Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Embriologia: Desenvolvimento da face e da cavidade oral Embriologia geral Formação do blastócito: Espermatozoide fecunda ovócito gerando o ovo, iniciando divisões celular Blastocisto>Mórula>Blastômeros Blastocisto: embrioblasto, cavidade blastocística e trofoblasto Formação do embrião bilaminar: Embrioblasto: ectoderma e endoderma (8° dia) O disco bilaminar está entre a cavidade amniótica e saco vitelino Disco embrionário tridérmico (gastrulação) Placa precordal: origina a membrana bucofaríngea Linha primitiva: forma o mesoderma intra-embrionário Nó primitivo: forma o Processo notocordal 3° semana: mesoderma intra-embrionário e notocorda separam completamente endoderme e ectoderma (formando o embrião) Notocorda se degenera durante desenvolvimento 9° semana: início período fetal Diferenciação das camadas germinativas Ectoderma: sistema nervoso central, revestimento epitelial externo, epitélio da cavidade oral e anal, Placa neural>Sulco neural>Pregas neurais>Tubo neural Tubo neural: encéfalo e medula espinha Cristal neural: migram longe das pregas neurais e originam células dos gânglios espinhais e autônomos, células de Schwann, células pigmentares, medula da adrenal, meninges do encéfalo e mesênquima (ectomesênquima) na região da face e pescoço Ectomesênquima: contribui para formar cartilagens do arco branquial, osso, tecido conjuntivo e tecido dentários (polpa, dentina, cemento, ligamento periodontal) Obs: no resto do corpo o tecido conjuntivo, incluindo cartilagens e ossos é oriundo do mesoderma intra-embrionário Mesoderma: Mesoderma paraxial (somitos): esqueleto, tecido conjuntivo e músculos do tronco e músculos dos membros Mesoderma intermediário: sistema urogenital Mesoderma lateral: membranas seroras das cavidades pleurais, pericárdio e peritoneal Endoderma: Epitélio de revestimento do sistema digestório e respiratório, anexos do trato digestório, glândulas do sist. Resp., Desenvolvimento da face Estomodeo: boca primitiva Processo frontonasal: células da crista neural formam nariz Início da 4°semana: formação dos arcos branquiais Aparelho branquial: (6 pares) cada um contém um componente muscular e outro cartilaginoso, um nervo e uma artéria Os arcos são separados por sulcos branquiais Sulco branquial (depressão externa) e bolsa faríngea (depressão interna) Primeira bolsa: meato auditivo externo, membrana timpânica, antro timpânico, antro mastoide e faringotimpanico Segunda bolsa: tonsilas palatinas e fossa tonsilar Terceira bolsa: se expande e divide-se em 2 compartimentos com objetivo de obliterar a conexão com faringe, formando parte de glândula paratireoide e glândula do timo Quarta bolsa: origina parte superior da glândula paratireoide Quinta bolsa: desaparece e é incorporada pela anterior Arco mandibular, arco hioide e arco aórtico 1° arco: é inervado pelo trigêmeo, 2° arco: nervo facial, 3° arco: nervo glossofaríngeo, demais arcos: nervo vago Os processos da face 5° semana: processos mesenquimais (processo mandibular e maxilar); Rompimento da membrana bucofaríngea Placoides nasais: epitélio olfato Ao desenvolvimento das fossas nasais, o processo maxilar aumenta de tamanho e cresce ventralmente Os processos nasais medial e lateral unem-se na linha média formando as regiões pré-maxilas Filtro, lábio superior, processo alveolar superior, dentes incisivos, palato primário, porção superior da bochecha Fusão dos processos nasal medial com nasal lateral e maxilar Os processos mandibulares unem -se formando lábio inferior, porção inferior da bochecha Desenvolvimento da cavidade nasal e do palato Cavidade nasal primitiva Septo nasal primitivo formado a partir do processo frontonasal Inicia na 5° semana e termina na 12° semana (palato) Processos palatinos são oriundos do processo maxilar e regiões pré-maxila Os processos palatinos se fundem em direção a linha sagital mediana com o septo nasal formando o palato Adesão dos processos palatinhos: glicoproteínas externas Palato mole e úvula: extremidade dorsal posterior dos processos palatinos com fusão subepitelial do mesênquima Afastamento da língua: atividade muscular ou expansão da cabeça Com formação do septo nasal temos a cavidades nasais definidas e cavidade oral definida (boca) Ossificação do complexo maxilar Ossificação intramembranosa Forma parte anterior do palato duro Desenvolvimento da língua Brotos medianos e laterais da língua Forame cego Eminência hipobranquial forma a epiglote Sulco linguogengival – separa da língua do assoalho da boca Epitélio e tecido conjuntivo da língua são derivados do aparelho branquial Músculos da língua – possível origem: somitos occipitais Desenvolvimento da mandíbula Desenvolve-se pela cartilagem de meckel (suporte para ossificação intramembranosa) que depois de degenera e dá origem a dois ossículos: martelo e bigorna No mesênquima ocorre a ossificação intramembranosa que se espalha para formar o corpo e os ramos da mandíbula Região condilar se desenvolve separadamente Malformações Anencefalias: falta de fusão do tubo neural Holoprosencefalia: falha da divisão do cérebro em dois hemisférios Deficiência na migração de células da crista neural para região da face pode gerar síndrome da fenda mediana cujos que pode causar formação de um único placóide nasal, alterações na distância interocular, nariz bífido, falta da pré-maxila e fenda mediana do lábio e nariz Fendas faciais obliquas: resulta da redução do crescimento frontonasal Fendas faciais laterais: falha na fusão dos processos maxilares e mandibulares Fendas labiais: causada pela deficiência no desenvolvimento dos processos maxilares, fusão defeituosa do palato primário, ausência de fusão dos processos nasais medianos e maxilares Fendas palatinas: Úvula bífida Não fusão dos processos palatinos com o septo nasal Crescimento retardado dos processos maxilares impede que os processos palatinos se encontrem devido ao tamanho pequeno Defeitos no côndilo: relacionados com a ausência de vasos sanguíneos e nervos durante o desenvolvimento Microssomia hemifacial: pode causar perda de um ramo da mandíbula
Compartilhar