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MANUAL DE SOBREVIVENCIA.7-1120

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7	
  
CABEÇALHO (vide Ementa do seu curso) 
 
RAITER, Alejandro. & JAICHENCO, Virginia. Comprensión del lenguaje In: Psicolinguística: 
Elementos de acquisición, comprensión producción y alteraciones del lenguaje. Buenos Aires: 
Ed. Docência, 2002. 
 
O texto discorre uma boa quantidade de explicações e experiências de diversos autores que 
buscam dar conta dos processos que implicam na compreensão de orações e textos. Foram 
vistas posições opostas e, em alguns casos, complementarias a respeito dos tipos de 
informação que são colocada em jogo no momento do processamento: quais seriam as 
operações obrigatórias e quais seriam as optativas, se a compreensão se realiza através de 
processos seriais ou interativos e quais são os outros processos cognitivos que intervêm na 
compreensão da linguagem. 
 
 No estudo da compreensão elaboramos uma representação mental do conteúdo 
proposicional, ou seja, uma representação que especifique as ações, fatos ou relações 
descritas na oração e os papeis que desempenham os conceitos que estão em jogo, 
portanto, as referências e predicações contidas. (pag. 10); 
 Os procedimentos experimentais mais comuns que se utilizam para investigar a 
compreensão de orações se dividem em dois grupos: 
a) Procedimentos simultâneos (on line) onde descrevemos: i) o segmento, ou seja, 
a tarefa onde se mede a defasagem temporal que se produz entre a entrada do 
estímulo e a reprodução efetiva por parte do informante e, ao mesmo tempo, os 
erros que podem ocorrer; ii) as tarefas transmodais: aquelas em que se mede o 
tempo de latência, ou seja, o tempo que leva para realizar a tarefa; 
b) Procedimentos sucessivos, onde podemos investigar: as tarefas de julgamento 
(de verificação de valor de verdade, de gramaticalidade e de sinonímia); também se 
pode usar a produção de paráfrases, nas quais se pede ao sujeito que proporcione 
uma oração sinônima a uma apresentada previamente e além disso para 
investigações que se interessam em estudar os processos de memorização (com 
tarefas de reconhecimento e recordação); (pag. 15) 
 Tradicionalmente se tem sustentado eu a tarefa de compreensão de orações requer a 
atuação de dois processos mentais específicos: a análise sintática e a interpretação 
semântica. (pág. 16); 
 (...) No que diz respeito a questão memória /compreensão podemos utilizar as 
seguintes metodologia investigativa para a compreensão de textos: a prova de 
reconhecimento, a prova de recordação livre, leitura em ritmo pessoal, leitura em 
diversas condições e respostas a perguntas; (pag. 25) 
 
	
  
OBSERVAÇÕES:	
  
	
  
1	
  -­‐	
  Quando	
  digitado,	
  o	
  fichamento	
  deve	
  ser	
  apresentado	
  numa	
  folha	
  de	
  
gramadura	
  180,	
  com	
  o	
  texto	
  moldurado	
  (conforme	
  o	
  modelo	
  acima);	
  
	
  
2	
  -­‐	
  	
  O	
  fichamento	
  normalmente	
  é	
  	
  apresentado	
  em	
  tópicos;	
  
	
  
3	
  -­‐	
  	
  A	
  natureza	
  do	
  fichamento	
  é	
  a	
  síntese,	
  portanto,	
  nele	
  devem	
  ser	
  destacados	
  
apenas	
  os	
  itens	
  mais	
  importantes	
  do	
  texto	
  base.	
  
	
  
	
  
4 RESUMO	
  e	
  ABSTRACT:	
  
	
  
	
  
Os	
  resumos	
  aparecem,	
  normalmente,	
  no	
  início	
  dos	
  textos	
  do	
  gênero	
  acadêmico,	
  
seja	
  ele	
  um	
  trabalho	
  de	
  conclusão	
  de	
  curso,	
  um	
  projeto	
  de	
  pesquisa,	
  um	
  ensaio	
  
um	
  artigo	
  científico	
  ou	
  uma	
  monografia.	
  	
  
A	
  finalidade	
  desse	
  gênero	
  é	
  fornecer	
  ao	
  leitor	
  uma	
  visão	
  geral	
  do	
  texto	
  a	
  fim	
  de	
  
que	
  ele	
  possa	
  conhecer	
  previamente	
  o	
  teor	
  do	
  conteúdo	
  do	
  texto,	
  sem	
  que,	
  para	
  
isso	
  seja	
  necessário	
  lê-­‐lo	
  integralmente.	
  	
  
home � 14/11/11 11:19
home � 19/11/11 11:26
home � 19/11/11 11:27
home � 14/11/11 11:30
Comment: Referências	
  Bibliográficas	
  
Comment: Resumo	
  breve	
  	
  e	
  geral	
  do	
  texto	
  	
  
(máximo	
  	
  5	
  linhas).	
  
Comment: Citar	
  a	
  página	
  de	
  onde	
  o	
  trecho	
  foi	
  
retirado.	
  
Comment: Quando	
  saltamos	
  trechos	
  	
  inserimos	
  
reticências	
  entre	
  parênteses	
  para	
  indicar	
  a	
  
existência	
  de	
  trechos	
  que	
  não	
  foram	
  mencionados.	
  
	
   8	
  
	
  
A	
   delimitação	
   do	
   tamanho	
   dos	
   resumos	
   está	
   diretamente	
   relacionada	
   à	
   sua	
  
finalidade.	
   Eventos	
   acadêmicos	
   e	
   revistas	
   científicas,	
   por	
   exemplo,	
   costumam	
  
indicar	
   a	
   quantidade	
   de	
   caracteres	
   ou	
   de	
   palavras	
   que	
   os	
   resumos	
   deverão	
  
conter.	
   Existem	
   também	
   os	
   resumos	
   estendidos	
   que	
   demandam	
   uma	
   maior	
  
especificação	
  de	
  dados,	
  	
  no	
  entanto	
  é	
  importante	
  levar	
  em	
  conta	
  que	
  o	
  resumo	
  é	
  
uma	
  síntese	
  do	
  trabalho,	
  e	
  como	
  tal	
  deve	
  ser	
  sucinto.	
  	
  
	
  
Os	
   resumos	
   normalmente	
   não	
   contêm	
   parágrafos,	
   no	
   entanto,	
   como	
   vários	
  
outros	
  gêneros	
  acadêmicos	
  são	
  compostos	
  por	
  uma	
  parte	
  pré-­‐textual	
   (formada	
  
pelo	
   titulo,	
   identificação	
   do(s)	
   autor(es),	
   e	
   a	
   filiação	
   institucional);	
   uma	
   parte	
  
textual	
  (contendo	
  informações	
  precisas	
  e	
  concisas	
  sobre	
  o	
  contexto	
  da	
  produção	
  
do	
  trabalho,	
  ou	
  seja,	
  os	
  objetivos,	
  o	
  corpus,	
  a	
  metodologia,	
  a	
  orientação	
  Teórica	
  
e	
  os	
  principais	
  resultados);	
  	
  e	
  uma	
  lista	
  de	
  palavras-­‐chave	
  (que	
  sintetizam	
  o	
  tema	
  
do	
  trabalho).	
  
	
  
O	
  ABSTRACT	
   (ou	
  RÉSUMÉ	
  ou	
  RESUMEN)	
  é	
  uma	
   tradução	
  do	
   resumo	
  em	
   língua	
  
estrangeira	
  (as	
  mais	
  usadas	
  são	
  “abstract”	
  quando	
  em	
  língua	
  inglesa,	
  	
  o	
  	
  résumé”	
  
quando	
  em	
  língua	
  francesa	
  e	
  “resumen”	
  quando	
  usamos	
  a	
  língua	
  espanhola).	
  	
  
	
  
Nos	
  trabalhos	
  acadêmicos	
  formais	
  abstract	
  	
  se	
  apresenta	
  na	
  página	
  seguinte	
  ao	
  
resumo.	
  No	
  caso	
  dos	
  eventos	
  e	
  dos	
  	
  veículos	
  de	
  publicação,	
  a	
  localização	
  deverá	
  
seguir	
  as	
  normas	
  dos	
  organizadores.	
  
	
  
	
  
EXEMPLO	
  DE	
  RESUMO	
  (150	
  CARACTERES):	
  	
  
	
  
O	
  USO	
  DO	
  CONCEITO	
  DE	
  HIPERTEXTO	
  NO	
  PROCESSO	
  DE	
  ENSINO-­‐APRENDIZAGEM	
  DE	
  
LEITURA	
  E	
  PRODUÇÃO	
  DE	
  TEXTO	
  
	
  
Valeria	
  Mendonça	
  de	
  Oliveira	
  
UFF/CAPES	
  
	
  
RESUMO:	
  Tendo	
  em	
  vista	
  a	
  possibilidade	
  de	
  mobilização	
  dos	
   jovens	
  estudantes	
  para	
  o	
  
uso	
  produtivo	
  das	
   tecnologias	
  de	
   informação,	
  pretendemos,	
  a	
  partir	
  do	
  entendimento	
  
das	
  relações	
  intertextuais	
  e	
  do	
  conceito	
  de	
  hipertexto,	
  oferecer	
  aos	
  alunos	
  um	
  despertar	
  
para	
  novas	
  formas	
  conceituais	
  e	
  interpretativas,	
  com	
  base	
  nas	
  teorias	
  construcionistas	
  e	
  
de	
   “parentalidade	
   e	
   filitude”,	
   defendendo	
   a	
   ideia	
   de	
   que	
   a	
   compreensão	
   do	
   mundo	
  
pode	
  ser	
  mais	
  efetiva	
  a	
  partir	
  do	
  estabelecimento	
  de	
  conexões	
  com	
  referenciaisde	
  seu	
  
próprio	
  universo.	
  
 
Palavras	
  chave:	
  interpretação	
  /	
  intertexto	
  /	
  hipertexto	
  /	
  parentalidade	
  /	
  filitude.	
  
	
  
ABSTRACT:	
   In	
   view	
   of	
   the	
   possibility	
   of	
   mobilizing	
   students	
   for	
   the	
   productive	
   use	
   of	
  	
  
Internet,	
  we’re	
  developing	
   a	
  methodology	
   	
   in	
  which	
   the	
  understanding	
  of	
   intertextual	
  
relations	
  and	
  the	
  concept	
  of	
  hipertext	
  are	
  presented	
  as	
  a	
  wake	
  for	
  new	
  conceptual	
  and	
  
interpretive	
   forms,	
   based	
   on	
   constructionist	
   theories	
   and	
   	
   the	
   reading	
   strategies	
   of	
  
"parenting	
  and	
  progeny",	
  we	
  defend	
  the	
  idea	
  that	
  understanding	
  can	
  be	
  more	
  effective	
  
since	
  the	
  establishment	
  of	
  connections	
  with	
  their	
  own	
  universe	
  references.	
  
	
  
Keywords:	
  interpretation	
  /	
  intertext	
  /	
  hypertext	
  /	
  parenting	
  	
  /	
  progeny	
  
	
  
home � 19/11/11 11:30
home � 20/11/11 19:45
home � 19/11/11 11:31
home � 21/11/11 12:27
home � 21/11/11 12:27
home � 21/11/11 12:28
home � 20/11/11 19:45
Comment: Título	
  do	
  Trabalho	
  
Comment: Autor	
  do	
  resumo	
  
Comment: Indicação	
  da	
  filiação	
  institucional	
  
Comment: Corpo	
  do	
  resumo	
  em	
  língua	
  
portuguesa	
  
Comment: Palavras-­‐chave	
  
Comment: Abstract:	
  versão	
  do	
  resumo	
  em	
  língua	
  
estrangeira.	
  
Comment: Keywords:	
  palavras	
  chave	
  em	
  língua	
  
estrangeira	
  
	
   9	
  
5	
  RESENHA:	
  
	
  
Podemos	
   dizer,	
   grosso	
   modo,	
   que	
   a	
   resenha	
   é	
   uma	
   “síntese	
   sofisticada”	
   cujo	
  
objetivo	
  é	
  despertar	
  o	
  interesse	
  do	
  autor	
  pela	
  obra,	
  através	
  do	
  fornecimento	
  de	
  
uma	
  primeira	
  análise	
  critica	
  de	
  seu	
  conteúdo.	
  	
  
	
  
A	
  resenha	
  é	
  composta	
  por	
  três	
  partes:	
  uma	
  pré-­‐textual	
  (onde	
  constam	
  o	
  titulo	
  e	
  
a	
   autoria	
   da	
   resenha	
   e,	
   em	
   seguida,	
   as	
   referencias	
   bibliográficas	
   do	
   texto	
   que	
  
será	
  resenhado);	
  uma	
  parte	
  textual	
  (onde	
  deverão	
  constar	
  informações	
  relativas	
  
às	
  credenciais	
  do	
  resenhado:	
  sua	
  nacionalidade,	
  formação	
  acadêmica	
  e	
  principal	
  
obra	
   publicada),	
   deve	
   também	
   destacar	
   as	
   conclusões	
   que	
   a	
   autoria	
   da	
   obra	
  
chegou,	
   ou	
   o	
   que	
   foi	
   localizado	
   pelo	
   resenhista,	
   alem	
   de	
   descrever	
   de	
   forma	
  
sucinta	
  os	
  capítulos	
  ou	
  partes	
  em	
  que	
  se	
  divide	
  a	
  obra,	
  expor	
  métodos	
  de	
  coleta	
  
e	
  análise	
  de	
  dados	
  e	
  do	
  modo	
  de	
  apresentação	
  dos	
  resultados.	
  Cabe	
  também	
  ao	
  
autor	
   da	
   resenha	
   indicar	
   a	
   referencia	
   teórica	
   da	
   autoria,	
   com	
   a	
   corrente	
   de	
  
pensamento	
  a	
  que	
  se	
  filia	
  e	
  dos	
  autores	
  privilegiados	
  e	
  empreender	
  numa	
  critica	
  
à	
  obra	
  do	
  ponto	
  de	
  vista	
  da	
  coerência	
  entre	
  a	
  tese	
  central	
  e,	
  finalmente,	
  avaliar	
  o	
  
seu	
  mérito,	
  sua	
  originalidade	
  e	
  contribuição	
  para	
  o	
  desenvolvimento	
  do	
  ramo	
  da	
  
ciência	
   ao	
   qual	
   se	
   dedica;	
   e	
   finalmente	
   uma	
   parte	
   pós-­‐textual,	
   onde	
   deverão	
  
constar	
   as	
   referencias	
   bibliográficas	
   consultadas	
   pelo	
   resenhista.	
   A	
   resenha	
  
acadêmica	
   apresenta	
  moldes	
   bastante	
   rígidos,	
   responsáveis	
   pela	
   padronização	
  
dos	
   textos	
   científicos	
   e	
   ela	
   pode	
   ser	
   uma	
   resenha	
   crítica	
   ou	
   uma	
   resenha	
  
temática.	
  
 
Na	
  resenha	
  crítica,	
  os	
  oito	
  passos	
  a	
  seguir	
  devem	
  ser	
  observados:	
  
	
  
1. Identificação:	
   Informar	
   os	
   dados	
   bibliográficos	
   essenciais	
   do	
   livro	
   ou	
  
artigo	
  que	
  você	
  vai	
  resenhar;	
  
	
  
2. Apresentação:	
   Consiste	
   em	
   situar	
   o	
   leitor	
   no	
   contexto	
   da	
   obra,	
  
descrevendo	
  em	
  poucas	
  linhas	
  todo	
  o	
  conteúdo	
  do	
  texto	
  a	
  ser	
  resenhado;	
  
	
  
3. Descrição	
   estrutural:	
   Diz	
   respeito	
   à	
   constituição	
   concreta	
   da	
   obra:	
   a	
  
divisão	
  em	
  capítulos	
  e/ou	
  seções,	
  o	
  foco	
  narrativo	
  adotado	
  e	
  até,	
  se	
  for	
  o	
  
caso,	
   vale	
   falar	
   de	
   forma	
   sutil,	
   sobre	
   o	
   número	
   de	
   páginas	
   do	
   texto	
  
completo;	
  
	
  
4. Descrição	
  do	
  conteúdo:	
  Resumir	
  claramente	
  o	
  texto	
  resenhado	
  (de	
  3	
  a	
  5	
  
parágrafos);	
  
	
  
5. Parecer:	
  nessa	
  parte	
  você	
  deve	
  emitir	
  sua	
  opinião	
  e,	
  para	
  ser	
  consistente,	
  
a	
  argumentação	
  deve	
   levar	
  em	
  conta	
  teorias	
  de	
  outros	
  autores	
  ou	
  fazer	
  
comparações	
  ou	
  até	
  mesmo	
  lançar	
  mão	
  de	
  explicações	
  que	
  foram	
  dadas	
  
em	
  aula.	
  Esse	
  é	
  um	
  exercício	
  para	
  o	
  senso	
  crítico	
  (até	
  3	
  parágrafos);	
  
	
  
6. Recomendação:	
  O	
  texto	
  já	
  foi	
  lido,	
  contextualizado,	
  resumido	
  e	
  criticado.	
  
Esse	
  é	
  o	
  momento	
  de	
  indicar	
  o	
  “público	
  alvo”,	
  ou	
  seja,	
  para	
  quem	
  o	
  texto	
  
se	
   destina.	
   Utilize	
   elementos	
   sociais	
   ou	
   pedagógicos,	
   baseie-­‐se	
   em	
  
aspectos	
  como:	
  idade,	
  n	
  escolaridade,	
  formação,	
  profissão,	
  etc.;	
  
	
  
	
   10	
  
7. Identificação	
   do	
   autor:	
   Nessa	
   etapa	
   cabe	
   discorrer,	
   brevemente,	
   sobre	
  
vida	
  do	
  autor/escritor/pesquisador	
  e	
  mencionar	
  algumas	
  outras	
  obras	
  de	
  
sua	
  autoria;	
  
	
  
8. Identificação	
   do	
   autor	
   da	
   resenha:	
   No	
   último	
   parágrafo	
   o	
   autor	
   da	
  
resenha	
  deve	
  se	
  identificar	
  e	
  mencionar	
  a	
  sua	
  filiação	
  institucional.	
  
	
  
A	
  resenha	
  temática,	
   você	
   fala	
  de	
  vários	
   textos	
  que	
   tenham	
  um	
  assunto	
   (tema)	
  
em	
  comum.	
  Os	
  passos	
  são	
  um	
  pouco	
  mais	
  simples:	
  
	
  
1. Apresentação	
  do	
  tema:	
  Informar	
  qual	
  é	
  o	
  assunto	
  principal	
  dos	
  textos	
  que	
  
serão	
  tratados	
  e	
  o	
  motivo	
  pelo	
  qual	
  tal	
  assunto	
  foi	
  escolhido;	
  
	
  
2. Resumo	
  dos	
  textos:	
  como	
  se	
  tratam	
  de	
  vários	
  textos,	
  procure	
  dedicar	
  um	
  
parágrafo	
   para	
   cada	
   um	
   deles,	
   identificando,	
   logo	
   no	
   início,	
   o	
   autor	
   e	
  
explicando	
  o	
  que	
  ele	
  diz	
  sobre	
  aquele	
  assunto;	
  
	
  
3. Conclusão:	
   Uma	
   vez	
   explicados	
   os	
   textos	
   de	
   base,	
   	
   cabe,	
   então,	
   ao	
  
resenhista	
  opinar	
  e	
  tentar	
  chegar	
  a	
  uma	
  conclusão	
  sobre	
  o	
  tematratado;	
  
	
  
4. Indicação	
  das	
  fontes:	
  Mencionar	
  as	
  referências	
  Bibliográficas	
  de	
  cada	
  um	
  
dos	
  textos	
  utilizados;	
  
	
  
5. Assinatura	
  do	
  resenhista:	
  No	
  último	
  parágrafo	
  o	
  autor	
  da	
  resenha	
  deve	
  se	
  
identificar	
  e	
  mencionar	
  a	
  sua	
  filiação	
  institucional.	
  	
  
	
  
OBS.:	
   A	
   disposição	
   dos	
   elementos	
   não	
   precisa,	
   necessariamente,	
   obedecer	
   à	
  
ordem	
  aqui	
  disposta,	
  veja	
  um	
  exemplo:	
  
	
  
EXEMPLO	
  DE	
  RESENHA	
  CRÍTICA:	
  
	
  
SOBRE	
  HISTÓRIAS	
  DE	
  FADAS	
  
TOLKIEN	
  J.R.R.	
  Sobre	
  histórias	
  de	
  fadas,	
  	
  Tradução:	
  Ronald	
  Kyrmse;	
  São	
  Paulo:	
  Conrad	
  Editora,	
  2006.	
  
	
  
Esse	
   livro	
   divide-­‐se	
   em:	
   um	
   ensaio	
   "Sobre	
   histórias	
   de	
   fadas"	
   e	
   um	
   conto	
   "Folha	
   por	
  
Niggle"	
  de	
  J.R.R.Tolkien,	
  mais	
  conhecido	
  como	
  o	
  autor	
  de	
  "O	
  Senhor	
  dos	
  Anéis".	
  	
  Em	
  seu	
  ensaio	
  
Tolkien	
   analisa	
   o	
   trabalho	
   do	
   escritor	
   Andrew	
   Lang	
   e	
   seus	
   livros	
   de	
   literatura	
   infantil,	
  
comentando-­‐os,	
  a	
  fim	
  de	
  mostrar	
  e	
  também	
  defender	
  a	
  teoria	
  de	
  que	
  "histórias	
  de	
  fadas"	
  é	
  um	
  
gênero	
  literário,	
  que	
  é	
  mais	
  indicado	
  para	
  o	
  leitor	
  adulto	
  do	
  que	
  para	
  as	
  crianças.	
  	
  
	
  
O	
   "Belo	
   Reino",	
   local	
   imaginário	
   onde	
   se	
   passam	
   as	
   histórias	
   de	
   fadas	
   é	
   um	
   mundo	
  
paralelo	
  aos	
  desejos	
  humanos	
  primordiais,	
  que	
  podem	
  se	
  realizar	
  através	
  do	
  conhecimento	
  das	
  
profundezas	
  do	
  espaço	
  e	
  do	
   tempo	
  e	
   também	
  pelo	
  contato	
  com	
  outras	
   formas	
  de	
   seres	
  vivos,	
  
assim	
   como	
   os	
   elfos.	
   O	
   autor	
   parte	
   da	
   prenuncia	
   de	
   que	
   as	
   "histórias	
   de	
   fadas"	
   oferecem	
  
elementos	
   necessários	
   para	
   os	
   adultos:	
   fantasia,	
   que	
   é	
   um	
   sonho	
   fabricado	
   e	
   racional,	
  
recuperação,	
  escape	
  e	
  consolo.	
  Seus	
  estudos	
  o	
   levaram	
  a	
  crer	
  que	
  as	
  crianças	
  preferem	
  outros	
  
gêneros	
  literários	
  mais	
  realistas,	
  mas	
  sem	
  deixar	
  a	
  fantasia	
  de	
  lado,	
  sendo	
  que	
  para	
  isso	
  a	
  leitura	
  
deve	
   estar	
   adaptada	
   ao	
   seu	
   grau	
   etário.	
   Tolkien	
   afirma	
   que	
   a	
  maioria	
   das	
   crianças	
   escolhe	
   ler	
  
fábulas	
   com	
   animais,	
   que	
   são	
   confundidas	
   pelos	
   adultos	
   com	
   "histórias	
   de	
   fadas",	
   e	
   aquelas	
  
crianças	
  que	
  escrevem,	
  optam	
  igualmente	
  por	
  produzir	
  textos	
  realistas	
  ou	
  com	
  animais	
  falantes.	
  	
  	
  
A	
   principal	
   característica	
   das	
   "historias	
   de	
   fadas"	
   é	
   o	
   final	
   feliz,	
   mas	
   não	
   sem	
   antes	
  
passar	
  pela	
  aventura	
  e	
  o	
  sofrimento,	
  que	
  ao	
  final	
  se	
  transforma	
  em	
  alegria	
  numa	
  virada	
  mágica,	
  
home � 22/11/11 10:36
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Comment: Identificação	
  da	
  OBRA:	
  título	
  e	
  
referências.	
  
Comment: Observamos	
  nessa	
  parte	
  a	
  Descrição	
  
estrutural,	
  a	
  Recomendação	
  e	
  a	
  Identificação	
  do	
  
autor.	
  
	
   11	
  
provocando	
   fortes	
   emoções	
   no	
   leitor,	
   onde	
   o	
   início	
   com	
   o	
   tradicional	
   "era	
   uma	
   vez"	
   abre	
   as	
  
páginas	
  de	
  mundos	
  inexplorados	
  do	
  tempo.	
  	
  
	
  
Quanto	
   ao	
   final,	
   o	
   autor	
   afirma	
   que	
   utilizar	
   o	
   típico	
   "e	
   foram	
   felizes	
   para	
   sempre"	
   é	
  
péssimo,	
   pois	
   seria	
   como	
  pôr	
   uma	
  moldura	
   num	
  quadro,	
   ou	
   seja:	
   dar	
   um	
  acabamento	
  bonito,	
  
mas	
  isento	
  de	
  criatividade.	
  	
  O	
  conto	
  "Folha	
  por	
  Niggle"	
  é	
  a	
  história	
  de	
  um	
  homenzinho	
  chamado	
  
Niggle,	
   que	
   gostava	
   de	
   pintar	
   folhas	
   de	
   árvores	
   e	
   ajudava	
   seu	
   vizinho	
  manco,	
   que	
   gostava	
   de	
  
cuidar	
  de	
  jardins.	
  O	
  homenzinho	
  sabia	
  que	
  tinha	
  que	
  fazer	
  uma	
  viagem	
  e	
  que	
  teria	
  pouco	
  tempo	
  
para	
  completar	
  sua	
  obra:	
  um	
  quadro	
   imenso	
  com	
  uma	
  árvore,	
  onde	
  através	
  de	
  seus	
  galhos	
  ele	
  
vislumbrava	
  belas	
  paisagens.	
  Certo	
  dia,	
  ele	
  foi	
  obrigado	
  a	
  seguir	
  viagem	
  e	
  teve	
  que	
  abandonar	
  a	
  
casa,	
  seu	
  vizinho	
  e	
  o	
  quadro	
  da	
  árvore	
   inacabado.	
  Niggle	
  foi	
  confinado	
  a	
  um	
  local	
  escuro,	
  onde	
  
teve	
   que	
   trabalhar	
   arduamente	
   como	
   operário.	
   Quando	
   finalmente	
   foi	
   libertado,	
   ele	
   seguiu	
  
viagem	
  em	
  um	
  trem	
  para	
  um	
  belo	
  jardim	
  com	
  um	
  monte	
  ao	
  fundo,	
  onde	
  crescia	
  a	
  mesma	
  árvore,	
  
ainda	
  inacabada,	
  que	
  ele	
  havia	
  pintado	
  no	
  quadro.	
  Niggle	
  descobriu	
  a	
  força	
  de	
  sua	
  fantasia,	
  que	
  o	
  
levou	
  para	
  novas	
  e	
  incríveis	
  aventuras	
  envolvendo	
  seu	
  antigo	
  vizinho	
  e	
  outras	
  pessoas.	
  	
  	
  
	
  
Tolkien,	
   um	
  dos	
   grandes	
   "fabricantes"	
   de	
   fantasia	
   de	
   qualidade	
   do	
  mundo,	
   que	
   levou	
  
quase	
  cinqüenta	
  anos	
  para	
  construir	
  um	
  mundo	
  fantástico	
  em	
  seu	
  clássico	
  "O	
  Senhor	
  dos	
  Anéis",	
  
nesse	
   interessante	
   ensaio	
   "Sobre	
   histórias	
   de	
   fadas",	
   o	
   autor	
   tira	
   o	
   rótulo	
   de	
   "somente	
   para	
  
crianças"	
  desse	
  gênero	
  literário.	
  Ele	
  convida	
  o	
  leitor	
  adulto	
  e	
  as	
  crianças	
  interessadas,	
  a	
  conhecer	
  
a	
   saga	
   da	
   fantasia	
   e	
   seus	
   benefícios	
   aos	
   desejos	
   humanos.	
   Depois,	
   no	
   referido	
   conto,	
   o	
   autor	
  
expressa	
  a	
  força	
  da	
  fantasia,	
  através	
  da	
  história	
  de	
  um	
  homenzinho	
  que	
  começou	
  a	
  pintar	
  folhas	
  
até	
  construir	
  uma	
  árvore	
  e	
  ir	
  além	
  do	
  próprio	
  jardim.	
  
	
  
Madalena	
  Barranco	
  é	
  	
  formada	
  em	
  Letras,	
  escritora	
  do	
  site	
  A	
  garganta	
  da	
  Serpente.	
  
	
  
	
  
6	
  RELATÓRIO:	
  
	
  
	
  
Os	
   relatórios	
   são	
   descrições	
   avaliativas	
   que	
   reportam	
   resultados	
   parciais	
   ou	
  
totais	
   de	
   uma	
   determinada	
   atividade	
   e	
   integram	
   as	
   atividades	
   regulares	
   de	
  
qualquer	
   setor	
   da	
   vida	
   profissional.	
   	
   Eles	
   se	
   destinam	
   à	
   avaliação	
   do	
  
desenvolvimento	
   de	
   uma	
   tarefa,	
   seja	
   ela	
   um	
   curso,	
   uma	
   pesquisa,	
   ou	
   um	
  
experimento.	
  	
  
	
  
Quando	
  se	
  tratar	
  de	
  um	
  relatóriocientífico,	
  você	
  precisa	
  ter	
  em	
  mente	
  desde	
  o	
  
princípio	
   os	
   processos	
   básicos	
   desse	
   tipo	
   de	
   conhecimento:	
   seu	
   trabalho	
   deve	
  
ser	
   a	
   expressão	
   da	
   resposta	
   à	
   questão	
   originalmente	
   formulada,	
   amparada	
   na	
  
sua	
  pesquisa	
  e	
  na	
  sua	
  interpretação	
  dos	
  resultados,	
  assim	
  sendo,	
  o	
  melhor	
  modo	
  
de	
  elaborar	
  um	
  projeto	
  é	
  tomar	
  notas	
  e	
  ir	
  dando	
  forma	
  ao	
  relatório	
  ao	
  longo	
  do	
  
projeto,	
   com	
   reuniões	
   freqüentes	
   com	
   o	
   Professor	
   Orientador,	
   e	
   seguindo	
   o	
  
projeto	
  e	
  o	
  planejamento.	
  
	
  
Como	
   os	
   demais	
   gêneros	
   acadêmicos,	
   os	
   relatórios	
   devem	
   obedecer	
   a	
   uma	
  
orientação	
   organizacional	
   a	
   fim	
   de	
   tornar	
   clara	
   as	
   fases	
   da	
   atividade	
   que	
   foi	
  
desenvolvida	
   e	
   que	
   estará	
   sendo	
   relatada.	
   Por	
   isso	
   é	
   aconselhável	
   que	
   sejam	
  
compostos	
   por	
   itens	
   tais	
   como:	
   objetivos,	
   fundamentação	
   Teórica,	
   estratégias	
  
metodológicas	
  e	
  resultados.	
  
	
  
	
  
home � 21/11/11 12:34
home � 21/11/11 12:35
home � 21/11/11 12:36
home � 21/11/11 12:37
Comment: Contextualização	
  
Comment: Descrição	
  do	
  conteúdo.	
  
Comment: Comentário	
  sobre	
  as	
  demais	
  obras	
  do	
  
autor.	
  
Comment: Identificação	
  do	
  resenhista

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