplo:
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 CIs analógicos (lineares) - São aqueles em que a corrente e a tensão podem assumir qualquer valor
dentro de uma determinada faixa contínua de valores, são usados em rádios, televisores, amplificadores, etc.
atualmente os CIs são usados em praticamente todos os equipamentos eletrônicos. 
Possuem internamente transistores (bipolares ou MOSFETs) funcionandocomo amplificadores,
osciladores ou reguladores de tensão. Veja um exemplo abaixo: 
Atualmente os CIs são usados em praticamente todos os equipamentos eletrônicos. Isto se deve ao
seu tamanho reduzido e um menor consumo de energia que componentes discretos (fora do CI). Basicamente
eles podem funcionar como amplificadores, osciladores, chaveadores e reguladores de tensão. 
Exemplo de circuitos integrados lineares são a linha 555 (temporizador) e AmpOp 741.
Componente SMD
Os componentes SMD – Surface Mounting Device – são transistores, diodos, capacitadores e 
circuitos integrados que são fabricados de forma padronizada para serem “colados” diretamente na placa do 
circuito elétrico/eletrônico. São projetados com os terminais de solda junto ao corpo ou com pequenos 
terminais.
A vantagem é que esses circuitos dispensam a necessidade de furação do circuito impresso (o que 
diminui relativamente o tempo de fabricação) e são montados em cima da superfície da placa que já tem uma 
pasta de solda previamente depositada ou em cima de uma cola, que é depositada na placa para aderir ao 
componente.
Contagem dos pinos de um CI
– CI com uma fileira de pinos – Da esquerda para a direita, com o código para frente; 
 – CI com duas fileiras de pinos – No sentido anti-horário a partir da direita da “meia lua” ou a
partir do pino marcado com um ponto;
– CI com quatro fileiras de pinos – No sentido anti-horário a partir do pino marcado com um
ponto. Veja abaixo: 
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14. CIRCUITOS ELETRÔNICOS DE POTÊNCIA
A função da eletrônica de potência é controlar o fluxo de potência, processando a energia das fontes de
alimentação disponíveis (rede elétrica, geradores ou baterias) através de dispositivos semicondutores de
potência, para alimentar as cargas.
Por exemplo, em um microcomputador é necessário alimentar os chips lógicos com 5 Vcc, através
da rede 127 Vac, logo se necessita de um circuito de eletrônica de potência.
A Importância da eletrônica de potência pode ser observada através de uma lista onde aparecem
algumas de suas aplicações:
- Residencial e comercial: iluminação – reatores eletrônicos; computadores pessoais; equipamentos
eletrônicos de entretenimento; elevadores; sistemas ininterruptos de energia (“nobreak”); equipamentos de
escritório.
- Industrial: acionamento de bombas, compressores, ventiladores, máquinas ferramenta e outros motores;
iluminação; aquecimento indutivo; soldagem.
- Transporte: veículos elétricos; carga de baterias; locomotivas; metrô.
- Sistemas Elétricos: transmissão em altas tensões CC; fontes de energia alternativa (vento, solar,
etc.); armazenamento de energia.
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Diagrama de bloco de um sistema eletrônico de potencia
Conversores em eletrônica de potencia
Os conversores estáticos utilizados para acionamento com velocidade variável de motores de indução
são chamados comercialmente de conversores de freqüência ou simplesmente inversores. Em sua maioria são 
conversores CA – CA em dois estágios, ou seja, retificadores associados a inversores.
SEMICONDUTORES DE POTÊNCIA
Introdução
Para entender o funcionamento e as diversas topologias dos conversores estáticos é importante que se
conheça bem os dispositivos semicondutores que compõem a parte ativa destes conversores, ou seja, suas 
características de tensão, corrente, comando e velocidade de comutação.
Em eletrônica de potência, os semicondutores podem ser considerados como chaves, podendo estar 
no estado fechado ou conduzindo (ON) e aberto ou bloqueado (OFF).
Podem ser divididos em três grupos de acordo com o grau de controlabilidade. Esses grupos são:
43
- Chaves não controladas: estado ON e OFF dependendo do circuito de potência. Ex.: diodos.
- Chaves semi-controladas: estado ON controlado por um sinal externo e OFF dependendo do circuito de 
potência. Ex.: SCR, TRIAC.
- Chaves Controladas – os estados ON e OFF são controlados por sinal externo. Ex.: Transistor (BJT), 
MOSFET, IGBT, GTO.
Fusíveis
São componentes destinados a proteção de circuitos contra correntes excessivas.
Constituição
São constituídos de fios especiais que se partem, quando por eles passa uma corrente superior a 
especifica em seu corpo.
Verificação do fusível
Pode ser verificado visualmente ou através de um ohmimetro.
Leitura Condição do fusível
Fio partido aberto
Alta resistência aberto
Baixa resistência bom
Tempo de ação
Existem três tipos básicos, de ações rápidas, normais e retarda.
Fusíveis comerciais
Alguns fusíveis comercias:
0,1A 0,315A 1,25A 3,15A 6A 20A
0,125A 0,35A 1,5A 3,5A 7A 25A
0,15A 0,4A 1,6A 3,15A 8A 30A
0,2A 0,5A 2A 3,5A 9A 40A
0,25A 0,8A 2,5A 4A 10A 50A
0,3A 1A 3A 5A 15A
Componentes Diversos 
Relê: É um tipo de chave formada por lâminas (duas ou mais) acionadas pelo campo magnético de
uma bobina próxima. São usados para ligar ou desligar circuitos de potência mais alta a partir de uma tensão e
corrente baixa. Abaixo vemos a estrutura interna e o princípio de fncionamento: 
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Como podemos observar, o relê está sendo usado para ligar e desligar uma lâmpada de 110 V a partir
de uma tensão de 12 V aplicada em sua bobina. O transistor chaveia a bobina. Se ele não recebe tensão na
base, não conduz e a chave do relê permanece desligada. Se ele recebe tensão na base, conduz e aciona a
bobina do relê que por sua vez acende a lâmpada. Os relês são indicados pela tensão e corrente em sua
bobina. O diodo em paralelo serve para eliminara tensão induzida na bobina quando o relê desliga. Tal tensão
poderia queimar o transistor. 
Lâmpadas Convertem energia elétrica em luminosa através de vários princípios, podem ser
divididas em dois grupos: a gás e incandescente.
Acopladores óticos São dispositivos que transferem informações via óptica, podem ser feitos com
um led e um foto - dispositivo (diodo, transistor, SCR, etc)
Buzzer Dispositivo que emite um som audível distinto, quando aplicada uma tensão continua (DC)
em seus terminais.
Transdutores de movimento Convertem movimento em energia elétrica.
Sensores de efeito Hall Detectam movimento produzindo uma tensão proporcional.
Magnetômetros de ressonância Detectam movimento gerando um sinal de frequência determinada.
Baterias Produzem energia elétrica apartir de reações químicas, podem ser de dois tipos secundarias
e primarias, dependendo respectivamente de serem recarregáveis ou não.
PCI (PCBS printed circuit boards) Placas de circuito impresso.
Varistores tambem denominados MOVs (metal oxide varistor) ou supressores de transitórios, são
dispositivos que limitam a voltagem aplicada a um circuito, cortando o circuito fisicamente quando a mesma
for superior a uma voltagem máxima especificada e absorvendo a energia resultante.
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	Breve Histórico: A evolução da eletrônica foi lenta no início, porém com o passar do tempo, acelerou-se. Nos séculos XVII, XVIII e XIX, foram informações dispersas, aleatórias.
	RESISTORES
	Componente que possui a propriedade da resistência é representado pela letra R e sua unidade é o ohm.
	Resistência: È a propriedade do resistor de se opor a passagem da corrente elétrica.
	Tipos de resistores: São divididos em duas categorias, fixos e variáveis.
	Resistores fixos: São eles: filme carbono(grafite), filme metálico, fio, pirolitico.
	LDR (light depend resistor): È um resistor controlado por luz sua resistência no claro é de aprox 200 ohms e no escuro aprox 1Mohms.
	Resistores controlados por temperatura: PTC (coeficiente de temperatura positivo): Sua resistência é diretamente proporcional a temperatura. Sua resistência a 00C é de 500 ohms e a 500 é de 1500 ohms.
	Magnetoresistores: São controlados pelo campo magnético, conforme este aumenta sua resistência aumenta.
	Resistores especiais: Existem resistores que são produzidos especialmente para determinada aplicação, portanto não fique

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