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FISIOPATOLOGIA AULA 18 E 19 DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO (JÚNIOR PEREIRA)

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Fisiopatologia do sistema respiratório
Junior pereira 
Bacharelado em enfermagem 
Unifavip-devry 
Caruaru –pe
2015
Fisioanatomia do sistema respiratório
Anatomia:
O sistema respiratório maduro consiste em pulmões recobertos pela pleura visceral, contidos pela parede torácica e o diafragma, este ultimo servindo em condições normais como o principal músculo fole para a ventilação.
Anatomia:
Os pulmões são divididos em lobos, cada um demarcado pela pleura visceral interveniente.
 Cada pulmão possui um lobo superior e um lobo inferior; o lobo médio e a língula são os terceiros lobos nos pulmões direito e esquerdo, respectivamente.
 No final da expiração, a maior parte do volume dos pulmões e ar enquanto quase metade da massa dos pulmões corresponde ao volume sanguíneo. 
Uma prova da delicada estrutura da região de troca de gases dos pulmões e que o tecido alveolar tem um peso total de apenas 250 g, mas uma área de superfície total de 75 m2.
Fisioanatomia do sistema respiratório
Anatomia:
A atual divisão anatômica dos pulmões e baseada principalmente na separação da arvore traqueobrônquica em vias respiratórias condutoras, que proporcionam o movimento do ar do ambiente externo para as áreas de troca gasosa, e em unidades respiratórias terminais, ou ácinos, as vias respiratórias e as estruturas alveolares associadas que participam diretamente da troca gasosa
Fisioanatomia do sistema respiratório
Anatomia:
As menores vias respiratórias condutoras são os bronquíolos não respiratórios.
Eles são caracterizados com a perda do músculo liso e da cartilagem, porem com a retenção de um epitélio cuboidal
que pode ser ciliado e que não e uma área de troca gasosa;
Fisioanatomia do sistema respiratório
Anatomia:
Os lobos pulmonares são divididos em lóbulos menos distintos, definidos como coleções de unidades respiratórias terminais limitadas de forma incompleta por septos de tecido conjuntivo.
Fisioanatomia do sistema respiratório
Anatomia:
O surfactante e um material complexo produzido pelas células alveolares do tipo II e composto por múltiplos fosfolipidios e proteinas associadas especificas. 
A presenca do surfactante recobrindo a superficie epitelial alveolar produz uma importante redução da tensão superficial, permitindo a expansão dos alveolos com uma pressão distensora transpulmonar inferior a 5 cm H2O
Fisioanatomia do sistema respiratório
Anatomia:
De todos os órgãos do corpo, os pulmões tem uma especial exposição a agressões hostis. Em um adulto, a ventilação diária em repouso totaliza cerca de 6.000 ℓ de ar por dia, uma quantidade que e aumentada substancialmente com o exercício. 
Essa exposição a um ambiente aberto, nao-esteril, implica um risco constante de agressões toxicas, infecciosas, ou inflamatórias.
Alem do mais, a circulação pulmonar contem o único leito capilar no corpo através do qual todo o volume sanguineo circulante tem que fluir a cada ciclo cardíaco.
Fisioanatomia do sistema respiratório
Anatomia:
O sistema vascular pulmonar tem dois componentes principais: os vasos pulmonares e os vasos brônquicos.
As artérias pulmonares são vasos envoltos pelo músculo liso que percorrem a arvore brônquica e proporcionam a perfusão do parênquima pulmonar.
Fisioanatomia do sistema respiratório
Anatomia:
Os vasos brônquicos se originam da circulação sistêmica para fornecer sangue a praticamente todas as estruturas intrapulmonares, exceto o parênquima, incluindo a arvore brônquica, os sistemas nervoso e linfático pulmonares, e os septos de tecido conjuntivo. 
As artérias brônquicas se anastomosam com os vasos capilares da circulação pulmonar, porem normalmente contribuem com apenas 1 a 2% de toda circulação pulmonar.
 Esse fluxo pode aumentar de forma significativa na presença de inflamações crônicas e ser a principal fonte de hemoptise.
Fisioanatomia do sistema respiratório
Anatomia:
O pulmão mantém seu parênquima extremamente fino sobre uma enorme área de superfície por meio de uma intrincada arquitetura de suporte de colágeno e fibras de elastina, Anatomicamente, assim como fisiológica e funcionalmente, o pulmão e um órgão elástico.
Fisioanatomia do sistema respiratório
Anatomia:
Os pulmões inflam e desinflam em resposta as mudanças de volume da caixa torácica semi-rígida na qual estão suspensos.
Uma analogia poderia ser um fole de ferreiro puxando as alças separadamente, aumentando, desse modo, o volume dos foles, diminuindo a pressão e causando o influxo do ar.
O ar entra nos pulmões quando a pressão do espaço pleural e reduzida pela expansão da parede torácica. 
O volume de ar que penetra nos pulmões depende da variação na pressão pleural e da complacência do sistema respiratório.
Fisioanatomia do sistema respiratório
Fisiologia:
No repouso, os pulmões recebem 4 ℓ/min de ar e 5 ℓ/min de sangue, os direciona para dentro de um diâmetro de 0,2 μm, e depois os devolve aos seus respectivos espaços.
 Na atividade física máxima, o fluxo pode aumentar para 100 ℓ/min de ventilação e 25 ℓ/min de debito cardíaco.
Fisioanatomia do sistema respiratório
Fisiologia:
Os pulmões inflam e desinflam passivamente em resposta as mudanças na pressão pleural. Portanto, o controle sobre a respiração situa-se no controle dos músculos estriados — principalmente o diafragma, mas também os intercostais e a parede abdominal — que alteram a pressão pleural.
Fisioanatomia do sistema respiratório
Fisiologia:
A frequência, a profundidade e o tempo da respiração espontânea são modificados pela informação fornecida ao centro respiratório, tanto pelo sensores químicos, como pelos mecânicos;
Existem quimiorreceptores na vascularização periférica e no interior do tronco cerebral. Os quimiorreceptores periféricos são os corpos carotídeos, localizados na bifurcação das artérias carótidas comuns e os corpos aórticos, próximos ao arco da aorta;
Fisioanatomia do sistema respiratório
Fisiologia:
A inflação dos pulmões deve superar três forcas opositoras: o recuo elástico, incluindo as tensões superficiais; a inércia do sistema respiratório; e a resistência do fluxo de ar.
Alem da gravidade, múltiplos fatores regulam o fluxo de sangue. 
O mais importante e a vasoconstrição pulmonar hipóxica.
As células do músculo liso das arteríolas pulmonares são sensíveis ao Pco2 alveolar (muito mais do que ao Pco2 arterial).
Fisioanatomia do sistema respiratório
Uma vez que as vias aéreas tomam a si muitas das tarefas de defesa dos pulmões, pressupõe-se que devem, ao mesmo tempo, possuir mecanismos de remoção de agentes agressores nelas relidos.
 A composição celular das vias aéreas possui um repertório suficientemente vasto para contribuir com a defesa pulmonar.
Histologia e citologia do sistema respiratório
Histologia e citologia do sistema respiratório
Células ciliadas: São bastante especializadas e as mais comuns nos segmentos proximais das vias aéreas. Em sua forma típica, cada célula ciliada possui cerca de 200 cílios, os quais possuem coordenação de batimento tanto intra como intercelular;
Células mucossecretoras:a secreção de mucinas para a luz das vias aéreas é feita por células mucossecretoras existentes no epitélio e nas glândulas da lâmina própria;
Células serosas: Ao lado das células mucosas, são responsáveis pela maior parte dos constituintes orgânicos que compõem o fluido que reveste internamente as vias aéreas;
Células de Clara: São mais frequentes nos segmentos distais das vias aéreas, onde o fluxo aéreo é mais lento, permitindo maior interação com componentes químicos inalados;
Histologia e citologia do sistema respiratório
Células neuroendócrinas: de forma análoga ao tubo digestivo, o sistema respiratório possui células neuroendócrinas em sua intimidade, tanto sob a forma isolada como na forma de agregados celulares, conhecidos como corpos neuroepiteliais;
Histologia e citologia do sistema respiratório
O conjunto dessas células exerce ação coordenada de defesa das vias aéreas, os assim
chamados mecanismos de defesa pulmonar. Os principais são:
Tosse, reflexo mediado pela estimulação de receptores de irritação dispostos preferencialmente nas vias aéreas proximais.
Broncoconstrição:secundária à estimulação das terminações nervosas presentes nas vias aéreas por mecanismos reflexos vagais ou pela secreção parácrina de mediadores inflamatórios.
Histologia e citologia do sistema respiratório
Transporte mucociliar, que consiste no batimento ordenado do epitélio ciliar que propele, em direção à orofaringe, as secreções respiratórias.
Resposta imunitária,produto da ação do sistema linfóide associado às vias aéreas, análogo ao existente no sistema digestivo.
Ativação de células inflamatórias, presentes na secreção que recobre as vias aéreas, provenientes do recrutamento local (diapedese transepitelial) ou trazidas do compartimento alveolar pelo transporte mucociliar.
Histologia e citologia do sistema respiratório
De forma resumida, a estrutura dos alvéolos e representada pelos seguintes componentes:
Pneumócitos do tipo I: Constituem as células que revestem a maior parte da superfície alveolar (ao redor de 95%), possuem citoplasma bastante extenso e pobre em organelas;
Pneumócitos do tipo II:células muito sofisticadas do ponto de vista de repertório enzimático. Compete aos pneumócitos II a reposição das células epiteliais, provendo não somente novos pneumócitos II como também sua diferenciação em pneumócitos I, quando necessário Os pneumócitos II secretam tanto a fase protéica como a lipídica do surfactante pulmonar.
Histologia e citologia do sistema respiratório
Macrófagos alveolares: Derivam de monócitos circulantes ou são provenientes dos próprios pulmões, originados provavelmente dos remanescentes mielopoélicos existentes no território alveolar.
Células endoteliais:endotélio pulmonar possui características peculiares. Primeiro, as junções dos capilares alveolares são muito resistentes à abertura induzida por mediadores inflamatórios.
Histologia e citologia do sistema respiratório
Pneumócito tipo I
Pneumócito tipo II
Histologia e citologia do sistema respiratório
SUBSTÂNCIA OU PELÍCULA SURFACTANTE
PNEUMÓCITOS:MECANISMO DE DEFESA
Histologia e citologia do sistema respiratório
Traquéia:
Sistema Respiratório
 Mucosa: revestida por epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes apoiado sobre a lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo.
 Entre a mucosa e a submucosa, encontra-se uma concentração de fibras elásticas visíveis apenas com técnicas especiais. Logo abaixo se situam glândulas seromucosas cujos ductos se abrem na luz traqueal.
Peças de cartilagem em forma de “C” são revestidas por pericôndrio e unidas posteriormente por ligamentos fibroelásticos e feixes de músculo liso.
 Adventícia: composta por tecido conjuntivo frouxo une este órgão aos tecidos vizinhos.
Brônquios
 Mucosa: Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes à cilíndrico simples também com caliciformes.
Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas.
Camada de tecido muscular liso: feixes musculares dispostos em espiral.
Camada de tecido conjuntivo: contendo glândulas seromucosas que abrem seus ductos na luz brônquica.
 Placas de cartilagem: hialina aparecem como ilhas entre o tecido conjuntivo.
Adventícia: tecido conjuntivo;
Histologia e citologia do sistema respiratório
Bronquíolos
Mucosa: inicia com epitélio cilíndrico simples ciliado com algumas células caliciformes e passa a cúbico simples intermitentemente ciliado apoiado em lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo.
 Camada de tecido muscular: liso helicoidalmente disposto e muito desenvolvida.
Histologia e citologia do sistema respiratório
Alvéolos
Sacos revestidos por epitélio planos simples sustentados por tecido conjuntivo rico em fibras elásticas ricamente supridos por capilares. A parede alveolar comum entre dois alvéolos é o septo alveolar.
Saco alveolar
Grupo de alvéolos que se abre em um espaço comum.
Histologia e citologia do sistema respiratório
3) Área Olfatória:Apresenta-se revestida por um epitélio especializado na captação de estímulos olfativos.A população celular do epitélio que reveste esta mucosa contém células nervosas (neurônios bipolares) interpostos com células cilíndricas ciliadas e arredondadas basais.
Histologia e citologia do sistema respiratório
Pleura Serosa que reveste os pulmões:
 mesotélio e tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas. Somente o folheto visceral é visto na lâmina;
Fossas Nasais:
Histologicamente dividida em três regiões:
Área vestibular
Área Respiratória
Área Olfatória
Observar o revestimento das mucosas das diferentes regiões.
Histologia e citologia do sistema respiratório
Septo Nasal:
Peça de cartilagem hialina que sustenta as fossas nasais e divide em dois compartimentos simetricamente semelhantes.
Cornetos; superior, médio e inferior.
Histologia e citologia do sistema respiratório
Pulmão
Anomalias congênitas:
As malformações broncopulmonarcs são raras. A mais comum, embora não estritamente broncopulmonar. 
é a hérnia diafragmática. presente em 1/2.000-5.000 nascimentos vivos e com taxa de mortalidade de 40%-50% no período perinatal ou neonatal precoce.
Anomalias congênitas:
O sequestro pulmonar, considerado um defeito do desenvolvimento, é definido como uma massa de tecido pulmonar anormal sem comunicação com a árvore traqueobrônquica e que recebe suprimento sanguíneo através dc uma artéria sistêmica. 
O sequestro extralobar caracteriza-se por massa pulmonar fora do revestimento da pleura visceral, podendo ser torácico (entre o lobo inferior e o diafragma) ou extratorácico.
Pulmão
Anomalias congênitas:
A malformação adenomatóide cística (MAC) é lesão hamartomatosa resultante de proliferação "adenomatóide" das estruturas respiratórias terminais. 
Acredita-se que a lesão desenvolva-se a partir de falha de conexão entre o desenvolvimento do coto brônquico e os espaços aéreos distais. 
Pulmão
Anomalias congênitas :
 traqueia 
são representadas por agenesia, estenoses, traqueomalácia. fístula traqueoesofágica e anormalidades do comprimento do órgão (encurtamento ou traqueomegalia).
 Malformações brônquicas incluem atresia, estenose,distúrbios de ramificação e fístula broncobiliar.
Pulmão
Anomalias congênitas:
 Os cistos broneogênicos são massas císticas extrapulmonares,localizadas mais comumente no mediastino ou na região hilar, adjacentes à árvore traquebrônquica, mas sem comunicação com a mesma. 
Têm sua parede formada por tecido líbromuscular, cartilagem e glândulas, sendo revestidos por epitélio brônquico, por vezes com metaplasia escamosa em áreas inflamadas;
Pulmão
Anomalias congênitas:
 O enfisema lobar congênito constitui a anormalidade pulmonar congênita mais frequente e uma das causas mais comuns de insuficiência respiratória no recém-nascido.
Trata-se de estado de hiperinsuflação de um lobo pulmonar secundário a obstrução das vias aéreas, intríseca ou extrínseca, adquirida ou congênita.
Pulmão
Anomalias congênitas: 
Hérnia diafragmática resulta de falha no fechamento dos pregueamentos pleuroperitoneais posteriores e ocorre em 1 a cada 2.000-5.000 nascimentos, sendo uma das anomalias congênitas mais frequentes dos pulmões e tórax. 
Pulmão
FIBROSE CÍSTICA:
O melhor conhecimento sobre a doença, a identificação do gene responsável pelas anormalidades fisiopatológicas, a possibilidade de transplante pulmonar e o desenvolvimento da terapia gênica têm colocado a fibrose cística em maior evidência nos anos recentes. 
Trata-se de doença de herança autossômica recessiva multissistêmica que afeta cerca de 1/2.500 crianças.
O defeito resulta de inúmeras mutações no gene regulador da condutância transmembranosa da fibrose cística (CFTR), localizado no braço longo do cromossomo 7.
Pulmão
Pulmão
Anormalidades neonatais adquiridas:
DOENÇA DAS MEMBRANAS HIALINAS:
Ao nascimento, os pulmões transformam-se de
órgãos previamente redundantes cm estruturas respiratórias plenamente funcionantes.
 Essa transição domina os problemas da patologia perinatal, sendo o principal exemplo a doença das membranas hialinas, que é o termo correlato da Síndrome da Angústia Respiratória do Recém-nascido empregado na clínica. 
Pulmão
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Anormalidades neonatais adquiridas:
DISPLASIA BRONCOPULMONAR:
Trata-se dc entidade complexa, descrita inicialmente em crianças que tiveram doença das membranas hialinas,receberam altas concentrações de O-, c estiveram sob ventilação mecânica prolongada.
Com técnicas adequadas de ventilação e terapia com surfactante, hoje a displasia broncopulmonar raramente é uma afecção grave. Sua incidência é difícil de se determinar, acreditando-se que ocorra em até 30% dos nascidos vivos com menos de 1.000 g.
 Do ponto dc vista das lesões, 6 dividida cm três fases, que são similares às encontradas no dano alveolar difuso em crianças mais velhas e adultos.
Pulmão
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Anormalidades neonatais adquiridas:
ENFISEMA INTERSTICIAL:
pneumotórax, pneumomediastino, pneumopericárdio e embolia gasosa são complicações importantes da terapia ventilatória em pacientes com doença das membranas hialinas ou displasia broncopulmonar. 
Enfisema intersticial e pneumotórax podem ocorrer ainda espontaneamente ou secundariamente à aspiração de mecônio. 
Pulmão
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Anormalidades neonatais adquiridas:
SÍNDROME DA ASPIRAÇÃO MECONIAL:
A eliminação dc mecônio pelo feto no útero ou no canal do parto pode resultar em sua aspiração, que se manifesta por sintomas respiratórios e, à radiografia, por atelectasia. 
Histologicamente, observam-se tampões de mecônio (escamas e corpúsculos meconiais) obstruindo as vias aéreas, o que resulta em áreas de atelectasia ou de hiperdistensão, estas últimas podendo culminar em enfisema intersticial .
Pulmão
Pulmão
Infecções perinatais e neonatais:
Infecções bacterianas podem ser precoces ou tardias.
 As precoces são as adquiridas logo antes ou durante o nascimento e resultam da aspiração de sangue, secreções vaginais ou líquido amniótico. 
Pulmão
Infecções perinatais e neonatais:
Entre as infecções virais, a causada pelo citomegalovírus (CMV)é coniumente transmitida intra-útero e resulta em pneumonite intersticial em apenas 1% dos casos. 
A infecção perinatal ou neonatal, adquirida no canal do parto, pelo leite ou por transfusões contaminadas, cursa com pneumonile.
histologicamente, caracteriza-se por infiltrado inflamatório intersticial.
 sinais de dano alveolar, membranas hialinas e inclusões nucleares típicas em células epiteliais ou macrófagos de tamanho aumentado .
Pulmão
BRONQUIOLITE OBLITERANTE PÓS-INFECCIOSA:
Bronquiolite obliterante refere-se a uma síndrome de obstrução crônica do fluxo aéreo associada a inflamação das pequenas vias aéreas.
 Em crianças, a doença é incomum e tem patogênese pouco compreendida;
 em geral, ocorre após episódio agudo virai aparentemente não resolvido, principalmente por adenovirus. 
Pulmão
BRONQUIOLITE OBLITERANTE PÓS-INFECCIOSA:
tipo histológico mais frequentemente encontrado na população pediátrica é a do tipo constritiva, isto é, aquela cuja limitação ao fluxo aéreo é causada por fibrose e inflamação bronquiolar e peribronquiolar;
Pulmão
ALTERAÇÕES VASCULARES E CIRCULATÓRIAS:
A circulação pulmonar possui características especiais pelo fato de receber todo o débito cardíaco direito (sangue venoso de todo o organismo), bem como por suas propriedades de regulação de resistência ao fluxo e pelo seu complexo papel metabólico. 
Por tudo isso, fica evidente que distúrbios da circulação pulmonar representam um componente importante na Patologia.
Pulmão
EMBOLIA PULMONAR:
Os vasos pulmonares recebem sangue venoso de todo o organismo, dentro de um sistema que se estreita progressivamente à medida que se aproxima do território alveolar. 
Partículas sólidas, líquidas ou gasosas trafegando no território arterial impactam-se em algum segmento do leito vascular pulmonar, caracterizando o quadro de embolia pulmonar;
Pulmão
Pulmão
Pulmão
EMBOLIA PULMONAR:
As repercussões fisiopatológicas da embolia pulmonar variam de alterações subclínicas até morte súbita. 
Embolia pulmonar maciça é considerada uma das poucas causas de verdadeira morte súbita. 
O desenlace do evento embólico depende tanto de fatores do indivíduo como das características do êmbolo. 
Pacientes com prejuízo da função respiratória,cardiopatas, idosos ou com distúrbios da coagulação tendem a desenvolver quadros mais graves. 
Pulmão
INFARTO PULMONAR:
Episódio embólico em um ramo da artéria pulmonar pode resultar em consequências potencialmente danosas ao território pulmonar irrigado. 
No entanto, o fato de o pulmão ter dupla circulação (brônquica e arterial) confere proteção ao órgão. 
Por esse motivo, oclusão de um pequeno ramo da artéria pulmonar não tem, em geral, maiores consequências ao parênquima pulmonar.
Pulmão
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HIPERTENSÃO PULMONAR:
A circulação pulmonar é morfológica e funcionalmente única no corpo humano. 
Os pulmões possuem circulação extensa e elaborada, mantendo os vasos pulmonares um delicado e complexo balanço de pressão e distribuição de fluxo que otimizam as trocas gasosas.
 A estrutura dos vasos pulmonares depende em grande Parte do regime de pressão dentro deles.
Em condições normais,a pressão arterial pulmonar corresponde a um sexto da sistêmica.
 Por tal razão, os vasos pulmonares têm paredes mais finas e maiores lumens do que os vasos de mesmo tamanho da circulação sistêmica.
Pulmão
Pulmão
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EDEMA PULMONAR:
A manutenção do equilíbrio adequado do balanço de fluidos através da barreira alvéolo-capilar é fundamental para a função respiratória.
Em virtude da existência de forças de retração elástica no parênquima pulmonar, o interstício ao redor da microcirculação possui uma pressão subatmosférica, a qual oscila com os movimentos respiratórios.
Pulmão
Edema pulmonar cardiogênico:
Surge em qualquer situação que. aguda ou cronicamente.
aumenta a pressão nos capilares pulmonares.
O mecanismo principal é o desequilíbrio entre o débito cardíaco das câmaras direitas e a capacidade de propulsão da massa sanguínea pelas câmaras esquerdas.
 Condições patológicas que levam à falência do ventrículo esquerdo com preservação relativa do débito cardíaco direito causam aumento da pressão nos capilares pulmonares e aumentam a movimentação de fluidos do compartimento intravascular para o Interstício.
Pulmão
Edema pulmonar neurogênico:
Edema pulmonar neurogênico surge quando há aumento rápido da pressão intracraniana por agressão cerebral. 
Suas características são as mesmas do edema por aumento da permeabilidade vascular, isto é, extravasamento de fluido com alto teor protéico.
 Acredita-se que o edema decorra de grande descarga adrenérgica que ocorre em situações de aumento rápido da pressão intracraniana, causando, além do aumento abrupto da pressão hidrostática nos capilares pulmonares, provável ruptura da barreira alvéolo-capilar por estresse mecânico.
Pulmão
Atelectasia:
O termo atelectasia, também conhecido como colapso pulmonar, refere-se à expansão incompleta dos pulmões ou ao colapso de um pulmão previamente inflado;
Pulmão
Pulmão
Atelectasia:
Pode ser causada por: (1)compressão externa ao parênquima pulmonar, por derrames pleurais,hemotórax,piotórax, pneumotórax ou elevação do diafragma por afeções abdominais variadas. 
Atelectasia crônica pode resultar em aumento da espessura da parede alveolar por deposição de colágeno. dificultando a reexpansão do parênquima pulmonar.
 E a chamada atelectasia por compressão;
Pulmão
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Bronquiectasias:
Bronquiectasias são dilatações permanentes dos brônquios. causadas por infecção destrutiva da parede brônquica ou por defeito de sua formação. 
Muitos pacientes com bronquiectasia relatam história de doença pulmonar na infância,em geral de etiologia virai, complicada ou não por infecção bacteriana. 
Outros
apresentam certas condições predisponentes,como fibrose cística, anormalidades dos batimentos ciliares ou malformações do sistema respiratório.
Pulmão
Pulmão
Pulmão
PNEUMONIAS:
Por pneumonia entende-se o quadro de infecção do parênquima pulmonar com expressão clínica característica.
 Nela os bronquíolos respiratórios e alvéolos .são preenchidos por exsudato inflamatório, comprometendo a função de troca gasosa.
Qualquer agente infeccioso— bactérias, vírus, fungos, parasitas e outros microrganismos— pode provocar pneumonia,embora a maioria esmagadora das mesmas seja causada por bactérias.
Pulmão
PNEUMONIAS:
MECANISMOS DE DEFESA PULMONAR CONTRA MICRORGANISMOS:
Os macrófagos alveolares são a principal célula fagocítica nos alvéolos, podendo também exercer suas funções com a ajuda do sistema humoral, lipoproteínas e glicoproteínas dispersas no fluido alveolar. 
Quando os fagócitos e as demais defesas locais são insuficientes, inicia-se uma reação inflamatória com migração de polimorfonucleares,componentes do complemento ,mediadores da ação vascular e elementos da resposta imunitária humoral de fontes sistêmicas.
Pulmão
PNEUMONIAS:
em resumo,infecção pulmonar ocorre quando as defesas do organismo são incapazes de impedir a colonização e proliferação de microrganismos,o que ocorre quando há: 
(a) redução da capacidade fagocitária dos macrófagos alveolares; 
(b) imunodeficiência de qualquer natureza; 
(c) acúmulo de secreções na árvore respiratória;
 (d) perda do reflexo da tosse; 
(e) lesão do sistema mucociliar; 
(f) congestão e edema pulmonares.
Pulmão
PNEUMONIAS:
As pneumonias podem ser classificadas sob diferentes aspectos:
Pneumonia lobar :O processo inflamatório tem disseminação relativamente uniforme nos lobos pulmonares,dando ao parênquima acometido padrão homogéneo de acometimento.
Pneumonia lobular ou broncopneumonia:A infecção apresenta-se como focos inflamatórios múltiplos que acometem lóbulos pulmonares, caracterizando disseminação do agente através das vias aéreas.
Pulmão
PNEUMONIAS:
Pneumonia intersticial: É caracterizada por reação inflamatória que afeta predominantemente o interstício pulmonar, Vírus,Legionella e Mycoplasma são agente infecciosos associados a pneumonias com padrão intersticial.
Pneumonia crônica :maioria das pneumonias é resolvida sem deixar cicatrizes no parênquima. Habitualmente, a fibrina intraalveolar é digerida pelas enzimas proteolíticas das células inflamatórias degeneradas, sendo os detritos remanescentes absorvidos ou eliminados com o escarro;
Pulmão
PNEUMONIAS:
pneumonia estafilocócica: Amarca registrada da pneumonia estafilocócica é a presença de focos de hemorragia parenquimatosa e a formação de abscessos;
pneumonia por Haemophilus influenzae: Este agente compromete em geral pacientes com bronquite crônica e/ou bronquiectasias. Por ser um microrganismo saprófita invade a parede brônquica somente após destruição do epitélio na maioria das vezes por um agente viral;
Pulmão
Pulmão
Pulmão
Pulmão
Tuberculose:
A tuberculose é uma das doenças mais antigas de que se tem conhecimento, tendo sido descrita em múmias egípcias anos antes de Cristo.
Conhecida de longa data, foi descrita morfologicamente por Laennec em 1800, quando era associada à pobreza;nesse contexto, o Brasil sempre foi considerado um centro endêmico.
Pulmão
Tuberculose:
A tuberculose representa uma doença da imunidade, ou seja, da capacidade de cada indivíduo em se defender contra um microrganismo.
 Nesse sentido, a AIDS. como uma doença ligada à redução das defesas do organismo, representa um importante fator predisponente que tem colocado novamente a tuberculose no palco das doenças nos EUA e Europa.Alem da AIDS.,Outros fatores têm tornado a tuberculose frequente, grave e, às vezes, fatal.
Pulmão
Tuberculose:
TUBERCULOSE PRIMÁRIA:
É a que ocorre em indivíduos que não tiveram contato prévio com o M. tuberculosis. 
É mais comum em crianças, mas pode acometer adultos ou idosos que se mudam do ambiente rural ,pouco contaminado, para as cidades, onde é grande o risco de contágio.
O primeiro contato do bacilo com o indivíduo (primoinfecção) determina diversas reações: exsudativa (nódul exsudativo),produtiva (granuloma duro), produtivo-caseosa (granuloma com necrose caseosa) ou cicatrizante (nódulo calcificado);
Pulmão
Tuberculose:
TUBERCULOSE SECUNDÁRIA:
Mais comum em adultos, é aquela que ocorre no indivíduo que teve anteriormente a primoinfecção.
tuberculose secundária é também conhecida como tuberculose de reinfecção (endógena ou exógena) ou tuberculose do adulto. As lesões da tuberculose secundária apresentam-se sob três formas macroscópicas: apical,ácino-nodosa e miliar.
Pulmão
Pulmão
Pulmão
Pulmão
Pulmão
DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS:
Doenças pulmonares obstrutivas são entidades clínico-patológicas que têm cm comum obstrução crônica ao fluxo aéreo, em qualquer nível da árvore respiratória.
 Os três representantes principais desse grupo são a bronquite crônica, o enfisema pulmonar e a asma.
Pulmão
DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS:
Como o hábito de fumar é o fator etiológico mais importante para o desenvolvimento da bronquite crônica e do enfisema, muitos pacientes apresentam sobreposição das duas doenças, com predomínio ora do componente inflamatório das vias aéreas (bronquite/bronquiolite), ora de destruição do parênquima pulmonar (enfisema); na prática médica, estas duas entidades são agrupadas sob a denominação doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). 
Pulmão
Pulmão
Pulmão
Bronquite crônica:
definida clinicamente como tosse persistente com produção excessiva de muco na maioria dos dias de um período de três meses, por pelo menos dois anos consecutivos.
Tosse e expectoração são caracteristicamente mais intensas pela manhã c nos meses de inverno. 
Além do fumo, que é sua principal causa, outros fatores podem estar associados, especialmente poluentes atmosféricos;
Pulmão
Pulmão
ETIOPATOGÊNESE:
Bronquite crônica é causada por exposição prolongada a agentes irritantes inalados,sobretudo produtos do tabaco (a grande maioria dos bronquíticos crônicos é tabagista).
 Inflamação das vias aéreas e do parênquima pulmonar secundária a esses agentes é a grande responsável pelas alterações estruturais, clínicas e funcionais observadas na doença.
Pulmão
Pulmão
Enfisema:
Enfisema pulmonar é definido como o aumento anormal e permanente do tamanho dos ácinos pulmonares associado à destruição dos septos alveolares, sem fibrose evidente.
 De acordo com a distribuição anatómica das lesões, o enfisema é classificado em quatro tipos: centroacinar ou centrolobular,Panacina ou panlobular, parasseptal e irregular
Pulmão
Enfisema:
O aspecto macroscópico do enfisema é bem característico, especialmente em pulmões fixados após insuflação. 
Os pulmões são aumentados de volume e suas margens anteriores se aproximam.
Especialmente nas margens e no ápice, podem existir bolhas, às vezes volumosas.
Pulmão
Enfisema:
ETIOPATOGÊNESE:
segundo a qual o enfisema resulta do desbalanço entre proteases e antiproteases,com predomínio da ação das proteases e consequente destruição dos septos alveolares.
As principais fontes de enzimas proteolíticas no trato respiratório baixo são os neutrófilos e macrófagos alveolares,ambos presentes em maior número no pulmão de fumantes;
Pulmão
Enfisema:
A patogênese da obstrução das vias aéreas na DPOC está diretamente relacionada à associação de dois componentes: (1)estreitamentos e tortuosidades das pequenas vias aéreas por inflamação e fibrose (bronquite), que levam ao aumento da resistência de vias aéreas; (2) perda do ancoramento alveolar e da força de recolhimento elástico (enfisema),determinando o fechamento precoce das pequenas vias aéreas durante a expiração;
Pulmão
Enfisema:
Aspectos clínicos:
O enfisema centroacinar (ECA) c o mais comumente associado ao tabagismo, embora o enfisema panacinar (EPA) também seja encontrado em fumantes.
 Acredita-se
que fumantes com ECA e EPA tenham diferentes padrões de anormalidades funcionais.
 Indivíduos com EPA têm alta complacência pulmonar e baixa pressão de recolhimento elástico em altos volumes.
Pulmão
Enfisema:
Aspectos clínicos:
As manifestações clínicas principais do enfisema são dispnéia,tosse, chiado e perda de peso. Caracteristicamente, os pacientes apresentam expiração forçada c prolongada e tórax em tonel.
Indivíduos fumantes com DPOC podem apresentar quadros clínicos distintos, dependendo da predominância de alterações enfisematosas ou de bronquite. Pacientes com predomínio de enfisema panacinar estão em geral acima de 50 anos de idade.
apresentam aumento da frequência respiratória e têm dispneia acentuada com níveis normais de pCO;
Pulmão
Pulmão
Pulmão
Asma:
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que cursa com hiper-reatividade brônquica em resposta a diferentes estímulos. 
Clinicamente, apresenta-s e com episódios recorrentes de dispnéia, chiado e tosse associados a obstrução brônquica,manifestações essas reversíveis,pelo meno sem parte,espontaneamente ou com tratamento.
Pulmão
Asma:
Os fatores desencadeantes mais comuns da crise asmática são alérgenos, exercício físico, infecções virais, aspirina, estresse e fatores ocupacionais. 
Dessa forma, a asma pode ser divididaem asma atópica (alérgica ou extrínseca) e asma não-atópica (nãoalérgica ou intrínseca).
Pulmão
Pulmão
Asma:
Inflamação das vias aéreas é considerada o fator principal para a hiper-reatividade brônquica e para a cronicidade da asma.
 Grande parte dos conhecimentos sobre a patogênese da doença originou-se em estudos de autópsias de pacientes que morreram em mal asmático, os quais já mostravam inflamação como elemento importante do comprometimento das vias aéreas.
Pulmão
Asma:
A inflamação crônica das vias aéreas resulta da participação de várias células como mastócitos, basófilos,eosinófilos,linfócitos, macrófagos. neutrófilos e células epiteliais,Broncoconstrição, edema da mucosa e formação de plugs mucosos são responsáveis pela obstrução das vias aéreas e resultam de reação inflamatória provocada pela exposição a antígenos, como aero alérgenos, em indivíduos suscetíveis.
Pulmão
Pulmão
doenças pulmonares parenquimatosas difusas;
As alterações funcionais são de caráter restritivo (em contraste com as doenças obstrutivas, como asma e DPOC) e caracterizam-se por redução da capacidade de difusão, dos volumes pulmonares e da complacência. 
Os pacientes apresentam dispnéia, taquipnéia, estertores crepitantes, mas sem sibilâncias ou outros sinais de doença obstrutiva.
Pulmão
doenças pulmonares parenquimatosas difusas:
Os exames de imagem mostram infiltrados difusos, formados por pequenos nódulos, linhas irregulares ou opacidades.
 Na fase final da doença, podem ocorrer alterações fibrosas difusas, levando ao chamado pulmão terminal ou em"favo de mel".
Pulmão
doenças pulmonares parenquimatosas difusas
Entre as DPPD incluem-se doenças associadas a exposição a irritantes (ocupacional ou não) ou a doenças vasculares do colágeno;pertencem também a esse grupo algumas doenças granulomatosas(p. ex., sarcoidose) e outras entidades raras,bem caracterizadas clínica e patologicamente,como hisliocitose X, linfangiolciomiomatose e pneumoniaeosinofílica. 
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Pneumoconioses:
As doenças intersticiais causadas pela inalação de partículas inorgânicas são conhecidas pelo nome genérico de pneumoconioses.
 A importância das pneumoconioses no nosso país é enorme, quando se considera o grande número de indivíduos expostos a atividades de mineração regulamentadas ou não regulamentadas, bem como o extenso leque de atividades industriais que liberam partículas com potencial tóxico e que carecem de regulamentação no Brasil.
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Silicose:
É a doença pulmonar causada pela inalação da forma cristalina do dióxido de silício, principalmente o quartzo. 
Ao ser fagocitado pelos macrófagos,existe quebra da estrutura do Si02, que hidrolisado, gera SiOH. este muito tóxico para as células fagocitárias.
Pulmão
Asbestos:
A designação asbesto (ou amianto) representa uma família de silicatos hidratados que têm em comum propriedades de alta maleabilidade e grande resistência à difusão de calor. 
Por essa razão, o asbesto tem grande potencial de utilização industrial, constituindo, misturado ao cimento, material para a construção de tubulações, telhas e recipientes diversos.
Pulmão
Pulmão
FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTÍCA (FEPI)
A FEPI é doença pulmonar intersticial fibrosante de causa desconhecida, limitada aos pulmões, tendo como achado à biópsia pulmonar padrão de pneumonia intersticial usual.
Acomete indivíduos acima de 50 anos e tem início insidioso,com dispnéia. 
Em geral, os pacientes apresentam baqueteamento digital e estertores crepitantes inspiratórios tipo velcro;
Pulmão
NEOPLASIAS
Carcinoma broncopulmonar:
O câncer do pulmão constitui importante problema dc saúde,colocando-se entre as causas mais comuns de morte por neoplasias malignas.
 Sua incidência vem crescendo nos últimos 50 anos, coincidindo com um aumento paralelo na produção de tabaco e no consumo de cigarros.
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ETIOPATOGÊNESE
Assim como ocorre com muitas outras neoplasias, a gênese do câncer pulmonar resulta da interação de fatores ambientais com alterações genômicas múltiplas.
 De longe,o fumo em associação com outras substâncias, como asbestos e radicais livres, é responsável por cerca dc 80% dos casos de câncer do pulmão no homem e 75% na mulher.
 Embora seja assunto controverso,estima-se que 25% dos cânceres do pulmão em indivíduos nãofumantes resultem de fumo passivo. 
Pulmão
CARCINOMA EPIDERMÓIDE
Dos quatro tipos principais de câncer do pulmão, o carcinoma epidermóide é o mais frequente, o menos heterogéneo do ponto de vista morfológico e o mais associado ao tabagismo.
 É mais comum em homens;
Pulmão
ASPECTOS MORFOLÓGICOS;
Macroscopicamente, pode se apresentar desde pequena tumoração endobrônquica obstrutiva até grandes massas cavitárias, hemorrágicas, devido a necrose frequente. 
Alguns tumores mostram-se firmes e esbranquiçados devido a reação dosmoplásica. 
A neoplasia tende a invadir a cartilagem, o parênquima pulmonar e os linfonodos.
O tumor é facilmente visível à endoscopia e mais diagnosticado por exames citológicos do que os outros tipos de câncer broncopulmonar
Pulmão
ADENOCARCINOMA
É mais frequente em mulheres e o tipo cuja associação com o tabagismo é menos importante.
 Localiza-se predominantemente na periferia dos pulmões, muitas vezes envolve a pleura visceral e frequentemente se associa a lesões destrutivas ou cicatrizes no parênquima pulmonar (fibrose, espaços aéreos não-funcionantes etc.) ou a hiperplasia dos pneumócitos, que são os locais de origem de focos adenomalosos;
Pulmão
CARCINOMA BRONQUÍOLO-ALVEOLAR
Origina-se em bronquíolos ou alvéolos c aparece desde indivíduos jovens até idosos, afetando igualmente os dois sexos.
 Representa menos de 10%de todos os carcinomas pulmonares.
Pulmão
ASPECTOS MORFOLÓGICOS:
O tumor apresenta-se sob duas formas: (a) localizada,formada por nódulo de localização periférica, de crescimento lento e melhor prognóstico; 
(b) difusa, em que se formam pequenos nódulos gelatinosos, simulando pneumonia, que acomete grandes áreas do pulmão, às vezes bilateralmente.
Pulmão
TUMOR CARCINÓIDE
Derivado de células neuroendocrinos do pulmão, constitui
menos de 5%dos tumores pulmonares.
É mais comum até os 40 anos de idade, não tem preferência por algum sexo, nem guarda relação com o tabagismo.
Pulmão
Clinicamente, pode haver manifestações de obstrução brônquica pelo tumor (bronquiectasia,enfisema localizado,colapso,infecções etc.); quandohá ulceraçãoda mucosa, surge hemoptise.
Embora pouco frequentemente, pode haver secreção de serotonina e de outras aminas vasoativas, resultando na síndrome carcinóide (diarréia, vasodilatação cutânea, broncoespasmo etc.)
Pulmão
EVOLUÇÃO/ASPECTOS CLÍNICOS
Os tumores
centrais se iniciam com espessamento da mucosa ,que se toma brancacenta, verrucosa,e friável .
A seguir, a lesão cresce para a luz ou para fora do brônquio. 
Na fase avançada, sempre há crescimento para fora do brônquio e invasão do parênquima e vasos linfáticos peribrônquicos.
Pulmão
As metástases ocorrem primeiro nos linfonodos do hilo pulmonar;
mais tarde, atingem os linfonodos cervicais e abdominais,a pleura e o pericárdio.
 Metástases hematogênicas ocorrem sobretudo para supra-renais, fígado, ossos e cérebro.
O diagnóstico do câncer broncopulmonar é feito com base nas manifestações clínicas (tosse, perda de peso. dortorácica, dispnéia)e em exames complementares, sobretudo os métodos de imagem(Rx,tomografia computadorizada etc.), broncoscopia, biópsia e exame citológico do escarro ou de material obtido por punção aspirativa;
Pulmão
SÍNDROMES PARANEOPIÁSICAS:
Síndromes paraneoplásicas são frequentemenie encontradas em pacientes com câncer do pulmão, sobretudo do tipo pequenas células, e se associam à produção ectópica de hormônios, com altos níveis séricos de L-dopa descarboxilase(DDC).gastrina, enolase específica de neuronic,ereatino-cinase- BB (CK-BB) e cromogranina;
Pulmão
Pulmão
Pleura
A pleura é uma membrana serosa revestida por células espaço real, com 10-20 p.m de espessura, preenchido por uma mesoteliais e constituída por dois folhetos, um visceral, que pequena quantidade de líquido (cerca de 15 ml).
 Este líquido é envolve os pulmões, e um parietal, que recobre o mediaslino, claro, incolor, com baixa concentração de proteínas (< 1,5 g/ o diafragma e a parede costal. Entre os dois folhetos existe um dl) e cerca dc 1.500 células/pT com predomínio de monócitos.
A pleura parietal, por sua vez, se divide em três compartimentos (ou telas): 
(1) mesotelial, constituído pelas células mesoteliais e membrana basal; 
(2) submesotelial, formado pelo tecido conjuntivo submesotelial. lâmina elástica externa, vasos sanguíneo se linfáticos e lâmina elástica interna; 
(3) submesotelial do tecido adiposo, representado por tecido adiposo e músculo esquelético;
Pleura
DERRAMES PLEURAIS:
A pleura é muitas vezes acometida por afecções primárias ou secundárias, tanto benignas como malignas. 
Quase sempre. comprometimento pleural vem acompanhado de aumento do líquido pleural,constituindo o derrame pleural.
 Este líquido pode ser um transudato (hidrotórax) ou um exsudato; a distinção entre os dois é importante do ponto de vista clínico porque ajuda no diagnóstico da doença de base;
Pleura
DERRAMES PLEURAIS:
transudato tem baixa densidade, pequena concentração de proteínas e ausência de células inflamatórias.
 Ele se forma devido a distúrbios nos fatores hidrodinâmicos que regulam a formação e a absorção do líquido pleural, resultando no acúmulo deste último. 
Suas causas principais são insuficiência cardíaca ,cirrose hepática e distúrbios renais, como síndrome nefrótica.
Já o exsudato é caracterizado por densidade superior a 1.020,níveis de proteínas maiores que 2 g/dl e presença de células inflamatórias.
Pleura
EMPIEMA:
Consiste na presença de pus na cavidade pleural, com mais de 100.000 neutrófilos/mm'. 
Em geral, o volume acumulado é pequeno, porém a tendência é a formação de aderências e lojas na cavidade pleural, muitas vezes dificultando a expansão dos pulmões.
A grande maioria dos empiemas é secundária a infecção pulmonar, sendo os microrganismos mais frequentemente encontrados Staphylococcus aureus (principalmente em crianças), Streptococcus pneumoniae e germes anaeróbicos;
Pleura
HEMOTÓRAX
E a coleção de sangue no espaço pleural e deve ser diferenciado da pleurite hemorrágica. 
Muitas vezes fatal, o hemotórax é quase sempre secundário a ruptura dc aneurisma da aorta ou traumatismo torácico. Pleurite hemorrágica é um derrame hemorrágico, geralmente secundário a neoplasias ou, mais raramente,a infecções (p. ex.. Rickettsia);
Pleura
QUiLOTÓRAX
É definido pela presença de linfa no espaço pleural, o que dá um aspecto leitoso ao líquido. 
Este aspecto se deve à presença de gordura, no caso mais de 110 mg/dl de triglicerídeos no líquido pleural. 
Em geral, o quilotórax é confinado ao hemitórax esquerdo, mas pode ser bilateral. 
Causas mais frequentes são obstrução linfática por tumores do mediastino ou traumatismo do dueto torácico.
Pleura
PNEUMOTÓRAX
É o acúmulo de arou gás na cavidade pleural. 
Pode ser espontâneo ou secundário a traumatismos ou manipulação torácica.
Na maioria das vezes, está associado a outras doenças pulmonares como enfisema, asma ou tuberculose.
Pleura
PLEURITES
Pleurites serosa, serofibrinosa ou fibrinosa são provavelmente fases temporais distintas de um mesmo processo exsudativo. 
As causas mais comuns são doenças pulmonares,como pneumonias, tuberculose, bronquiectasias, infartos e abscessos pulmonares;
Pleura
NEOPLASIAS
O acometimento pleural por neoplasias pode ser primário OU metastático. 
Os mais frequentes são os tumores metastáticos, que quase sempre são acompanhados de derrame seroso ou serossanguinolento.
Entre as neoplasias primárias benignas, a mais comum é o tumor fibroso solitário e entre as malignas,o mesotelioma.
Pleura
MESOTELIOMA
É a neoplasia maligna primária da pleura que, embora rara no nosso meio, tem importância não apenas por seu prognóstico bastante reservado e rápida evolução, como também pelas implicações legais por sua associação com a exposição a asbestos, presente em cerca de 90% dos casos.
 O mesotelioma acomete mais o sexo masculino, na faixa etária de 50 a 70 anos. 
Pleura
Pleura
Pleura
Pleura
Pleura
Pleura
Pleura
Pleura
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Revisão bibliográfica

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