Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Avaliação: CEL0496_AV_201304070654 » TEORIA DA HISTÓRIA Tipo de Avaliação: AV Aluno: 201304070654 - MARIA TERESA RAMALHO FARIAS Professor: ANA PAULA SAMPAIO CALDEIRA Turma: 9001/AA Nota da Prova: 7,5 Nota de Partic.: 2 Data: 14/03/2014 13:11:56 1a Questão (Ref.: 201304100240) Pontos: 0,5 / 0,5 Sobre a História das Mentalidades marque a alternativa INCORRETA: É uma abordagem historiografica que privilegia os modos de pensar e de sentir dos indivíduos de uma mesma época e um de seus principais representantes é Michel Vovelle. É associada a história de curta duração, pois as mentlidades constituem-se em padrões de pensamento que modificam-se em um curto espaço de tempo. A partir de meados da década de 1980, na França, muitas das temáticas antes abordadas pela História das Mentalidades começaram a ser abordadas pela Nova História Cultural. Seu surgimento está ligado ao final da década de 1920, na França, quando surgiu uma nova forma de se pensar as questões historiográficas. É uma história que contempla o sistema de crenças, de valores e de representações próprios a uma época ou grupo. 2a Questão (Ref.: 201304096372) Pontos: 0,5 / 0,5 Sobre a Micro-história marque a alternativa INCORRETA: É uma prática metodológica que possibilita, por meio do jogo de escalas de análise, a apreensão de aspectos que passariam despercebidos em escalas macroanalíticas. Tem como preocupação construir uma história do cotidiano e econômica, apenas das classes pobres, por isso a preferência pela micro-análise da sociedade. Defende uma delimitação temática extremamente específica por parte do historiador, inclusive em termos de espacialidade e de temporalidade, mas não se reduz apenas a isto Os "micro universos" estudados pela micro-história são analisados em sua totalidade e sofrem influências dos aspectos macro da realidade. A história oral é uma fonte importante empregada pela micro-história. 3a Questão (Ref.: 201304095961) Pontos: 0,5 / 0,5 Em seu livro O Queijo e os Vermes, datado de 1976, o historiador Carlo Ginzburg analisa o cotidiano, a vida e o julgamento inquisitorial de um moleiro italiano conhecido como Menocchio, que foi perseguido pela Inquisição por disseminar suas ideias, consideradas heréticas, ao povo de sua aldeia. O autor buscou reconstruir a história do moleiro com base na análise dos documentos processuais que o condenaram à morte. Ao trabalhar com as fontes documentais do processo inquisitorial do moleiro, Ginzburg procura analisar as classes subalternas e acaba desenvolvendo uma hipótese sobre a cultura popular naquele período. Seu trabalho se insere em um ramo da história que passou a se desenvolver a partir da década de 1980 e se denomina: Micro-história História do Poder Página 1 de 4BDQ Prova 19/03/2014http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp História Social Macro-história História Cultural 4a Questão (Ref.: 201304096371) Pontos: 0,5 / 0,5 Sobre a crise atravessada pelas ciências sociais atravessada a partir da década de 1970, no século XX pode-se se afirmar que: Houve uma crise de método na ciência histórica somente antes do desenvolvimento da Segunda Guerra Mundial. A crise ocorreu apenas na antropologia, não atingindo a ciência histórica. A discussão acerca do conceito de civilização e cultura não é importante para a compreensão da crise das ciências sociais do século XX. A Segunda Guerra Mundial serviu para demonstrar como as teorias desenvolvidas pelas ciências sociais conseguiam explicar o progresso e os avanços da humanidade. A crise ligada à disciplina História ocorreu, sobretudo, após a Segunda Guerra Mundial com a crise do paradigma iluminista. 5a Questão (Ref.: 201304095349) Pontos: 0,0 / 0,5 "A todo agir liga-se um esquecer: assim como a vida de tudo que é orgânico diz respeito não apenas a luz, mas a obscuridade. Um homem que quisesse sempre sentir apenas historicamente seria semelhante ao que se obrigasse a abster-se de dormir ou ao animal que vivesse apenas da ruminação e de ruminação sempre repetida. Portanto: é possível viver sem lembrança, sim, e ser feliz assim, como o mostra o animal, mas é absolutamente impossível viver, em geral, sem esquecimento. Ou, para explicar ainda mais facilmente sobre o meu tema: há um grau de insonia, de ruminação, de sentido histórico, no qual o vivente se degrada e por fim sucumbi, seja ele um homem, um povo ou uma cultura." NIETZSHE, Friedrick. Segunda consideração intempestiva: da vantagem e desvantagem da história para a vida. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003. p.10. Esta passagem de Nietzsche é uma critica a qual das opções abaixo: ao tempo cíclico e às sociedades antigas ao positivismo e ao nacionalismo. à modernidade e à ideia de progresso à teleologia do tempo e aos antiquários à ideia da história como mestra da vida e os filósofos da história 6a Questão (Ref.: 201304095478) Pontos: 0,5 / 0,5 O historiador pode utilizar a documentação escrita e impressa, entretanto, é no trabalho de campo, com as pessoas, que se traçam os principais caminhos da investigação histórica, a partir de um trabalho de entrevistas pautado na memória social. O trecho acima está relacionado com qual das alternativas abaixo? História serial História oral História cultural Micro-história História econômica Página 2 de 4BDQ Prova 19/03/2014http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp 7a Questão (Ref.: 201304095346) Pontos: 1,0 / 1,0 "Esses avanços se operam muitas vezes em detrimento de outro ramo, como se todo avanço devesse ser pago com algum abandono, duradouro ou passageiro, e o espírito só pudesse progredir rejeitando a herança da geração anterior. Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história econômica ou social se fizesse às custas do declineo da história dos fatos políticos, daí em diante lançada num descrédito aparentemente definitivo. Ora, o movimento que leva a história, o mesmo que acerretou o declínio da história do político , hoje traz de volta essa história em primeiro plano, Ao lado da história das relações internacionais, profundamente renovada, da história religiosa, também reformada e em pleno desenvolvimento da história cultural, a última a chegar e que desfruta de um entusiasmo comparável àquele de que se beneficiaram tempos atrás a história econômica e a história social, eis que a história política experimenta uma espantosa volta da fortuna cuja importância os historiadores nem sempre têm percebido." RÉMOND, Réne. "Por uma história presente". In: ____________. "Por uma história política". Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2003. p. 13-14. Qual o objetivo do autor com a passagem acima? Anunciar uma nova forma de pensar a história política atráves da conexão entre os campos de estudo. Exaltar o renascimento da política nos estudos históriográficos recentes. Prever o esquecimento da história cultural, tal como aconteceu com a história econômica e política. Demonstrar que a competição entre os campos historiográficos é corrente e alguns serão beneficiados e outros esquecidos. Protestar contra os historiadores que ignoram os fatos políticos em suas análises. 8a Questão (Ref.: 201304100256) Pontos: 1,0 / 1,0 Sobre a história oral pode-se afirmar que: Está presente apenas nas comunidades tidas como "iletradas" ou tribais. É um método que utiliza entrevistas para ajudar a compreender a experiência humana. Suas fontes não são tão importantes e não possuem o mesmo carátes de veracidade do que as fontes escritas Fornece documentação que contribui para a reconstrução apenas de um passado longíquo. Promove uma separação entre sujeito e objeto colocando o historiador em uma imparcialidade necessária para o desenvolvimento de seus trabalhos 9a Questão (Ref.: 201304115127) Pontos:1,5 / 1,5 A chamada Nova História possibilitou o ressurgimento de inúmeros trabalhos acerca da história política. Analise as principais características dessa Nova História Política contrapondo-a com a História Política desenvolvida durante o século XIX. Resposta: Essa Nova História Politica surgiu principalmente na França dos anos 80 e a fim de reagir às criticas dos historiadores da Escol dos Annales utilizava-se de metodos quantitativos, da problematização do tema abordado, usava a interdisciplinaridade no seu contruir, usava entrevistas, contrapondo-se à antiga História Politica, principalmente do sex. XIXe inicio do século XX que se baseava apenas em dados factuais e registros escritos para comprovação de veracidade dos fatos, a história não era problematizada. Gabarito: O aluno deverá abordar em sua resposta que a história política desenvolvida durante o século XIX apresentava-se normalmente como factual, ligada aos grandes personagens do Estado Nacional e as chamadas fontes oficiais. Já a Nova História política voltava-se, principalmente, para novas fontes temas e abordagens não restritos apenas ao factual e às fontes oficiais. Página 3 de 4BDQ Prova 19/03/2014http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp 10a Questão (Ref.: 201304186196) Pontos: 1,5 / 1,5 De acordo com as considerações de Giovanni Levi, a biografia está atualmente no centro das preocupações dos historiadores profissionais. Relacione a importância que a historiografia contemporânea dedica à biografia com a crise dos estrtuturalismos ocorrida na segunda metade do século XX. Resposta: A historiogradia contemporânea da grande importancia à biografia principalmentepara a preservação da memoria, tuiliza-se de diários, entrevistas com os biografados, entre outras coisas. A preocupação é grande, principalmente de se ter uma relato em primeirapessoa da vida das pessoas, pois em alguns casos, como no da biografia de sobrevivents doHolocausto, aos poucos vão diminuindo as pssoas vivs que possam relatar suas vidas, e com o esquecimento corre-se o risco de se repetir o erro. Após a II GG com a crise dos estruturalismo, do iluminismo, quando se caiu na realidade de que o HOmem não erafdado somente o sucesso e às coisas boas, às boas obras, e por iso não somente os grandes personagens da história deveriam ser estudados, mas tambem as pessoas comuns, que na sua vida muitas vezes anonima testemunham grandes momentos da história mundial. Gabarito: O estudante deve demonstrar que os estruturalismos não dedicavam importância ao aspecto singular e individual da existência humana. A atenção estruturalista, no caso da historiografia, estava na coletividade social, já que, de acordo com a sociologia durkheimiana, que inspirava o projeto da história social, a singularidade individual era assunto para a psicologia. Quando os estruturalismos entraram em crise - o que foi sintoma do colapso da ciência moderna - abriu-se espaço para re-emergência da biografia, e do sujeito, como problemas para a análise historiográfica. Período de não visualização da prova: desde 26/02/2014 até 18/03/2014. Página 4 de 4BDQ Prova 19/03/2014http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp
Compartilhar