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INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE 
SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Prof. DR. PAULO APRATTO JÚNIOR
2017
Graduação Medicina
Disciplina Saúde e Sociedade I
D. Maria I
Santa Casa
Vigilância sanitária
SANGRIA
 cientistacientista, médicocientista, médico, 
bacteriologistacientista, médico, bacteriologi
sta, epidemiologistacientista, médico, bacter
iologista, epidemiologista e sanitaristacientis
ta, médico, bacteriologista, epidemiologista 
e sanitarista brasileiro.
Foi pioneiro no estudo das moléstias 
tropicais e da medicina experimental no 
Brasil. Fundou em 1900 o Instituto 
Soroterápico Federal no bairro 
de Manguinhos no bairro de Manguinhos, 
no Rio de Janeiro no bairro de Manguinhos, 
no Rio de Janeiro, transformado em Instituto 
Oswaldo Cruz, respeitado 
internacionalmente.
OSVALDO CRUZ
Filho de cariocas, nasceu no interior de São PauloFilho de 
cariocas, nasceu no interior de São Paulo. Aos cinco anos, 
acompanhou a família no retorno ao Rio de Janeiro. 
Ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 
1887, formando-se em 1892. 
Em 1896 estagiou durante três anos no Instituto PasteurEm 
1896 estagiou durante três anos no Instituto Pasteur, 
em Paris, sendo discípulo de Émile Roux, seu diretor.
 
OSVALDO CRUZ
Voltou ao Brasil em 1899 e organizou o combate ao 
surto de peste bubônicaVoltou ao Brasil em 1899 e 
organizou o combate ao surto de peste 
bubônica registrado em SantosVoltou ao Brasil em 
1899 e organizou o combate ao surto de peste 
bubônica registrado em Santos (SP) e em outras 
cidades portuárias.
 Demonstrou que a epidemia Demonstrou que 
a epidemia era incontrolável sem o emprego 
do soro adequado. 
Como a importação era demorada, propôs ao 
governo a instalação de um instituto para fabricá-lo.
Foi então criado o Instituto Soroterápico Federal (1900), 
cuja direção assumiu em 1902.
OSVALDO CRUZ
Diretor-geral da Saúde Pública (1903), nomeado 
por José Joaquim SeabraDiretor-geral da Saúde 
Pública (1903), nomeado por José Joaquim Seabra, 
Ministro da Justiça, e pelo Presidente Rodrigues 
AlvesDiretor-geral da Saúde Pública (1903), nomeado 
por José Joaquim Seabra, Ministro da Justiça, e pelo 
Presidente Rodrigues Alves, coordenou as campanhas 
de erradicação da febre amarelaDiretor-geral da 
Saúde Pública (1903), nomeado por José Joaquim 
Seabra, Ministro da Justiça, e pelo 
Presidente Rodrigues Alves, coordenou as campanhas 
de erradicação da febre amarela e da varíola, no Rio 
de Janeiro. 
Organizou os batalhões de "mata-mosquitos", 
encarregados de eliminar os focos dos insetos 
transmissores. 
OSVALDO CRUZ
Convenceu Rodrigues 
AlvesConvenceu Rodrigues Alves a decretar 
a vacinaçãoConvenceu Rodrigues Alves a 
decretar a vacinação obrigatória, o que 
provocou a rebelião de populares e da Escola 
MilitarConvenceu Rodrigues Alves a decretar 
a vacinação obrigatória, o que provocou a 
rebelião de populares e da Escola 
Militar (1904) contra o que consideram uma 
invasão de suas casas e uma vacinação 
forçada, o que ficou conhecido como Revolta da 
Vacina.
OSVALDO CRUZ
A cidade era uma das mais sujas do mundo, boletins sanitários 
da época se lê que a Saúde Pública em um mês vistoriou 14.772 
prédios, extinguiu 2.328 focos de larvas, limpou 2.091 calhas e 
telhados, 17.744 ralos e 28.200 tinas. 
Houve a revolta do quebra-lampeão, em que todos foram 
quebrados pela população, alimentada durante meses pela 
demagogia de fanáticos e ignorantes.
OSVALDO CRUZ
Lavou 11.550 caixas automáticas e 
registros, 3.370 caixas d água, 
173 sarjetas, retirou 6.559 baldes de 
lixo dos quintais de casas e terrenos 
36 carroças de lixo, gastando 1.901 
litros de petróleo 
(Houve um momento em que foi 
apontado como «inimigo do povo», 
nos jornais, nos discursos da Câmara 
e do Senado, nas caricaturas e nas 
modinhas de Carnaval. 
OSVALDO CRUZ
Premiado no Congresso Internacional de Higiene e 
Demografia, em Berlim (1907), deixou a Saúde Pública 
(1909).
Dirigiu a campanha de erradicação da febre amarela 
em Belém do ParáDirigiu a campanha de erradicação da 
febre amarela em Belém do Pará e estudou as condições 
sanitárias do vale do rio AmazonasDirigiu a campanha de 
erradicação da febre amarela em Belém do Pará e estudou 
as condições sanitárias do vale do rio Amazonas e da região 
onde seria construída a Estrada de Ferro 
Madeira-MamoréDirigiu a campanha de erradicação da 
febre amarela em Belém do Pará e estudou as condições 
sanitárias do vale do rio Amazonas e da região onde seria 
construída a Estrada de Ferro 
Madeira-Mamoré em Rondônia.
Em 1916 ajudou a fundar a Academia Brasileira de 
CiênciasEm 1916 ajudou a fundar a Academia Brasileira de 
Ciências e, no mesmo ano, assumiu a prefeitura 
de Petrópolis. 
Doente, faleceu um ano depois, não tendo completado o 
seu mandato
Lei Eloy Chaves
□ 1920: Criação da Lei Eloy Chaves – 
primeiro modelo de previdência social 
, as Caixas de Aposentadoria e 
Pensão (CAPS), que asseguram 
somente funcionários ferroviários 
marítimos.
■1930: Unificação das CAPS em Institutos de 
Aposentadorias e Pensões (IAPS), que asseguravam 
outras categorias profissionais, mediante registro em 
carteira de trabalho.
Sonia Fleury
Jainilson Paim
GILSON CARVALHO
GILSON CARVALHO
CEBES
Nelson Pereira dos Santos
O SUS precisa mais que médicos...
Precisa de gente que gosta e cuida de gente
José Gomes Temporão
– Princípios Organizacionais
□ HIERARQUIZAÇÃO e REGIONALIZAÇÃO: os 
serviços de saúde são divididos em níveis de 
complexidade; o nível primário deve ser 
oferecido diretamente à população, enquanto 
os outros devem ser utilizados apenas 
quando necessário. Quanto mais bem 
estruturado for o fluxo de referência e 
contra-referência entre os serviços de saúde, 
melhor a eficiência e eficácia dos mesmos. 
Cada serviço de saúde tem uma área de 
abrangência, ou seja, é responsável pela 
saúde de uma parte da população. 
Saúde no Brasil
□ Contexto da Saúde no Brasil entre 
1930 e 1940: dividida em dois campos 
de ação (saúde pública X medicina 
previdenciária).
□ 1966: Criação do Instituto Nacional de 
Previdência Social (INPS), a partir da 
unificação dos IAPS.
HISTÓRICO
□ 1974 a 1979: pressões populares e 
reivindicações. 
□ 1986: 8ª Conferência Nacional de 
Saúde, que aprovou um relatório, 
cujas bases constituíram o projeto de 
Reforma Sanitária Brasileira.
HISTÓRICO
□ Fim da Década de 1980: O Inamps a 
partir da 8ª Conferência de Saúde, 
direciona-se para uma cobertura mais 
universal dos serviços de saúde (ex.: 
fim da exigência de carteira do 
Inamps para se ter atendimento nos 
hospitais conveniados a rede pública).
HISTÓRICO
□ 1987: Criado o Sistema Unificado e 
Descentralizado de Saúde (SUDS), 
ainda gerido pelo Inamps.
□ 1988: Criação definitiva do SUS
HISTÓRICO
Artigo 196. A saúde é direito de todos e 
dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que 
visem à redução do risco de doençae 
de outros agravos e ao acesso 
universal e igualitário às ações e 
serviços para sua promoção, proteção 
e recuperação.
Constituição da República Federativa do Brasil, 05/10/1988
 HISTÓRICO
□ 1990: efetivação e regulação do SUS, 
com promulgação das Leis 8080 e 
8142, com a primeira referindo-se a 
promoção da saúde e a organização 
dos serviços e a segunda, à 
participação da comunidade e o 
repasse de recursos do governo 
federal para as demais instâncias.
HISTÓRICO
□ 1991: Processo de descentralização do 
atendimento à saúde. Organização dos 
Conselhos de Saúde.
□ 1992: Acontece a 9ª Conferência Nacional 
de Saúde, cujos objetivos eram a 
descentralização, municipalização e 
participação popular através dos Conselhos 
de Saúde
HISTÓRICO
□ 1996: A 10ª Conferência Nacional de 
Saúde preconiza o aprofundamento e 
o fortalecimento do controle social 
para democratização do SUS
EVOLUÇÃO
□ Na década de 1990 foram editadas, pelo 
Governo Federal, sucessivas Normas 
Operacionais Básicas (NOBs) visando 
concretizar os princípios estabelecidos para 
o SUS.
□ NOB 01/91 – nova política de financiamento 
do SUS.
 
EVOLUÇÃO
□ 2000: 11ª Conferência Nacional de 
Saúde, cujo tema foi “Efetivando o 
SUS: acesso, qualidade e 
humanização na atenção a saúde, 
com controle social”.
Evolução
□ 12ª Conferência Nacional de Saúde: 
“Saúde: um direito de todos e dever 
do Estado – A Saúde que temos o 
SUS que queremos”, trouxe a 
abordagem do processo de 
intersetorialidade na gestão política.
Evolução
□ 2006 – É instituído, pela portaria 
399/GM de 22 de fevereiro, o Pacto 
pela Saúde que, assim como as 
Normas Operacionais anteriores, vem 
orientando a implantação do SUS, 
dando ênfase às necessidades de 
saúde da população e à busca pela 
equidade social.
EVOLUÇÃO
□ Pactuado entre as três esferas de 
governo (Federal, Estadual e 
Municipal), o Pacto pela Saúde 
redefine as responsabilidades de cada 
uma dessas esferas, articulando 
estratégias dos três componentes: 
Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do 
SUS e Pacto de Gestão.
3. Princípios do SUS
□ Estabelecidos na Lei Orgânica da 
Saúde em 1990, com base no artigo 
198 da Constituição Federal de 1988. 
Foram divididos em princípios 
ideológicos ou doutrinários e 
princípios organizacionais. Um 
desses princípios, o de 
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE, 
não tem classificação clara.
Princípios do SUS
□ PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE: ou 
também controle social, foi melhor 
regulado pela Lei nº. 8.142. Os 
usuários participam da gestão do SUS 
através das Conferências de Saúde, 
que ocorrem a cada quatro anos em 
todos os níveis, e através dos 
Conselhos de Saúde, que são órgãos 
colegiados também em todos os níveis. 
Princípios Ideológicos ou 
Doutrinários 
□ UNIVERSALIDADE: “A saúde é um 
direito de todos” – o Estado tem 
obrigação de prover atenção a saúde.
□ INTEGRALIDADE: A atenção à saúde 
inclui tanto os meios curativos quanto 
os preventivos; tanto os individuais 
quanto os coletivos.
Princípios Ideológicos ou 
Doutrinários
□ EQUIDADE: Todos devem ter 
igualdade de oportunidade em usar o 
sistema de saúde; como, no entanto, 
o Brasil contém disparidades sociais e 
regionais, as necessidades de saúde 
variam.
Princípios Organizacionais
□ DESCENTRALIZAÇÃO: dividimos a 
organização da gestão em três 
esferas: nacional, estadual e 
municipal, cada uma com comando 
único e atribuições próprias. Os 
municípios têm assumido papel cada 
vez mais importante na prestação e 
no gerenciamento dos serviços de 
saúde; 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
□ SILVA, P.M.C. Educação 
Permanente como estratégia para 
humanização na saúde de 
Guará/SP. 2005, 133 f. Trabalho de 
Conclusão de Curso (Graduação em 
Serviço Social) – Faculdade de 
História, Direito, Serviço Social e 
Relações Internacionais, Universidade 
Estadual Paulista, Franca, 2005.

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