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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA Controle e Instrumentação de Processos - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo ofelia@eq.ufrj.br 1 MALHA DE CONTROLE POR REALIMENTAÇÃO Uma malha de controle por realimentação tem a sua representação em blocos dada por: Controlador Elemento final de controle Processo Elemento de + _ SP E P M C Medição C m Processo: representa o processo controlado (por exemplo um tanque). Traduz o impacto sobre o processo (representado pela sua saída controlada) da variável de estímulo manipulada pelo controlador. Comparador: Determina o desvio entre a variável controlada e o seu valor de referência. Controlador: produz um sinal de saída (P) baseado no sinal de erro (E=SP-M) para corrigir o desvio entre a variável controlada e seu valor de referência (set-point, SP). Este desvio é referido como erro de realimentação por ter sido realimentado do processo (a saída do processo decorrente da ação do controlador é realimentada ao controlador). Elemento Primário: O elemento de medição ligado ao processo (sensor) e o transmissor, que padroniza o sinal medido (para padrão pneumático, analógico ou digital). Elemento Final de Controle (ou atuador): elemento atuando diretamente sobre o processo (quase sempre uma válvula), de acordo com o sinal proveniente do controlador (P). A saída do atuador é a variável de estímulo para o processo (freqüentemente uma vazão), M. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA Controle e Instrumentação de Processos - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo ofelia@eq.ufrj.br 2 O sensor, transmissor e elemento final de controle estão, normalmente localizados no campo enquanto o controlador é localizado na sala de controle. INSTRUMENTAÇÃO DOS SISTEMAS DE CONTROLE Sistema de Medição: A variável controlada precisa ser medida para que uma ação de controle possa ser tomada, já que só se pode controlar o que se pode medir. Esta tarefa é executada por um transdutor. Este consiste de um elemento sensor aliado a um acionador que converte a grandeza medida do processo em um sinal padronizado enviado ao controlador (transmissor). Um sensor está definido pelo princípio físico de medição, pelas faixas e pelo seu comportamento dinâmico. Sinais de Transmissão: Os sinais transmitidos pelo transdutor e recebidos pelos demais elementos da malha de controle devem estar padronizados. O padrão mais antigo utilizado industrialmente é o pneumático, na faixa de 3 a 15 psig. Atualmente, os projetos utilizam sinais eletrônicos padronizados na faixa de 4 a 20 mA (analógicos) ou 0 a 5 V (digitais). Terminologia de Controle: Utiliza-se frequentemente a seguinte terminologia: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA Controle e Instrumentação de Processos - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo ofelia@eq.ufrj.br 3 alcance (“range”): limites máximo e mínimo de variáveis de processo. Exemplo: 50ºC-250ºC. faixa (“span”): intervalo entre os limites máximo e mínimo do alcance. Do exemplo anterior, 200ºC. sensibilidade (ganho): razão da variação no sinal de saída (leitura) para variação no sinal de entrada, após atingir estado estacionário. repetibilidade: obtenção do mesmo valor de saída para leituras repetidas do mesmo sinal de entrada calibração: conjunto de testes para determinação dos valores de saída correspondentes a vários valores de entrada, dentro do alcance dos instrumentos, gerando uma curva de calibração. x x x x mV ºC K erro: diferença algébrica entre a leitura e o valor real do sinal de medida. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA Controle e Instrumentação de Processos - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo ofelia@eq.ufrj.br 4 erro percentual: erro relacionado à faixa de medição do instrumento, em relação à entrada ou à saída. É dado fornecido pelo fabricante. sinaldofaixa valorvalor erro idealreal % - = linearidade: grau de afastamento da curva de calibração da linha reta. É desejável em qualquer instrumento por implicar em ganho constante. correção ou compensação: diferença entre o valor lido em condições de processo e o valor calibrado em T e P padrão. características dinâmicas: o tempo de resposta do instrumento (dado fornecido pelo fabricante) sofre influência de características de construção, do fluido medido (fase e velocidade), do tipo de proteção e material. t(min) 63.2% isolado, com junção soldada sem solda Termopar 1 14 t(min) 63.2% líquido em movimento ar em movimento 0.2 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA Controle e Instrumentação de Processos - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo ofelia@eq.ufrj.br 5 t(min) 63.2% sem poço com poço em aço 0.6 2.0 tempo de resposta (min) velocidade do fluido (ft/min)20 40 0.12 0.04 Elementos de Medição: São instrumentos para medição on-line de variáveis de processo. A tabela abaixo resume os principais sensores empregados na indústria química/petroquímica: VARIÁVEL DE PROCESSO SENSOR SÍMBOLO TEMPERATURA termopares, termorresistências, etc TT PRESSÃO tubos de bourdon, foles, diafragmas PT NÍVEL bóias, dispositivos de deslocamento LT VAZÃO placas de orifício, Venturi, turbinas, ultrassom, etc. FT UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA Controle e Instrumentação de Processos - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo ofelia@eq.ufrj.br 6 COMPOSIÇÃO cromatógrafos, UV, IV, paramagnéticos, potenciometros, condutímetros, pHmetros, espectrômetros, etc. AT Transmissores: É um dispositivo que traduz o seu sinal de entrada em sinal padrão para a instrumentação (pneumático, analógico ou digital), com dinâmica desprezível. É a interface entre o controle e o processo. Convertem o sinal dos sensores (milivolt, movimento mecânico, etc) em sinal de controle (3 a 15 psig, 4 a 20 mA, 1a 5 V, etc), com dinâmica quase sempre desprezível, sendo considerado apenas como um ganho. O ganho de um transmissor de pressão, por exemplo, é: psi psi psigpsig psigpsig K 500 12 0500 315 = - - = Entrada Saída 50ºC 4 mA 150ºC 20 mA 50 150 4 20 Tm (mA) T(ºC) zero span/faixa UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA Controle e Instrumentação de Processos - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo ofelia@eq.ufrj.br 7 )(ˆ16.0)(ˆ 4)(*16.0)( 16.0 50150 420 4)50()( CTmAT mACT C mA mAT C mAK mATKmAT m mm °= +° ° = ° = - -= +-= Aplicando Transformada de Laplace: mK== 16.0 (s)Tˆ (s)Tˆm São considerados, nas condições de operação, lineares. Um exemplo de um transmissor não linear está esquematizado abaixo: 50 150 4 20 Tm (mA) T(ºC) Km1 Km2 Km3 Conversores: São dispositivos para converter o sinal analógico em pneumático, normalmente utilizados para acionamento de válvulas. mA psig K PI 75.0420 315 / =- -= DIAGRAMAP&I A simbologia adotada na representação dos instrumentos segue padronização da ISA. A Tabela a seguir apresenta os principais símbolos empregados na construção destes diagramas: LT TT FT PT AT LC TC FC PC AC Sensor de Nível Controlador de Nível Sensor de Temperatura Sensor de Vazão Sensor de Pressão Sensor de Composição Controlador de Temperatura Controlador de Vazão Controlador de Pressão Controlador deComposição UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 1/17 AÇÕES DE CONTROLE A ação do controlador feedback pode ser composta por combinações de três ações: proporcional, integral e derivativa. FT FC Transmissor Controlador P (Ação) C (variável controlada, medida) R (Set point) m C (variável controlada) C=vazão Os controladores de 3 ações respondem pela maioria das malhas de controle industrial, tendo sido introduzido no mercado nos anos 40, na versão pneumática. O APÊNDICE 3 é um artigo de Astrom et al., 2001 que apresenta este controlador ainda como o mais usado em controle de processos. .Ação Proporcional Atua assim que identifica o sinal de erro: rcontroladodoganhoK biasP tEKPtP tCtRtE c s cs m "" )()( )()()( = = += -= Para obter-se a função de transferência, define-se: sPtPtP -= )()(ˆ Não há necessidade de definir desvio do erro pois o erro no estado inicial é zero. Logo: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 2/17 cKsE sP = )( )(ˆ O sinal do ganho determinará a ação do controlador. Para ganhos positivos, o controlador é dito de ação reversa (a saída do controlador aumenta com a redução do sinal da variável medida). Em caso contrário, o controlador é dito de ação direta. A saída do controlador em função do erro tem o comportamento ideal limitado por efeitos de saturação do controlador. COMPORTAMENTO IDEAL: COMPORTAMENTO REAL: P s E(t) P(t) P s E(t) P(t) P max P min Por sua simplicidade, sempre que adequado emprega-se o controlador proporcional. Contudo, este controle apresenta a desvantagem de não anular o sinal de erro restringindo o seu emprego. .Ação Integral É muito empregada pela sua capacidade de eliminar o sinal de erro, pois, enquanto persistir o sinal de erro, haverá mudança da ação: ')'(1)( 0 dttEPtP t I s ò+= t UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 3/17 Esta ação, ao contrário da proporcional, não pode ser usada isoladamente pois a saída do controlador só será significativa após o erro persistir por um certo intervalo de tempo. Conseqüentemente, a ação integral é usada com a ação proporcional e é a forma mais comum de controladores feedback, conhecida como controle PI: }')'(1)({)( 0 dttEtEKPtP t I cs ò+= t A função de transferência do controlador PI é: ) 1 1( )( )(ˆ s K sE sP I c t += A saída do controlador muda assim que for detectada variação no erro devido à ação proporcional. Quando t I= t , a ação integral terá "repetido" a ação proporcional. Esta terminologia é usada em alguns controladores comerciais que têm a ação integral sintonizada como "repetições por min". E(t) t K c K c t I P(t) t .Ação Derivativa A ação derivativa contribui para a saída do controlador sempre que houver variação no erro (derivada do erro com o tempo). Esta característica torna inapropriado o seu uso em sinais com ruídos (a exemplo de sinais de nível e de vazão). Por outro lado, é muito UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 4/17 usada em variáveis lentas como temperatura e composição, já que antecipa a saída do controlador. Esta ação é usada junto com a ação proporcional (controle PD) ou com a ação proporcional e integral (controle PID), quando tem a seguinte expressão matemática: })(')'(1)({)( 0 dt tdEdttEtEKPtP D t I cs tt ++= ò A função de transferência do controlador PID é: )11( )( )(ˆ s s K sE sP D I c tt ++= Em diagrama de blocos: 1 t s I D K c t s E ( s ) P ( s ) + + + 1 Observa-se pela função de transferência que a ação derivativa ideal não é fisicamente realizável. Os controladores comerciais aproximam a ação derivativa usando a seguinte função de transferência: 0.2<<0.05 ), 1 1 )( 1 1( )( )(ˆ a at t t + + += s s s K sE sP D D I c Na expressão acima, as três ações são aplicadas em série: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 5/17 1 t s I 1 + + 1 s DK c a t D s + 1t E(s) P(s) .Ações e Sintonia A adição da ação proporcional atua no sentido de corrigir o erro. Quanto maior o ganho menor o desvio permanente ou off-set sem, contudo, conseguir anulá-lo. A ação integral garante eliminar o off-set mas introduz oscilação no sistema. Finalmente, a ação derivativa reduz as oscilações e acelera a resposta. O efeito das ações é apresentado graficamente abaixo: P PI PID SEM Na ação proporcional, o efeito do ganho é reduzir o off-set: Kc y(t) t off-set Na sintonia do controlador PI, um aumento de Kc introduz mais oscilação no sistema enquanto acelera a resposta. Para um mesmo ganho, a redução da constante integral UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 6/17 aumenta a ação integral do controlador acentuando a característica oscilatória ao mesmo tempo que acelera a resposta: Kc y(t) t y(t) t t I No controlador PID, o efeito do tempo derivativo é acelerar a resposta: y(t) t t D Em resumo, um aumento do ganho acelera a resposta e reduz o off-set (desvio permanente). Se sintonizado muito alto fará a resposta muito oscilatória (indesejável) levando, inclusive, à instabilidade. Por outro lado, o aumento do tempo integral torna o controle mais "conservador" (lento) (aumento da constante integral equivale a redução da ação integral). Por último, a ação derivativa reduz o "overshoot", o grau de oscilação e o tempo de resposta mas, em contra-partida, amplifica os ruídos de medição. A escolha do conjunto de valores assumidos por estes parâmetros é chamado de sintonia do controlador e determina o comportamento dinâmico da malha. .Aplicação das Ações As ações são determinadas pela aplicação, como apresentado no quadro a seguir: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 7/17 PROPRIE- DADE VAZÃO E PRESSÃO DE LÍQUIDO PRESSÃO DE GÁS NÍVEL TEMPERATURA COMPOSIÇÃO Tempo morto Não Não Não Variável Constante Tempo 1-10seg zero 1-10 seg min - hr min - hr Ruído Sempre Não Sempre Não Freqüente Proporcional 50-200% 0-5% 5-50% 10-100% 100-1000% Integral (75 % das malhas) Essencial Desneces- sária Rara- mente Sim Essencial Derivativa Não Desneces- sária Não Essencial Aconselhável .Controle ON-OFF Um caso limite do controlador proporcional é o controle ON-OFF (ou bang-bang), equivalente a um ganho infinito. São controladores baratos usados, normalmente, em termostatos. Matematicamente, é descrito como: )0)(( )0)(()( min max £ ³= tEP tEPtP É usado pela sua simplicidade mas oferece desvantagens como produzir um ciclo contínuo na resposta e o desgastar o elemento final de controle. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 8/17 P(t) C(t) E E min max P P max min C med Os controladores PID são, normalmente, de uma das três formas mostradas na Figura a seguir (Kc é o ganho, I é a constante de tempo integral e D a constante de tempo derivativa): Algoritmos utilizados em controladores comerciais podem ser obtidos no site http://bestune.50megs.com. (reproduzido nas páginas 12 a 7 deste documento). UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 9/17 DINÂMICA DE MALHA FECHADA A resposta dinâmica de uma malha de controle é exemplificada com tanque de nível representado a seguir: h LC q3 q1 q2 1)(ˆ )(ˆ )( 1)(ˆ )(ˆ )( : e : )( )( )()()( )( 1 2 3 321 + == + == - == = -+= s K sQ sH sG s K sQ sH sG seTem RKRA Definindo R th tq tqtqtq dt tdh A p p L p p p pp t t t As duas funções de transferência são idênticas pois o efeito na altura é o mesmo para qualquer das duas entradas. O diagrama de blocos para o processo é: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 10/17 + - G (s)c G (s)v G (s)p G (s) m H(s) H(s) + + G (s) L Q(s) 1 ~ K m H(s)^ ^ (m) (psi) (psi) (psi) (psi) (psi) E(s) P(s)^ Q(s)3 H(s)^ m Para: vv mm KsG KsG = = )( )( e um controlador puramente proporcional, um problema servo terá a seguinte função de transferência: cpvmma mama ma cpvm cpvm sp KKKKK KK K K onde s K sKKKK sKKKK sH sH = + = + = + = ++ + = 1 1 1)1/(1 )1/( )(ˆ )(ˆ 11 1 1 t t tt t A malha fechada é um sistema de primeira ordem com t t1 < . Ou seja, o sistema controlado responde mais rapidamente que o sistema sem controle. Para uma perturbação degrau no set-point de magnitude M, tem-se: )1()(ˆ )1( )(ˆ 1/1 1 1 t t teMKth ss K sH --=\ + = O off-set, definido como o erro de estado estacionário, será: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 11/17 ma sp K M MKMhhsetoff + =-=¥-¥=- 1 )(ˆ)(ˆ 1 ou seja, a ação proporcional não anula o off-set. A mesma análise pode ser desenvolvida para um problema regulador. Quando utilizado um controlador PI no problema regulador, obtém-se a seguinte função de transferência: 0)}/1sen( 1 {lim0 12 )(ˆ 1 )(ˆ ) +1 ( 2 1 = : 12)1/() 1 1(1 )1/( )(ˆ )(ˆ 2/ 2 3 3 3 2 3 3 1 I 33 3 2 3 3 3 =- - -=- ++ = = === ++ = +++ + = - ¥® tx xt xtt tt t t t x t xttt t t tx te K setoff e ss K sH s sQpara KKKKK KK K KKK K onde ss sK s s KKKK sK sH sH t t cpvmma ma I ma ma mvc I I cpvm p sp Logo, a ação integral elimina o off-set (tanto para problemas servo quanto reguladores). UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 12/17 PID Controllers in BESTune The following PID controllers can be optimized by using the excellent PID auto- tuning software BESTune (see http://bestune.50megs.com for details). Theoretically, BESTune is able to optimize any PID controllers, as long as the PID equations implemented in them are known. In order to include more PID controllers in BESTune, I am asking you to give me more information about other well-known brands of industrial PID controllers (brand names, PID equations implemented, units of the three PID constants, etc). Your help will be very much appreciated. The actual PID equations that are implemented inside these PLCs are all in discrete time or digital form. One example of the discrete time form of "Allen Bradley Logix5550 Independent PID" can be found on the web page http://bestune.50megs.com/typeABC.htm. Allen Bradley Logix5550 Independent PID where Kp: Proportional gain No unit Ki: Integral gain (1/second) Kd: Derivative gain (seconds) Allen Bradley Logix5550 Dependent PID where Kc: Proportional gain No unit Ti: Reset time (min/rep) Td: Rate time (min) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 13/17 Allen Bradley PLC5 Independent PID - Using Integer Blocks where Kp: Proportional gain (0.01) Ki: Integral gain (0.001/ second) Kd: Derivative gain (seconds) Allen Bradley PLC5 Independent PID - Using PD Blocks where Kp: Proportional gain No unit Ki: Integral gain (1/ second) Kd: Derivative gain (seconds) Allen Bradley PLC5 ISA PID - Using Integer Blocks where Kc: Proportional gain (0.01) Ti: Reset time (0.01min/rep) Td: Rate time (0.01min) Allen Bradley PLC5 ISA PID - Using PD Blocks where Kc: Proportional gain No unit Ti: Reset time (min/rep) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 14/17 Td: Rate time (min) Allen Bradley SLC5/02,SLC5/03 and SLC5/04 ISA PID where Kc: Proportional gain (0.1) Ti: Reset time (0.1min/rep) Td: Rate time (0.01min) Bailey Function Code FC19 with K=1 where K: Gain multiplier No unit Kp: Proportional gain No unit Ki: Integral reset 1/min Kd: Derivative rate action Min Bailey Function Code FC156 Independent Form with K=1 where K: Gain multiplier No unit Kp: Proportional gain No unit Ki: Integral reset Resets/min Kd: Derivative rate action Min ¡¡ Concept PID1 - PID Controller UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 15/17 where Gain: Proportional gain No unit TI: Reset time (milliseconds) TD: Derivative Action time (milliseconds) Concept PID1P - PID Controller with parallel structure where KP: Proportional gain No unit KI: Integral rate (1/milliseconds) KD: Differentiation rate (milliseconds) Fischer & Porter DCU 3200 CON Ideal with KP = 1 If Kp = 1, the above equation reduces to: where KC: Gain constant No unit TR: Reset time (min/rep)TD: Derivative term (min) Fischer & Porter DCU 3200 CON Parallel KP variable with KC=1 If KC=1, the above equation reduces to: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 16/17 where KP: Proportional gain No unit TR: Reset time (min/rep) TD: Derivative term (min) GE Fanuc Series 90-30 and 90-70 Independent Form PID where Kp: Proportional gain (0.01) Ki: Reset time (0.001rep/second) Kd: Derivative gain (0.01 seconds) Hartmann & Braun Freelance 2000 PID where CP: Proportional correction value No unit TR: Reset time (milliseconds) TD: Rate time (milliseconds) Honeywell TDC 3000 APM Non - Interactive PID where K: Gain No unit T1: Integral time constant (min/rep) T2: Derivative time constant (min) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-594 - Profa. Ofélia de Q.F. Araújo - ofelia@eq.ufrj.br 17/17 Modicon 984 PLC PID2 Equation where PB: Proportional band No unit K2: Integral mode gain constant (0.01min/rep) K3: Derivative mode gain constant (0.01min) Siemens S7 PB41 CONT_C PID where Gain: Proportional gain No unit TI: Reset time (seconds) TD: Derivative time (seconds) Yokogawa Field Control Station (FCS) PID where PB: Proportional band No unit Ti: Integral time (seconds) Td: Derivative time (seconds) Escola de Química da UFRJ Profa. Ofélia de Q.F. Araújo – ofelia@eq.ufrj.br 1/1 Exemplo )( 88126 8 )( 23 sLKsss sC C++++ = ( )22 8 11 + ==== s GGGG LPMV CC KsG =)( . Seja CKssssB 88126)( 23 ++++= · Se KC=1 ( )( ) ( )( )( )jsjssssssB 31314424)( 2 -++++=+++= Lembrem-se: ÷ ø ö ç è æ = + -ate as 1 Logo A resposta ao degrau seá a soma de exponenciais negativos · Se KC=27 ( )( ) ( )( )( )jsjsssssssssB 33133182828224126)( 223 --+-+=+-+=+++= O ganho do controlador afetou as raízes da malha fechada. · Off-set para perturbação de carga s sL 1 )( = : CC s C KK ssYty sKsss sC + = + ==¥= × ++++ = ® 1 1 88 8 )(lim)( 1 88126 8 )( 0 23 Escola de Química da UFRJ Profa. Ofélia de Q.F. Araújo – ofelia@eq.ufrj.br 2/2 Com KC grande, 0)( ®ty mas não atinge zero. Há offset com o controlador proporcional, que pode ser bastante grande se um aumento de KC estiver limitado por problemas de instabilidade. PID (ideal): ÷÷ ø ö çç è æ ++= s s KsG D I CC tt 1 1)( · Não gera offset; · Ajustar KC , It e Dt , para obter resultados satisfatórios. · Análise das raízes da Equação Característica é uma forma de estudar o comportamento da malha, e definir região de estabilidade. · 01 =+ MPVC GGGG De acordo com a posição das raízes no plano Re x Im, diferentes padrões de respostas dinâmicas são alcançados. Escola de Química da UFRJ Profa. Ofélia de Q.F. Araújo – ofelia@eq.ufrj.br 3/3 Regra heurística: A resposta de malha fechada se torna menos oscilatória e mais estável diminuindo-se KC ou aumentando It . Considerações de estabilidade: · Controle Feedback pode resuoltar em malhas fechadas oscilatórias e até mesmo instáveis. Escola de Química da UFRJ Profa. Ofélia de Q.F. Araújo – ofelia@eq.ufrj.br 4/4 · Comportamento típico(para diferentes valores de KC) Escola de Química da UFRJ Profa. Ofélia de Q.F. Araújo – ofelia@eq.ufrj.br 5/5 · ESTABILIDADE Estabilidade BIBO Há várias definições de estabilidade de um sistema dinâmico, uma muito utilizada é a de estabilidade BIBO (Bounded Input Bounded Output), isto é, um sistema dinâmico é dito ESTÁVEL se uma perturbação finita produz uma saída finita, independente do seu estado inicial. Uma perturbação finita é aquela que sempre permanece entre um limite superior e um limite inferior (e.g. senóide e degrau). Critério de Estabilidade de Routh A estabilidade do processo pode ser testada sem que seja necessário resolver a equação característica para obtenção dos polos. O método de Routh indicará a existente de polos positivos, e é aplicável tanto a malhas fechadas quanto abertas, bastando, apenas, utilizar a equação característica apropriada. Para um processo de ordem N, tem-se a seguinte equação característica: a s a s a s aN N N N+ + + =- - 1 1 1 0 0... onde aN é positivo. Uma condição necessária (mas não suficiente) para estabilidade do processo é que todos os coeficientes na equação característica sejam positivos e não nulos. Caso esta condição seja obedecida, constrói-se a MATRIZ DE ROUTH ({n+1} linhas): a a a a a a b b b c c n n n n n n b - - - - - 2 4 1 3 5 1 2 1 2 ... ... ... ... ... ... onde b a a a a a c b a a b b n n n n n n n : 1 1 2 3 1 1 1 3 1 2 1 = - = -- - - - - - Escola de Química da UFRJ Profa. Ofélia de Q.F. Araújo – ofelia@eq.ufrj.br 6/6 b a a a a a c b a a b b etc n n n n n n n 2 1 4 5 1 2 1 5 1 3 1 = - = -- - - - - - . O Critério de Estabilidade de Routh é uma condição necessária e suficente para que todas as raízes da equação característica se encontrem no SPE. Esta condição é que todos os elementos da 1ª coluna da Matriz de Routh sejam positivos. Exemplo CCMVLP KGGGs GG === + == 1 )2( 8 3 Equação característica para )( )( sL sC é 01 =+ MPVC GGGG 088126 08)2( 0 )2( 8 1 23 3 3 =++++ =++ = + + C C Ksss Ks s Queremos saber que valor de KC causa instabilidade ( )( ) 088 0 6 881)12(6 886 3121 C C C K K K n + +- + = Condições de estabilidade: ( ) 1088 808872 ->>+ <>+- CC CC KK KK A restrição mais importante é KC < 8. Qualquer KC ³ 8 causará instabilidade. Escola de Química da UFRJ Profa. Ofélia de Q.F. Araújo – ofelia@eq.ufrj.br 7/7 (Fonte: Seborg) Método da Substituição Direta O eixo imaginário é a fronteira entre as regiões de estabilidade (SPE e SPD). Este eixo corresponde a s=wi. Logo, substituindo s por wi na equação característica do processo fornece o limite de estabilidade para w e outros parâmetros (e.g. ganho do controlador) de Escola de Química da UFRJ Profa. Ofélia de Q.F. Araújo – ofelia@eq.ufrj.br 8/8 forma a satisfazer as equações resultantes da substituição. O Apêndice 12 ilustra tanto o Critério de Routh quanto o Método da Substituição Direta na análise de estabilidade de um sistema. Exemplo Voltando ao mesmo exemplo utilizado com Routh 088126 088126 08)2( 0 )2( 8 1 23 23 3 3 =+++-- =++++ =++ = + + C C C Kwiwiw Ksss Ks s Parte Real = 0 0886 2 =++- CKw (1) Parte Imaginária = 0 0123 =+- ww (2) De (2): w = 3.4641rad/s Substituindo em (1): KC,CRÍTICO = 8 (confirmando o resultado obtido anteriormente). Escola de Química – UFRJ Profa. Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo – ofelia@eq.ufrj.br SINTONIA DE CONTROLADORES 1. Método da Sensibilidade Limite (Método do Ganho Limite) O método, proposto por Ziegler e Nichols em 1942, baseia-se em encontrar o LIMITE DE ESTABILIDADEda malha, KC,LIM , isto é, o valor do ganho proporcional que promove a oscilação com amplitude sustentada da variável controlada em resposta a uma perturbação (de SP ou de carga), com o controlador dotado exclusivamente de ação proporcional. O procedimento consiste em: a) Com a planta no estado estacionário, remover a ação integral (tI =¥) e derivativa (tD =0) b) Escolher um valor para KC c) Perturbar o sistema (degrau de SP ou de carga) d) Observar o transiente. Se a resposta se apresentar subamortecida, aumentar KC e retornar à etapa c. Repetir o procedimento até atingir oscilação sustentada, como mostrado na Figura 1 . Para este valor de Kc, o KC limite de estabilidade, registrar o período de oscilação (PLIM). Com KC,LIM e PLIM , determina-se os parâmetros de sintonia do controlador utilizando-se as Correlações de Ziegler-Nichols: KC tI tD P KC,LIM /2 - - PI KC,LIM /2,2 PLIM /1.2 - PID KC,LIM /1,7 PLIM /2 PLIM /8 Escola de Química – UFRJ Profa. Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo – ofelia@eq.ufrj.br Figura 1 O conjunto de parâmetros obtidos promove uma razão de decaimento de ¼. Ressalta-se que, antes do experimento, deve-se determinar se a ação proporcional deve ser positiva ou negativa. O método, se experimentalmente conduzido, é demorado (precisa ser estabelecidoo estado estacionário antes de voltar a perturbar), é arriscado (atinge-se o limite de estabilidade); e alguns processos não apresentam ganho limite. Escola de Química – UFRJ Profa. Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo – ofelia@eq.ufrj.br 2. Método da Curva de Reação Também proposto por Ziegler-Nichols, baseia-se em teste com controle em modo manual, após estabelecido estado estacionário. Curva de Reação é o gráfico CM(t) x t, a resposta do processo a uma perturbação da saída do controlador (em modo manual). Caracteriza-se por dois parâmetros: s (inclinação no ponto de inflexão) e q (tempo em que a tangente intercepta o eixo t). Assume-se que o processo possa ser representado por modelo de de primeira ordem com tempo morto (CM(s)/P(s)): 1 )( + = - s Ke sG P s t q . Escola de Química – UFRJ Profa. Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo – ofelia@eq.ufrj.br Seja s* = s /P Ziegler-Nichols definiram as seguintes correlações de sintonia: KC tI tD P 1 / (q / s*) - - PI 0,9 / (q / s*) 3,3q - PID 1,2 / (q/s*) 2q 0,5q O método apresenta a vantagem de só necessitar de um teste mas tem a desvantagem de ser executado em malha aberta. Logo, processos instáveis em malha aberta não podem ser sintonizados por este procedimento. Como outra desvantagem, tem-se a dificuldade em determinar s. Escola de Química – UFRJ Profa. Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo – ofelia@eq.ufrj.br 3. Método Cohen-Coon O método, proposto em 1953, é usado como alternativa ao método Ziegler-Nichols. È um procedimento em malha aberta, como o da Curva de Reação. Assume processo de primeira ordem com tempo morto: 1 )( + = - s Ke sG P s t q . KC tI tI P ( )[ ]311 +qt PK - - PI ( )[ ]083.09.01 +qt PK ( )[ ] ( )tq t qqt 2.20.1 33.033.3 + + - PID ( )[ ]270.035.11 +qt PK ( )[ ] ( )tq t qqt 813 632 + + ( )tq q 2.00.1 37.0 + Os parâmetros são função do grupo adimensional t q . Quanto maior t q mais rápida poderá ser a sintonia. Quanto menor o KP, maio poderá ser o KC. Escola de Química – UFRJ Profa. Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo – ofelia@eq.ufrj.br Sumário das Relações de Sintonia 1. KC é inversamente proporcional a KPKVKM 2. KC decresce com o aumento de t q 3. It e Dt aumentam com o aumento de t q (tipicamente, ID tt 25.0= ) 4. Reduzir KC, quando aumentar a ação integral; aumentar KC quando adicionar ação derivativa 5. Para reduzir oscilações, diminuir KC e aumentar It Disvantagens das Correlações de Sintonia 1. Ignora problemas de interações entre as malhas de controle (que diminuem o limite dde estabilidade) 2. A Ação derivativa é normalmente dependente do controlador comercial empregado; 3. As correlações adotam modelo de primeira ordem com tempo morto que podem ser inapropriados para o processo em questão. 4. PPK t, podem variar 5. Resolução dos equipamentos e erros de medição podem diminuir as margens de estabilidade 6. Razão de decaimento de ¼ decay ratio não é um padrão conservador: é muito oscilatório Escola de Química – UFRJ Profa. Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo – ofelia@eq.ufrj.br 3. Sintonia de Controlador Baseada em Resposta Transiente Características Desejáveis do Controlador 1. Resposta Rápida 2. Rejeição adequada a perturbações 3. Insensível a erros de modelagem e erros de medição 4. Evitar ação de controle excessiva 5. Adequado sob uma larga faixa de condições operacionais Como já visto anteriormente, alguns destes objetivos são conflitantes, exigindo uma sintonia de compromisso entre estes 5 objetivos. Esta sintonia pode ser conduzida de acordo com: 1. Correlações para sintonia, limitadas a modelos de primeira ordem com tempo morto (Métodos 2 e 3) 2. Análise de estabilidade da função de transferência de malha fechada. Porém assegurar estabilidade não garante a qualidade do controle. 3. Simulações sucessivas 4. Resposta Freqüencial 5. Sintonia no campo Síntese de Controladores no Domínio do Tempo 1. Critérios baseados em alguns pontos da curva de resposta: tempo de subida, razão de decaimento (c/a), tempo de acomodação (ts), tempo de subida (tr), etc. Escola de Química – UFRJ Profa. Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo – ofelia@eq.ufrj.br 2. Critérios baseados na totalidade dos pontos da curva de resposta: buscam-se os parâmetros dos controladores que minizem critérios de desempenho (integrais do erro). a) Integral do erro quadrático (Integral of square error - ISE): conduz a tempo de acomodação maior. [ ]ò ¥ = 0 2)( dtteISE b) Integral do erro absoluto (Integral of absolute value of error - IAE): permite maiores desvios e, consequente, implica em menores overshoots. ò ¥ = 0 )( dtteIAE c) Integral do erro absoluto ponderado pelo tempo (ITAE): penaliza mais fortemente os erros que ocorrem mais tarde, i.e., penaliza off-set. ò ¥ = 0 )( dttetITAE Escola de Química – UFRJ Profa. Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo – ofelia@eq.ufrj.br Na Figura abaixo, a área é o IAE, para um determinado conjunto tq ,,K . Escola de Química – UFRJ Profa. Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo – ofelia@eq.ufrj.br Ref: Seborg 4. Síntese Direta de Controlador Seja PC PC GG GG R C + = 1 (fazendo GMGV=1), o método especifica a resposta em malha fechada desejada dR C ÷ ø ö ç è æ . Com um modelo do processo, GP, resolve-se para GC : ÷÷ ÷ ÷ ÷ ø ö çç ç ç ç è æ ÷ ø ö ç è æ- ÷ ø ö ç è æ = d d P C R C R C G G 1 1 Escola de Química – UFRJ Profa. Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo – ofelia@eq.ufrj.br 4.1. PI Introduzindo-se a ação integral (PI), e processo de 2a. ordem. Dado ( )( )11)( 21 ++ = ss K sGP tt e ( ) ÷÷ ø ö çç è æ += + = s K s sK sG I C I IC C tt t 1 11 )( . Seleciona-se, por conveniência, 1tt =I (e 21 tt > ), e obtém-se: ( ) C C KKss KK R C ++ = 121 tt . Para C/R de segunda ordem, i.e. 12 1 22 ++ =÷ ø ö ç è æ ssR C d xtt , tem-se CKK 21ttt = e CKK2 1 2 1 t t x = . Seleciona-se KC que forneça 5,04,0 -=x . 4.2. Processo com Tempo Morto 1 )( 1 + = - s Ke sG s t q Escola de Química – UFRJ Profa. Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo – ofelia@eq.ufrj.br Utiliza-se aproximação de Padé: s s e s 2 1 2 1 q q q + - »- , tal que s s s K sG 2 1 2 1 1 )( 1 q q t + - + » . Deseja-se que a malha fechada tenha função de transferência 1 2 1 + - =÷ ø ö ç è æ s s R C cd t q . Pela síntese direta, tem-se: ( )( ) ( ) ( )( ) ( )sK ss s s s s sK ss R C R C G G c c c d d C tq qt t q t q q qt + ++ = ú ú ú ú ú û ù ê ê ê ê ê ë é + - - + - ú ú û ù ê ê ë é - ++ = ÷÷ ÷ ÷ ÷ ø ö çç ç ç ç è æ ÷ ø ö ç è æ- ÷ ø ö ç è æ = 2 211 211 1 21 21 211 1 1 11 ú ú ú ú û ù ê ê ê ê ë é ÷ ø ö ç è æ + + ÷ ø ö ç è æ + + ÷ ø ö ç è æ + = ÷ ø ö ç è æ + +÷ ø ö ç è æ ++ = sK s KKsK ss G ccc C 1 2 1 2 2 2 2 2 1 22 11 1 21 t q t q qt t q q t t q q t qt Com ÷ ø ö ç è æ + = c C K K t q q t 2 21 ; ÷ ø ö ç è æ + = c I C K K t qt 2 1 ; ÷ ø ö ç è æ + = t q qt t 2 2 1 K K DC , temos um PID!
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