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CURSO INTRODUÇÃO AO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

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Universidade Federal de Alfenas
Campus - Varginha
Introdução ao Orçamento Empresarial e Elaboração do Plano de Negócio
Prof. Me. Cláudio Caríssimo
1
crcarissimo@gmail.com
CURSO: Introdução ao Orçamento Empresarial e Elaboração do Plano de Negócio
Objetivo Geral: Apresentar ao aluno noções introdutórias do orçamento empresarial, dando ênfase na elaboração de um Plano de Negócio.
	Objetivos Específicos:
Apresentar o Planejamento Estratégico como instrumento de gestão continuidade das organizações;
Abordar a análise “SWOT/FOFA” como ferramenta para contextualização das organizações frente às suas forças, oportunidades, fraquezas e ameaças;
Detalhar o processo de elaboração do orçamento Empresarial, situando-o como instrumento do Planejamento Estratégico em seu aspecto tático de curto prazo;
Elaborar um Plano de Negócios tendo por base os pressupostos teóricos estudados no decorrer do curso.
Introdução ao Orçamento Empresarial
2
CURSO: Introdução ao Orçamento Empresarial e Elaboração do Plano de Negócio
Encontros sempre na sala D 206 das 18:00 hs às 19:00 hs.
	
Introdução ao Orçamento Empresarial
3
Mês
DIAS
Agosto
18
Setembro
01, 08, 15, 22 e 29
Outubro
13 e 20
Novembro
3
CURSO: Introdução ao Orçamento Empresarial e Elaboração do Plano de Negócio
Forma de avaliação para obtenção de certificado
75% de presença;
Elaboração de um Plano de Negócio (Grupos de 5 pessoas)
Grupo de discussões:
https://groups.google.com/d/forum/oramento-empresarial
	
Introdução ao Orçamento Empresarial
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Planejamento Estratégico
“Quem não sabe o que busca, não identifica o que acha.” (Emmanuel Kant)
Introdução ao Orçamento Empresarial
5
Introdução ao Orçamento Empresarial
6
Planejamento Estratégico é o processo onde as organizações decidem por projetos e/ou programas de longo prazo, voltados para a continuidade ou até mesmo para a vantagem competitiva da empresa
Onde se pretende chegar;
Como fazer.
Planejamento execução e controle
Planejamento Estratégico
estratégias militares
Meados sec. XIX foi adaptado para o mundo dos negócios
3 Grandes Fases
1ª – Planejamento financeiro => orçamento (meados séc. XX)
Decidir o que a empresa iria fazer – orçamento dispositivo formal
Míope = Não considerava outras variáveis.
2ª – Planejamento de longo prazo = impacto das decisões no L.P. (1960)
Projeção de tendências e análise de lacunas
Planejamento e orçamento vão tendo seus próprios caminhos
Orçamento buscando manter a lucratividade, projetava o futuro mas não previa as mudanças .
Ignorava as mudanças ambientais => Necessidade visão Longo prazo
Introdução ao Orçamento Empresarial
7
Planejamento execução e controle
3º - Planejamento estratégico (1970)
Idade de ouro da estratégia empresarial
Escolas e staffs de planejamento				
						
Introdução ao Orçamento Empresarial
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Planejamento Estratégico
Analisa os pontos fortes da empresa, oportunidades e ameaças – SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades, Ameaças - FOFA)
Introdução ao Orçamento Empresarial
Em razão de cenários mundiais pautados por turbulências e incertezas , o Planejamento Estratégico trouxe novos paradigmas ao planejamento empresarial.
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Sobrevivência exige Planejamento Estratégico
Empresas buscam lucro mas esquecem de uma das ferramentas mais importantes que é o planejamento.
O planejamento ajuda a empresa a escolher e construir o futuro.
Componentes fundamentais = clientes, fornecedores, concorrentes e a empresa.
Empresa como uma corrente – cada elo é um aspecto importante.
Responder às seguintes perguntas: O que? Quando? Como?
Introdução ao Orçamento Empresarial
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Introdução ao Orçamento Empresarial
11
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ORÇAMENTO
Pré-história : Quantidade de alimentos para o inverno.
França: bougette (Séc. XV) => budget (inglês séc. XIX)
França (Séc. XIX) = sistema de contabilidade uniforme aplicado a todos os departamentos do governo => ano fiscal, programação das contas e recursos, recursos utilizados e não utilizados, auditorias.
Principal instrumento de política de gastos do governo.
Orçamentos franceses identificavam todas as etapas necessárias à elaboração 
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Introdução ao Orçamento Empresarial
ORÇAMENTO
Reino Unido, EUA, viram na prática do orçamento um meio de controle das finanças públicas.
EUA(Séc. XX): Plano elaborado contendo todas as atividades do governo => Receitas e Despesas
Período Fiscal => obrigatório à partir de 1921
Empresa privada (Du Pont) começou orçamento = 1919
Umapathy (1987, apud Lunkes, 2010) – 400 grandes companhias
Bancos comercias – 98%
Hospitais – 100% (e no Brasil ????)
Seguros de vida – 96%
Transportes – 94%
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Introdução ao Orçamento Empresarial
Orçamento
Orçar numa conceituação simplificada, é prever receitas e despesas de um determinado empreendimento.
O Orçamento é um plano administrativo que engloba todas as fases das operações da empresa/empreendimento, para um período de tempo definido.
O orçamento empresarial pode ser definido como um planejamento financeiro integrado ao planejamento estratégico da empresa, antevendo ações e resultados, como também envolvendo compromisso dos gestores e colaboradores da organização (FREZATTI, 2009)
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Introdução ao Orçamento Empresarial
Orçamento
Previsões
Plano de atividades futuras
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Introdução ao Orçamento Empresarial
Orçamento
Objetivos
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Introdução ao Orçamento Empresarial
Orçamento
	O Orçamento permite:
Elaborar planos de curto prazo,
Estimar os recursos associados a estes planos,
Estimar os investimentos,
Estimar os gastos na produção,
Estimar as compras,
Mensurar e avaliar o cumprimento dos planos,
Reavaliar os objetivos e metas planejados.
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Introdução ao Orçamento Empresarial
Orçamento
O orçamento, assim como demonstrativos financeiros, tais como o Fluxo de Caixa, servem como um norteador para avaliação e controle das políticas da empresa e seu execução consubstanciada nos números da empresa. 
Surge como sequência do plano estratégico, buscando focar e identificar, no curto prazo (exercício fiscal) o plano de ação (FREZATTI, 2009)
19
Introdução ao Orçamento Empresarial
Orçamento
	Tipos mais comuns de Orçamento
Os tipos de orçamento mais utilizados são:
Orçamento empresarial;
Orçamento contínuo;
Orçamento base zero;
Orçamento flexível. 
A partir da década de 1980 tomou corpo o orçamento por atividades inspirado pelo custeio ABC (Activity Based Costing) ou na tradução, custeio baseado nas atividades.
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Introdução ao Orçamento Empresarial
Orçamento
	Orçamento empresarial:
Objetiva detalhar todo o processo de estimativa de vendas, os custos fixos e variáveis, as despesas administrativas, MOD, o fluxo de caixa, investimentos, taxas de retorno, demonstrações contábeis. 
Tem seu início na estimativa das vendas como forma de direcionar num primeiro momento os custos variáveis, aplicando a partir destes pontos as demais saídas e entradas de recursos na empresa. A estrutura de um plano de negócio tem fortes influências deste tipo de orçamento.
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Introdução ao Orçamento Empresarial
Orçamento
	Orçamento contínuo:
Esse tipo de orçamento visa a atualização contínua no processo orçamentário. A cada mês que termina é acrescentado outro mês, deixando o orçamento na base anual, mas com dados mais atualizados e de acordo com as tendências e situações evidenciadas ao longo da execução do orçamento (LUNKES, 2010).
Orçamento Base Zero:
Tem como premissa a previsão orçamentária a partir de um ponto zero, avaliando de forma sistemática a justificativa para os valores orçados, não se embasando por valores de exercícios anteriores.
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Introdução ao Orçamento Empresarial
Orçamento
	Orçamento flexível:
 Busca minimizar o aspecto estático do orçamento empresarial, ajustando as premissas e estimativas orçamentárias de acordo com as mudanças evidenciadas pelo ambiente externo à empresa, como também
a aspectos internos.
Orçamento por atividades:
Surgiu a partir do sistema de Custeio por Atividades, também conhecido como Custeio ABC, que tem como principal premissa a alocação dos custos indiretos por meio das atividades desenvolvidas, constituindo assim os direcionadores de custos que estabelecem os parâmetros para as devidas alocações.
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Introdução ao Orçamento Empresarial
Orçamento
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Introdução ao Orçamento Empresarial
Relação do Plano estratégico e do orçamento
Orçamento
PSPE = Plano de Suprimentos, Produção e Estocagem (FREZATTI, 2009)
Introdução ao Orçamento Empresarial
Orçamento – Condições prévias
Sistema de informação com dados contábeis,
Históricos de vendas, quantidades, produção,
Centros de responsabilidade,
Previsão dos cenários,
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Introdução ao Orçamento Empresarial
Orçamento e os centros de responsabilidade
O Orçamento é elaborado levando-se em conta cada departamento, conforme a estrutura organizacional da empresa.
Centros de responsabilidade
	Qualquer parte da organização cujo gerente tem controle sobre custos, receitas ou recursos para investimento.
Centro de custo e/ou despesa (controle somente dos custos)
Centro de receita (controle somente das receitas)
Centro de lucro (controle das receitas e custos)
Centro de investimento (Controle dos lucros e investimentos)
27
Organograma
Centro de Custo
Centro de Lucro
Centro de Investimento
28
Orçamento
Vantagens
Definição prévia de objetivos, diretrizes, cenários, etc.
Obriga a gerência e colaboradores a focar no futuro e cumprimento das metas,
Visão sistêmica das operações
Definição de padrões de avaliação de desempenho,
Motivação.
29
Orçamento
Limitações
Inflexibilidade, 
Tempo de elaboração muito longo,
Conflitos de poder,
Ações indesejadas e antiéticas,
Visão apenas financeira,
Desmotivação dos colaboradores,
Análise muito tempo depois,
Excessiva associação de custos,
Difícil adaptação ao ambiente.
30
Execução do Processo Orçamentário 
Orçamento de vendas
Fatores de limitação/restrição
Mercado
Econômicos
Tecnologia
Dados históricos
Tendências
Fatores regionais
Planos de marketing
31
A estimativa da quantidade (ou até mesmo montante de vendas) pode ser apurada pela média ou pelo valor esperado para cada distribuição de probabilidade considerada.
32
Execução do Processo Orçamentário 
33
Execução do Processo Orçamentário 
Produção anual
2012
2013
2014
Anual
44000
35000
42000
Média mensal
3667
2917
3500
Previsão aumento 2015
4550
 
 
Previsão de aumento de 30% sobre a média as vendas
do último ano
ORÇAMENTO PARA UMA INDÚSTRIA DE BOTINAS INDUSTRIAIS
34
Execução do Processo Orçamentário 
Orçamento de Vendas -2015
 
Janeiro
Fevereiro
Março
Previsão de Vendas (unid.)
4.550
5.050
4.550
$ unit.
20,50
20,50
20,50
Total Vendas
93.275,00
103.525,00
93.275,00
Impostos - 21,3%
- 19.867,58
- 22.050,83
- 19.867,58
Receita Líquida
73.407,43
81.474,18
73.407,43
Orçamento de produção e fabricação
Assegurar o nível de produção para atender à demanda prevista de vendas
Espaço para estocagem, instalações, mão-de-obra, prazo de entrega, logística.
Capacidade instalada
Necessidades de estoques, matéria-prima, quantidade de compra, perdas.
Técnicas de apoio: Just in time – Teo. Restrições
35
Execução do Processo Orçamentário 
Orçamento
36
Estoques e planejamento de produção
 
Janeiro
Fevereiro
Março
Previsão de Vendas (unid.)
4.550
5.050
4.550
(+) Estoque final
410
480
430
Total Previsão Necessária
4.960
5.530
4.980
(-) Estoque inicial
360
410
480
Previsão de Produção
4.600
5.120
4.500
Orçamento dos custos de matéria-prima
A Área de produção informa suas necessidades
Comprar no preço orçado
Estoque final = desejado
Quantidades com previsão p/produção
Políticas de estocagem
Suprimentos
37
Execução do Processo Orçamentário 
38
Execução do Processo Orçamentário 
Matéria Prima
Custo Bruto
Imp. Recp.
CustoLiq.
CustoMtcouro
5,80
1,24
4,56
Custo par solado
1,90
0,40
1,50
Custo Aviamento
0,90
0,19
0,71
Impostos a Recuperar
PIS
1,65%
COFINS
7,65%
ICMS
12%
Soma
21,30%
 
 
39
Execução do Processo Orçamentário 
Orçamento dequantidadede MP e seus custos
 
Janeiro
Fevereiro
Março
Previsão de Produção (unid.)
4.600
5.120
4.500
Previsão de Vendas (unid.)
4.550
5.050
4.550
Matéria-prima por unid
Couro 90 cm
4,10
4,10
4,10
Solado
1,50
1,50
1,50
Aviamentos
0,71
0,71
0,71
Perda média corte couro 10 cm
0,46
0,46
0,46
Previsão Custo Mat. Prima unid.
6,77
6,77
6,77
Total Custo MP
31.142,00
34.662,40
30.465,00
Total Custo Produção Vendas
30.803,50
34.188,50
30.803,50
Orçamento dos custos de MOD
Responsabilidade dos gerentes setores de produção
Estimar necessidade de recursos de MOD
Horas a serem gastas fabricação
Determinar o pessoal necessário
40
Execução do Processo Orçamentário 
Orçamento
41
Orçamento de Custos de mão-de-obra direta
 
 
Horas semanais
 
Salário
900,00
44
Férias 1/12
75,00
Dias trab
1/3 Férias
25,00
5
13 sal 1/12
75,00
Horas dia
FGTS + 50% multa
129,00
8,8
INSS 28% - patronal
301,00
Total
1.505,00
Quant. Func. Produção
7
Total Sal. Produção
10.535,00
Dias trab. mês
22
Sal. Dia
478,86
Sal. Hora
54,42
Mês
Média Prod. Dia (Pares)
200
4.400
Média Prod. Hora (Pares)
22,73
Média Sal. Por Par
2,39
Quant. Horas Trab. Mês
193,60
Fração unid. Prod. Hora
1,00
 
 
10.535,00 ÷22 ÷ 8,8
Média de produção mensal
Orçamento
42
Orçamento de Custos de mão-de-obra direta
 
Janeiro
Fevereiro
Março
Previsão de Produção (unid.)
4.600
5.120
4.500
Total Prod. Prevista (unid.)
4.600
5.120
4.500
Previsão custo unid.hora MOD - R$
2,39
2,39
2,39
Total Custo MOD
10.994,00
12.236,80
10.755,00
Execução do Processo Orçamentário
Orçamento dos custos indiretos de fabricação – CIF
Responsabilidade dos gerentes dos respectivos setores
Custos que não são nem MOD e nem matéria prima (SANVICENTE e SANTOS, 2000)
Seguros, Alugueis, serv. de terceiros, água, etc
43
Execução do Processo Orçamentário
44
Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação
 
Janeiro
Fevereiro
Março
Custos Variáveis
Material Indireto
1.450,00
1.750,00
1.500,00
MOD indireta
900,00
900,00
900,00
Energia Elétrica
890,00
1.080,00
860,00
Manutenção
700,00
840,00
680,00
Total Variável
3.940,00
4.570,00
3.940,00
Custos Fixos
Salário Supervisão
1.100,00
1.100,00
1.100,00
Depreciação
810,00
810,00
810,00
Taxas e Seguros
380,00
380,00
380,00
Manutenção
880,00
880,00
880,00
Total Fixos
3.170,00
3.170,00
3.170,00
Total CIF
7.110,00
7.740,00
7.110,00
Quant. Produzida
4.600
5.120
4.500
Total CIF Período
21.960,00
Total Produção período
14.220
Valor de raterio CIF
1,54
 
 
Execução do Processo Orçamentário
Orçamento das despesas de vendas e administrativas
Gastos necessários à gestão da empresa e à manutenção e obtenção de receita
45
Execução do Processo Orçamentário
46
Orçamento das despesas de vendas e administrativas
 
Janeiro
Fevereiro
Março
Despesas Variáveis
Comissão vendas
3.731,00
5.176,25
4.663,75
Frete
1.399,13
1.552,88
1.399,13
Total Variável
5.130,13
6.729,13
6.062,88
Despesas Fixas
-
-
Propaganda
1.000,00
1.200,00
1.500,00
Salários Adminstração/Pro-labore
5.000,00
5.000,00
5.000,00
Depreciação
700,00
700,00
700,00
Taxas e Seguros
200,00
200,00
200,00
Total Fixos
6.900,00
6.900,00
6.900,00
TOTAL DESPESAS
12.030,13
13.629,13
12.962,88
Execução do Processo Orçamentário
47
Orçamento do custo unitário por produto
Elemento de custo
Quant.
R$ unit
Total
Material Direto
unid
6,77
6,77
MOD
Unid/ hora
2,39
2,39
CIF
Unid/hora
1,54
1,54
Soma
 
 
10,70
Execução do Processo Orçamentário
Etapa financeira
Consolidação do orçamento 
Decorrente dos planos
Transformar as decisões em linguagem monetária
Frezatti (2008)
48
Orçamento
Na organização das projeções e alocações é necessário o entendimento dos conceitos
Gastos: Sacrifício de valores para obter receitas
Investimentos: Gastos que trarão benefícios futuros + 1 exerc (Ativo = CPC)
Custos: Gastos ou recursos consumidos na geração de um produto/serviço
Despesas e perdas: Gastos necessários para manter a estrutura administrativa e de receita
Perda: Gasto que não gera benefício à empresa => evaporação ingredientes produção
Frezatti (2008)
49
Orçamento
Métodos e Sistemas de custeio
Métodos de Custeio
Custo do Produto
X
Custos do período
Custeio variável/direto
Custeio por absorção
Custeio ABC
Formas ou Sistemas de Custeio
Mensuração
Custo real
Custo estimado/orçado
Custo Padrão
Produção por encomenda
Produção seriada ou contínua
Produção em massa
Produção por operações
Produção por atividades
Custeamento por ordem
Custeamento por processo ou atividade
Custeamento híbrido
Sistema de Acumulação de Custos
Produto(s) ou serviço(s)
Processos produtivos
50
Execução do Processo Orçamentário
Sistema de acumulação de custos
Ordem de produção
Acumula os custos por ordem
Processo
Acumula os custos por processo
Métodos de custeio
Variável			Direto		Absorção
Varia na proporção direta da variação da produção e vendas
Não são considerados os custos fixos
Consumo (fixos e variáveis)
Custos distribuídos pelos produtos (variáveis ou fixos, diretos ou indiretos)
Fins societários
Frezatti (2008)
51
Orçamento
Projeção dos orçamentos financeiros
Orçamento da demonstração do resultado
Orçamento de caixa
Orçamento de investimento
Orçamento do balanço patrimonial
LUNKES, 2010
52
Execução do Processo Orçamentário
53
Orçamento da Demonstração do Resultado
 
Janeiro
Fevereiro
Março
Receita Bruta
Vendas
93.275,00
103.525,00
93.275,00
(-) Deduções
Impostos
- 19.867,58
- 22.050,83
- 19.867,58
Receita Líquida
73.407,43
81.474,18
73.407,43
CPV
- 48.685,00
- 54.035,00
- 48.685,00
MP
- 30.803,50
- 34.188,50
- 30.803,50
MOD
- 10.874,50
- 12.069,50
- 10.874,50
CIF
- 7.007,00
- 7.777,00
- 7.007,00
Lucro Bruto
24.722,43
27.439,18
24.722,43
Despesas Operacionais
Despesas de Vendas e Adm
- 12.030,13
- 13.629,13
- 12.962,88
Resultado antes dos tributos
12.692,30
13.810,05
11.759,55
CSLL 9%
- 1.142,31
- 1.242,90
- 1.058,36
IRPJ 15%
- 1.903,84
- 2.071,51
- 1.763,93
Lucro Líquido
9.646,14
10.495,63
8.937,25
Execução do Processo Orçamentário
Orçamento de Caixa
Indicar a posição financeira provável em resultado das operações planejadas.
Indicar o excesso ou a insuficiência de disponibilidades.
Indicar a necessidade de empréstimos ou a disponibilidade de fundos para investimento temporário.
Permitir a coordenação dos recursos financeiros em relação a: (1) capital de giro total; (2) vendas; (3) investimentos; e (4) capital de terceiros.
Estabelecer bases sólidas para a política de crédito.
Estabelecer bases sólidas para o controle corrente da posição financeira
LUNKES, 2010
54
Execução do Processo Orçamentário
ORÇAMENTO DE CONTAS A RECEBER
55
Orçamento de contas a receber
 
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Soma
Contas a receber - Dezembro
40.200,00
40.200,00
Vendas Janeiro
37.310,00
55.965,00
93.275,00
Vendas Fevereiro
41.410,00
62.115,00
103.525,00
Vendas Março
37.310,00
55.965,00
93.275,00
Total Entradas
77.510,00
97.375,00
99.425,00
55.965,00
330.275,00
Execução do Processo Orçamentário
ORÇAMENTO DE CONTAS A PAGAR
56
Orçamento de contas a pagar
 
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Soma
Contas a pagar - Dezembro
34.500,00
18.500,00
53.000,00
Compras Janeiro
15.571,00
15.571,00
31.142,00
Compras Fevereiro
17.331,20
17.331,20
34.662,40
Compras Março
15.232,50
15.232,50
Total Saídas
34.500,00
34.071,00
32.902,20
32.563,70
134.036,90
Orçamento - Orçamento de Caixa
57
Orçamento de caixa
 
Janeiro
Fevereiro
Março
Saldo inicial
2.700,00
2.822,86
6.117,21
Entradas
Vendas (Contas a rec)
77.510,00
97.375,00
99.425,00
Outras entradas
Total Entradas
80.210,00
100.197,86
105.542,21
Saídas
Fornecedores (Contas a pg)
- 34.500,00
- 34.071,00
- 32.902,20
Salários (MOD)
- 10.994,00
- 12.236,80
- 10.755,00
CIF
- 6.300,00
- 6.930,00
- 6.300,00
Vendas e Administrativas
- 11.330,13
- 12.929,13
- 12.262,88
Impostos s/vendas
- 14.271,00
- 19.867,58
- 22.050,83
Csll e IRPJ
- 1.992,01
- 3.046,15
- 3.314,41
Investimentos
- 15.000,00
- 15.000,00
Total de Saídas
- 79.387,14
- 104.080,66
- 102.585,32
Excesso ou deficiência de caixa
822,86
- 3.882,79
2.956,89
Financiamento
12.000,00
- 1.000,00
Empréstimo
2.000,00
- 2.000,00
Aplicações Financeiras
Saldo Final
2.822,86
6.117,21
1.956,89
Orçamento de Investimentos
58
Orçamento de Investimentos
59
Orçamento de Investimentos
VPL – Valor Presente Líquido
Avalia o resultado das entradas de caixa que serão proporcionadas com o investimento (planta da fábrica, maquinário, veículos, etc)
VPL = VPLc – II
FCEntradas = Entradas de caixa em função do investimento
II = Investimento inicial
J= taxa de juros n = período
60
Orçamento de Investimentos
61
Investimento
 
-R$ 1.000.000,00
 
FCL
VPL
Fluxo de Caixa Líquido (ano 1)
300.000,00
267.857,14
Fluxo de Caixa Líquido (ano 2)
300.000,00
239.158,16
Fluxo de Caixa Líquido (ano 3)
300.000,00
213.534,07
Fluxo de Caixa Líquido (ano 4)
300.000,00
190.655,42
Fluxo de Caixa Líquido (ano 5)
300.000,00
170.228,06
 
VPL
R$ 81.432,86
Orçamento de Investimentos
TIR - Taxa Interna de Retorno
Determina o rendimento potencial do investimento
Representa a taxa que iguala o VPL a zero
Sendo a TIR, inferior ao custo do capital ou da taxa de retorno exigida, o investimento deve ser recusado
BRUNI e FAMÁ (2004), LUNKES (2010)
62
Orçamento de Investimentos
TIR – Taxa Interna de Retorno
63
Orçamento de Investimentos
PAYBACK
Período de tempo necessário para recuperar o investimento realizado
Leite (1994 apud Lunkes, 2010) destaca que o utilizando o raciocínio sobre o payback, pode ser escolhido o investimento que terá o menor tempo de retorno.
Onde:
n= Payback
II= investimento inicial
FCEntradas = Entradas de caixa em função do investimento
64
Orçamento
Análise de Custo-Volume-Lucro
Análise de custo-volume-lucro (CVL)
 É uma ferramenta de análise que permite examinar as inter-relações entre diversas variáveis, tais como: receitas, custos, despesas e volume de atividades, e a influência destas em relação ao lucro. É um poderoso instrumento tanto para o planejamento, quanto para a tomada de decisão. (HANSEN e MOWEN, 2003).
Maher (2001) ressalta que os gestores precisam entender a relação entre preços dos produtos, receitas, volume e os custos inerentes
65
Orçamento
Análise de Custo-Volume-Lucro
A análise de CVL explora as relações entre custos, volume ou nível de atividade e lucro. Ao realizar este tipo de análise, faz-se uso de uma equação do lucro (JIAMBALVO, 2002). Esta equação determina a apuração do lucro como :
 
			LUCRO = PV(x) – CV(x) – CFT
Onde:
x= quantidade de unidades produzidas e vendidas
PV = Preço de venda unitário
CV = Custo variável unitário
CFT= Custo fixo total
66
Orçamento
Análise de Custo-Volume-Lucro
Margem de contribuição
	
A margem de contribuição representa a diferença entre o preço de venda (PV) e os custos variáveis (CV) (JIAMBALVO, 2002). Este conceito é importante no planejamento empresarial porque fornece dados para avaliar o potencial de lucro da empresa (WARREN,
REEVE e FESS, 2008). Assim, temos que:
 				MC = PV(x) – CV(x) 
PV= $ venda 
CV= Custo variável unitário
(x) = Quantidade vendida
67
Orçamento
Análise de Custo-Volume-Lucro
Margem de contribuição 
(Preço – Custo variável) X quantidade produzida
 
Mensura a quantia com que as unidades vendidas contribuem para (1) cobrir os custos fixos e (2) gerar lucro operacional.
68
Orçamento
Alavancagem - Financeira e Operacional
Exemplo:
 LO = MC – CF
 	= (30.000,00 – 22.000,00) x 30 (carros) – 200.000,00(CF)
 		= 40.000,00
CF = custos fixos MC= Margem de contribuição
LO= Lucro operacional
69
Orçamento
Alavancagem - Financeira e Operacional
Ponto de Equilíbrio
	Expressa o nível em que as receitas e os custos são exatamente iguais. É útil para analisar as situações em que as operações da empresa se expandem, como também nas situações em que se contraem.
 
70
Orçamento
Análise de Custo-Volume-Lucro
Para o cálculo do ponto de equilíbrio Garrinson e Noreen (2001) apresentam a seguinte fórmula e exemplo:
	
LUCROS = VENDAS – (Despesas Variáveis + Despesas Fixas)
Alterando a fórmula, então teremos:
 VENDAS = Despesas Variáveis + Despesas Fixas + Lucro
X = 0,60X + 35.000 + 0
X – 0,60X = 35.000 
0,40X = 35.000
X= 35.000/0,40
X = 87.500 = Total de receita necessária para cobrir despesas variáveis e fixas no ponto zero, ou seja, sem apurar nem lucro, nem prejuízo. 
71
Orçamento
Análise de Custo-Volume-Lucro
Ponto de Equilíbrio Financeiro:
	Onde,
PE fin = Ponto de equilíbrio financeiro
CF= Custos fixos
dp= Depreciações
Dv= Dívidas
MC unit = Margem de contribuição unitária
72
Orçamento
Análise de Custo-Volume-Lucro
Ponto de Equilíbrio Econômico:
PE econ = Ponto de equilíbrio econômico
CF= Custos fixos
LD= Lucro desejado
MC unit = Margem de contribuição unitária
73
Referências Bibliográficas
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. São Paulo: Atlas, 2006. 
DOMINGUES, Alice da C.; BARBOSA, Carla V.; DE SOUZA, Tawana M. Plano de Negócios. Trabalho Final da disciplina de Orçamento Empresarial – Belo Horizonte: FACE UFMG, 29/06/2013.
FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial - Planejamento e Controle Gerencial - 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
GARRISON, R. H.; NOREEN, E. W.; BREWER, P. C. Contabilidade Gerencial. 11º ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
GITMAN; Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Editora Habra, 2002. Cap. 6,
HANSEN, Don R.; MOWEN, Maryanne M. Gestão de Custos: Contabilidade e Controle. 1. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. São Paulo: Atlas, 2012.
JIAMBALVO, James. Contabilidade Gerencial. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2002.
LEAL, Adriano B.; FAMÁ, Rubens. Matemática Financeira: com HP 12C e Excel. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. 
LUNKES, Rogério J. Manual de Orçamento. 2ª ed. São Paulo. Atlas.2010.
MAHER, Michael. Contabilidade de Custos: criando valor para a administração. São Paulo: Atlas, 2001.
WARREN, Carl. S.; REEVE, James. F.; FESS, Philip. E. Contabilidade gerencial. São Paulo: Thomson Learning, 2008.
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