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GDs-Farmacologia-Basica

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GD1 - FARMACOCINÉTICA - ABSORÇÃO 
 
1) Utilize as tabelas abaixo para discutir as questões propostas: 
 
Tabela 1: Características físico-químicas de algumas drogas. 
% absorção em 1 hora 
Substância 
 
Coef. 
Partição 
metileno/água
 
pKa 0,1 M HCL 
pH = 1,0 
NaHCO3 
PH = 8,0 
Barbital 1 7,8 (ac) 4 ± -3 * 
Pentobarbital 39 8,0 (ac) * * 
Secobarbital 52 7,9 (ac) 30 ± -2 * 
Tionembutal 580 7,6 (ac) 46 ± -3 34 ± -2 
Fenolsulfoftaieína * ac.forte 2 ± -2 2 ± -2 
Cafeína * 0,8 (bas) 24 ± -3 27 ± -3 
Quinina * 8,4 (bas) 0 ± -0 18 ± -2 
(ac.) ácido fraco (bas.) base fraca 
 * Dados não encontrados na literatura 
 
 
 Tabela II: Barbitúricos, nomes e fórmulas 
Fórmula Geral: 
 R3 O 
 
 N O R1 
 
 X=C C 
 
 N C R2 
 
H O 
 
 
BARBITÚRICO R1 R2 R3 X 
Barbital -C2H5 C2H5 H O 
Fenobarbital -C2H5 -fenil H O 
Pentobarbital -C2H5 -CH(CH3)CH2CH3 H O 
Secobarbital -CH2CH=CH2 -CH(CH3)CH2CH2CH3 H O 
Tionembutal -C2H5 -CH(CH3)CH2CH3 H S 
 
a) Explicar a relação estrutura química-solubilidade lipídica dos 
barbitúricos. 
b) Verifique os dados referentes às drogas Barbital, Secobarbital e 
Tionembutal e explique porque o Tionembutal apresenta melhor 
absorção gástrica. 
c) A cafeína e a quinina são bases, entretanto existe diferença nas 
suas absorções. A fenosulfoftaleína não tem sua absorção alterada 
pelo pH. Explique. Calcule a proporção de formas ionizadas para não 
ionizadas da cafeína e quinina no estômago. 
 3
2. Interpretar os dados do quadro abaixo: 
 
Influência do pK sobre a absorção 
 
 
Substância 
(bases fracas) 
 
 
pK 
Concentração no 
suco gástrico 
Concentração no 
 plasma sangüíneo 
Acetanilida 0,3 1,0 
Teofilina 0,2 1,5 
Antipirina 1,4 4,7 
Amidopirina
 
5,0 42,0 
Quinina 8,4 38,0 
 
 
 4
GD2 (1ª parte) – DISTRIBUIÇÃO 
 
1. A clorpromazina, uma droga antipsicótica tem volume de distribuição 
igual a 20 l/kg sendo, assim, superior ao volume líquido total do 
oganismo. Explique e defina os volumes real e aparente de 
distribuição. 
2. O volume de distribuição (Vd) de um medicamento pode, 
grosseiramente, ser calculado dividindo-se a dose administrada pela 
concentração plasmática desse medicamento alguns minutos após a 
administração endovenosa (Vd=Dose/Co). 
Tendo em vista esta informação, verifique os dados referentes às 
drogas A, B, C e D; calcule os Vds e indique a provável sequência de 
lipossolubilidade destas drogas em ordem crescente. 
Droga Dose administrada (D = mg/kg) 
Concentração plasmática inicial
(Co.mg/l) 
A 10 200 
B 10 3000 
C 0,2 300 
D 10 20 
 
3. Explique o comportamento dos barbitúricos Tiopental e Pentobarbital 
na figura abaixo: 
Tiopental
tem po (m in)
0 5 10 15
C
on
ce
nt
ra
çã
o
 (µ
m
l)
5
10
15
20
25
30
Plasm a 
Cerebro 
Pentobarbital
tem po (m in)
0 5 10 15
0
10
20
30
Fig. 1 – Concentrações plasmáticas e cerebrais do tiopental e 
pentobarbital depois de injeções endovenosas em ratos. 
 
 5
4. Interpretar os gráficos seguintes: 
Fig.2 – Efeito da acidose e da alcalose no nível 
plasmático de Fenobarbital 
Horas
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
 Ní
ve
l P
la
sm
át
ic
o
 (µ
g/
m
l)
0
50
100
150
[Fenobarbital]
pH sanguíneo
Horas
0 2 4 6 8 10 12
0
50
100
150
CO2
NaHCO3
 
5. A penicilina normalmente atinge muito pouco o sistema nervoso 
central, entretanto, pode ser utilizada no tratamento de meningites. 
Explique. 
6. A meia vida (T ½) é menor para drogas que apresentam um pequeno 
volume de distribuição. Está correto? Discutir. 
Clearance
V0,693T d21 ×= 
 
 
 6
GD2 (2ª parte) – ELIMINAÇÃO 
 
1. Recorde a influência do pH na excreção urinária de drogas. Cite uma 
situação em que a modificação no pH seja de utilidade terapêutica 
2. O que você pode concluir a respeito dos processos de excreção renal 
envolvidos na eliminação de penicilina cujo “clearance” é igual a 
650ml/min ou de uma droga X com “clearance” = 90ml/min? 
3. Coloque em ordem decrescente de velocidade de eliminação as drogas 
abaixo, considerando que são eliminadas somente por filtração 
glomerular: 
 
DROGA % DE LIGAÇÃO À PROTEÍNA PLASMÁTICA 
A 10 
B 80 
C 40 
D 20 
 
4. Se a droga C da tabela acima (questão 2) apresentar um valor de 
lipossolubilidade bem superior à droga B, quem teria maior valor de 
clearance renal? Explique 
5. Considerando agora que as drogas da questão 2 apresentem 
lipossolubilidade bem superior à droga A é eliminada bem mais 
rapidamente que as outras, o que você deduz sobre o processo de 
excreção renal utilizada por esta droga? 
6. O clearance total e corpóreo (Ct) é função do Vd e da T ½, como se 
pode observar pela fórmula: 
2
1T
Vd0,693Ct ×= 
 
A droga A tem seu Ct diminuído em 72%, a droga B em 42% e a droga C 
em apenas 8,5% na insuficiência renal. 
Qual dessas drogas teria sua eliminação mais afetada em caso de 
insuficiência hepática? Explique. 
 
 
 7
GD3 - ANÁLISE DE PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS 
 
 
01. Foi administrada uma dose de 500 mg de amoxicilina em um voluntário 
adulto do sexo masculino de 63 kg de peso. Foram colhidas as 
amostras de sangue nos tempos indicados obtendo-se os seguintes 
valores de concentração plasmática do antibiótico. A administração 
foi feita por "bolus" intravenoso. 
 
Tempo (em hs) concentração (µg/ml) 
0,5 18,6 
1,0 11,1 
1,5 7,7 
2,0 5,0 
3,0 2,8 
4,0 1,1 
5,0 0,6 
 
 
a)Colocar os dados de concentração plasmática versus tempo em 
papel semilogarítmico e traçar a reta. 
 
b)Supondo que o comportamento do antibiótico no organismo obedece 
o modelo de um compartimento, calcule: 
 
- O t ½ (meia vida) 
- a constante de velocidade de eliminação 
- a concentração no tempo zero 
- o volume aparente de distribuição (ml/kg) 
- a área sob a curva 
- o clearence total do organismo. 
 
 
02. Em regimes de doses múltiplas, a determinação da concentração 
plasmática máxima constante média (concentração do estado de 
equilíbrio dinâmico) é fundamental para se definir o regime 
posológico. Ela pode ser obtida pela seguinte fórmula: 
 
tVK
DFC
d
ss ××
×= 
 
Procure saber o significado de cada termo e como determiná-lo. 
 
03. A Css é alcançado após 5 a 6 meia-vidas quando se administra a 
mesma dose em intervalos regulares iguais a T ½ da droga. 
Demonstre. 
 
04. Se administra por via intravenosa 500 mg de um fármaco cuja meia 
vida é de 7 horas. Calcular a quantidade deste, 18 horas após a 
injeção. 
 
 
 8
9 
GD4 – Interação droga-receptor. 
 
Análise de curvas dose-resposta. 
 
As tabelas abaixo contém dados obtidos em experimentos "in vitro". Com 
estes dados, curvas log dose-resposta serão construídas e analisadas. 
Dado: Log 5 = 0,7 
 
 
Tabela I: Contrações produzidas pelo cloreto de bário em ausência ou 
presença de adrenalidade no meio. 
% DA CONTRAÇÃO 
com adrenalina 
 
 
BaCl2 sem adrenalina 
 3.10-7 3.10-6 
 
10-5 
 
2 
 
30 
 
55 
 
10-4 
 
15 
 
70 
 
70 
 
10-3 
 
80 
 
85 
 
90 
 
10-2 
 
100 
 
100 
 
100 
 
 
Tabela II: Contrações produzidas pelo composto butil trimetilamônio 
(BuN-Me3) na ausência ou presença de decametônio 
(DecN+Me3). 
% da resposta 
Com DecN + Me3 
 
 
BuN-Me3 Sem DecN + Me3 
10-3 2.10-3 4.10-3 
 
10-3 
 
15 
 
10 
 
8 
 
5 
 
5.10-3 
 
50 
 
40 
 
22 
 
16 
 
10-2 
 
80 
 
58 
 
40 
 
22 
 
5.10-2 
 
95 
 
70 
 
50 
 
28 
 
10-1 
 
100 
 
80 
 
55 
 
32 
 
 10
Tabela III - Contrações induzidas pelo compostoexperimental M115 em 
ausência ou presença do composto M129. 
 
% DA CONTRAÇÃO 
com M129 
 
M115 Sem M129 
2.10-2 4.10-2 8.10-2 
 
10-3 
 
5 
 
20 
 
25 
 
30 
 
5.10-3 
 
30 
 
30 
 
30 
 
30 
 
10-2 
 
65 
 
50 
 
45 
 
35 
 
5.10-2 
 
90 
 
80 
 
70 
 
50 
 
10-1 
 
100 
 
90 
 
85 
 
80 
 
5.10-1 
 
95 
 
90 
 
85 
 
 
Tabela IV: Inibição das contorções abdominais em camundongos produzida 
pela xilazina (Rompun) em ausência e na presença de 
Ioimbina. 
% DA CONTRAÇÃO 
com MAK09 
 
Xilazina 
(mg/kg) Sem MAK09 
2.10-7 4.10-7 8.10-7 
 
0.125 
 
9 
 
5 
 
2.5 
 
1.0 
 
0.250 
 
15 
 
9 
 
5.0 
 
3.0 
 
0.500 
 
33 
 
19 
 
10 
 
6.0 
 
0.750 
 
50 
 
29 
 
20 
 
10 
 
1.250 
 
80 
 
55 
 
30 
 
21 
 
2.000 
 
100 
 
80 
 
56 
 
32 
 
3.000 
 
100 
 
100 
 
79 
 
55 
 
4.000 
 
100 
 
97 
 
80 
 
8.000 
 
100 
 
99 
 
 11
Tabela V: Contrações induzidas pela Histamina em presença e ausência 
do composto experimental GD 121. 
% DA CONTRAÇÃO 
com GD121 
 
HISTAMINA 
(mg/ml) Sem GD121 
6.10-5 10-5 6.10-2 
 
10-4 
 
2 
 
 
10-3 
 
25 
 
2 
 
 
 
 
5.10-3 
 
60 
 
10 
 
 
10-2 
 
100 
 
50 
 
2 
 
 
5.10-2 
 
100 
 
70 
 
5 
 
 
10-1 
 
100 
 
50 
 
2 
 
5. 10-1 
 
100 
 
5 
 
10 
 
 
 
10 
 
5.10 
 
15 
 
10+2 
 
15 
 
 
Pontos para discussão: 
 
1- Utilizem os dados de cada tabela para fazer as curvas 
log.dose/resposta. 
 
2- Pela análise do gráfico construído definam que tipo de associação 
está ocorrendo. 
 
3- Qual(is) aspecto(s) o gráfico apresenta que lhe permite concluir 
com certeza sobre o tipo de associação? 
 
4- Com exceção do gráfico da tabela 1a., indique nos demais os 
Kas(Kafs) e concluam a afinidade sobre receptores envolvidos. 
 
5- Observem o ponto de intersecção das curvas, no gráfico da tabela 
III. O que representa o deslocamento das curvas para a direita e 
para a esquerda, em relação a este ponto? 
 
 
 
 12
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (papel milimetrado) 
 
 
 
 13
GD5- INTERAÇÃO DE DROGAS E FARMACOLOGIA MOLECULAR 
 
 
 
Considere uma célula muscular lisa, possuidora de receptores R1, 
R2,R3, R4, R5 etc. 
 
A- O agonista A1, atuando em R1, causa estimulação da fosfolipase C, 
com formação de IP5 e DAG e aumento de Ca2+ citosólico. 
 
B- Os agonistas A2 e A3 atuando sobre os receptores de membrana, R2 e 
R3, respectivamente, promovem a contração da célula muscular lisa 
pelo mesmo mecanismo de A1. 
 
C- O agonista A4, atuando em R4, ativa a enzima Adenililciclase e os 
níveis intracelulares de AMPc se elevam. Em resposta à elevação dos 
níveis de AMPc, os níveis intracelulares de Ca++ reduzem e a célula 
muscular lisa relaxa. O excesso de AMPc é hidrolizado pela enzima 
fosfodiesterase (PDE) e o tôrus da célula muscular lisa volta ao 
normal. 
 
D- A substância X inibe a fosfodiesterase, bloqueando a hidrólise do 
AMPc. (Fig.1) 
 
E- A substância I liga-se especificamente e reversivelmente a R1, 
porém não estimula a fosfolipase C. 
 
F- A substância F liga-se reversivelmente ao complexo Ca2+CaM 
(calmodulina) impedindo Fosforilação da cadeia leve da miosina. 
 
G- A substância V liga-se reversivelmente ao canal de Ca++, bloqueando 
o influxo do íon para a célula. 
 
 
Perguntas: 
 
1. Que tipo de interação ocorre entre A1 e I E A2 e I 
Justifique, proponha experimentos para comprovar e represente 
graficamente. 
 
2. Que tipo de interação ocorre entre A1 e A4? Justifique e proponha 
experimentos para comprovar. 
 
3. Que tipo de interação ocorre entre A4 e X? Justifique e represente 
graficamente. 
 
4. Que tipo de interação ocorre entre A1 e F? Justifique, proponha 
experimentos e represente graficamente. 
 
5. Que tipo de interação ocorre entre A1 e V? Justifique, proponha 
experimentos e represente graficamente. 
 
6. Que tipo de interação pode ocorrer entre A1 e A2, A3 
 
7. Entre os agonistas e as substâncias citadas, quais precisam 
atravessar a membrana celular, para produzir o seu efeito? 
 
 14
 
 
Ca2+ ATP 
 
 (β2 agonista) 
 
 Ca2+ AMPc 
 CaM 
 
 
 Ca2+CaM 
 
 
 
 MCLK* MCLK MLCK (PO4)2 
 ATIVA 
 
 
 M-CL MCL-PO4 MCL 
 + Actina 
 
 
Contração Relaxamento 
 
FIG. 1 - Controle da contração do músculo liso 
 
 
 
 
 
A contração é induzida por influxo de cálcio através de canais de 
cálcio. 
O Ca2+ combina com a calmodulina (CaM) para formar um complexo que 
converte a enzima quinase da miosina de cadeia leve (MCLK) para a sua 
forma ativa (MCLK*). A MCLK* fosforila a miosina de cadeia leve (MCL), 
induzindo assim a interação miosina com actina. Agonista β2 (outras 
substâncias que aumentam AMPc)pode causar relaxamento no músculo liso 
por acelerar a inativação de MCLK (flecha escura) e por facilitar a 
expulsão de cálcio da célula (Katzung- 4a. edição). 
 
 
 
 15
 
 
 
 
 
 ATP AMPc 5AMP GTP GDP 
 GTP GDP FDE 
 
 R2 
 R2C2 
 C2 ATP 
 ADP 
 
 
 
 
FIGURA 2 
 
 
AE RI 
 
 
ACGs GI
AI 
Proteïna 
 
 Fosfatase 
de 
Proteína 
Proteína 
 
 
Resposta 
Tecidual 
 
RE 
 
Resolva o seu estudo dirigido e só depois consulte a tabela abaixo. 
 
Prováveis agonistas e substância citadas no ED5. 
 
 
 
Nome/classe droga/substância 
Acetilcolina A1 
Histamina A2 
Bradicinina A3 
Adrenalina A3 
Teofilina (Metilxantina) X 
Ipratropio (anti-colinérgico) I 
Fenotiazinas F 
 
 
Informações: Os receptores R1, R2 e R3 - são dependentes da ativação da 
fosfolipase C. 
 
R4- descrito na figura 1. 
 
 
 16
GD6 – Neurotransmissão Colinérgica e Adrenérgica 
 
NEUROTRANSMISSÃO COLINÉRGICA. 
 
I. A primeira comprovação de neurotransmissão no S.N.C. foi feita nas 
células de Renshaw, na medula. Estes neurônios exercem efeitos 
inibitórios sobre os motoneurônios com os quais faz a sinapse. O 
motoneurônio, por sua vez, estimula a célula de Renshaw. 
Substâncias anticolinesterásicas prolongam a atividade das células de 
Renshaw. Nicotina faz o mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 + 
 
 
 
 + 
 
 motoneurônio
Célula de 
Renshaw 
Bloqueio por 
estricnina 
Trato piramidal
Músculo 
estriado
Aumento por fisostigmina
e nicotina 
Corno 
anterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Baseando-se no texto e na figura acima responda: 
 
1. Que substância é o mediador químico entre motoneurônio a célula de 
Renshaw? 
(A influência de anticolinesterásicos como a fisostigmina ou eserina 
(substância encontrada na planta Physostigma Venenosum e a primeira 
droga do grupo a ser estudada, entre 1855 e 1870) e da nicotina 
(alcalóide venenoso, extraído da planta Nicotiana tabacum) nos ajuda a 
responder a questão 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Explicite as relações que podem ser feitas. 
 
 
 
 
 
 17
3. A sinapse célula de Renshaw-motoneurônio é mediada por glicina. É 
bloqueada por estricnina (também um veneno de origem vegetal.) Você 
pode deduzir a consequência de um envenenamento por estricnina, a 
nível de musculatura estriada? 
 
 
 
 
 
 
 
 
II.A muscarina, inicialmente extraída do fungo Amanita muscaria e que 
ocorre em altas concentrações no gênero Inocybe torna tais cogumelos 
venenosos,podendo induzir à letalidade. O quadro se caracteriza por 
miose, dificuldade de visão à distância, lacrimejamento, coriza, 
salivação, cólicas intestinais, incontinência urinária, bradicardia, 
hipotensão arterial, alteração de comportamento. A administração de 
extrato de Atropa belladona pode reverter esses sintomas. 
 
1. Justifique os sintomas de envenenamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Justifique o efeito benéfico do extrato da planta. 
 
 
 
 
 
 
 
III. Se o envenenamento ocorrer com inseticidas organofosforados que 
outros sintomas estarão presentes? 
1. Justifique 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. O extrato de atropa belladona será eficaz neste caso? Explique. 
 
 
 18
NEUROTRANSMISSÃO ADRENÉRGICA 
 
 
 
1) A neurotransmissão que chamamos de adrenérgica é, na verdade, 
exercida principalmente pela noradrenalina (NOR) e, em menor 
extensão, pela adrenalina (ADR) e dopamina. Toda estrutura capaz 
de sintetizar ADR é capaz também de sintetizar NOR. Mas, a 
recíproca não é verdadeira. Por que? 
 
 
 
 
 
 
2) Outra substância neurotransmissora, a dopamina (DA), é também 
encontrada em qualquer neurônio noradrenérgico ou adrenérgico. 
Verifique por quê. Procure saber o(s) local(is) onde estes 
neurotransmissores são liberados. 
 
 
 
 19
3) Estes 3 mediadores químicos são monoaminas, com grande semelhança 
de estrutura química. Para diversificar seus efeitos, os receptores 
encontrados nas estruturas pós-sinápticas são muitos. A DA tem 2 
tipos de receptores já determinados: DA1 e DA2. Cite os 4 tipos de 
receptores, pós-sinápticos, para NOR e ADR (adrenérgicos) e os pré-
sinápticos descritos na literatura.. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) Podemos fazer algumas generalizações a respeito desses receptores 
em relação à localização principal (pré ou pós-sináptica) e também 
relação ao efeito que surge de sua estimulação. (Excitação ou 
inibição). Tente relacionar cada um dos receptores que foram 
citados no ítem 3 com sua localização principal e seus principais 
efeitos (coração, vasos sanguíneos, pulmões, olho etc). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5) A diversidade de receptores nos permite ter substâncias bastante 
específicas para cada efeito induzido por estimulação de nervos 
adrenérgicos, através de pequenas alterações na estrutura química 
de NOR e ADR. Por exemplo, a ADR é muito mais afim com receptores 
beta do que a NOR. 
Observe suas estruturas químicas e ache uma justificativa para 
isso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GD7 – SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 
1- Correlacione as diferentes regiões cerebrais com diferentes funções 
cerebrais: 
a) Córtex cerebral 
b) Sistema límbico 
c) Mesencéfalo e tronco cerebral 
d) Cerebelo 
e) Medula espinhal 
 
2- Enumere os diferentes locais fármaco-sensíveis na transmissão 
sináptica. 
 
3- Cite os processos de adaptação ocorridos após utilização de 
medicamentos no tratamento de doenças crônicas. 
 
4- Diferenciar neurotransmissores, neuromoduladores e fatores 
neurotróficos. Exemplifique 
 
5- A glicina é classificada como neurotransmissor inibitório. Que tipo 
de interação pode ocorrer entre o glutamato e a glicina? 
 
6- O que é plasticidade sináptica? 
 
7- Qual é a importância fisiológica dos aminoácidos transmissores 
(excitatórios e inibitórios)? Cite e descreva os mecanismos de 
diferentes fármacos que atuam nos receptores ativados por estes 
neurtransmissores. 
 
8- Cite exemplos de casos clínicos que são tratados com drogas 
moduladoras de receptores gabaérgicos. 
 
9- Discuta as alterações das funções cerebrais ocorridas após estimulo 
dos receptores abaixo citados. Cite exemplos de casos clínicos que são 
tratados com drogas que atuam nesses receptores (agonistas ou 
antagonistas). 
a) Dopaminérgicos 
b) Noradrenérgicos 
c) Serotoninérgicos 
d) Colinérgicos 
 
 
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GD8 – EICOSANÓIDES, HISTAMINA E OPIÓIDES 
 
 
1) Esquematize a biossíntese dos eicosanóides e relacione os 
principais (PG, TX, LT) com os sintomas de inflamação, agregação 
plaquetária, hiperalgesia, contração de músculos lisos, constrição ou 
dilatação de brônquios e secreção gástrica. 
 
 
2) A gastrite ocorre com frequência nos casos de terapia com DAINES. 
Como explicar o fato de certos anti-inflamatórios (paracetamol e 
dipirona) serem desprovidos desse efeito gástrico indesejável? 
 
 
3) Como explicar o aumento do tempo de sangramento e os efeitos 
antitérmicos induzidos pela aspirina? 
 
 
4) Medicamentos de diversas classes, tem sido utilizados em casos de 
cólicas menstruais. Qual a eficácia dos compostos abaixo citados, 
nestes casos? Explique. 
a) Buscopan 
b) DAINES 
c) Opioidérgicos 
 
5) Quais as principais diferenças no mecanismo de ação dos opióides em 
relação a DAINES? Cite também as vantagens e as desvantagens da 
utilização dessas drogas. 
 
 
6) Explique a ineficiência dos antihistamínicos H1: 
a) Broncoconstrição alérgica 
b) Gastrite e Ulcera peptica 
 
 
7) No tratamento da asma, em que os sintomas não são aliviados com β-
adrenérgicos, utiliza-se: 
a) Cromolin sódico 
b) Corticosteróides 
c) Teofilina (inibidor de fosfodiesterase) 
Pergunta-se: Através de qual mecanismo deve atuar estes medicamentos? 
 
 
8) Diferencie os opióides endógenos, quanto ao local de síntese, 
número de aminoácidos e mecanismo de ação (receptores). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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