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LICENCIAMENTO AMBIENTAL Gerência de Meio Ambiente Superintendência de Desenvolvimento Empresarial SISEMA – Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos O Sistema Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) é formado por: • Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); • Conselho estadual de Política Ambiental (Copam); • Conselho estadual de Recursos Hídricos (CERH); • Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), responsável pela qualidade ambiental no Estado, no que corresponde à Agenda Marrom; • Instituto Estadual de Florestas (IEF) responsável pela Agenda Verde; e • Instituto Mineiro de Gestão de Águas – IGAM responsável pela Agenda Azul. COPAM – Conselho de Política Ambiental de MG Criado em 1977, o COPAM é um órgão normativo, colegiado, consultivo e deliberativo, subordinado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD. Sua estrutura, fundamentada em um sistema colegiado, consagrou a fórmula do gerenciamento participativo, inovando a forma de organização de conselhos governamentais e a própria elaboração de políticas públicas. Tem por finalidade deliberar sobre diretrizes, políticas, normas regulamentares e técnicas, padrões e outras medidas de caráter operacional, para preservação e conservação do meio ambiente e dos recursos ambientais, bem como sobre a sua aplicação. COPAM – Conselho de Política Ambiental de MG O COPAM tem a seguinte estrutura: I - Presidência; II - Plenário; III - Câmara Normativa e Recursal; IV - Câmaras Temáticas: a) Câmara de Energia e Mudanças Climáticas; b) Câmara de Indústria, Mineração e Infra- Estrutura; c) Câmara de Atividades Agrossilvopastoris; d) Câmara de Instrumentos de Gestão Ambiental; e e) Câmara de Proteção à Biodiversidade e de Áreas Protegidas; V - Secretaria Executiva; e VI - Unidades Regionais Colegiadas, em número máximo de quatorze. Descentralização do COPAM LICENCIAMENTO AMBIENTAL A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL • Lei nº 6.938, de 31/08/81 ⇒ Política Nacional de Meio Ambiente: Estabelece o licenciamento ambiental como instrumento da Política Nacional de Meio Ambiente. • Resolução CONAMA 237, de 19/12/97: Apresenta a relação das atividades ou empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental. OUTROS INSTRUM.?? COMPET. ESTADOS LEGISLAÇÃO ESTADUAL • Lei nº 7.772, de 08/09/80 ⇒ Dispõe sobre a política estadual de proteção, conservação e melhoria do meio ambiente • Decreto nº 44.844/2008 ⇒ Regulamenta a Lei nº 7.772 : – Estabelece normas para licenciamento ambiental e autorização ambiental de funcionamento, tipifica e classifica infrações às normas de proteção ao meio ambiente e aos recursos hídricos e estabelece procedimentos administrativos de fiscalização e aplicação das penalidades. LA = INSTRUMENTO DA POLÍTICA ESTADUAL, QUE SEGUE DIRETRIZES DA POLÍTICA FEDERAL DN COPAM 74/04 • Deliberação Normativa COPAM n.° 74/04: Estabelece os critérios para a classificação das atividades sujeitas ao licenciamento Ambiental ou à Autorização Ambiental de Funcionamento. • Considera-se para classificação: – Porte do empreendimento: • área útil, volume de produção, número de empregados, etc. – Potencial poluidor/degradador: pré- estabelecido pela DN 74/04, de acordo com o impacto ambiental no solo, água e ar. DN COPAM 74/04 POTENCIAL POLUIDOR/ DEGRADADOR PORTE P M G P 1 1 3 M 2 3 5 G 4 5 6 TIPOS DE LICENÇAS EM MG – Licença Prévia: deve ser requerida para aprovação da concepção do empreendimento; – Licença de Instalação: deve ser requerida para instalação do empreendimento; – Licença de Operação: necessária para iniciar a operação do empreendimento. – Licença de Operação Corretiva: necessária para empreendimentos que já se encontram em operação. Para possibilitar a continuidade das atividades durante o processo de licenciamento é necessária a assinatura de TAC prevendo as condições de funcionamento até a análise do processo de LOC. Prazo de validade das Licenças Ambientais Licença Prévia - LP: até 4 (quatro) anos, devendo corresponder ao prazo previsto no cronograma aprovado para elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade Licença de Instalação - LI: até 6 (seis) anos, devendo corresponder ao prazo previsto no cronograma constante do plano de controle ambiental aprovado, para implantação da atividade ou empreendimento, incluindo o respectivo sistema de controle e qualquer outra medida mitigadora do impacto ambiental prevista para esta fase; Licença de Operação - LO: 8 (oito), 6 (seis) ou 4 (quatro) anos para as atividades enquadradas no Anexo I à Deliberação Normativa COPAM nº 1, de 22 de março de 1990, respectivamente, nas classes I, II e III, salvo para atividade de pesquisa mineral referida, hipótese em que o prazo será fixado em conformidade com aquele estabelecido para o alvará de pesquisa mineral. Prazo de validade das Licenças Ambientais Caso o empreendimento ou atividade tenha incorrido em penalidade prevista na legislação ambiental, transitada em julgado até a data do requerimento de revalidação da Licença de Operação, o prazo de validade subseqüente será reduzido de 2 (dois) anos, até o limite mínimo de 4 (quatro) anos, assegurado àquele que não sofrer penalidade o acréscimo de 2 (dois) anos ao respectivo prazo, até o limite máximo de 8 (oito) anos. A redução do prazo de validade ocorrerá caso o empreendimento ou atividade tenha atingido 6 (seis) ou mais pontos, de acordo com a seguinte escala: 1 - infração leve: 2 (dois) pontos; 2 - infração grave: 3 (três) pontos; 3 - infração gravíssima: 6 (seis) pontos. A Licença de Instalação poderá ser prorrogada por até 2 (dois) anos, mediante análise de requerimento do interessado acompanhado da ocumentação pertinente. Revalidação da LO • O requerimento de revalidação da Licença de Operação deverá ser protocolado com a documentação necessária até 90 (noventa) dias antes do vencimento da licença. Competência para conceder o licenciamento (ResoluCompetência para conceder o licenciamento (Resoluçção CONAMA ão CONAMA 237/97, arts. 4237/97, arts. 4ºº a 7a 7ºº)) •• IBAMA: IBAMA: Quando o impacto do empreendimento, ou as atividades a serem Quando o impacto do empreendimento, ou as atividades a serem exercidas por ele, ultrapassem os limites estaduais, ou mesmo naexercidas por ele, ultrapassem os limites estaduais, ou mesmo nacionais. cionais. (ex: UHE Itaip(ex: UHE Itaipúú)) •• ÓÓrgão Ambiental Estadual: rgão Ambiental Estadual: Quando o impacto do empreendimento, ou Quando o impacto do empreendimento, ou as atividades a serem exercidas por ele, apenas ocorram em deteras atividades a serem exercidas por ele, apenas ocorram em determinado minado Estado.Estado. COMPETÊNCIA PARA LICENCIAR: •• MunicMunicíípios: pios: Quando o Estado delegar a competência de licenciar aos Quando o Estado delegar a competência de licenciar aos MunicMunicíípios. Entretanto, o impacto a ser causado pelo empreendimento oupios. Entretanto, o impacto a ser causado pelo empreendimento ou as atividades exercidas por ele não poderão ultrapassar os limitas atividades exercidas por ele não poderão ultrapassaros limites es municipais. municipais. COMPETÊNCIA PARA LICENCIAR: COMPETÊNCIA PARA LICENCIAR: • Quem é competente para licenciar em Minas Gerais é o COPAM, através de suas Unidades Regionais Colegiadas, quando se tratar de empreendimentos Classes 3 a 6. • Para empreendimentos Classes 1 e 2, é competente para emitir a Autorização Ambiental de Funcionamento a SUPRAM (Regional da SEMAD) vinculada à URC respectiva. • Recurso de decisão de licenciamento: � AAF: revisão pela SUPRAM, que remete o recurso à URC. � Licenças: revisão pela URC, que remete o recurso à CNR. Municípios conveniados com o Estado Belo Horizonte Contagem Betim Juiz de Fora • Todos os municípios (com ou sem Convênio) são competentes para realizar o licenciamento ambiental de atividades de impacto local. • Apenas BH pode licenciar Classe 5 e 6, sendo que os demais podem licenciar Classes 1, 2, 3 e 4. • Atualmente se discute Projeto de LC sobre a repartição de competências no Licenciamento Ambiental. Esta definição é fundamental para dar maior segurança jurídica aos empreendimentos e para evitar questionamentos judiciais do MP. Atenção! A dispensa de licença no âmbito estadual não isenta o licenciamento no âmbito do município. Alguns etapas devem ser seguidas nas três fases do processo de Alguns etapas devem ser seguidas nas três fases do processo de licenciamento em Minas Gerais (LP, LI e LO). São elas:licenciamento em Minas Gerais (LP, LI e LO). São elas: •• Preenchimento e protocolo do FCEI (FormulPreenchimento e protocolo do FCEI (Formuláário de Caracterizario de Caracterizaçção do ão do Empreendimento Integrado).Empreendimento Integrado). O FCEI O FCEI éé o documento em que o empreendimento apresenta todas as o documento em que o empreendimento apresenta todas as informainformaçções sobre a atividade a ser licenciada. Estas informaões sobre a atividade a ser licenciada. Estas informaçções vão ões vão desde o nome e a razão social do empreendimento, atdesde o nome e a razão social do empreendimento, atéé as informaas informaçções ões sobre captasobre captaçção de recurso hão de recurso híídrico em curso ddrico em curso d’á’água, se fargua, se faráá intervenintervençção ão em APP, dentre outras.em APP, dentre outras. Etapas do Processo de Licenciamento AmbientalEtapas do Processo de Licenciamento Ambiental •• Emissão do FOBI (FormulEmissão do FOBI (Formuláário de Orientario de Orientaçção Bão Báásica Integrado) pelo sica Integrado) pelo óórgão ambiental, em atrgão ambiental, em atéé 10 (dez) dias 10 (dez) dias úúteis. teis. O FOBI enumera os documentos a serem apresentados pelo O FOBI enumera os documentos a serem apresentados pelo empreendedor para a formalizaempreendedor para a formalizaçção do processo, alão do processo, aléém de identificar a m de identificar a classe e o porte do empreendimento nos termos da DN COPAM 74/04.classe e o porte do empreendimento nos termos da DN COPAM 74/04. •• FormalizaFormalizaçção do processo, que se dão do processo, que se dáá com o protocolo de todos os com o protocolo de todos os documentos listados no FOBI pelo empreendedor.documentos listados no FOBI pelo empreendedor. Os documentos requeridos pelo Os documentos requeridos pelo óórgão ambiental no FOBI devem ser rgão ambiental no FOBI devem ser protocolados no prazo de 120 (cento e vinte dias) protocolados no prazo de 120 (cento e vinte dias) –– prazo de validade prazo de validade do FOBI. (art. 7do FOBI. (art. 7ºº, Resolu, Resoluçção SEMAD 412/05)ão SEMAD 412/05) A partir da formalizaA partir da formalizaçção do processo, o ão do processo, o óórgão ambiental terrgão ambiental teráá o prazo de o prazo de 06 (seis) meses para conceder a licen06 (seis) meses para conceder a licençça. a. •• AnAnáálise da documentalise da documentaçção apresentada ao ão apresentada ao óórgão ambiental e a rgão ambiental e a realizarealizaçção de vistorias tão de vistorias téécnicas quando ele julgar necesscnicas quando ele julgar necessáário. rio. ApApóós a ans a anáálise da documentalise da documentaçção apresentada, o ão apresentada, o óórgão ambiental, rgão ambiental, caso entenda ser necesscaso entenda ser necessáário, poderrio, poderáá requerer do empreendedor, requerer do empreendedor, a apresentaa apresentaçção de informaão de informaçções complementares. Se estas ões complementares. Se estas informainformaçções não forem tidas como satisfatões não forem tidas como satisfatóórias, deverão ser rias, deverão ser reiteradas.reiteradas. •• Emissão de parecer Emissão de parecer úúnico, que apresenta a annico, que apresenta a anáálise tlise téécnica e cnica e jurjuríídica do dica do óórgão ambiental acerca do processo.rgão ambiental acerca do processo. •• ApApóós a ans a anáálise tlise téécnica e jurcnica e juríídica pela equipe multidisciplinar do dica pela equipe multidisciplinar do óórgão ambiental, o processo rgão ambiental, o processo éé remetido para ser julgado pela remetido para ser julgado pela Unidade Regional Colegiada do COPAM competente, para Unidade Regional Colegiada do COPAM competente, para julgamento, podendo ocorrer o deferimento ou o indeferimento julgamento, podendo ocorrer o deferimento ou o indeferimento da licenda licençça.a. Documentos e estudos a serem apresentados no licenciamento Documentos e estudos a serem apresentados no licenciamento ambientalambiental Geralmente, os documentos pedidos pelo Geralmente, os documentos pedidos pelo óórgão ambiental para a rgão ambiental para a formalizaformalizaçção do processo de licenciamento são:ão do processo de licenciamento são: •• Requerimento de licenRequerimento de licençça ambiental, conforme modelo concedido a ambiental, conforme modelo concedido pelo pelo óórgão ambiental competente;rgão ambiental competente; •• DeclaraDeclaraçção da Prefeitura, atestando que o local e o tipo do ão da Prefeitura, atestando que o local e o tipo do empreendimento estão de acordo com a legislaempreendimento estão de acordo com a legislaçção municipal ão municipal vigente (Lei de Uso e Ocupavigente (Lei de Uso e Ocupaçção do Solo);ão do Solo); •• DeclaraDeclaraçção do Corpo de Bombeiros, comprovando que o ão do Corpo de Bombeiros, comprovando que o empreendimento estempreendimento estáá em conformidade quanto ao combate em conformidade quanto ao combate àà incêndios;incêndios; •• ProcuraProcuraçção e/ou equivalente, comprovando o vão e/ou equivalente, comprovando o víínculo do nculo do representante do empreendimento;representante do empreendimento; •• RCA (RelatRCA (Relatóório de Controle Ambiental);rio de Controle Ambiental); •• PCA (Plano de Controle Ambiental);PCA (Plano de Controle Ambiental); •• Comprovante de pagamento dos custos de anComprovante de pagamento dos custos de anáálise da licenlise da licençça a ambiental;ambiental; •• Certidão Negativa de DCertidão Negativa de Déébito de natureza ambiental;bito de natureza ambiental; •• Outorga de Uso da Outorga de Uso da ÁÁgua, quando o empreendimento não gua, quando o empreendimento não for abastecido pela concessionfor abastecido pela concessionáária local;ria local; •• DAIA (Documento de autorizaDAIA (Documento de autorizaçção para intervenão para intervençção ambiental), ão ambiental), quando houver a necessidade de supressão de vegetaquando houver a necessidade de supressão de vegetaçção;ão; •• PublicaPublicaçção do requerimento de licenão do requerimento de licençça.a. HHáá casos em que o casos em que o óórgão ambiental irrgão ambiental iráá requerer que sejam requerer que sejam apresentados o EIA e seu respectivo RIMA, substituindo o RCA e oapresentados o EIA e seu respectivo RIMA, substituindo o RCA e o PCA quando da instruPCA quando da instruçção do processo de licenciamento. ão do processo de licenciamento. Uma vez que o EIA e o RIMA sãoestudos mais detalhados, o prUma vez que o EIA e o RIMA são estudos mais detalhados, o prazo azo para concessão da licenpara concessão da licençça passa a passa a ser de a ser de 12 (doze) meses12 (doze) meses, a partir da formaliza, a partir da formalizaçção do processo, e o ão do processo, e o prazo de validade do FOBI passa a ser de prazo de validade do FOBI passa a ser de 180 dias180 dias.. De acordo com a ResoluDe acordo com a Resoluçção CONAMA 1/86, ão CONAMA 1/86, ““DependerDependeráá de de elaboraelaboraçção de estudo de impacto ambiental e respectivo relatão de estudo de impacto ambiental e respectivo relatóório rio de impacto ambiental de impacto ambiental –– RIMA, a serem submetidos RIMA, a serem submetidos àà aprovaaprovaçção ão do do óórgão estadual competente, e do IBAMA em carrgão estadual competente, e do IBAMA em carááter supletivo, ter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente.o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente.”” (art. 2(art. 2ºº)) O mesmo dispositivo legal traz uma listagem exemplificativa de O mesmo dispositivo legal traz uma listagem exemplificativa de algumas atividades que devem ter o seu licenciamento sujeito algumas atividades que devem ter o seu licenciamento sujeito àà apresentaapresentaçção de EIA/RIMA.ão de EIA/RIMA. Contudo, os empreendimentos sujeitos Contudo, os empreendimentos sujeitos àà apresentaapresentaçção desses ão desses estudos não se restringem aos que constam desta relaestudos não se restringem aos que constam desta relaçção, pois ão, pois sempre que o sempre que o óórgão ambiental competente para o licenciamento rgão ambiental competente para o licenciamento entender que o empreendimento poderentender que o empreendimento poderáá causar um maior causar um maior impacto ambiental, poderimpacto ambiental, poderáá exigir dele a apresentaexigir dele a apresentaçção de ão de EIA/RIMA ao invEIA/RIMA ao invéés do RCA/PCA.s do RCA/PCA. •• Os empreendimentos que tenham o seu licenciamento instruOs empreendimentos que tenham o seu licenciamento instruíído do atravatravéés de EIA/RIMA, deverão convocar audiência ps de EIA/RIMA, deverão convocar audiência púública para blica para ““expor expor àà comunidade as informacomunidade as informaçções sobre obra ou a atividade ões sobre obra ou a atividade potencialmente causadora de impacto ambiental e o respectivo potencialmente causadora de impacto ambiental e o respectivo Estudo de Impacto Ambiental Estudo de Impacto Ambiental –– EIA, dirimindo dEIA, dirimindo dúúvidas e vidas e recolhendo as crrecolhendo as crííticas e sugestões a respeito para subsidiar a ticas e sugestões a respeito para subsidiar a decisão quanto ao seu licenciamento.decisão quanto ao seu licenciamento.”” (art. 1(art. 1ºº, DN COPAM 12/94), DN COPAM 12/94) FLUXOGRAMA DO PROCESSO: Documentação a ser entregue Prazo de 180 dias Prazo 180 dias Licença Concedida Observar cumprimento de condicionantes Licença Indeferida Formalizar novo processo Análise pelas áreas técnicas e jurídica do órgão ambiental Prazo de 180 dias Entrega de Documentação Classe 3 a 6 - Licença Prévia - Licença de Instalação - Licença de Operação Classe 1 e 2 Autorização de Funcionamento Recebimento do FOBI Protocolo do FCEI ESTUDOS AMBIENTAIS ADEQUADOS Solicitação de inf. compl. EIA/RIMA = 360 dias LICENÇA AMBIENTAL x AAF • Licença Ambiental: • Formulário de Caracterização do Empreendimento Integrado – FCEI • Formulário Integrado de Orientações Básicas • Formalização do processo com documentos e estudos ambientais • Vistoria • Análise • Parecer integrado (técnico + jurídico) • Votação • Emissão do Certificado • Autorização Ambiental de Funcionamento: • Formulário de Caracterização do Empreendimento Integrado – FCEI • Formulário Integrado de Orientações Básicas • Formalização do processo com documentos • Assinatura do Termo de Responsabilidade • Emissão do Certificado Ampliação ou modificação de empreendimentos Qualquer ampliação ou modificação deve ser precedida de consulta prévia ao órgão ambiental, que verificará a necessidade ou não de novo licenciamento ambiental ou nova AAF. Problema: os empreendedores iniciam a ampliação sem consultar o órgão, ou sem aguardar a resposta à consulta, que muitas vezes demora além do previsto. PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE CONDICIONANTES As Licenças ambientais normalmente contém condicionantes que devem ser cumpridas dentro dos prazos estipulados quando da aprovação das mesmas. Não existe regulamentação que verse sobre a prorrogação destes prazos. O COPAM tem que aprovar a prorrogação previamente ao término do prazo. O pedido deve ser feito de forma prévia. O pedido deve ser fundamentado, com documentação comprobatória. DICAS: • PROTOCOLO DO FCEI; • CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA; • REUNIÃO COM TÉCNICOS; • RECEBIMENTO DA VISTORIA; • PARTICIPAÇÃO NO JULGAMENTO DA LICENÇA; DICAS: • PRAZO DE 6 / 12 MESES PARA CONCESSÃO DA LICENÇA, SOB PENA DE SOBRESTAR A PAUTA DO COPAM; • ESTAR ATENTO AO PRAZO DE CUMPRIMENTO DAS CONDICIONANTES E FAZER O PEDIDO DE PRORROGAÇÃO COM ANTECEDÊNCIA; • TER CONTATO PERMANENTE COM O ÓRGÃO AMBIENTAL. • LP + LI CONCOMITANTES: quando o empreendimento estiver enquadrado nas Classes 3 ou 4, ele poderá solicitar a análise da LP e da LI concomitantes. Para ampliação de empreendimentos, poderão ser requeridas a LP + LI concomitantes para todas as classes. • AUTORIZAÇÃO PROVISÓRIA: para novo empreendimento (de transformação) que tiver obtido a LP e a LI (ou ampliação que tiver obtido a LI), basta a formalização do processo de LO que será emitida uma Autorização Provisória para permitir a operação da atividade antes da concessão da LO. Licenciamento Ambiental em Betim • Lei 3.274/1999 – Dispõe sobre a política Municipal do Meio Ambiente; • Decreto 16660/2001 – Regulamenta a Lei 3274/1999; • DN CODEMA 01/2004 – Licenciamento Simplificado. Licenciamento Ambiental em Contagem – Classes 1 e 2 • Dependem de licenciamento ambiental. Betim não possui AAF. LP – Documentação Exigida • Requerimento de Licença; • RCA com ART; • Cópia da publicação do requerimento; • Comprovante de recolhimento da taxa; • Anuência Prévia; • Outorga do IGAM, anuência do IEF; • Certidão Negativa de Tributo Municipal LI – Documentação Exigida • Requerimento de Licença; • PCA com ART; • Cópia da publicação do requerimento; • Comprovante de recolhimento da taxa; • Autorização para supressão de vegetação; • Outros documentos; • Certidão Negativa de Tributo Municipal LO – Documentação Exigida • Requerimento de Licença; • Cópia da publicação do requerimento; • Comprovante de recolhimento da taxa; • Alvará de Localização e Funcionamento; Valores das Taxas – Classe I • LP – R$ 2.552,27; • LI – 1.672,12; • LO – 2.076,97; • LOC – 6.301,36; • RADA – 1.995,49; Valores das Taxas – Classe II • LP – R$ 3.062,65; • LI – 2.024,17; • LO – 2.481,84; • LOC – 7.568,66; • RADA – 2.660,66; Valores das Taxas – Classe III • LP – R$ 4.294,77; • LI – 2.376,23; • LO – 3.115,22; • LOC – 9.786,22; • RADA – 3.856,83; Valores das Taxas – Classe IV • LP – R$ 5.157,34; • LI – 2.851,43; • LO – 3.731,50; • LOC – 11.740,27; • RADA – 5.013,84; Licença Ambiental Simplificada • Portes inferiores aos previstos na DN COPAM 74/04; • Valor da taxa: R$ 437,11; • Anexo I da DN CODEMA 01/04 Obrigado!!!Obrigado!!! Thiago Rodrigues CavalcantiThiago Rodrigues Cavalcanti Advogado de Meio Ambiente Tel.: (31) 3263-4507 thcavalcanti@fiemg.com.br gma@fiemg.com.br
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