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Prof. Francisco Rosta Fº 1 Está apostila, elaborada pelos professores de Mecânica do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo, visa a iniciação dos estudantes no Universo da Automação Industrial, mais especificamente, no Controle Numérico auxiliado por Computador (CNC). Como requisitos prévios, o aluno deve ter conhecimentos sobre usinagem e ter noções sobre o funcionamento de máquinas operatrizes, além de ser desejável, porém não fundamental, a familiarização com micro-computadores. Esta obra, que não teve a pretensão de ser completa, tenta ser genérica mas principalmente nos exemplos, usa recursos específicos dos tornos e fresadoras DENFORD, comando FANUC, instalados em nossa entidade no curso de Mecânica, e foi dimensionada, segundo os módulos dos laboratórios das nossas grades curriculares. Agradecemos a todas as sugestões e críticas construtivas que contribuam para o enriquecimento deste trabalho. Os Autores Prof. Francisco Rosta Fº 2 CARACTERISTICAS COMANDO NUMÉRICO O Comando Numérico Computadorizado (CNC) é um equipamento eletrônico capaz de receber informações por meio de entrada própria, compilar estas informações e transmiti-las em forma de comando à máquina operatriz, de modo que esta, sem intervenções do operador realize as operações na seqüência programada. O CNC é composto de uma unidade de recepção de informações que pode ser leitora de fitas, de cartões (em desuso), leitora de fitas magnéticas, fitas cassete, unidades de disco ou alimentação direta de uma central de computação. 1. Aplicações * Produção de lotes pequenos e médios * Fabricação de peças complexas * Quando precisão e repetibilidade de precisão são exigidas * Peça de execução difícil e matéria prima cara * Onde a manutenção do estoque é antieconômico * Na fabricação de protótipos * Usinagem de peças simétricas * Quando o espaço para instalação do equipamento é pequeno * Operações em lugares insalubres e perigosos 2. Limitações quanto à utilização * Investimento de um modo geral elevado * Custo de manutenção mais elevado (incluem eletrônicos) * Uma melhor e mais racional organização do que a comumente encontrada Prof. Francisco Rosta Fº 3 3. Vantagens * Aumento considerável na produtividade devido à redução de tempos secundários. Tempos: 30% ao lado da máquina 70% peça passeando na fábrica 5% produzindo 95% tempos secundários (troca de ferramentas, passeio do operador, etc.) * Redução de custo de mão de obra * Possível eliminação das operações de acabamento, dada a capacidade de operar com tolerâncias bastante reduzidas * Operação do equipamento em vários turnos (por não necessitar de tanto acompanhamento humano) * Processar lotes de peças diferentes não havendo número mínimo por considerar lote econômico * Maior facilidade na previsão e determinação dos tempos de fabricação * Maior facilidade de otimização da fábrica * Redução do número de ferramentas e possibilidade de utilizar ferramentas padronizadas para executar operações especiais * Simplificação e eliminação de dispositivos especiais de fabricação * Redução de refugos e problemas vindos da falta de ajuste na montagem * Redução de espaço ocupado pela máquina e serviços gerais (água, luz, óleo, refrigerante, etc.) * Maior flexibilidade no planejamento e controle da produção * Diminuição dos estoques intermediários * Diminuição do custo de fabricação ** Repetibilidade ** Quantidade C.N.C ** Versatilidade Prof. Francisco Rosta Fº 4 4. Desvantagens O CNC não é vantajoso quando não necessária na produção de: * Componentes simples * Grandes lotes * Sem operações complexas e dispositivos especiais * Grandes tolerâncias ** O CNC não é vantajoso quando a estrutura não é adaptada para aproveitar a nova tecnologia. ** O CNC é um prejuízo necessário e não usado. HISTÓRICO 1940 - Mark 1: Primeiro computador construído pela Harvard e pela IBM. 1949 - Contrato da Parson com a USAF para se fabricar máquinas com CN. 1952 - Demonstração da viabilidade técnica com protótipo funcionando pelo MIT. 1956 - Desenvolvimento das bases da linguagem APT, de programação CN através do computador pelo MIT. 1957 - ATA desenvolve a linguagem APT para os computadores IBM. 1959 - Primeira máquina com trocador automático de ferramentas IBM-ENDICOTT. 1961 - A EIA publica as normas RS 244. 1967 - Primeiras aplicações do CN no Brasil. 1970 - Aplicações dos primeiros comandos CNC. 1971 - Fabricado o primeiro torno CN pela ROMI. 1977 - Comandos numéricos com CNC usando a tecnologia dos microprocessadores. 1980 - Sistemas flexíveis de fabricação são aplicados em larga escala. Prof. Francisco Rosta Fº 5 HISTÓRICO DOS TIPOS DE CONTROLE 1952 - CN por válvulas (baixa confiabilidade) 1955 - CN por relês (muito usado no mercado). 1960 - CN por transistor (diminuição do tamanho) 1965 - CN por circuito integrado (confiabilidade) 1968 - Primeiro CN (Comando Numérico Distribuído). 1970 - Desenvolvimento do CNC (Comando Numérico Computadorizado). EIXOS DE REFERÊNCIA Os Eixos de referência são definidos segundo normas DIN 66217. * Recomenda-se dar sentidos positivos dos eixos quando a ferramenta se afasta da peça. * O sistema de coordenadas determinado pela função do tipo da máquina. * O eixo “Z” será sempre coincidente ou paralelo ao tipo da árvore principal. Além desses eixos existem os eixos auxiliares I, J, e K usados, por exemplo, para localizar os centros dos raios de curvatura quando se usinam segmentos de arcos. Esses eixos são utilizados como recursos de programação e são paralelos a X, Y e Z respectivamente. INTRODUÇÃO Desde os tempos remotos, o homem procura estabelecer um sistema de linguagem para qualificar atividades gerais. Com essa procura incessante, atravessaram-se diversas fases, tendo visto utilizados vários símbolos, até que se chegou à fase de numeração. A evolução técnica e a industrialização proporcionaram a pesquisa da metodização e racionalização do trabalho, objetivando-se o aumento da produção e redução de custos. Juntamente com o desenvolvimento dos computadores, foi possível a pesquisa de máquinas operatrizes comandadas numericamente. Este controle através de números é, na prática, a chave de todas as propriedades de máquinas controladas numericamente, que se diferencia das máquinas convencionais. Estas novas máquinas comandadas numericamente, tornaram possível de serem produzidas, a baixo custo de fabricação, peças de alto grau de complexidade e precisão, as quais algumas vezes, eram impossíveis de serem obtidas com equipamentos convencionais. Porém, não se deve considerar máquinas comandadas numericamente um milagre da tecnologia industrial na solução de todos os problemas, uma vez que as mesmas, têm por suas próprias características, campos de aplicação bem definidos. Prof. Francisco Rosta Fº 6 Em síntese CNé um equipamento eletrônico capaz de: Receber Compilar Transmitir informação em forma de comandos. COMANDO CNC Comando CNC Meios de Entrada de Dados As entradas de dados podem ser feitas por meio de: . Painel . Fita perfurada . Fita magnética . Discos magnéticos . Ligação física com computador Sistema Binário Computador só entende dois símbolos que correspondem a Sim e Não, que podem representar soluções técnicas, como por exemplo, chave aberta ou chave fechada. Em fitas magnéticas seriam como pontos magnetizados e pontos não magnetizados ou em fitas de papel seriam furos e não furos. Cada impulso eletrônico que pode ser um furo ou um não furo na fila de papel, é chamado de “BIT”, Os Bits são agrupados em conjunto de 8 e, quando assim reunidos são denominados “BYTE”. Pela combinação de 8 bits pode-se criar 156 arranjos diferentes, cada um representando um símbolo (letras, números, etc.) Fitas Perfuradas As fitas de papel usadas, são normalizadas e seguem o padrão DIN 66016 Existem dois sistemas que padronizam a combinações dos furos com seus significados e representações: O código ISSO (Internacional Standards Organization) e o código EIA ( Eletronic Industries Association). Código ISO Número par de furos Letras maiúsculas 8 furo para paridade 7 furos úteis 127 combinações possíveis Código EIA Número ímpar de furos Letras minúsculas 5 furo para paridade 8 furo para indicar fim de bloco 6 furos úteis dando 62 combinações Prof. Francisco Rosta Fº 7 EIXOS DE REFERÊNCIA Eixos de Referência Os eixos de referência são definidos segundo normas DIN 66217 (regra de mão direita) Eixos Principais Regra da Mão Direita: . Polegar Sentido positivo do eixo X . Indicador Sentido positivo do eixo Y . Médio Sentido positivo do eixo Z Observações: Recomenda-se dar os sentidos positivos dos eixos quando a ferramenta se afasta da peça. Sistema de coordenadas, determinada pela função do tipo máquina. Eixo Z será sempre coincidente ou paralelo ao tipo da árvore principal. Eixos Secundários Além dos três eixos principais X, Y e Z, já vistos, existem outros eixos que eventualmente também são utilizados, dependendo das características da máquina. Os eixos secundários U, V e W conferem movimentos paralelos aos eixos principais X, Y e Z, respectivamente. Estes eixos são utilizados sempre que uma máquina apresente, numa mesma direção mais de um componente se movimentando e com movimento relativo entre si. Por exemplo um torno com duas torres ou uma máquina com dois cabeçotes ou, ainda, uma máquina com mesa e cabeçote móveis numa mesma direção. Eixos Rotativos Os eixos rotativos A,B e C servem para girar uma peça ou um cabeçote de ferramenta de um determinado ângulo, respectivamente aos eixos X,Y e Z. O sentido de giro dos eixos rotativos é dado por outra “regra da mão direita”, polegar na direção e sentido do eixo principal em que se deseja o eixo rotativo; ao encolher os dedos restantes eles nos indicarão o sentido positivo de giro. Exemplos de Eixos Centro de usinagem pórtico com dois cabeçotes (um inclinável) 6 eixos Eixos Principais X,Y,Z Eixos Secundários V,W Eixos Rotativos A Prof. Francisco Rosta Fº 8 Eixos Auxiliares Além dos eixos já vistos, existem os eixos auxiliares I, J e K, usados, por exemplo, para localizar os centros dos raios de curvatura quando se usinam segmentos de arcos (trechos curvilíneos do contorno das peças em usinagem). Estes eixos são utilizados como recursos de programação e são paralelos a X, Y e Z, respectivamente. PONTO ZERO Pontos Zero e Pontos de Referência Os eixos de referência, vistos anteriormente, devem ter pontos de origem e de referenciamento pré- estabelecidos para que a máquina conheça as posições e trajetórias de deslocamentos das ferramentas. Como muitos destes pontos dependem das características das máquinas e são definidos pelo fabricante, trataremos deles na parte operacional da máquina, restringindo este item à definição de dois pontos: zero-máquina e zero-peça. Ponto Zero-Máquina Este ponto é definido pelo fabricante e usado para definir a origem do sistema de coordenadas da máquina. A partir deste ponto, são determinados todos os outros sistemas e pontos de referência da máquina. No torno esta localizado no assento do nariz da árvore , e nas fresadoras, varia de posição, conforme o fabricante. Sua notação é dada pela letra “M” e/ou pelo símbolo. Ponto Zero-Peça Em desenhos técnicos as medidas são freqüentemente tomadas a partir de um ponto de referência. Este ponto em um programa CN, é definido pelo programador e, após ser informado ao comando, serve para guiar a ferramenta, orientado-a através do contorno da peça. Estes deslocamentos são realizados segundo as posições dos pontos da peça em relação ao sistema de coordenadas adotado. Sua notação é dada pela letra “W” e/ou pelo símbolo. Recomenda-se para: Peças Torneadas: definir o zero-peça pela linha de centro do eixo árvore, na face ou no fundo da peça. Peças Fresadas: definir o zero-peça num canto externo da peça. Prof. Francisco Rosta Fº 9 SISTEMA DE COORDENADAS Sistemas de Coordenadas Toda geometria da peça é transmitida ao comando com o auxílio de um sistema de coordenadas cartesianas. Sistema de Coordenadas Absolutas Neste sistema, as coordenadas de todas as metas são dadas com relação a uma origem estabelecida em função da peça a ser executada, ou seja, podemos estabelecê-la em qualquer ponto do espaço para a facilidade de programação. Este processo é determinado de “Zero Flutuante”. O sinal positivo ou negativo introduzido na dimensão a ser programada é dado pela posição da ferramenta em relação ao sistema de coordenadas, de acordo com esquema abaixo: Sistema de Coordenadas Incrementais A origem deste sistema é estabelecido para cada movimento da ferramenta. Após qualquer deslocamento haverá uma nova origem, ou seja para qualquer ponto atingido pela ferramenta, a origem das coordenadas passará a ser alcançado. Todas as medidas são feitas da distância a deslocar-se. Se a ferramenta de um ponto A até um ponto B (dois pontos quaisquer), as coordenadas a serem programadas serão as distâncias entre os dois pontos. Prof. Francisco Rosta Fº 10 ESTRUTURA DO PROGRAMA CNC Subprogramas NÚMERO DO PROGRAMA INÍCIO DO PROGRAMA . Escolha das unidades (mm ou pol) . Deslocamento do ponto Zero . Limitação de rotação do fuso . Funções Auxiliares (definição avanço) SEQÜENCIA DE TRABALHO - Chamada da ferramenta - Dados tecnológicos (rotação do fuso, avanço, refrigeração, etc) - Avanço rápido - Corte - Retorno à posição de troca da ferramenta em marcha rápida FIM DO PROGRAMA - Comando de fim de programa (M30) Prof. Francisco Rosta Fº 11 A LINGUAGEM DA PROGRAMAÇÃO SIGNIFICADO DA SIMBOLOGIASímbolo Significado O Número do programa N Número da sentença G Comando de deslocamento e cálculo M Funções auxiliares ou miscelâneas F Velocidade de avanço T Chamada de ferramenta S Rotação do fuso X / Z Posição em valores absolutos U / W Posição em valores incrementais I / K Parâmetros de interpolação, centro de círculo LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO CN A linguagem de programação de um comando estabelece através de que regras as sentenças são formadas num programa CN. A condição básica para uma linguagem de comando CNC está estabelecida na norma DIN 66025. Portanto, para a formação de sentenças de programação, são válidos os seguintes princípios: As sentenças são constituídas por um determinado número de palavras, as quais são constituídas por letras de endereço e seqüência de algarismos. Ex. :Sentença constituída por seis palavras de programação N20 G01 X40 Z-20 F150 S1500 letras de endereço palavras de programação Em sua ação as palavras de programação podem ser instruções ou condições complementares, dependendo da letra de endereço com que é iniciada a palavra de programação. A letra mais importante de endereço para instruções é a letra G. Através das instruções G (G00 até G99) são comandados principalmente os movimentos de deslocamento das ferramentas (razão pela qual também são conhecidas como condições de trajetória). Prof. Francisco Rosta Fº 12 Letras importantes para endereços e condições complementares são: X, Y, Z: dados de coordenadas F: avanço S: rotação Na linguagem de programação de comando CNC o fabricante estabelece: - quais as instruções que podem ser programadas; - quais as condições complementares possíveis para cada instrução; - que letras de endereçamento e que seqüência de algarismos pode ser formada com as instruções e as condições complementares. O comando testa, durante a introdução de um programa CN, se foram obedecidas as regras da linguagem de programação (por exemplo, se as condições complementares são permitidas a uma determinada instrução). Em caso de o programador ter introduzido valores de coordenadas errados, isso só poderá ser constatado quando da execução do programa. Em uma programação CNC existem instruções que são ativadas assim que a máquina é energizada, como por exemplo as medidas em milímetros (G21), as quais não necessitam ser acrescentadas ao programa, recebendo estas o nome de “função ativa”. A “função modal” é aquela que, assim que é programada, permanece ativa enquanto não for programada uma outra função que a cancele ou a substitua. INÍCIO DE PROGRAMAÇÃO PADRÃO [ BILLET X25.4 Z100; ..............Define o tamanho do material que será colocado na máquina. Será uma peça com diâmetro de 25,4 mm e com um comprimento de 100 mm O1234;.........................................É o número de identificação do programa (letra O mais quatro dígitos) G21 ou G20 ................................Indica que os valores utilizados serão métricos ou em polegadas (Obs. : G21 é uma “função ativa”) G28 U0 W0..................................Faz a torre retornar ao ponto de referência ferramenta (“home”) G97 S1000...................................Rotação da placa constante onde S1000 indica o RPM do eixo árvore da máquina. G98 F150.....................................G98 avanço por minuto. F150 é a taxa de avanço (150mm/min) M06 T0101..................................M06 indica troca de ferramenta automática. T 0101 indica ferramenta selecionada M04.............................................Liga a rotação da placa no sentido anti-horário G00 X25 Z1................................G00 Movimento rápido transversal (a ferramenta vai para a coordenada indicada) G01 Z-60.....................................G01 Movimento de trabalho. É uma interpolação linear com avanço especificado (Ex: F150mm/min). Prof. Francisco Rosta Fº 13 SISTEMA DE COORDENADAS ABSOLUTO INCREMENTAL X Z -X W 1 2 34 5 0 10 20 30 50 Ø3 0 Ø1 5 Ø2 0 -Z X Z 1 - 2 2 - 3 3 - 4 4 - 5 0 - 1 15 15 30 -30 0 -10 20 -10 20 -20 3 - 4 4 - 5 ZX 1 - 2 2 - 3 0 - 1 -10 00 0 0 0 2,5 -10 5 -10 Prof. Francisco Rosta Fº 14 PROGRAMAÇÃO CNC PROGRAMAÇÃO MANUAL - CÓDIGO G - NORMA ISO [BILLET X25.4 Z60; O0001 N10 G98 G21 G97 S3000 M03; N20 M06 T0101 N30 G00 XI8 ZI; N40 G01 Z-20 F150; N50 X20; N60 Z-40; N70 X26; N80 G28 U0 W0; N90 M30; X Z -X W 0 Ø2 5,4 Ø1 8 Ø2 0 -Z 20 40 60 Obs. : apenas operação de acabamento Prof. Francisco Rosta Fº 15 RESUMO DAS FUNÇÕES [BILLET X__ Z__; - Edição da dimensão em bruto da peça, utilizado apenas para simulação O0001; - Número do programa N10 - Número da sentença G - FUNÇÕES PREPARATÓRIAS G98 - unidade de avanço em mm/min G21 - unidades em mm G97 - RPM constante G00- deslocamento rápido (utiliza o maior avanço da máquina - 1200mm/min), nunca devemos encostar a ferramenta na peça com a função G00. G01 - interpolação linear, onde F é igual o avanço G28- retorno do castelo porta ferramentas ao ponto de referencia (“HOME”) M - FUNÇÕES AUXILIARES M03- ligar o fuso principal no sentido Horário M06- troca automática de ferramenta M30- fim de programa T 01 01 Fator de correção Posição da ferramenta no castelo Prof. Francisco Rosta Fº 16 EXERCÍCIO: _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ W Ø2 5, 4 Ø1 5 Ø2 0 Ø1 0 5 15 30 40 60 Obs. : apenas operação de acabamento Prof. Francisco Rosta Fº 17 Exemplo: Desbastar deixando l mm de sobremetal Dar acabamento Ferramenta de desbaste T0101 (VC =150 m/min) Ferramenta de acabamento T0303 (VC = 180 m/min) Material em bruto 30x60 [BILLET X30 Z60; O0002; N10 G98 G21 G96 S150; N20 G50 S3000M03;___ N30 M06 T0101; N40 G00 X30 ZI; N50 G90 X28 Z-40 F150; N60 X25; N70 G00 X25 Z1; N80 G90 X23 Z-20; N90 X21; N100 G00 X60 Z30; (PONTO DE TROCA) N110 M05; (PARADA DO FUSO) N120 M06 T0303; N130 S180 M03; N140 G00 X16 Z1 N150 G01 X20 Z-1 F100; N160 Z-20; N170 G02 X24 Z-22 R2; N180 G01 Z-40; N190 G03 X30 Z-43 R3; N200 G28 U0 W0; N210 M30; W Ø3 0 Ø2 0 Ø2 4 R2 R3 22 40 60 1x45° Prof. Francisco Rosta Fº 18 G96- Velocidade de corte constante, onde S é igual a VC, valor encontrado em tabelas específicas. RPM = VC . 1000 π . d Qual o Ø que utilizaremos para dar acabamento na peça exemplo? Para o Ø de20 : RPM= 180000 = 2866,24 3,14 . 20 Para o Ø de24 : RPM= 180000 = 2388,5 3,14 . 24 Utilizando o G96 a máquina calcula sozinha o RPM de acordo com que esta sendo usinado. G50 - Limitação de rotação Quando colocamos G50 S3500 a máquina irá permitir no máximo 3500 RPM, devemos limitar a rotação levando em consideração o desgaste da máquina, peso da peça, peso do dispositivo de fixação, etc. A regra para utilização do G50 é o bom senso. G90 - CICLO DE DESBASTE Exemplo: OBS: Toda a vez que o G90 é executado a ferramenta retorna automaticamente ao ponto inicial. W N40 Ponto inicial N40 G00 X30 Z1; N50 G90 X28 Z-40 F150; Prof. Francisco Rosta Fº 19 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR G02 - sentido horário G03 - sentido anti-horário EXERCÍCIO: Utilizar os mesmos dados do exemplo Material em bruto Ø26x60 _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ A B A B G02 G03 W R5 R3 R3 5 20 35 45 60 Ø2 6 Ø2 4 Ø1 8 Ø1 6 1x45°1x45° Prof. Francisco Rosta Fº 20 CICLOS DE PERFILAR Exemplo. . Perfilar a peça em desbaste deixando 0,5 mm de sobremetal (VC = 150 m/min e avanço 250 mm/min); . Perfilar a peça em acabamento (VC = 180 m/min e avanço de 300 mm/min); . T0101 - Ferramenta de desbaste; . T0202 - Ferramenta de acabamento. [BLLLET X25.4 Z65; O0003; N10 G98 G21 G96 S150; N20 G50 S3000 M03; N30 M06 T0101; (Ferramenta de desbaste) N40 G00 X25.4 Z1; N50 G71 U2 R0.5; N60 G71 P70 Q130 U0.5 W0.5 F250; N70 G00 X6; N80 G01 Z0; N90 X14 Z-10; N100 Z-20; N110 G02 X18 Z-22 R2; N120 G01 Z-40; N130 X25.4 Z-45; N140 G00 X60 Z30; (Ponto de troca) N150 M05; N160 M06 T0303; (Ferramenta de acabamento) N170 S180 M03; N180 G00 X25.4 Z1; N190 G70 P70 Q130 F300; N200 G28 U0 W0; N210 M30; W Ø2 5,4 Ø1 4 Ø1 8 Ø610 20 40 45 65 R2 Prof. Francisco Rosta Fº 21 G71- CICLO DE PERFILAR EM DESBASTE N50 G71 U2 R0.5 retorno da ferramenta após a usinagem profundidade de corte N60 G71 P70 Q130 U0.5 W0.5 F250 avanço desejado sobremetal no eixo Z sobremetal no eixo X final do perfil início do perfil G70 - CICLO DE PERFILAR EM ACABAMENTO N190 G70 P70 Q130 F300 avanço desejado final do perfil início do perfil W UR A B C D Prof. Francisco Rosta Fº 22 EXERCÍCIO: Utilizar os mesmos dados do exemplo. _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ W Ø2 5.4 Ø1 5 Ø1 1 Ø5 10 20 R2 40 65 R5 ,2 Prof. Francisco Rosta Fº 23 LISTAGEM DE CÓDIGOS PARA O COMANDO “FANUC LATHE” (TORNO) FUNÇÕES DE DESLOCAMENTO E CÁLCULO (CÓDIGOS “G”) Grupo Código Descrição 1 G00 Posicionamento rápido 1 G01 Interpolação Linear (avanço de trabalho) 1 G02 Interpolação Circular CW (horário) 1 G03 Interpolação Circular CCW (anti-horário) 0 G04 Tempo de espera (Dwell) 6 G20 Entrada de Dados em polegadas 6 G21 Entrada de Dados em milímetros * 0 G27 Ponto Retorno e Checagem de Referência 0 G28 Ponto de Referência (Home) 1 G32 Corte de Rosca 7 G40 Cancelamento da Compensação do Raio da Ferramenta 7 G41 Compensação do Raio da Ferramenta à Esquerda 7 G42 Compensação do Raio da Ferramenta à Direita 0 G50 Máxima Velocidade do Eixo da Máquina 4 G70 Ciclo de Acabamento 4 G71 Ciclo de desbaste longitudinal 0 G73 Ciclo de desbaste paralelo 0 G74 Ciclo de furação 0 G75 Ciclo de sangramento 0 G76 Ciclo de rosqueamento 1 G90 Ciclo de torneamento 2 G96 Velocidade de Corte constante 2 G97 Rotação constante * 11 G98 Velocidade de avanço em mm / minuto * 11 G99 Velocidade de avanço em mm / rotação Obs.: os códigos G de grupos iguais não podem ser utilizados em uma mesma sentença * função ativaFUNÇÕES AUXILIARES OU MISCELÂNEAS (CÓDIGOS “M”) Código Descrição M00 Parada do programa M03 Rotação do fuso no sentido horário M04 Rotação do fuso no sentido anti-horário M05 Parada do fuso M06 Troca automática da ferramenta M08 Ligar refrigeração M09 Desligar refrigeração M10 Abrir dispositivo de fixação da peça M11 Fechar dispositivo de fixação M30 Fim de programa M38 Abrir porta de proteção M39 Fechar porta M98 Chamada de Subprograma M99 Final de Subprograma Prof. Francisco Rosta Fº 24 Exemplo: [BILLET X25.4 Z60; O2710; N10 G98 G21 G96; N200 G90 X17 F250; N20 G50 S3000 M03; N210 G00 Z-33.5; N30 M06 T0303; N220 G90 X17; (FERRAMENTA DIREITA) N230 G00 Z-35; N40 G00 X25.4 ZI; N240 G90 X17; N50 G71 U2 RI; N250 G00 X60 Z30; N60 G71 P70 Q140 U0.5 W0.5 F300; (PONTO DE TROCA) N70 G00 X0; N260 M05; N80 G01 Z0; N270 M06 T0707; N90 G03 X12 Z-6 R6; (FERR. DE ROSCA) N100 G02 X16 Z-8 R2; N280 G97 S300; N110 G01 Z-15; N285 M03; N120 X20 Z-17; N290 G00 X21 Z-9; N130 Z-45; N300 G92 X19.5 Z-33 F2; N140 G03 X25.4 Z-47.7 R2.7; N310 X19; N150 G00 X25.4 ZI; N320 X18.5; N160 G70 P70 Q140 F250 S180; N330 X18; N170 G00 X60 Z30; N340 X17.5; (PONTO DE TROCA) N350 X17.3; N180 M06 T0505 S100; N360 G28 U0 W0; (BEDAME de 2mm) N370 M30; N190 G00 X21 Z-32; W Ø1 " Ø2 0 Ø1 6 Ø1 7 R 6R 2 R2 ,7 8 15 30 45 5 60 M 20 x2 Ø interno da rosca = 17,3 Prof. Francisco Rosta Fº 25 G92 - CICLO DE ROSQUEAMENTO Exemplo: N250 G00 X60 Z30; (PONTO DE TROCA) N260 M05; (arada do fuso principal) N270 M06 T0707; (FERR. DE ROSCA) N280 G97 S300; (RPM constante devido ao sincronismo da máquina) N285 M03;(ligar o fuso principal) N290 G00 X21 Z-9; (aproximação da ferr. para executar o ciclo, deixar uma boa distância no eixo Z devido ao sincronismo) N300 G92 X19.5 Z-33 F2; (X= diâmetro desejado, Z= comprimento desejado, F= passo) N310 X19; N320 X18.5; N330 X18; N340 X17.5; N350 X17.3; (diâmetro interno da rosca) N360 G28 U0 W0; N370 M30; 33 N290 G00 X21 Z-9 Øi nt . 1 7,3 W Prof. Francisco Rosta Fº 26 EXERCÍCIO: _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ 60 Ø1 " Ø interno da rosca = 9,8 16 25 35 5 Ø9 1 R2Ø 20 M 12 x1 ,5 W 5 Ø5 Ø9 Prof. Francisco Rosta Fº 27 FRESADORA CNC FRESADORA VERTICAL DENFORD TRIAC (COMANDO FANUC) PROCEDIMENTOS INICIAIS PARA A PROGRAMAÇÃO DA FRESADORA [BILLET X105 Y100 Z20.........tamanho da peça em bruto 0123 ...........................................número do programa G21 ............................................entrada de dados em milímetros [TOOLDEF T1 D6 Z0................definição da ferramenta. Ferramenta 1 G28.............................................ferramenta retorna ao ponto de referência G92 X Y Z..................................início do programa (ponto zero da ferramenta em relação à peça). OBS: estes dados deverão ser completados na usinagem da peça na fresadora M03 S3000..................................M03 liga o fuso no sentido à direita. S3000 indica 3000 rpm G94 F120....................................G94 avanço dado em mm/min. F120 é a taxa de Avanço G00 X-30 Y0 Z-5 .......................G00 movimento de aproximação rápida até o ponto Indicado G01 Z-2.......................................G01 movimento de trabalho com avanço de F120 W Z Y X -Z -X -Y FRESA W MESA MESAPEÇA PEÇA FRESA FRESA Prof. Francisco Rosta Fº 28 [BILLET X50 Y50 Z20; - Edição das dimensões da peça em bruto para simulação [TOOLDEF T1 DO ZO; - Edição das dimensões da ferramenta, para simulação, onde: T1, T2 - corresponde ao número da ferramenta D - é dado o valor do diâmetro da ferramenta Z - é dado o valor do comprimento da ferramenta O0001; - Número do programa. S - Corresponde ao RPM desejado (S2000 = 2000 RPM). FUNÇÕES PREPARATÓRIAS "G" G00 - Deslocamento rápido G01 - Interpolação linear G02 - Interpolação circular no sentido horário G03 - Interpolação circular no sentido anti- horário G21 - Unidades lineares em mm G28 - Retorno da ferramenta ao ponto de referencia (home) G94 - Unidade de avanço em milímetros/minuto FUNÇÕES AUXILIARES “M” M00 - Parada programada M03 - Ligar o fuso principal no sentido horário M04 - Ligar o fuso principal no sentido anti-horário M05 - Parada do fuso principal M30 - Fim de programa W W Z Y X -Y -Z -X 50 20 5 3 Z -Z X-X -Y Y -X X Ponto 1 Ponto 2Ponto 3 Ponto 4 Pontos 3 e 4 Pontos 1 e 2 [BILLET X50 Y50 Z20; [TOOLDEF T1 D10 Z0; O001; N10 G28; N20 G94 G21 S2000 M03; N30 G00 X56 Y0; N40 Z-3; N50 G01 X-1 F100; N60 G00 Z3; N70 G28; N80 M30 Prof. Francisco Rosta Fº 29 EXERCÍCIOS: Utilizar os mesmos dados do exemplo. _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ ______________________________________________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ W W 20 3 40 50 Ø da fresa = 12 mm Ø da fresa = 8 mm 50 W W 20 2 A) B) 8 Prof. Francisco Rosta Fº 30 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR Exemplo: [BILLET X50 Y50 Z20; [TOOLDEF T1 D20 Z0; O0002; N10 G28; N20 G94 G21 S1500 M03; N30 G00 X-11 Y25; N40 Z-2; N50 G01 X-10 F100; N60 G03 X25 Y-10 R35; N70 X60 Y25 R35; N80 G00 X62 Z2; N90 G28; N100 M30; 50 "R " W W Ø da fresa = 20 mm R25 2 20 Prof. Francisco Rosta Fº 31 EXERCÍCIO: Profundidade de corte máxima = 4mm RPM = 2000 Avanço em X e Y = 150 mm/min Avanço em Z = 50 mm/min _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ 50 45 R3 W W R1 5 Ø da fresa = 10 mm Ø10 2 4 20 Prof. Francisco Rosta Fº 32 SUBPROGRAMAS Obs.: . Diâmetro da fresa 8 mm . Profundidade de corte : 4 mm [BILLET X50 Y50 Z20 [TOOLDEF T1 D8 Z0 O1503 Subprograma : N10 G98 N20 G94 G21 S1500 M03 O1000 N30 G90 N10 G91 G0l Z-5 F80 (G90 – Programação em ABSOLUTO) N20 X7 F150 N40 G00 X9 Y9 N30 Y7 N50 Z1 N50 Y-7 N60 M98 P1000 N40 X-7 N70 G90 G00 X34 Y9 N60 G00 Z5 N80 M98 P1000 N70 M99 N90 G90 G00 X34 Y34 N100 M98 P1000 N110 G90 G00 X9 Y34 N120 M98 Pl000 N130 G28 N140 M30 50 5 15 30 5 153 0 15 W Ø da fresa = 8 mm 15 1 2 4 3 Prof. Francisco Rosta Fº 33 LISTAGEM DE CÓDIGOS PARA O COMANDO “FANUC MILLING”(FRESADORA) FUNÇÕES DE DESLOCAMENTO E CÁLCULO (CÓDIGOS “G”) Grupo Código Descrição 1 G00 Posicionamento rápido 1 G01 Interpolação Linear (avanço de trabalho) 1 G02 Interpolação Circular CW (horário) 1 G03 Interpolação Circular CCW (anti-horário) 0 G04 Tempo de espera (Dwell) 6 G20 Entrada de Dados em polegadas 6 G21 Entrada de Dados em milímetros * 0 G28 Ponto de Referência (Home) 1 G33 Corte de Rosca 7 G40 Cancelamento da Compensação do Raio da Ferramenta 7 G41 Compensação do Raio da Ferramenta à Esquerda 7 G42 Compensação do Raio da Ferramenta à Direita 9 G73 Ciclo de desbaste paralelo 3 G90 Programação Absoluta 3 G91 Programação Incremental 13 G97 Rotação constante * 5 G94 Velocidade de avanço em mm / minuto * 5 G95 Velocidade de avanço em mm / rotação Obs.: os códigos G de grupos iguais não podem ser utilizados em uma mesma sentença * função ativa FUNÇÕES AUXILIARES OU MISCELÂNEAS (CÓDIGOS “M”) Código Descrição M00 Parada do programa M03 Rotação do fuso no sentido horário M04 Rotação do fuso no sentido anti-horário M05 Parada do fuso M06 Troca automática da ferramenta M08 Ligar refrigeração M09 Desligar refrigeração M25 Abrir dispositivo de fixação da peça M26 Fechar dispositivo de fixação M30 Fim de programa M98 Chamada de Subprograma M99 Final de Subprograma Prof. Francisco Rosta Fº 34 EXERCÍCIO: _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ Ø da fresa = 6 mm W 50 5 30 15 5 153 0 15 A A Corte "A-A" 15 2 6 6 Prof. Francisco Rosta Fº 35 EXERCÍCIO: _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ ______________________________________________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ Ø da fresa = 6 mm W 50 A A Corte "A-A" 15 2 5 16 29 29 16 16 6 10 34 10 34 6 6 Prof. Francisco Rosta Fº 36 TROCA DE FERRAMENTAS Exemplo: - Ferramenta T1 Ø de 20 mm, RPM = 1500, avanço = l50 mm/min; - Ferramenta T2 Ø de 10 mm, RPM = 2000, avanço = 50 mm/min [BILLET X50 Y50 Z20; [TOOLDEF T1 D20 Z0; [TOOLDEF T2 D10 Z0; O0301; N10 G28; N20 M00 TO1;(M00 = parada programada e TOl devemos verificar se a ferramenta de Ø 20 esta montada no eixo principal, e a máquina fará a correção de altura N30 G94 G21 S2000 M03; N40 G00 X61 Y-5; N50 Z-4; N60 G0l X-5 F150; N130 T02 S2000 M03; N70 Y55; N140 G00 X25 Y25; N80 X55; N150 Z2; N90 Y-5; N160 G0l Z-2 F50; N100 G00 X80 Z30; (ponto de troca) N170 G00 Z2; N110 M05; (parada do fuso) N180 G28; N120 M00; N190 M30; W W 20 40 50 42 Ø1 0 Prof. Francisco Rosta Fº 37 EXERCÍCIOS: A) - Ferramenta T1 Ø de 30 mm, RPM = 1000, avanço = l50 mm/min; - Ferramenta T2 Ø de 6 mm, RPM = 2000, avanço = 80 mm/min; - Ferramenta T3 Ø de 12 mm, RPM = 1500, avanço = 80 mm/min; _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ W W 20 24 12 ,5 37 ,5 37,5 50 R2 5 R25 R8Ø10 Ø1 2 Prof. Francisco Rosta Fº 38 B) - Ferramenta T1 Ø de 10 mm, RPM = 1500, avanço em Z = 50 mm/min, avanço em X e Y = l50 mm/min; _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ W W A A Corte "A-A" 100 72,5 27,5 50 25 4 R1 2,5 Ø15 20
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