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Planejamento de Lavra Adilson Cury pdf

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Prof. Adilson Curi 1
Planejamento de Lavra
Adilson Curi, Dr.
PROF. ADJUNTO - UFOP
id2414078 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com 
Prof. Adilson Curi 2
Planejamento de Mina
• Objetivo do curso:
• Entender a metodologia de elaboração de um projeto básico de mina;
• Projeto de mina:
• Conjunto de estudos para a implantação de uma mina;
• Particularidades da indústria de mineração:
• Visa o aproveitamento de um bem exaurível e não renovável;
• Em termos econômicos busca-se a maximização do valor atual 
líquido dos benefícios futuros, durante toda a vida da mina;
• Alternativas de aproveitamento de uma jazida:
• 1) Lavra da totalidade da jazida (lavra integral)
• 2) Lavra somente das porções ricas (lavra ambiciosa)
• 3) Lavra de partes cuidadosamente selecionadas (criteriosa) 
Prof. Adilson Curi 3
Planejamento de Mina
• Fig . 1 Fluxo de caixa típico de um projeto de mina
• Fonte: (Calaes, G, 2006)
-50
-40
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TempoF
lu
xo
 d
e 
C
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xa
 (
$)
Pagamento de Impostos
Receita - Custos Operac. - Impostos
Investimento de Implantação
Crédito Fiscal
Gastos de Exploração
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Pagamento de Impostos
Receita - Custos Operac. - Impostos
Investimento de Implantação
Crédito Fiscal
Gastos de Exploração
Prof. Adilson Curi 4
Planejamento de Mina
• Condicionantes para o aproveitamento de um bem mineral:
• Escala de produção;
• Investimento inicial;
• Custo de produção;
• Valor do produto (mercado);
• Economia mineral
• Outros fatores: localização da jazida, infra-estrutura, energia, água, 
mão de obra. 
Prof. Adilson Curi 5
Planejamento de Mina
• FASES : PLANEJAMENTO IMPLEMENTAÇÃO PRODUÇÃO
• Estágios
• Conceitual / Preliminar/viabilidade
• Projeto/construção
• início Produção
DECISÃO
DE
INVESTIMENTO
a capacidade de influir 
nos custos é muito 
limitada
Fechamento
Prof. Adilson Curi 6
Planejamento de Mina
Demanda por 
um produto 
mineral
TECNOLOGIA
AVANÇADA
Exploração
Descoberta
s Diretrizes
Ocorrência de 
depósito 
mineral
Desenvolvimento da 
nina e facilidades Mina e processo
Venda 
de
produto
s
$
Necessidades 
do mercado
Demanda de 
produto 
mineral
Prof. Adilson Curi 7
Planejamento de Mina
• Uma análise global do empreendimento mineiro:
• Dinâmica do planejamento de mina;
• Plano de exaustão;
• Planejamento de longo prazo;
• Plano de preparação da mina;
• Planejamento de médio prazo;
• Plano de preparação da mina;
• Plano de primeiro ano de produção;
• Outros planejamentos de curto prazo;
Prof. Adilson Curi 8
Planejamento de Mina
FluxogramaFluxograma do do PlanejamentoPlanejamento
de Minade Mina
PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO
CÁLCULOS DE RESERVAS
PROJETOS DE PIT FINAL & PILHAS DE ESTÉRIL
SEQUENCIAMENTO DE LAVRA
MÉTODOS DE LAVRA & DIMENSIONAMENTO DE FROTA
PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO
CÁLCULOS DE RESERVAS
PROJETOS DE PIT FINAL & PILHAS DE ESTÉRIL
SEQUENCIAMENTO DE LAVRA
MÉTODOS DE LAVRA & DIMENSIONAMENTO DE FROTA
GEOLOGIA
PESQUISA EXPLORATÓRIA
AVALIAÇÃO DE RECURSOS
CONTROLE GEOTÉCNICO
GEOLOGIA DE MINA
GEOLOGIA
PESQUISA EXPLORATÓRIA
AVALIAÇÃO DE RECURSOS
CONTROLE GEOTÉCNICO
GEOLOGIA DE MINA
PLANEJAMENTO DE MÉDIO PRAZO
SIMULAÇÃO DE LAVRA
PLANO ANUAL DE LAVRA E DE DRENAGEM
PROJETOS DE ACESSOS E CORREIAS DE BANCADA
PLANEJAMENTO DE MÉDIO PRAZO
SIMULAÇÃO DE LAVRA
PLANO ANUAL DE LAVRA E DE DRENAGEM
PROJETOS DE ACESSOS E CORREIAS DE BANCADA
PLANEJAMENTO DE CURTO PRAZO
PLANOS TRIMESTRAIS 
PLANEJAMENTO DE CURTO PRAZO
PLANOS TRIMESTRAIS 
ES
TU
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O
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G
EO
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G
IC
O
S
ADMINISTRAÇÃO
ESTRATÉGIAS, DIRETRIZES E
PREMISSAS
ADMINISTRAÇÃO
ESTRATÉGIAS, DIRETRIZES E
PREMISSAS
Prof. Adilson Curi 9
Planejamento de Mina
• .
Relacionamento entre o Planejamento de 
Curto Prazo e o Planejamento de Produção
PLANOS MENSAIS
PROGRAMAÇÃO DIÁRIA
DE LAVRA
GEOLOGIA DE MINA CONTROLE DE LAVRA:
Estimativa local e monitoramento 
das frentes de lavra
PLANO DE 
CAMPANHAS
PLANOS TRIMESTRAIS
Prof. Adilson Curi 10
Planejamento de Mina
Fluxograma da Operação de Mina
PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO
PROGRAMAÇÕES MENSAIS
PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DE LAVRA
CONTROLE DE QUALIDADE
DESENVOLVIMENTO
PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO
PROGRAMAÇÕES MENSAIS
PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DE LAVRA
CONTROLE DE QUALIDADE
DESENVOLVIMENTO
OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO
PERFURAÇÃO E DESMONTE
CORTE
CARREGAMENTO
TRANSPORTE
OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO
PERFURAÇÃO E DESMONTE
CORTE
CARREGAMENTO
TRANSPORTE
CONTROLE OPERACIONAL
PRODUTIVIDADE E CONTROLE DE CUSTOS
GERENCIAMENTO DA ROTINA
MELHORIAS DE PERFORMANCE
CONTROLE OPERACIONAL
PRODUTIVIDADE E CONTROLE DE CUSTOS
GERENCIAMENTO DA ROTINA
MELHORIAS DE PERFORMANCE
ADMINISTRAÇÃO
ESTRATÉGIAS, DIRETRIZES E
PREMISSAS
ADMINISTRAÇÃO
ESTRATÉGIAS, DIRETRIZES E
PREMISSAS
Prof. Adilson Curi 11
Planejamento de Mina
• Considerações geométricas:
• Condições que conduzem a uma lavra a céu aberto;
• Determinando a profundidade de uma lavra a céu aberto;
• Conceitos introdutórios:
• Talude;
• Banco e bermas;
• Crista e pé de bancos de mina;
• Ângulo de face de taludes;
• Ângulo geral de taludes;
• Estradas e rampas de acesso.
Prof. Adilson Curi 12
Planejamento de Mina
• Fig.2. 1 - Esboço de uma mina a céu aberto em uma encosta.
• Fonte: Shevyakov, L. (1970)
Prof. Adilson Curi 13
Planejamento de Mina
Fig.2.2 : Esboço de uma mina a céu aberto em uma camada plana 
com uma superfície horizontal.
Fonte: Shevyakov, L. (1970)
Prof. Adilson Curi 14
Planejamento de Mina
• Fig. 2. 3: Esboço de uma mina a céu aberto em uma
• camada plana com superfície inclinada.
• Fonte: Shevyakov, L. (1970)
Prof. Adilson Curi 15
Planejamento de Mina
Fig.2.4: Esboço de uma mina em um corpo de minério muito inclinado.
Fonte: Shevyakov, L. (1970)
Prof. Adilson Curi 16
Planejamento de Mina
Fig.3 - Principais elementos geométricos de uma lavra de mina a céu aberto por bancadas.
Fonte : COSTA, R. R. (1979)
Prof. Adilson Curi 17
Planejamento de Mina
Fig.4 -- “Ângulo de talude da cava”, e a configuração final de uma pilha de estéril
Fonte : COSTA, R. R. (1979)
Prof. Adilson Curi 18
Planejamento de Mina
–Fig. 5 Vista geral da cava final de uma mina a céu aberto. 
Fonte: Mina de ouro de Igarapé Bahia – (Pa) – CVRD
Prof. Adilson Curi 19
Planejamento de Mina
• Fig.6 - Diferentes ângulos de taludes em diferentes setores da mina
Prof. Adilson Curi 20
Planejamento de Mina
• Fig.6.1 - Ruptura circular e ruptura planar
Prof. Adilson Curi 21
Planejamento de Mina
• Fig 6.2 Ruptura em cunha e tombamentos
Prof. Adilson Curi 22
Planejamento de Mina
• Relação estéril/minério – RE/M:
• Aspectos econômicos;
• Métodos de retirada do estéril:
• - decrescente;
• -crescente;
• -constante;
Prof. Adilson Curi 23
Planejamento de Mina
• Fig 7 - Relação estéril/minério decrescente
. 
Prof. Adilson Curi 24
Planejamento de Mina
• Fig 7.1 - Relação estéril/minério crescente
. 
Prof. Adilson Curi 25
Planejamento de Mina
• Fig 8 - Relação estéril/minério constante
. 
Prof. Adilson Curi 26
Planejamento de Mina
• A informatização no planejamento de mina
• Principais módulos dos programas de planejamentode mina:
• Banco de dados geológicos;
• Construção do banco de dados geológicos (BDG);
• Arquivos essenciais do BDG;
• Modelagem geológica;
• Composição das amostras;
• Análise variográfica e geoestatística;
• Criação do modelo de blocos;
• O modelo de blocos;
• Projeto de cava
Prof. Adilson Curi 27
Planejamento de Mina
• Cabeçalho dos furos
918.0410117.59779.545.17furoF3
918.0410116.449779.9294.8furoF2
907.5110108.5978317.51furoY9
907.5101309745.7517.5furoY8
907.51101129786.533.01furoY5
907.510143.59729.527.5furoY4
923101279764.545.17furoY1
907.510138974927.5furoPZ3AB
90710107979525furoPZ2A
907.7710142.59773.2518.5furoPEQ2
907.5110129.259796.523.3furoPEQ1
90810138978935.5furo1B
907101259806.2566.5furo1A
cotanortelesteprofdhid
Prof. Adilson Curi 28
Planejamento de Mina
• Direção dos furos
-90045.17furoF3
7514894.8furoF2
-90017.51furoY9
-90017.5furoY8
6015033.01furoY5
-90027.5furoY4
7834845.17furoY1
-90027.5furoPZ3AB
-90025furoPZ2A
6015018.5furoPEQ2
6015023.3furoPEQ1
-90035.5furo1B
-90066.5furo1A
dipazimprofdhid
Prof. Adilson Curi 29
Planejamento de Mina
• Litologia e análise química
2.85112.435QBX22152furoPZ3AB
3.3122.536QZ1501furoPZ3AB
3.3410.742.4633.49QBX25223furoPZ2A
3.5913.482.7135.15GND2282furoPZ2A
3.5911.62.2136.5QZ801furoPZ2A
4.5617.062.9535QBX18.512.272furoPEQ2
412.42.6734.75QZ12.2701furoPEQ2
4.2416.672.8734.08GND23.312.012furoPEQ1
3.810.952.5336.8QZ12.0101furoPEQ1
4.5142.235.6QBX35.5302furo1B
4.4716.52.2436QZ3001furo1B
3.3410.742.4634QBX66.541.44furo1A
3.3910.322.2133.82QZ41.436.953furo1A
3.4122.533.5QBX36.9523.52furo1A
3.52132.4335.73QZ23.501furo1A
alglsiglfeglmngllitoatede
n_amo
sdhid
Prof. Adilson Curi 30
Planejamento de mina
• Fig.9 - Passos para a montagem de um banco de dados geológicos - BDG
Arquivos
Relatórios
Programa
Mapas / 
desenhos
*Nome do furo
*coordenadas da boca do furo: X,Y,Z.
*Comprimento total , inclinação , azimute
*Análises químicas (Fe, outros ) Código. Geol.
RELATÓRIO
Compo-
sição das
amostras
Avaliar 
furos
PRGM 
seções
verticais
PRGM
Estatístico, 
histograma
PRGM
Geoestatís
tica
PRGM
Área de 
influência
PRGM
Isova-
lores
Furos
Seleci-
onados
Arquivos
de seções
Arquivo 
com X,Y e 
histograma
Arquivo
Vario-
gramas
Arquivo com 
áreas
volume
* Nome do furo
*Coordenadas
*Ponderação 
das análises e 
códigos 
geológicos
Relatório
Ploter Relatório
X 
Relatório
Mapa
Relatório
Desenho
Prof. Adilson Curi 31
Planejamento de mina
• Fig 10 -Entrada dados em programa 
• Fonte: Banco de dados programa VULCAN – Interface ISIS
Prof. Adilson Curi 32
Planejamento de Mina
• Métodos considerados para obtenção a cava final:
• Métodos manuais;
• Métodos computacionais com uso do modelo de blocos;
• Restrições ao limite da cava:
• Superfície topográfica;
• Inclinação dos taludes condicionada à geotecnia e RE/M;
• Valores econômicos dos blocos (função benefício);
• Limites devidos aos cones positivos;
• Limites devidos aos cones flutuantes;
• Limites segundo as técnicas de L&G. 
Prof. Adilson Curi 33
Planejamento de Mina
• Fig 11 – Método manual
Seção
trans
vers
al 
Limite de cava
Radial
Longitudinal
Prof. Adilson Curi 34
Planejamento de Mina
• .
ModelamentoModelamento GeolGeolóógicogico
SeSeççãoão Vertical Vertical TTíípicapica
Prof. Adilson Curi 35
Planejamento de mina
• .
• Fig 12 - Modelo de blocos
• (FONTE – CRAWFORD & DAVEY, 1979)
Prof. Adilson Curi 36
Planejamento de Mina
Fig.13 - Ângulo geral de talude para uma mina dividida em blocos
(FONTE – CRAWFORD & DAVEY, 1979)
Altura total
Projeção Horizontal
Prof. Adilson Curi 37
Planejamento de Mina
Fig.14 – Exemplo de topografia (curvas de nível)
• Fonte: Interface gráfica do programa VULCAN
Prof. Adilson Curi 38
Planejamento de Mina
• ..
Fig.15 – Exemplo de topografia (superfície ) 
Fonte: Interface gráfica do programa VULCAN
Prof. Adilson Curi 39
Planejamento de Mina
• Fig-16 - Modelo de blocos ainda não restringido por uma superfície
• Fonte: Interface gráfica do programa Surpac
Prof. Adilson Curi 40
Planejamento de Mina
• Fig-17 - Modelo de blocos anterior restringido por uma superfície topográfica
• Fonte: Interface gráfica do programa Surpac
Prof. Adilson Curi 41
Planejamento de Mina
• Fig-18 - Modelo de blocos com visualização das variáveis de interesse
• Fonte: Interface gráfica do programa Surpac
Prof. Adilson Curi 42
Planejamento de Mina
• Fig.19- visualização da cava final interceptada pela topografia e com delimitação do corpo mineralizado
• Fonte: Interface gráfica do programa Vulcan
Prof. Adilson Curi 43
Planejamento de Mina
• Fig.20 - Vista da cava com corpo de minério discretizado por bancos ou 
níveis de lavra. Fonte: Interface gráfica do programa Vulcan
Prof. Adilson Curi 44
Planejamento de Mina
• Fig.21 - Gerando uma cava final 
• Fonte: Interface gráfica do programa Vulcan
Prof. Adilson Curi 45
Planejamento de Mina
• Fig.22 - Um projeto de cava final
• Fonte: Interface gráfica do programa Vulcan
Prof. Adilson Curi 46
Planejamento de Mina
• Economics Value Calculation Menu 
• Constants Block
• Density #/CuFt 150.000 Index Size 
• Mine & Haul $ /T C2: -0.80 I X: 100.00
• M&H Inc $/Lev C3: -0.10 J Y: 100.00
• Administrat $/T C4: -1.20 K Z: 50.00
• Mill & Tran $/T C5: -1.20
• % Recovery C6: 0.90
• Refine Cost $/# C7: -0.10
• Min Price $/# C8: 1.50 
• Formulas
• Tons per Block F1: X~Y*Z*C1* 2000/
• Mining Cost F2: K~1-C3*C2+C4 + F1*
• Cont. Mineral F3: A1~F1*C6*20* 
• Mineral Value F4: C8~C7+F3*
• Value If Milled F5: C5F1*F2+F4+
• F6: 
• F7:
• Block Value F8: F2~F5>1000/ 
• <I> position cursor ENTER - change value C – calculate
• Tab 2 – Exemplo de cálculo dos valores econômicos dos blocos
• Fonte: Programa CSMine de Hustrulid & Kuchta
Prof. Adilson Curi 47
Planejamento de Mina
• Seqüência de lavra
• A seqüência de lavra objetiva estabelecer a estratégia de 
escavação que garanta: 
• - número de frentes em lavra simultaneamente de forma atender as 
exigências de produção;
• - “estacionarização” de parâmetros ( teores/tipologias de minério) 
para a planta de beneficiamento;
• - remoção de estéril de forma a liberar reservas;
• - garantir espaço operacional adequado para manutenção das 
condições de segurança e produtividade.
Prof. Adilson Curi 48
Planejamento de Mina
• Fig.23 – Seqüências de lavra extremas, por cava ou por nível
• Fonte: Prati, F. J. (1995).
Prof. Adilson Curi 49
Planejamento de Mina
• Fig. 24 Alternativas de seqüência de lavra. Fonte: 
• Prati, F. J. (1995).
Prof. Adilson Curi 50
Planejamento de Mina
• Fig.25 - Fases sucessivas da lavra com estacionarização de parâmetros
Fonte: Interface gráfica do programa Vulcan
Prof. Adilson Curi 51
Planejamento de Mina
Seleção de equipamentos
• Métodos de decapeamento (Stripping methods)
• Na seleção do método de decapeamento, 
objetiva-se a remoção do estéril pelo mais baixo 
custo possível.
• Fatores a considerar pela escolha do método:
• - geologia e topografia da área;
• -distância às áreas de disposição;
• -tipos de equipamentos disponíveis;
• -equipamentos auxiliaresrequeridos.
Prof. Adilson Curi 52
Planejamento de Mina 
Seleção de equipamentos
• Seleção e escolha do(s) método(s) e equipamento(s) para o 
capeamento e a lavra do minério
• O tamanho do corpo mineralizado e a distribuição de teores no 
mesmo irão limitar os métodos e equipamentos que poderão ser 
utilizados. A seleção irá depender do caráter e grau de seletividade 
exigida na lavra devido à relação entre o minério e o capeamento e 
o tipo de material que os constitui.
• São listados a seguir os diversos fatores concernentes à geologia 
do corpo ou da jazida e exigências de produção que deverão ser 
consideradas antes da seleção do equipamento para o 
decapeamento ou para a lavra do minério:
Prof. Adilson Curi 53
Planejamento de Mina 
Seleção de equipamentos
• Fatores concernentes à geologia do corpo ou da jazida e exigências 
de produção
• 1- O tamanho e tipo do corpo e distribuição de teores dentro da 
jazida (maciço, disseminado, tabular, espesso, estreito etc.);
• 2- Tipo de capeamento a ser removido ( rocha dura ou pouco 
consolidada, densa, presença de material terroso, areia, argila, solo 
etc.);
• 3- Grau de alteração do material de capeamento. Condições físicas 
e químicas do material;
• 4- Presença de descontinuidades geológicas associadas ao minério 
ou ao estéril como fraturas, falhas e outros planos de fraqueza 
associados;
Prof. Adilson Curi 54
Planejamento de Mina
Seleção de equipamentos
• Fatores concernentes à geologia do corpo ou da jazida e exigências 
de produção
• 5- Vida útil projetada para a mina e produção estimada (diária, 
mensal, anual); 
• 6- A produção será contínua ou intermitente? Como será o regime 
de turnos de trabalho?
• 7- Capacidade e distância de cada uma das disposições de estéril 
projetadas;
• 8- Distância às unidades de concentração ou britadores primários, 
se for o caso;
• 9- Uso futuro do equipamento utilizado no decapeamento. Poderá
ser usado na lavra do minério?
Prof. Adilson Curi 55
Planejamento de Mina 
Seleção de equipamentos
• Equipamentos primários para decapeamento:
• - escavadeiras;
• -caminhões;
• -dragline;
• -bucket-wheel;
• -scrapers.
• Equipamentos auxiliares:
• -carregadeiras de pneus ou de esteiras;
• -tratores;
• -motoniveladoras;
• -caminhões de serviços gerais;
• -equipamentos de perfuração e desmonte;
• -correias transportadoras.
Prof. Adilson Curi 56
Planejamento de Mina 
Seleção de equipamentos
• Fig. 26 - Frente típica de lavra em operação
Prof. Adilson Curi 57
Planejamento de Mina 
Seleção de equipamentos
• Na escolha do método de decapeamento e dos equipamentos 
considerações preliminares, tais como o tipo de material a ser 
removido em cada setor da mina, acessos, volume por dia a ser 
removido e tipo de energias (elétrica ou petróleo) disponíveis 
deverão ser feitas. 
Prof. Adilson Curi 58
Planejamento de Mina 
Seleção de equipamentos de escavação
• Características das escavadeiras:
• 1- podem proporcionar grande produção;
• 2- utilizadas para qualquer tipo de material;
• 3- limitadas a condições de operação rígidas;
• 4- requerem equipamentos de suporte (auxiliares) para a disposição 
do estéril.
Prof. Adilson Curi 59
Planejamento de Mina 
Seleção de equipamentos de escavação
• Características das draglines:
• 1- possuem capacidade de escavarem a grandes profundidades;
• 2- podem trabalhar em condições de operação menos rígidas do 
que as escavadeiras;
• 3- possuem somente 75 a 80 % da eficiência de produção de uma 
escavadeira de igual tamanho devido a sua menor mobilidade;
• 4- podem não exigir equipamento de suporte (auxiliar) para o 
transporte do estéril
• 5- são normalmente usadas para materiais não consolidados e 
friáveis.
Prof. Adilson Curi 60
Planejamento de Mina 
Seleção de equipamentos de escavação
• Características dos scrapers:
• 1- possuem excelente mobilidade;
• 2-seu uso está limitada a materiais não consolidados e friáveis;
• 3-usualmente exigem empurradores (tratores) para ajudar no 
carregamento;
• 4- geralmente são operados sem ajuda de equipamento de 
carregamento/transporte quando o depósito de estéril está a uma 
distância inferior a 2 Km.
• Características das Bucket-whell:
• 1-requerem condições rígidas e muito particulares de operação;
• 2-exigem alto investimento inicial em relação aos outros 
equipamentos de escavação;
• 3- apresentam altíssimas taxas de produção;
• 4- exigem uso moderada a baixo de equipamentos auxiliares. 
Prof. Adilson Curi 61
Planejamento de Mina 
Seleção de equipamentos de transporte
• Características dos tratores (bulldozers):
• 1- são limitados economicamente a um raio de operação de 
aproximadamente 200 m.
• Características dos scrapers:
• 1-requerem boas estradas para minimizar o custo dos pneus;
• 2-são rápidos, mas economicamente limitados a um raio de 
operação de aproximadamente 2 km.
• Características dos caminhões:
• 1- requerem boas estradas para minimizar o custo dos pneus;
• 2- conforme seu porte podem operar em rampas bem inclinadas;
• 3- estão geralmente limitados economicamente a um raio de 
operação de cerca de 5 km.
• 4- seu grande diferencial é a excelente mobilidade.
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Seleção de equipamentos de transporte
• Características dos trens:
• 1- possuem alta capacidade volumétrica sendo adequados para transporte a 
grandes distâncias com baixo custo valor unitário de transporte;
• 2- mudança difícil e de alto custo;
• 3- alto volume inicial de investimento para aquisição e montagem.
• 4- inclinações muito limitadas;
• 5- podem transportar materiais em blocos.
• Características das correias transportadoras:
• 1-adequadas para grandes volumes e distâncias moderadas com 
baixo custo unitário de transporte;
• 2-apresentam alto custo para as mudanças de posição das 
instalações;
• 4- requerem elevado investimento inicial;
• 5- podem operar em planos inclinados de até 40%; (aprox. 18 a 20 
graus);
• 6- requerem materiais granulados (fragmentados) para não comprometimento 
da vida útil das correias.
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Seleção de equipamentos 
• Como vimos, os principais fatores que afetam o custo de operação 
de uma frota de equipamentos nas explotações a céu aberto são:
• - as distâncias de transporte;
• - as características do material lavrado;
• - as dimensões da operação ( porte da mina / escala de produção).
• No computo geral dos diversos custos, ue incidem sobre a explotação de 
minérios e particularmente, nas operações de lavra a céu aberto, os custos 
de transporte são os mais substanciais e os que apresentam maior
variabilidade. Assim, as distâncias de transporte acabam sendo decisivas 
na seleção dos equipamentos com listado abaixo: 
• Ferroviário – para distâncias muito longas;
• Correias transportadoras – para distâncias moderadas;
• Caminhões – para curtas distâncias;
• Scrapers – para distâncias muito curtas 
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Seleção de equipamentos de escavação
Combinações tecnicamente possíveis
• Sistema escavadeira/caminhão:
• O sistema escavadeira/caminhão é geralmente selecionado por 
uma ou mais das seguintes razões:
• 1- a rocha constituinte do capeamento se fragmenta em grandes 
blocos angulares;
• 2-há limitação de espaço para o acesso de equipamentos;
• 3- o transporte é feito a curtas distâncias e em estradas de 
inclinação acentuadas;
• 4- quando é exigida muita mobilidade do equipamento;
• 5- o sistema pode ser adaptado para distâncias moderadas a 
médias de transporte.
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Seleção de equipamentos de escavação
Combinações tecnicamente possíveis
• Sistema escavadeira/trem:
• O sistema escavadeira/trempoderá ser uma alternativa quando as 
seguintes condições existam:
• 1- a operação do sistema deverá ocorrer por um longo período de 
tempo, suficiente para amortizar o alto investimento inicial; 
• 2-longa distância de transporte;
• 3- inclinações mínimas das ferrovias;
• 4- a rigidez de localização do sistema não deverá impedir ou 
dificultar a evolução do decapeamento;
• 5- o material a ser transportado for constituído de blocos de grandes 
dimensões.
• O sistema de transporte por trens é particularmente aplicável para 
operações de grandes volumes de remoção de material em minas 
de vida longa.
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Seleção de equipamentos de escavação
Combinações tecnicamente possíveis
• Sistema escarificadores/scrapers
• O sistema só é aplicável se as condições do material o permitir, ou 
seja, ausência de rocha dura e blocos.
• O sistema apresenta grande versatilidade pois os scrapers podem 
movimentar-se com rapidez. O rendimento do trabalho depende, 
particularmente, da perícia dos operadores destes equipamentos.
• O sistema escarificador/scraper costuma ser elegido quando se 
trabalha em operações relativamente pequenas, onde o acesso é
limitado e onde não haja disponibilidade de energia elétrica.
• A utilização de um segundo trator de esteira para empurrar o 
escarificador é aplicável quando o material a ser escavado for mais 
resistente.
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Seleção de equipamentos de escavação
Combinações tecnicamente possíveis
• Draglines
• São usadas primordialmente no decapeamento de materiais de 
baixa resistência ao desmonte mecânico e não consolidados;
• A grande virtude desse equipamento é seu grande alcance tanto na 
escavação quanto na deposição do material escavado;
• Podem, geralmente, serem instaladas em locais de baixa 
resistência de suporte ao peso próprio do equipamento.
• Outros tipos de equipamentos:
• -Carregadeiras de pneus e de esteiras
• Seu grande diferencial é a grande mobilidade
• - Dragas

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