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CONTEUDO COMPLETO DAS AULAS V1 DIREITO PROCESSUAL CIVIL II

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL II 16/02/2015. 
DPC I = Parte Geral
DPC II = Parte Geral (início – “Resposta do Réu”, art. 335 ao 343. PROCEDIMENTO COMUM.
Bibliografia: Humberto Theodoro Junior.
Trabalhos: Em sala de aula.
INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL CIVIL II
Vacatio Legis:
- dia 17 ou 18. = Esta tendo discursão doutrinária sobre o vocatio legis do Novo CPC. Lei processual de tempo e do espaço, os atos processuais ainda não determinados pelo Juiz sofrem a força do Novo CPC, ex: testemunhas sobre provas, pelo de 73 em regra são intimadas pelo tribunal de justiça pelas formas de praxe, pelo oficial ou postal, agora se o processo estiver em curso no dia em que o CPC entrar em vigencia o Juiz não despachou perguntando que provas pretente produzir, no dia que entrou em vigencia o Juiz da a decisão, intime-se as partes para as provas a produzir (audiencia de instrução e julgamento), se o despacho do Juiz foi na data do novo cpc a responsabilidade de intimar a testemunha é por conta do proprio advogado, se ele não foi localizada em local nenhum (não se encontra no endereço, etc) o advogado vai justificar para o Juiz, quem tem o dever de intimar é o proprio advogado.
Se ja especificou provas testemunhal e pediu a intimação dela, o andamento para a intimação da testemunha ja esta sendo cumprido (em curso), com isto, se o Juiz despachou antes da vigencia é ônus do judiciário, agora se despachou apos a vigencia será por conta do advogado.
Segundo a segunda corrente, a contagem de prazo por ano não é igual por dia, então, se o CPC de 2015 veio em disposições transitorias dizendo que entra em vigor um ano após sua publicação que foi em 16-03-2.015, será dia de termino 16-03-2.016, então o vocatio legis começa no primeiro dia após que será 17-03-2.016. Se contar em dias o fianl de 12 meses daria em 17-03-2.016, começando o primeiro dia após que será 18-03-2.016. 
Ordem Cronológica:
- Todas as sentenças do novo CPC teria que entrar em ordem cronológica, em que afetaria até as decisões das secretarias, ex: um Juiz não pode julgar uma ação na frente da outra (art. 12 NCPC), foi modificada para que a ordem cronologica passou a ser uma faculdade e não uma obrigação judiciaria, se o tribunal ou a corregedoria vai obrigar aos Juizes de cumprir, por enquanto deixa de existir, não é mais Lei a ordem cronológica do art. 12 NCPC, pois é preferencial e não mais obrigatória (vai para a numeração de ordem cronologica quando encaminha para ser conclusos ao Juiz, ai que se da a ordem de preferência).
CRONOGRAMA DO QUE SE VAI ESTUDAR:
Resposta do Réu:
- Contestação
- Reconvenção
- Exceções
- Revelia
Decisão Judicial
- Despacho Saneador
RESPOSTA DO RÉU:
Procedimento Comum= O réu sempre será citado na audiencia da conciliação. Se houve acordo o Juiz homologa a sentença de acordo. Não deu acordo as partes da audiencia e conciliação ja saem intimadas para a apresentação de defesa.
- 
O réu responde de forma escrita atraves de uma peça (contestação), o autor se faz pela peça (petição inicial ou exordial), o réu em regra ele contesta, a resposta do réu não se limita a contestação, no caso ele pode fazer um pedido contra o autor. O réu pode fazer pedido, não pode faze-lo na propria peça de contestação de forma simples, pois a peça é de defesa e não de pedido, quando for fazer, se tem na materia de defesa que se chama convicção. O Juiz julga limitado ao pedido (ultra petita – extra petita). O réu pode fazer pedido por meui de convenção, pode haver materia de competencia absoluta, de competencia relativa. Existe formas de exeções. Agora se vai ter a fase de instrução. O juiz de ofício pode julgar a ação do autor sem mesmo citar o réu. Se não ocorrer a resposta do réu devidamente citado, ocorre a REVELIA = ausencia de manifestação, de defesa do réu, desde que ele seja devidamente citado e não compareceu aos autos é considerado revéu (Revelia é ausência de defesa, deverá comparacer com defesa, com advogado). Se o réu apresentou defesa, a decisão após esta defesa é chamado de DESPACHO SANEADOR (retirada de todos os vícios no processo, ex. Requisitos processuais, se foi devidamente citado o réu, é matéria de direito, tem que abrir direito de prova, é uma revisional de contrato bancário, prova-se um direito através de testemunha), se o juiz ja está satisfeito ele já vai julgar (processo em condições de julgamento). No despacho saneador é o momento do juiz parar e analisar que tipo de ação, se é incopetente, relativo ou absoluto, neste momento o Juiz vai olhar todos os atos processuais. Se está em ordem o processo vai continuar, se não esta, vai solucionar os vícios, ex: quem contesta e não trouxe procuração, etc., junte-se o contrato social sob pena de indeferimento (quando o juiz não estipula prazo na Lei são de 5 dias). Toda decisão, antes do Juiz decidir, ele tem que (art. 10 NCPC), nao pode decidir em grau algum de jurisdição, decisão interlocutoria ou sentença, ele não pode vir a decidir, ou seja, antes da decisão, ele tem que dizer o porque ele vai indeferir, dar as partes o direito de defesa e contraditório ....
Princípio da promazia de julgamento de mérito = Se o Juiz extingue uma ação, ele julgou o mérito da ação, isto causa todo julgamento sem mérito, da o direito da pessoa entrar com ação novamente por 3 vezes, não juntado os documentos comprobatorios o juiz julgou sem julgamento de merito, a parte arruma os docs e leva novamente no judiciário, ha custas processuais em toda a maquina judiciaria, por simples erro de advogado, para a economia da maquina judiciaria, o principio da primazia de julgamento de merito, o juiz tem que fazer de tudo para chegar ao merito da ação e não por pouco motivo extinguir por simples falta ex de recolhimento de custas. Se entrar com recurso e esquecer de recolher as custas, se perde o direito de recorrer, se perde o direito de recurso, agora o tribunal não pode extinguir por não recolher custas, ele deve intimar as partes (art. 10 NPCP), para o recolhimento das custas, antes da decisão tem que se dar as partes a oportunidade.
Instrução:
Colheita de provas em regra, pode-se o Juiz também julgar antecipado.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL II 23/02/2015. 
DA AUDIÊNCIA PRELIMINAR
Conciliação # mediação
 Em regra com o NCPC, como nos temos agora um procedimento chamado procedimento comum e anteriormente não tinha um único procedimento tão amplo, se tinha outros procedimentos, procedimento ordinario, procedimento sumario, hoje no NCPC tem procedimento cumum e procedimento .., estamos estudando procedimento comum, dentro deste temos uma audiẽncia preliminar, ela é obrigatória para o procedimento comum, o que isto modifica pra nós: A audiencia preliminar no NCPC vem antes da contestação do rréu, o que não ocorrei no CPC anterior, com o procedimento comum no novo CPC os reus são citados para comparecer em uma nova audiencia, o mandado citatorio do réu já vai descrito pra ele ir a uma audiencia preliminar, não é citado em regra pra se defender, antes dele ser chamado pra resposta ele é chamado pra uma conciliação preliminar. É diferente do rito sumário. No NCPC é aconselhável sempre a conciliação. 
A diferença entre conciliar e mediar, está na intimidade do litígio, se o negocio juridico levava em litigio a intimidade entre as partes, se faz uma mediação, se não há intimidade entre as partes se faz uma conciliação. A mediação depende de uma intimidade entre as partes, o profissional mediador não pode se quer sugerir as partes um acordo. Ex.: Na audiência do divorcio vai ser mediação e não conciliação, o mediador não vai poder interferir, vai poder apenas intigar que conciliar é melhor, não pode sugerir valores. A intimidade é entre as partes e não do conciliador e as partes. Já na conciliação ele pode sugerir.
Réplica
Pode haver 2 conciliações ou mais, segundo o NCPC pode haver outra, se ficou em algo pendente, se não chegou a um acordo mas está próximo a ocorrer, o mediador ou conciliador pode sugerir uma outra audiencia, tendo um intervalo de 20 diasentre a primeira e a próxima. Afirmar que não pde ter uma terceira, o professor acha-se que pode ter tantas e quantas pra chegar em uma conciliação assim quantas as partes desegem.
30 dias do despacho
A audiencia proeliminar, quando o juiz recebe os autos pra compor o litigio, pra fechar a relação processual entre autor reu e juiz, tem que haver um intervalo de 30 dias de um despacho do juiz e a audiência. ex> O juiz despachou em 01-03-2016, só pode ocorrer uma audiencia preliminar em 01-04-2.016, se o reu receber a citação em 29-03-2016, a audiencia já esta marcada, então a audiencia não podera ser antes de 20 dias da citação do reu, o reu tem que ser citado 20 dias de antecedencia da audiência, dias corridos em regra geral conta-se o primeiro dia e conta-se o último dia.
20 dias da citação
o reu tem que ser citado 20 dias de antecedencia da audiência, dias corridos em regra geral conta-se o primeiro dia e conta-se o último dia. Não existe 2 citações, se o reu foi citado regularmente na primeira fez, e foi citado faltando 5 dias pra audiencia, ele vai ter que ser intimado pra nova data da audiencia.
Intimação do Autor
O autor entre com uma ação, no setor de distribuição, quando distribui não sabe o dia da audiencia, o juiz vai dar o despacho pra o autor saber da audiencia, ai intima o autor, o autor é intimado por PUBLICAÇÃO na pessoa do advogado, a intimação do autor ocorre independente do lapso de 20 dias na pessoa de seu advogado.
Presidência
Quem preside a audiencia preliminar em regra é um mediador ou conciliador, uma pessoa designada pelo TJMG. Podendo também ser o Juiz.
Local
Preferencialmente que seja em uma camara arbitral. Uma sala no fórum só de conciliação, só que não se tem esta estrutura ainda. Hj o Juiz usa-se de seu serventuário.
Possibilidade de não realização
A audiencia pode não realizar, nos casos dos procedimentos comuns no novo CPC em regra vai se realizar a audiencia preliminar, há a possibilidade de não ter como nos casos:
= Indeferimento da Petição Inicial
o.SE a petição inicial foi indeferida por falta de pressupostos procesuais, o reu nem vai ser citado, pois o juiz ao designar audiencia ele vai olhar o processo pra ver se tem os pressupostos processuais, ex se tem legitiminade, se tem competencia.
= Improcedência Liminal
Quando se fala de improcedencia o juiz julga o mérito, improcedencia liminar é …. (jultamento “IN LIMINES”), o juiz já julga de ofício, ex: causas repetitivas, uma materia que esta sumulada que esta passificada pelo tribunal, o juiz pode julgar. Não é extinção do processo, quando o juiz diz julgo improcedente, ele julga o mérito, diz coisa julgada, a pessoa não pode entrar com ação de novo.
= Manifestação das partes
As partes podem manifestar.
Primeira regra: só não vai ter audiência se todas as partes manifestarem desinteresse pela audiência, seja um litisconsórcio, misto, passivo, todos tem que manifestar, não tenho interesse na audiência, esta manifestação tem que ocorrer 10 dias antes da audiência (art. 334, §5º). 10 dias peticiona, não tem litisconsórcio o autor e reu peticiona, o autor na própria petição inicial já diz que por parte desse requerente não há interesse na audiencia de conciliação, ai vem o reu após citado e peticiona dizendo não tem interesse na audiência de conciliação. A faculdade é das partes. Autor e reu pode peticionar em uma única petição 10 dias antes da audiencia. O reu não é obrigado a manifestar pro juiz se ele quer ou não se ele ficar calado a audiencia vai acontecer.
= Direito disponível não tem audiencia preliminar.
Jus Postulandi
o.Aqui não esta falando de procedimento especial e sim de comum, tem que comparecer na audiencia acompanhado de advogado.
Representação legal
= Uma carta de preposição, no novo CPC acabou, não existe esta carta, uma carta dessa é que houve uma pessoa … Com o novo CPC tem que apresentar uma PROCURAÇÃO.
Ausência Injustificada
= O comparecimento da audiencia não é obrigatório, não pode-se dizer o comparecimento da audiencia é obrigadorio, mas o não comparecimento é ato atentatório contra a dignidade da justica ( não esta colaborando com a justiça), pelo principio da cooperação. Segunda penalidade pode ocorrer de multar a parte ausente em até 2% no valor da causa ou no valor estimado da ação, isto em forma injustificada.
Lavratura de Ata
= Toda audiencia, todo ato processual tem que ser formalizado, a audiecnia preliminar tem que finalizar com uma lavratura de ata, isto é básico.
RESPOSTA DO ŔEU
A revelia (ausencia de contestação) não é atoa, ela não é obrigatória a resposta do réu, o reu não é obrigado a se defender, a apresentar contestação, nem toda ausencia de defesa leva a revelia. ex. Direito disponível.
Ato não compulsório
= Não é obrigatório a resposta do reu.
Três atitudes.
Tem atitudes de apresentar contestação, ele contesta o pedido do autor, ele pode contestar e reconvensão (é um pedido contraposto) a contestação serve para o reu fazer pedido não, a contestação serve para o reu se defender, se ele quiser fazer algo contra o autor ele tem que fazer uma reconvensão. O reu pode ficar INERTE, não se defender.
Obs. Direito Indisponível:
Se ele ficar inerte e tratar de direito indiponível vai ser nomeado um curador pra este réu, um curador especial (defensor publico, advogado nomeado pelo estado, etc). Indiponivel mesmo que seja inérte não leva a REVELIA (ex direito de paternidade).
Duas formas de defesa
= Contestar e Reconvenção (reconvir)- No CPC de 73, materias como impugnação de justiça gratuita, o reu quando vai contestar ele não concorda com justiça gratuita, ele não pode impugnar a justiça gratuita na própria contestação. Se tem que alegar que o juiz e incompetente na contestação, preliminarmente, nos primeiros fatos (prejudiciais de merito), pois o juiz julga antes de julgar o mérito. Depois das preliminares vem dos fatos, o reu diz da verdade dos fatos. Depois do direito, depois do pedido. Em regra o pedido do réu e a improcedencia do pedido, onde se faz na reconvenção (serve pra fazer pedido). Tem que ser na mesma peça.
Obs. Exceções: É colocar uma oposição em forma de defesa, com o novo CPC acaba a exceção.
Requisitos básicos
= Endereçada ao Juízo competente: O juiz que citou.
= Escrita: O escrito tem um detalhe, não pode ser escrita por quota (é quando a parte manifesta nos próprios autos, sem protocolizar no protocolo, no verso de alguma folha, ou no balcão em folha em branco) escrita a mão, NÃO PODE. Agora se pegar fls. em branco preencher a mão e ir no protocolo com direcionamento ao Juiz. Ver principio da oralidade, onde traz celeridade processual. A contestação não pode ser oral, diferente do juizado especial.
= Advogado: Tem que ter o jus postulant, obrigatoriamente, quem vai assinar tem que ser o advogado.
Prazo = Processual.
	= Regras: Prazo de defesa houve alterações significativas, o prazo de defesa do reu com o seguinte reciocinio:
	a) com audiência sem composição = O réu já sai intimado da própria audiencia, já sai intimado legalmente pra apresentar a defesa em 15 dias (art. 335, caput).
	b) sem designação de audiência = Ex direito indisponível, se o juiz não designou audiência o reu vai receber a citação pra apresentar defesa, com prazo pra apresentação de defesa em 15 dias, a partir da citação. Ex a audiência realizou na sexta feita o primeiro dia a contar o prazo e na segunda, primeiro dia ultil subsequente se não for feriado, sem a designação de audiência, e se for litisconsórcio passivo é a partir da juntada do último mandado citatório, se tiver litisconsórcio passivo cinco réus, quatro foram citados, um não e o autor desiste deste um que não esta sendo localizado, os outros já foram citados, ai é a partir da desistência do ultimo, só que o juiz tem que intimar os reus, a contagem do prazo e a partir da intimação de cada um dos reus, pois houve a desistência de um ai como os outros vão saber, a partir da intimação tem que contestar, começa a contagem de prazo dele.
Obs pra prova pode daruma questão com contagem de prazo e quando inicia a citação, citação por edital, etc.. ver as regras, a maioria tem contagem diferetnes, dias aquo dias adquem, tem que saber contagem de prazo.
c) sem audiência por desinteresse das partes.= As partes desistiram, a contagem de prazo da defesa será a partir da desistencia de cada um, não é a partir da desistencia do ultimo, o prazo é individual, destinto, a desistencia tem que ser de todos, se um não desistir tem que ter audiencia. Portanto o prazo pra todos será o mesmo a partir da audiencia, uma audiencia sem composisão por exemplo.
Em regra o réu tem que ser citado, ele vai comparecer pra fazer acordo. Se deu acordo acabou o processo, o juiz da uma sentença homologatoria. Não deu acordo a partir da data da audiencia é contado regra de prazo processual.
Classificação das defesas:
= Processual: Quando ela não chega ao alcance do mérido, uma materia processual em regra leva a extinsão do processo, quando extingue o processo é porque não julgou o mérito, e uma inerpcia da inicial, é uma perempção, uma iletimidade de partes, portanto são prejudiciais. Em regra na defesa materia processual e na preliminar. Ex art. 485.
= Material: A defesa atenta ao pedido do autor, é de direito material com isto esta julgando o merito (art. 487)
 “Mérito” 	- Direta = ex. O autor alega que bateu na traseira do carro, você e culpado, isto porque ele freiou por força abruta, o direito do merito e a responsabilidade civil materia, se ataca diretamente o merito da questão.
		- Indireta= Indiretamente se tem uma alegação que prejudique ….., quando a autora deve com um cheque já protestado e a ação é de … se tem o direito de compensação, se traz para o juiz um fato que causa uma extinsão. Quando indireto é extintivo, modificativo ou impeditivo.
= Efeitos da defesa: A defesa produzida pelo reu pode levar a uma extinção do processo de forma peremptoria ou dilatória:
	- Peremptório ( a defesa leva a extinsão do processo)
	- Dilatório. (a defesa deu a parte a chance de defender, ele defendeu e o processo continuou)
No novo CPC não existe nenhuma decisão que não ocorra, tem que ocorrer necessariamente direito do contraditório e ampla defesa, nem um processo pode ser extinto antes da parte ser ouvida. Quando o reu alegar uma materia processual e o juiz der ao autor a oportunidade de se defender o autor prova os fatos ao contrario, ai ocorreu somente uma questão peremptória. Não ocorre uma extinção de fato do processo, o prazo que o juiz deu ele consegui dilatar ele, ocorreu uma prejudicial mas o autor conseguiu provar o contrario, o autor conseguiu provar, ocorre-se uma defesa do próprio autor em um defeito dilatório.
Suponhamos que existe uma ilegitimade de partes, o juiz deu ao autor a oportunidade de provar o contrario o autor não o fez o juiz extinguiu o processo, se extingue por prazo peremptório, se perdeu o prazo.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL II 01/03/2015. 
Continuação RESPOSTA DO RÉU
Obs x Da Audiência Preliminar.
Art. 334, §2º
Réplica = “2 meses”. Foi informado 20 dias na aula, o correto é 2 meses.
DA CONTESTAÇÃO
A possibilidade de pedido em contestação, desde que este pedido seja permissível em Lei, ex: direito de compensação, novação, translação (no direito obrigacional).
Art. 335/342
Entendimento. 
 Toda e qualquer contestação preenche requisito, quando se vai contestar se tem duas possibilidades, uma de direito processual, defesa porcessual, ex carencia de ação, ilitimidade passiva, interesse de agir são alegaçõs processuais, se tem a defesa processual e a defesa de merito, só tem estes dois tipos de defesa, toda materia de direito processual tem que ser alegadas nas preliminares da contestaçao. 
Forma. 
Forma é nas preliminares
Conteúdo. 
O conteúdo de uma contestação é contestar as alegações do autor, alegações de fatos e direitos, se vai abordar o que alega de fato e o que ele alega de direito. A contestação deve abordar tudo, todas as alegações do autor tem que ser rebatidas na contestação, se ele alegou um artigo tem que contestar o artigo, todas as alegações tem que ser rebatidas pelo réu (principio da eventualidade ou principio da concentração). É o dever que o réu possui de contestar todos os fatos de direitos alegados pelo autor. Se não contestar nesse momento está precluso o direito de contestar, salvo os casos de matéria de ordem publica. 
	-Princípio da Eventualidade ou Concentração.
Há matérias que o reu pode alegar mesmo depois da contestação:
Obs x Fato Pretérito / Fato novo.= Todo fato preterito ocorreu antes que for alegar, não tem fato novo, só pode alegar depois da contestação, fato novo, fato que pode ocorrer no curso do processo, ex: doc falso, uma testemunha que não tinha conhecimento, ocorre a morte de alguem, tem que ser algo que o réu não tinha conhecimento nem o dever de conhecê-lo.
Obs x Matéria de Ofício.= Qualquer preliminar salvo arbitragem, incompetência relativa e prescrição não há o dever do magistrado de alegar de ofício, são tres materias que encontra no rol de preliminares que não são de oficio do magistrado, não podem ser as 3 alegadas a priori. Somente a prescrição mais todas as do rol de preliminares (com exceção da arbitragem e incompetencia relativa) são matéria de ofício. So não pode alegar depois estas.
Obs x Matéria de Ordem Pública= Somente a prescrição mais todas as do rol de preliminares (com exceção da arbitragem e incompetencia relativa) são matéria de ofício.
Impugnação Específica. 
Impugnação é sinonimo de contestação= tópico por topico
	- Consequencia: 	* Presunção veracidade= se não contestados presume-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor, presume-se porque nem tudo que ele alega é verdade, quem é detentor da verdade no processo o magistrado. A verdade real é a processual, é aquilo que esta dentro dos autos, o que esta fora do autos esta fora do mundo. (principio da busca da verdade real é do magistrado). Mesmo diante da ausencia total da contestação, que pode levar a revelia o magistrado pode dar improcedente o pedido do autor.
				* Julgamento antecipado= Julgamento antecipado da lide pode ocorrer por ausencia especifica do réu. Se o juiz der presunção de veracidade, não precisa de provar, torna os fatos incontroversos verdadeiros. Se independe de provas o juiz pode julgar antecipado.
		= Não pode ocorrer a presunção de veracidade ou julgamento antecipado se: 
			 	* Não admissibilidade:= menor
				* Ausência de documento substancial= o autor entra com uma ação de reivindicatória de propriedade, ação de evicção, tem o evictor que entra contra o evictor, e alienante, quando o evictor entra com ação reivindicatória de propriedade não pode faltar no processo a certidão de propriedade do imóvel, se ele entra e não junta o título, não tem como o juiz julgar a ação dele. Art. 186 CC, todo negocio jurídico envolvendo imóvel acima de 30 SM é obrigatório excencial para a validade do ato a escritura pública, ai se entra com discussão com direito real de imóvel.
				* Contradição da inicial com a defesa= O reu contestou de forma genérica, ai a contestação dele limita só aquilo, ou seja todas as alegações são contraditórias a defesa do reu, ex; alega que fulano bateu no carro ontem, o réu alega que o carro dele estava ontem em outra cidade.
				* Qualidade do defensor= o defensor na qualidade de ex; defensoria publica, advogado dativo, núcleo de pratica jurídica (sendo assistido por este é pacificado de prazo), podem vir a ter não julgamento antecipado. 
Obs x Defensor publico e advogado dativo= Podem contestar por generico, chamado contestação geral, ex; a contestação resume-se, contesto todos os fatos alegados pelo autor, todos os fatos de direito estão contestados.
Preliminares da contestação: art. 337. 
- Matéria de Direito Processual= As preliminares são materias processuais, possui um rol do art. 337 …. Incompetência absoluta e relativa é alegada em preliminares. Incorreção do valor da causa é feita em preliminar, dentre outros vero art 337.
- Rol:
- Ausência de legitimidade passiva: (tem passiva e ativa, vamos tratar só a passiva neste momento)
Quando o autor entra com ação judicial contra determinado reu o sr joão e ele não é o legitimado passivo, o que este autor pode fazer, o que ele pode fazer quando entra com ação contra pessoa errada?Primeira coisa a fazer, é avisar ele que ele entrou com a pessoa errada, o juiz vai intimar o autor, não vai haver extinção da ação, e vai ser oportunizado a substituição do reu e manter o processo, por obediência ao principio da serenidade processual.
 
* Regras: 	1º Substituição – 15 dias – o autor tem que pagar a sucumbência 3% a 5% (custas e honorários) – valor da causa ou valor estimado da demanda.
2º Boa-fe objetiva processual: Penalidade de Indenização de despesas do autor (se ele sabe quem é o réu correto, ele não informando o reu correto ele deixa de ter a boa fé objetiva, ou seja, o dever de conhecimento de passá-lo, se sabe ou é possível de saber tem que informar, o reu caindo na quebra da boa fé objetiva ele é penalizado de indenização de despesas do autor). Para essa quebra tem que haver provas.
3º Formação de litisconsórcio: O reu informa quem é o reu correto, se requer ao juiz que inclua o outro no polo passivo e não a substituição do reu (quer pagar pra ver se é ele mesmo ou não). Não tem sucumbência mas arrisca a pagar 10% no final da ação. Faculdade do autor de incluir, substituir o reu ou não.
 
Réplica ou Impugnação à contestação. 
Todas as vezes que o réu. A replica não é um ato processual obrigatório. Quem tem direito da replica é do autor (contestar o que esta contestado). Toda contestação não sofrerá a replica (o juiz não é obrigado pelo principio do contraditório e ampla defesa). So haverá replica a contestação quando o reu alegar matéria em sua preliminar, ou seja, matéria processual. 
Obs. Fatos extintivos, modificativos ou impeditivos do direito do autor é o seguinte, se tem um fato extintivo do direito do autor, vamos esquecer das preliminares, elas em regra levam a extinção, vamos ver de um direito material ex a obrigação de fazer, plantar maconha, objeto ilícito. Neste caso o juiz não da a replica pois não tem ….
Obs. Estudar bastante preliminares...(estudar bastante), livro do Humberto Teodoro.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL II 15/03/2015. 
RECONVENÇÃO
 
Entendimento
É uma das modalidades de defesa que o réu possui, no sentido de contra ataque. Aqui existe um pedido principal onde existe um autor e um reu, na reconvenção existe um autor e um réu de forma inversa.
Nomenclatura das Partes:
Reconvinte (autor = reu da ação principal) e reconvindo (reu = autor na ação principal)
Prazo
É o da contestação. A reconvenção é um prazo máximo, absoluto. Se perdeu o prazo pra contestação se perdeu pra reconvenção.
Obs: A preclusão do direito pode ser temporal e a perda do tempo, e também pode ser consumativa. Ver perda de prazo por preclusão consumativa.
Reconvenção # Compensação
Direito reconvencional de reconvenção é direito processual o direito de compensação é direito material. O direito de compensação esta previsto nos direitos obrigacionais do código civil. Compensar: você deve 1000, e devo pra colega 500,00 ao cobrar e vice versa, se temos créditos compensaveis (é aquele que ambos são liquidos certos e exigiveis), no meu credito esta me cobrando ele é liquido certo e exigivel – um cheque, pode-se fazer o direito de compensação, isso é o direito material, esse direito é de se alegar na contestação e não na reconvenção, em materia preliminar, pois um fato impeditivo, modificativo ou .. dos direitos do autos, se alega em preliminar de contestação. A compensação independe de nexo de fatalidade que o autor tá alegando, ex: danos materiais por acidente de transito, causa de pedir e pedido, pra fazer compensação tem que ter nexo, pra fazer reconvenção não tem nexo. Para reconvir tem que ter nexo cauxual , já a compensação não precisa ter nexo causual. Para reconvir esta pedindo acidente de transido então vou pedir acidente de transito, já pra compensação se pedir acidente de transito vai pedir danos materiais.
Obs. 	** Crédito do Réu Superior ao do Autor= O autor pediu 1000 de indenização de acidente de transito o reu na compensação tem 15000 ele pode compensar 1000…..
	**Obrigação Ilíquida ou incerta.= O direito de compensar tem que ser liquido e certo, e exigível, direito de compensação sempre terá que ter liquidez, certeza e exigibilidade. 
Omissão do Direito de Reconvir
Não se preclui o direito que o réu tem, o reu não tem o direito contra o autor, por isso que ele entra na reconvenção, se ele não reconvir ele não perde o direito, ele pode entrar com outra ação autonoma depois. Serve apenas para agilizar. Dentro do prazo previsto em lei.
Requisitos de Admissibilidade:
- Pressupostos Processuais=A reconvenção segue o raciocinio de uma petição inicial, pois é um pedido feito contra o autor de uma ação principal, não pode haver lidispendencia, carencia de ação, etc, tem que ter os pressupostos processuais e as condições da ação devidamente estabelecidas. 
- Condições da Ação
- Formalidade=Existe, a reconvenção no CPC 2015 é feita na peça de contestação, essa é a formalidade, em um capitulo separado em tópico separado, tem que fazer a contestação e dentro da contestação reconvir. Se ele for contestar e reconvir faz-se na mesma peça. No pedido reconvencional. 
- Legitimidade=Tem que se provar legitimidade, se tá fazendo um pedido tem que ser dono do pedido.
- Conexão=Ter nexo, o pedido reconvencional tem que ter nexo de cauxalidade com a causa de pedir e com o pedido do autor, o legislador também fala ou com a defesa, é obvio que com conclusão esta relacionada com a causa de pedir e com o pedido. 
- Competência=O juiz que julga a causa principal tem que ser competenten pra julgar a causa … Não pode fazer uma causa… ao juiz que não seja competente. Ex: ação judicial onde a causa de pedir seja reinvindicatoria de propriedade, junta a matricula que a propriedade tá dentro do perimetro urbano, o reu no pedido de reconvenção ele pede benfeitorias necessárias, tem nexo, reinvindicatoria de propriedade com benfeitorias, só que nesta reconvenção ele alega que é zona rural, no pedido reconvencional, ai muda de competencia pois reforma agraria é em BH, não pode ser julgado pelo mesmo Juiz, ai tem que entrar com ação autonoma. 
- Rito=Se extinguiu no novo CPC, hoje se fala em precedimento, estamos estudando o procedimento comum, se o reconvencional for diferente do comum tem que entrar com outra ação autonoma. O procedimento tem que ser similar, não pode ser um comum e outra comum.
Reconvenção com Intervenção de Terceiro. Art. 343, §§ 3º e 4º
- Litisconsórcio Passivo= Pode o autor da reconvenção o reconvinte, ao fazer a reconvenção, pedir na reconvenção a inclusão que seria incluído uma terceira pessoa. O reu vai reconvir, quando ele vai reconvir ele pede o direito que ele tem contra o autor da ação princial, só que este direito ele deve juntamente com outra pessoa, uma obrigação solidária, litisconsórcio necessário. Ex: entro com uma ação de acidente de transito e ele entra com ação de reconvenção só que o condutor é outro, no caso pode pedir a inclusão daquele condutor, pode.
 
- Litisconsórcio Ativo= Pode este reconvinte reconvir e fazer incluir um outro reconvinte. Na reconvenção o direito pode estar envolvendo o direito de duas ou três pessoas.
Obs ** somente é cabível em caso de litisconsórcio necessário = ex: direito real imobiliário é obrigatório a presença do cônjuge, depende do regime de bens, comunhão universal de bens, é obrigatório, se no pedido reconvencional envolve imóvel, se tem que colocar a esposa pra dar legitimidade ao pedido. Ex: direito de herdeiros, o autor entra contra o réu, quando o autor morre entra o espólio, as partes do espolio e os herdeiros, ai os herdeiros todos resolve fazer reconvenção tem que fechar o litisconsórcio.
Extinção Processo Principal
O acessório segue o principal, nãosegue esta regra aqui. Caso o juiz extingue o principal haverá extinxão também do principal não, extinguindo a ação principal não extingue o pedido de reconvenção, pode haver a extinção dos 2 com fundamentos etc. No direito de compensação, segue a sorte do principal, segue, ele não e reconvenção ele é feito na contestação, esta dentro de uma só ação não é reconvenção.
Obs. Não reconvenção o pedido não precisa ser liquido, certo e exigível. 
REVELIA
 
Entendimento
Revelia, ausência de defesa, ausência de contestação. Não pode confundir revelia com confissão, a confissão leva a revelia mas a confissão nunca levará a revelia. Portanto, ex: o reu aparece a audiência de conciliação, o reu é citado, a citação designou a audiência pra tal dia o réu comparece na h designada pra audiência, portanto sem advogado não apresentou defesa, ele é revel, não tem jus postulante. Ausencia de contestação.
Atos processuais subsequentes 
É revel não apresentou defesa, todos os atos processuais após o dia que ele não apresentou contestação, se dará revelia, sem dar a ele o contraditório (informação dos dados processuais conseguentes). O réu não é intimado. 
- Salvo: Estes atos processuais gerados pela revelia, se ele estiver um advogado publicado nos autos, todas as publicações sera em nome do advogado do réu (vai ser dado a ele o contraditório). O réu revel pode adentrar no processo a qualquer tempo para se defender, ele recebe os autos como se encontra, não tem como ele produzir os atos já praticados. O direito precluso não tem validade os atos após a preclusão de revelia.
O réu pra ser revel tem que ser inicialmente citado, se houve uma irregularidade na citação, todos os atos após a citação são nulos. Qualquer ato processual posterior à revelia é válida.
Intervenção a qualquer tempo
Pode intervir a qualquer tempo pode ...
Efeitos da revelia: Revelia é # de efeitos da revelia.
Os efeitos da revelia não são obrigatórios, a revelia é obrigatória, se não contestar no tempo o juiz não tem a faculdade de julgar revel, agora as conseguencias o juiz dá se quiser, os efeitos da revelia são:
- Presunção de veracidade= os fatos alegados pelo autos presume-se verdadeiros, é um dos efeitos, o juiz pode não dar como verdadeiros os fatos do autor, pode. 
- Preclusão de atos= preclui o ato de defesa a contestação, são efeitos da revelia, mas os demais atos não se ele adentrar no processo.
Obs ** Produção de prova art. 349= O juiz te que oportunizar a parte a produção de prova, mesmo estando diante da revelia o juiz tem que dar o direito de prova, perguntar pro réu se ele quer produzir prova.
- Fluição do prazo sem advogado= Se o réu revel não tiver advogado nos autos, os prazos processuais começa a contar no dia da publicação do ato se ele não tiver advogado (ou seja, não exclui o de inicio, começa no dia da publicação).
- Julgamento antecipado= Pode o juiz julgar antecipadamente a ação após a revelia, desde que ele faça ou de a possibilidade de produção de provas.
Exceções dos Efeitos:
- Pluradidade de réus= Um deles contestar, não é que vai deixar de ser revel, o que não contestou é revel, não sofrerá os efeitos da revelia, naquilo que couber a defesa dos demais cabe a ele. A contestação aproveita pros demais no que couber.
- Direito indisponível= Não tem os efeitos da revelia, a revelia existe só que não vai ter os efeitos indisponíveis.
- Instrumento público faltante= ausencia de documento publico faltante, o autor no pedido dele tem que apresentar um documento publico, ele não apresenta, esta discutindo direito de usufruto sobre imóvel, só pode ser instituido atraves de escritura publica, e não juntou a escritura pública, não tem como dar os efeitos da revelia, o documento tem que ser impressindível ...
- Citação: 	* hora certa, * edital, * réu preso (são modalidades de citação presumida) = para ser revel tem que ser citado, também não haverá efeitos da revelia, pois nesses casos será nomeado um curador especial (defensoria pública ou advogado dativo), 
Alteração de Pedido:
- Pode o autor alterar o pedido da petição inicial após ser citado, não, sem não tomar a concondancia do réu. Ex: o réu foi revel, o autor vai aproveitar e alterar o pedido, ele é revel, o juiz vai publicar, se o autor for exticar o pedido depois da revelia, tem que ser citado o réu de novo.
PARA PRÓXIMA AULA …………………………….
DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES
 
Entendimento
Providencias preliminares vem depois da resposta do réu. Quais são as providencias primeiras, quais são as primeiras providencias que o magistrado tem que tomar depois do réu revel ou não revel. 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL II 22/03/2015. 
PROVIDENCIAS PRELIMINARES. Art. 347 e ss.
 
Entendimento
É
- Final Fase Postulatória
- Pré-fase saneadora
- Final fase saneadora
 
Providências art. 347
- Revelia com julgamento antecipado= Pode principalmente na fase preliminar
- Revelia sem julgamento antecipado (epecificação provas)= Porque necessita de provas.
- Réplica
- Sem Réplica (especificação de provas)= O juiz pergunta se tem provas a ser produzidas, se as partes dizer que não o juiz julga, se dizer que sim produz-se as provas.
- Citação de Litisconsortes= Inclusão de outra pessoa ou no polo passivo ou no ativo (denunciação a lide). O juiz determinar a citação de outrem.
Obs X Fase não obrigatória = O juiz pode antes de citar o réu julgar a ação, pode, sem nem mesmo houvir o réu, caso de julgamento in miri (de ofício).
JULGAMENTO CONFORME ESTADO DO PROCESSO.
 
Entendimento
É
 
Quatro possibilidades:
- 1º) Art. 354 – Extinção do processo sem julgamento do mérito= (art. 485), quando ...
- 2º) Art. 355- Julgamento Antecipado do mérito= quando não tem provas a serem produzidas, ou quando há confissão do réu. O réu revel onde o juiz da o efeito da revelia, também sem especificação de provas.
- 3º) Art. 356- Julgamento antecipado “parcial” do mérito= Hoje é possível que o juiz profira uma sentença parcial, o juiz pode dar mais de uma sentença no mesmo processo, se o pedido… 
- 4º) Art. 357- Saneamento= o juiz sanear o processo (tirar os vicios, especificação de provas, que provas que é, as perguntas que serao feitas ao perito, etc.).
JULGAMENTO PARCIAL DO MÉRITO (em regra quando tem uma “causa madura”).
 
Entendimento
Hoje é possível que o juiz profira uma sentença parcial, o juiz pode dar mais de uma sentença no mesmo processo, se o pedido… 
Parcela Autônoma
É
Sentença ilíquida
pode ser ilíquida...
Execução provisória
O autor entrou com 4 pedidos, ele já pode executar aquele valor (ex danos morais e receber).
Autos suplementares
É
Recurso cabível
Aqui a sentença parcial, recurso cabível é “agravo de instrumento”.
SANEAMENTO DO PROCESSO- art. 357
 
Entendimento
o juiz sanear o processo (tirar os vicios, especificação de provas, que provas que é, as perguntas que serao feitas ao perito, etc.). 
Audiência preliminar
Pode vir a ocorrer, como pode vir a não ocorrer. Poderá vir pra saneamento quando a causa for complexa, em regra o réu é citado agora para comparecer em uma audiência de conciliação. A audiência de conciliação não serve mais para sanear o processo, só serve se for uma causa complexa.
Pauta audiência
Incluído a audiência preliminar de saneamento não pode agrupar audiências, senão o despacho de hora a hora (para designação de audiência tem que haver uma hora de intervalo de uma pra outra).
Confirmação e justificação de provas
Quando o juiz pedir pra especificar provas, no despacho saneador via deferir as provas ou não, não vai apenas especificar as provas, ela tem que ter justificativas, detalhadas e justificadas (a fim de provar isso, isso e isso). Especificação de provas, se ele deferiu apresente o rou.
Rol testemunhas:
Prazo pra apresentar o rol é de 15 dias a partir do despacho saneador. O juiz pode marcar audiencia complexa preliminar pra dar o despacho saneador já se tem que levar o rol na audiencia. O juiz vai dar o despacho na audiencia preliminar, já tem que tarcom o rol na mão.
- Prazo: 15 dias
	Obs X aud. Preliminares
- perícia= Não há o prazo legal de término da perícia, o prazo é do juiz, o juiz que vai analisar o prazo que o perito vai conluir no despacho saneador, também é determinado no despacho saneador o perito, as partes dirigir perguntas ao perito (quesitos periciais). 
- ônus de prova= O ônus da prova diferente da pericia de prazo, ele tem previsão legal, qual é o onus da prova, como se sabe o onus da prova, o autor da ação tem que constituir seu direito, ao autor compete o fato constitutivo, ao réu compete o fato impeditivo, extintivo ou modificativo que o autor tá requerendo, poderá o juiz inverter o onus, dizer o réu não é obrigado a provar fato impeditivo, extintivo ou modificativo. O juiz pode também inverter para o réu, provar que não há fato. O novo CPC trabalha também com a insuficiência, tem a ver em condição processual no momento de produzir a prova. A inversão ocorre no despacho saneador. Atende também os reclames do CDC.
- Negócio trilateral (art. 357, §2º c/c art. 190 e 191).= O despacho saneador, temos varias particularidades, pode agora as partes fazer um negócio processual, isso era inimaginável, as partes, das pessoas em si, o jurisdicionado, se tem como vazer um negocio de direito materia, agora se entrar numa norma de ordem pública, não é norma de ordem privada, direito processual é de ordem publica, pode as partes negociar a … (pode as partes dizer qual o momento que desejam para uma audiencia de instrução e julgamento, pode as partes dizer que o perito a ser nomeado será fulano de tal com prazo de 90 dias para pericia), isso tudo com acordo entre as partes, um negócio processual, as partes podem negociar um calendario inclusive com a data da sentença. O negocio é trilateral, pois depende da homologação do magistrado, uma vez homologado é negocio feito e acabado. Feito negocio trilateral, todo ato negocial não haverá intimação, vai sobressair de toda regra legal se homologado.
- Esclarecimento da decisão= Que o juiz preste um serviço com maior eficárcia, qualquer decisão do juiz, inclusive despacho saneador, se você tiver duvida no que o juiz quer dizer, se pode impetrar uma petição (não é embargos declaratórios – quando tem obscuridade, omissão ou …) de esclarecimento.
- Coisa julgada na decisão= Não faz coisa julgada. (ao arrolar na audiência saneamento a especifica, tem que levar o rou de testemunha na audiência, chega na audiência o juiz indeferi a testemunha tal, tal e tal, ai você não tá satisfeito com a decisão dele , no despacho saneador ele já indefere na testemunha, se não recorrer no prazo de recurso, estaria precluso o direito, a decisão saneadora faz coisa julgada, após ela dada em audiência, sob pena de coisa julgada, a decisão saneadora não faz coisa julgada nesse momento, isso é extremamente inovadora, porque o juiz no final do processo ao prolatar uma sentença, de sentença e cabível recursos de decisão interlocutórias no curso do processo, que prejudicou pode recorrer la na sentença, só la na sentença, se não recorreu na sentença fez coisa julgada da decisão. A decisão saneadora não faz coisa julgada pois pode recorrer na sentença. Se recorrer na sentneça de uma decisão interlocutoria esta recorrendo um recurso com efeito retroativo da decisão que foi dada no final do processo – “ex tunc”. Agravo de instrumento somente os cassos numerados no Art. 1015.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL II 29/03/2015. 
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO - “AIJ”. Art. 358 / 368.
 
Entendimento
O grande motivo de se designar uma audiência de instrumento e julgamento é para colher prova oral, uma prova real, uma juntada de uma coisa, juntada de documento, etc, chamada de prova real, não necessita de audiência, só necessita de AIJ para ouvir alguém, pode ser depoimento da própria parte, de perito, etc. A AIJ pode subdividir em fazes:
-Atos Preparatórios= É a designação dia e hora, lembrando que não pode ocorrer audiência no intervalo menor que uma hora, são atos preparatórios o pregão (fazer abertura de audiência, em voz alta), as partes comparecem, isso são atos preparatórios, entrar numa sala de audiência não senta de qualquer lado, se e réu do lado do coração do juiz, se é autor do outro lado oposto, não se senta em qualquer lugar. 
- Conciliação= O CPC mantêm e reforça o ato conciliatório e reitera, o juiz deverá novamente tentar a conciliação entre as partes quando aberta a audiência. É obrigação tentar a conciliação.
- Instrução= É colher as provas, quem vai falar primeiro pela ordem quem fala primeiro em uma audiencia é o perito, depois são os assistentes que as partes nomeiam, depois dos assistentes, são os depoimentos pessoais, quem vai depor primeiro o autor depois o réu e por ultimo as testemunhas, primeiro a do autor depois a do réu. (a ordem do devido processo legal o réu fala por ultimo).
- Debates= terminada a instrução, ouviu todos, o juiz fala pro advogado da parte se tem a palavra por 20 min, podendo ser prorrogado por mais 10 min (chamado de alegações finais) para que as partes dentro do prado de 20 min legal estendido por mais 10 min fazer os debates, as partes vai fazer um resumo do processo pra convencer o juiz da tese dele. Se tiver um litisconsórcio (3 advogados), o juiz da 30 min pra fazer as alegações finais, não é 20 para cada advogado, é pelo polo, não é por partes, não ultrapassa 20 min podendo ser prorrogado por mais 10. Caso a matéria em litigio seja de alta complexidade poderá o magistrado abrir o prazo de 15 dias pra apresentação na forma de memoriais, as partes trazer um resumo por escrito devido a complexidade da demanda. Não confunda alegações finais (na audiência em forma oral) com memoriais (apresentado na forma escrita- prazo de 15 dias).
- Julgamento-= Terminado os debates do juiz vai par ao julgamento, podendo ser prolatado por sentença, no momento ou após a audiência de instrução e julgamento, num prazo de 30 dias. 
Obrigatoriedade
Não é obrigatória, só será obrigatória se ouver produção de prova oral ai é obrigatória. 
Solenidade
É um ato solene, de solenidade, tem forma prevista, como pregão, lugar de sentar, momento de se falar, etc.
Características
- Ato Público= sim, podendo ser assistida por qualquer um do povo, salvo nos casos de segredo de justiça.
- Presidência= O juiz, quem é presidente é o juiz, ele é presidente no sentido de poder de policia, mesmo cível, ele tem poderes de policia, de prender alguém em ato dentro da audiência dele, é ato de juiz criminal não cível, salvo pensão alimentícia, ninguém é preso civilmente, e outra e em caso de desobediência judicial ou ato atentatório.
Palavra: “Pela Ordem”.
Toda vez que estiver em audiência e estiver ocorrendo desvio de ato processual, um vicio processual, ou não é o seu momento de falar mas se quer fazer uso da palavra, se deve pedir a palavra dizendo “pela ordem”, ex. Chamamento pela ordem. Se o juiz indeferir “pela ordem”, fica calado e pede o juiz pra constar na ata da audiência (tem que ter todos os atos processuais da audiência, inclusive todos os protestos).
Ato Uno
Mesmo a audiência de instrução e julgamento sendo subdividida, designou de novo porque faltou testemunha que não compareceu, se teve ex 3 vezes, são uma audiência (ela é una – e uma única audiência), se tem é redesignações daquela audiência, continua em outro momento.
Adiamento; Antecipação:
- parte= A audiencia pode ser adiada ou antecipada. Pode ser adiada a pedido das partes, a pedido das partes sem justificativa por uma única fez, agora por justificativa necessita de homologação. É um direito potestativo das partes adiar a audiencia. Sempre que for antecipar tem que ter homologação do juiz. 
- Motivo justificado= Pode ser feito o adiamento pelo perito (ex tá fazendo curso nesse dia), por um motivo justificável a primeira palavra é do perito pode ser adiada, até a testemunha pode pedir o adiamento da audiencia, ha possibilidade do adiamento.
- Atraso do Juízo= O juiz se ele atrasar para chamar a audiencia da horadesignada mais de 30 min (injustificável) as partes podem 
Ordem de Colheita de provas
Primeiro perito, depois assitentes, depois testemunhas das partes autor e réu depois partes autor e réu. Art. ….
Ata da Audiência
Obs. X Gravação pelas partes= com o novo CPC trouxe a previsão que a ata da audiencia pode ser eletrônica, pode ser inclusive por áudio, não precisa ser digitalizada, a audiencia inteira é gravada, colocada a gravação dentro dos autos, pode se pedir por pen drive a gravação, o juiz da a sentença oral. A única exigência é que as partes tenham acesso fácil a essas gravações. Quem assina, e a assinatura, aos advogados presentes na assinatura digital, as partes em regra o juiz pede para as partes dizer o nome completo, tá registrado. Todo ado processual em audiencia tem que ser registrado, inclusive dos protestos.
DAS PROVAS. Arts. 369 / 484.
 
Entendimento
“Meio Hábil, previsto ou não em lei”.
Vamos ver provas em espécie (confissão, testemunha, pericia), no entanto todo e qualquer tipo de material, de convencimento possível de ser produzido dentro dos autos, seja ele lícito, moralmente legitimo e hábil é meio de prova. Então qualquer coisa que venha a ser.. é uma prova, mesmo não tendo previsão legal, não se tem todas as previsões legais (filmagem, gravação, etc).
 
Natureza Jurídica
A natureza jurídica de prova é que prova é matéria processual, a natureza jurídica dela é processual, portanto produção de prova é de interesse publico e não privado, ai se ve de onde nasce a prova. A verdade é de interesse público, por isso que a prova é de interesse publico, a prova é dirigida ao juiz, para o convencimento do magistrado, a prova tem que ser lícita, não pode ser ilícita (gravação de telefone pode ser licita, desde que o adverse se liga, o devedor e gravado pelo credor), interceptação telefônica é só que autorização judicial. Toda prova sigilosa não fica nos autos, ela fica na secretaria sob sigilo, fica fora dos autos.
 
Deve ser
- Lícita= a prova tem que ser lícita, não pode ser ilícita (gravação de telefone pode ser licita, desde que o adverse se liga, o devedor e gravado pelo credor), interceptação telefônica é só que autorização judicial. Toda prova sigilosa não fica nos autos, ela fica na secretaria sob sigilo, fica fora dos autos.
- Moralmente legítima= É um conteúdo imoral, ex. uma nota de confissão, é licito, agora se consegui através de coação, é ilícita e também moralmente ilegítima.
- Hábeis= A prova tem que ter fundamento, falta de nexo, justificativa, aquela que não traz nenhum conteúdo probatório dos autos. 
Prova e verdade:
“O mundo das provas é o mundo das presunções e construções ideais, estranhas ao que se entende por realidade ou veracidade”.
A verdade trazida nos autos não é uma verdade real, quando se ganha uma ação trazendo provas pode não ser a verdade. A realidade dos autos depende das provas, agora se são verdadeiras, o judiciário não pode ter o controle. É uma verdade judicial # verdade real.
Hierarquia: Art. 361 (perito, assistente, etc).
- Obs. X “Critério legal”= pode o juiz alterar o criterio, desde que ele tenha uma fundamentação por uma justificativa, não trazendo uma vantagem pra uma parte e nem prejuizo pra outra. Para que ele inverta ele tem que ter uma razoabilidade.
Classificação: 
- Quanto ao fato: * diretas = É a prova onde a pessoa que esta declarando ou a coisa que declara (um documento ass. pela própria pessoa) é uma declaração direta do fato (eu fulano de tal presenciei um fato, a divida é de .. um cheque); * indiretas= agora ouvi dizer que foi assim, uma pessoa me disse que ocorreu dessa forma, um documento que leva a uma presunção (ex. Filmagem de acidente).
- Quanto ao sujeito: * pessoais = prova oral, pode ser por mímica, libras; * reais = marca, papel, gravação.
- Quanto a preparação: * pré-constituída = traga aos autos no primeiro momento que o autor fala nos autos (autor - ….. réu – reconvenção …….; * casual = aquela no curso do processo.
Objeto da prova: 
“Fato e direito”
- Princípio “Iura Novit Curia”.
 
Trabalho próxima aula 05-04-2.016.…..

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