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ATIVIDADE PORTUÁRIA: IMPORTÂNCIA E IMPACTOS
Os portos sempre tiveram uma relação muito direta na história das cidades, visto que ao buscar as condições geográficas favoráveis à construção do porto, águas calmas e profundas, também se levava em consideração as condições territoriais adequadas à urbanização, mananciais de água potável e uma posição estratégica que possibilitasse o desenvolvimento do comércio. 
Com a promulgação da lei n. 8.630/1993, chamada de lei de modernização dos portos, permitiu -se um novo modelo de privatização de serviços portuários, o comando único das equipes de trabalho e a operação de cargas de terceiros em terminais privados. 
É evidente que a atividade portuária gera impactos negativos diretos ao meio ambiente, principalmente no local onde o porto se instala para realização de suas atividades. Contudo, deve-se conside rar, em contrapartida, que há a geração de impactos econômicos, que, por conseguinte, aprimoram o status social da população, ou seja, aumenta a qualidade de vida das pessoas com a geração de riquezas trazidas, o que ocasiona a diminuição da pobreza. 
OBRAS DE ESTRUTURA PORTUÁRIA
As obras estruturais de um porto têm como base as condições naturais da área do porto e a tipologia de navios que devem operar. Elas são divididas em:
	ACESSIBILIDADE MARÍTIMA
	Relativas ao canal de navegação (inclusive dragagem e derrocagem); construção de obras de abrigo e proteção; regularização de leitos e taludes;
	ESTRUTURA DE ATRACAÇÃO
	Cais, dolfins, plataformas e suas fundações, defensas, cabeços, e sistemas de amarração que garantem a fixação do navio à estrutura de acostagem. (PEIXOTO, 2011).
Classificação
a)Infraestrutura: Canal de acesso; obras de abrigo e proteção; estacas e fundações do cais e demais estruturas;
b)Superestrutura: Toda a obra e elemento executada sobre a linha de cais e pavimento, os equipamentos portuários e sistemas de movimentação, esteiras e correias transportadoras, as instalações de armazenagem, silos e tanques. A superestrutura portuária é apresentada no capítulo 4
Tipos
As estruturas portuárias se referem a obras e intervenções que propiciam ao porto condições favoráveis para operação e compensam eventual ausência de condição natural e, classificadas de acordo sua função principal, são:
Canal de acesso: Rota pré-estabelecida na navegação de chegada/partida a um porto, onde as embarcações usualmente são obrigadas a navegar. O projeto de um canal de acesso em área desabrigada deve levar em conta, na definição de sua profundidade, os movimentos dos navios sob ação das ondas.
Abrigo e proteção: A função das obras de abrigo é a criação de área protegida contra as ondas de gravidade geradas pelo vento (quebra-mares, molhes ou molhes guias-correntes) ou correntes (espigões). Dentre as finalidades da implantação de obras de abrigo podemos destacar estabilidade da embocadura; proteção do canal de acesso de portos; defesa do litoral contra a erosão; criação de uma bacia portuária.
Molhes: Estruturas de blocos de pedra, em mar aberto para conter as vagas do mar, podendo dispor de berços para atracação de navios.
Quebra-Mares: destinada a proteger a porto da ação das ondas do mar, apoiada no leito submarino e possuindo as suas 2 extremidades dentro d'água. 
Espigões: Estruturas rígidas de engenharia costeira para proteção contra a erosão costeira
Navegação: são voltadas para permitir que os navios entrem, manobrem e deixem o porto sem obstruções e com a profundidade necessária.
Dragagem: escavação e na remoção de solo, rochas decompostas ou desmontadas que estão submersos em mares, estuários e rios. O equipamento, geralmente, uma embarcação ou plataforma flutuante equipada com mecanismos necessários para se efetuar a remoção do solo se chama Draga.
Derrocagem: Processo de retirada ou destruição de pedras ou rochas submersas, que impedem a plena navegação, readequando o canal de acesso e a bacia de evolução do local.
Atracação e acostagem
Cais: Estruturas físicas em porto de mar, rio, lagos, etc., onde atracam as embarcações, para embarque e desembarque de pessoas e carga, onde são instalados os cabeços de amarração e contam com defensas de proteção aos movimentos dos navios acostados.
No processo de atracação de navios no cais há um sistema que impede que o navio se choque contra a parede do cais causando danos ao casco, esse sistema se chama DEFENSA, que são estruturas fixas ou pneumáticas geralmente feitas de borracha cuja finalidade é amortecer o movimento dos navios durante o período que está acostado.
Obs: - Os pisos das áreas dos cais deverão ser projetados considerando-se os tipos de cargas a serem movimentadas, sendo normal, portanto, existirem cais com diferentes sobrecargas. Cais antigos apresentam, em geral, larguras de plataformas e arranjos incompatíveis com a moderna operação portuária. 
Píer: Parte do cais que avança sobre o mar em linha reta ou em “L”. Passarela (ponte) sobre as águas apoiada em estacas ou pilares, em geral, construídos para se alcançar maiores profundidades de mar. Podem se constituir em estruturas mais leves que os molhes e permitir que marés e correntes fluam desimpedidas ou com fundações mais sólidas podem atuar como um quebra-mar. 
Obs: Estrutura construída avançando para dentro do mar, geralmente com berços de atracação nos seus 2 lados.
Dársena: Área de manobras de tráfego: entrada e saída, atracação e fundeio e onde se localizam as boias/poitas. Partes resguardadas artificialmente para operações portuárias.
Boia (offshore)
Amarração – Dolfins, cabeços e sistemas de amarração.
Dolfins: Obra de engenharia implantada na parte aquática de um porto, destinada a amarrar os cabos longitudinais (lançantes) de um navio atracado em um berço menor do que o seu comprimento total.
Cabeços
Sistemas de amarração
EQUIPAMENTOS PORTUÁRIOS
Balanças Rodoviárias e Rodo-Ferroviárias
Equipamentos utilizados, principalmente, para pesar safras e insumos, gerenciando informações, proporcionando agilidade, evitando perdas e reduzindo os custos operacionais. De forma a tornar a balança mais eficiente, além da utilização da plataforma e do indicador, itens básicos do equipamento, outros componentes como câmera, leitora de código de barras, cancela, computador e sensores podem ser acoplados.
GUINDASTES FLUTUANTES (CÁBREAS)
Guindastes flutuantes são cábreas instaladas sob uma embarcação, destinadas ao içamento de cargas pesadas.
PORTÂINERES OU PÓRTICO MARÍTIMO PARA CONTAINER
Guindastes com estrutura de aço em forma de caixa de vigas utilizados para o deslocamento vertical e horizontal especificamente em terminais de contêineres e que oferecem segurança para a carga durante a operação de transbordo.  
Aranha (Straddle Carrier)
É uma estrutura alta sobre rodas, larga o bastante para se movimentar sobre o contêiner, com uma perna de cada lado do mesmo para içá-lo por dentro de sua estrutura utilizando um spreader suspenso.  Após carregar o contêiner para a transferência no cais, o straddle carrier o carrega e o empilha ao final da transferência.  Devido à sua altura, podem içar e movimentar dois ou três contêineres empilhados, possuindo maior velocidade e flexibilidade que as empilhadeiras frontais e os reach stackers. Entretanto, nas operações de carga e descarga, não viabiliza a transferência dos contêineres diretamente do straddle carrier para o portainer e vice-versa.
TRANSTAINER
Também conhecido como Pórtico sobre Pneus ou sobre Trilhos, é um equipamento básico para terminais rodos -ferroviários, utilizado para o empilhamento e desempilhamento de contêineres, de baixo custo de manutenção, devido à sua simplicidade e a sua facilidade para automatizar as operações e que possui como uma de suas principais vantagens o seu elevado aproveitamento da área de estocagem.
Spreader
Manuseia com segurança e praticidade os contêineres carregados. Sua estrutura permite que seja carregado qualquer um dos dois tamanhos (20 ou 40 pés) e possui uma capacidade de até 35 toneladas. Utilizado na movimentaçãoou armazenamento de granéis sólidos.
Tratores de Terminal
Equipamentos específicos, muito utilizados em terminais portuários para a movimentação de todos os tipos de carretas e chassis de contêineres, possuindo um sistema mecânico especial preparado para esse tipo de operação. São utilizados também na operação de centros de distribuição, substituindo o caminhão na manobra de levar uma carreta de um ponto de entrada do CD até as docas e, no sentido contrário, liberando os caminhões da espera, otimizando a utilização de mão de obra e aumentando a sua produtividade.
Carretas
Veículos articulados que possuem unidades de tração e de carga separadas. A parte encarregada da tração denominamos “Cavalo Mecânico” e a de carga, “Semirreboque”. Os conjuntos (cavalos e semirreboques) de cinco eixos podem carregar até 30 toneladas de mercadorias e este é o modelo mais utilizado. A capacidade de tração aumenta à medida se aumenta o número de eixos no conjunto.
Cavalos Mecânicos
Veículos destinados à tração de chassis no interior dos terminais, realizando em conjunto as operações de transporte, dotados de macaco hidráulico que possibilitam o levantamento dos chassis pela parte dianteira e a movimentação interior dos terminais. De muita utilidade, este equipamento está disponível no mercado com velocidades, capacidades e potências variadas e podem ser adaptados ao chassi que será tracionado.
SEMIRREBOQUES RODOVIÁRIOS
São veículos de um ou mais eixos traseiros e suportes verticais dianteiros acoplados ao cavalo mecânico (unidade de tração) por um eixo que se denomina quinta roda.
Conjunto Trator-Reboque
Estão entre os equipamentos mais comuns para transferência no cais. Cada conjunto consiste de um trator pesado e um reboque, ou um conjunto de reboques puxado por ele, em que o reboque é uma estrutura sobre rodas, aparelhado com equipamentos de posicionamento para fixar o contêiner quando em movimento.
EMPILHADEIRA
Veículos utilizados nos pátios de estocagem e também nos armazéns de consolidação/desconsolidação para movimentações horizontais e verticais de todos os tipos de cargas. São produzidos em vários tipos e tamanhos, permitindo assim a execução de diversas operações.
Reach Stackers (Empilhadeiras de Alcance)
Equipamentos de pátio, dotados de lança telescópica, utilizadas para arrumar os contêineres nas áreas de armazenagem e realizar as atividades de transferência dos mesmos para as carretas e vagões ferroviários. Possuem como vantagens o baixo custo e a flexibilidade. Entretanto, não eliminam a necessidade de utilização de trailers para o translado dos contêineres do pátio ao cais e não apresentam a mesma velocidade dos transtainers e straddle carriers nas operações de carga e descarga.
Fork-lifts (Empilhadeiras frontais e Lateriais)
São as empilhadeiras mais utilizadas em terminais para executar operações de transferência, transporte e empilhamento apenas de contêineres vazios assim como operações de consolidação e desconsolidação de cargas em armazéns.
Top Loader
São empilhadeiras de pegadores frontais que, assim como as Reach Stackers, são utilizadas para arrumar os contêineres nas áreas de armazenagem e realizar as atividades de transferência dos mesmos para as carretas e vagões ferroviários.
Pás Carregadeiras
As pás carregadeiras, devido ao seu fácil deslocamento e, por possuírem uma caçamba de grande porte, são máquinas que auxiliam na movimentação de produtos armazenados, por carregamento ou arrastamento, especialmente quando e onde não é possível o escoamento por gravidade. Sobre rodas ou sobre esteiras, as pás carregadeiras também podem ser utilizadas para reorganizar, separar ou refazer montes de produtos.
Equipamentos para Movimentação de Granéis Sólidos
	Os principais equipamentos utilizados nos terminais para a movimentação de granéis sólidos são os sugadores, moegas, ship loaders, além dos silos na armazenagem.
Podemos afirmar que na movimentação de Granéis Sólidos da classe Minérios, operando com Ship Loaders (carregadores de navios), do tipo móvel, a instalação se move no cais para efetuar o carregamento nos porões do navio.
ÓRGÃOS PÚBLICOS E PRIVADOS QUE ATUAM NOS PORTOS
MARINHA DO BRASIL / CAPITANIA DO PORTO
Organização / entidade que representa o Poder Marítimo no Brasil. A Marinha do Brasil é responsável pela fiscalização dos nacios, tanto documental quanto materialmente, e pela segurança da navegação nos portos organizados.
Órgão de Gestão de Mão-de-Obra (OGMO) do trabalho portuário
Tem como uma de suas finalidades manter, com exclusividade, o cadastro do trabalhador portuário e o registro do trabalhador portuário avulso.
ANVISA
Responsável pela fiscalização do navio e sua tripulação para prevenir a entrada de doenças no país.
CAPs (Conselhos de Autoridade Portuária)
Órgão deliberativo consultivo e normativo, formado pelas entidades diretamente envolvidas na atividade portuária, instituído em todos os portos organizados por força do art. 20 da Lei n° 12.815, de 5 de junho de 2013, com as competências fixadas no art. 36 do Decreto nº 8.033, de 27 de junho de 2013. Em sua composição estão presentes apenas o poder público, operadores portuários e usuários do porto.
Competência: 
Regulamentar, racionalizar e otimizar o uso das instalações portuárias
Opinar sobre obras, investimentos, aquisições
Investimento em obras de dragagem
Elaborar mecanismos para atração de cargas
Homologar o valor das tarifas fixadas pela administração do porto
Homologar o horário de funcionamento do porto
Baixar o regulamento de exploração
ANTAQ
Entidade integrante da Administração Federal indireta, submetida ao regime autárquico especial, caracterizada por independência administrativa, autonomia funcional e mandato fixo de seus dirigentes, vinculada ao Ministério dos Transportes, criada para, dentre outras atribuições, estabelecer normas e padrões a serem observados pelas autoridades portuárias.
SURVEYORS
Empresas dedicadas a inspeção de carga e navios que têm como objetivo estabelecer a condição dos embarques e analisar sua segurança em qualquer ponto do transporte. 
TIPOS DE PORTOS
Feeder Ports: Portos de menor porte, com alcance regional, cuja finalidade é atender aos navios de Cabotagem que fazem o serviço de suprimento e distribuição das mercadorias oriundas ou destinadas ao Longo Curso
Plataforma Logística: Tipo de porto existente em vários países (no Brasil não), com alcance mundial, dotado de grandes áreas de armazenagem totalmente automatizadas, centros de transferência multimodal, que extrapola a simples operação portuária, atendendo à indústrias localizadas dentro da instalação portuária, com operações de picking, processamento de transformação e packaging, cuja produção pode ser distribuída no mesmo país ou ser destinada à exportação sem sair da área portuária.
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA NO BRASIL
	PORTO PROPRIETÁRIO OU PORTO LOCADOR
	Modelo adotado pelo Brasil conforme a Lei 8.630/93
	PORTO ORGANIZADO
	Porto construído e aparelhado para atender às necessidades da navegação e da movimentação e armazenagem de mercadorias, concedido ou explorado pela União, cujo tráfego e operações portuárias estejam sob a jurisdição de uma autoridade portuária (Lei nº 8.630/93).
	ÁREA DO PORTO
ORGANIZADO
	Área delimitada por ato do Poder Executivo que compreende as instalações portuárias e a infraestrutura de proteção e de acesso ao porto organizado. Essa área é também conhecida como poligonal do porto, sendo que a lei exige que seja delimitada por ato do Poder Executivo. O Art. 15 da Lei 12.815/2013 estabelece que seu limite deve considerar a adequação dos acessos marítimos e terrestres, os ganhos de eficiência e competitividade decorrente da escala das operações e as instalações portuárias já existentes, assim como, as especificidades de cada localidade de forma a adequar as poligonais às necessidades da operação portuária de cada região.
	INSTALAÇÃO PORTUÁRIA
	Instalação localizada dentro ou fora da área do porto organizado e utilizadaem movimentação
de passageiros, em movimentação ou armazenagem de mercadorias, destinadas ou provenientes de transporte aquaviário.
	PORTOS PÚBLICOS (PPS)
	Administrados por Autoridade Portuária - AP, por força de lei, em uma área do porto definida Por Decreto (Poligonal do Porto Organizado). Possuem Conselho de Autoridade Portuária – CAP; regulamento de exploração da infraestrutura e estrutura de tarifas, definindo o custo aos usuários da prestação de serviços à carga e navegação, além do ressarcimento pela manutenção da infraestrutura sob sua gestão.
	PORTOS PRIVADOS
	Entidades privadas que possuam o domínio útil do terreno dentro dos portos organizados e que tenham nele construído suas próprias instalações portuárias, operando sob autorização. Instalações privadas denominadas Terminais de Uso Privado (TUPs) que pode ser ainda, instalação portuária explorada mediante autorização e localizada fora da área do porto organizado em terreno privado.
	PORTO INSTRUMENTO (TOOL PORT)
	Modelo de administração portuária no qual, além da infraestrutura, o governo também coloca todas as demais facilidades de superestrutura necessárias à movimentação de cargas, à estadia dos navios e aos equipamentos de transporte terrestre à disposição dos empresários atuantes na atividade portuária.
	OPERADPR PORTUÁRIO
	Empresa privada arrendatária de um terminal portuário, no qual desenvolve atividades de armazenagem, carga e descarga de navios especializados em algum segmento do transporte marítimo de cargas.
	TERMINAL PORTUÁRIO
	É a unidade menor em que é dividido um porto, administrada independentemente por um operador portuário privado ou, quando a administração é estatal, pela União, Estado ou Município.
	ESTAÇÃO DE TRANSBORDO
DE CARGAS (ETCS)
	instalação portuária explorada mediante autorização, localizada fora da área do porto organizado e utilizada exclusivamente para operação de transbordo de mercadorias em embarcações de navegação interior ou cabotagem.
Terminais Portuários: 
O principal propósito de um TECON é armazenar e movimentar contêineres, o mais rápido e eficientemente possível, entre o interior e o transporte marítimo. 
Os terminais de transbordo ou de transhipment servem, essencialmente, como portos alimentadores da região onde se localizam. 
Hub Ports são portos que atendem à concentração da carga conteinerizada, para posterior distribuição para outros portos, servindo de referência para uma região, país ou continente. 
Para verificar se um porto tem potencial para concentrar cargas ou se configurar um hub-port, inicialmente devem ser analisados três aspectos: seu hinterland, seu vorland e seu umland.
Um terminal do tipo Roll -on/Roll-off pode ser caracterizado como um elemento de apoio ao sistema de transporte, através do qual se processa a interação entre o sistema hidroviário e o terrestre. 
Operações com cargas unitizadas: A carga é carregada e descarregada em operações horizontais que pode ter acesso ao barco por movimento horizontal, via rampas de acesso do navio ao cais.
ÁREAS DE INFLUÊNCIA (HUB PORTS)
	HINTERLAND
(HINTERLÂNDIA)
	Área de influência com potencial gerador de cargas para o porto ou sua área de influência terrestre, em função do potencial de desenvolvimento econômico da região, dos custos de transporte terrestre e da existência de portos concorrentes em termos de acessos terrestres, linhas de navegação disponíveis e estrutura de propriedade dos terminais. Um porto só consegue ampliar o seu Hinterland quando é reconhecido por pelos seus bons acessos rodo-ferroviários multimodais.
	VORLAND
	Maior ou menor afastamento do porto em relação às principais rotas de navegação internacionais. Área de abrangência marítima que influencia as escolhas dos armadores.
	UMLAND 
	Ambiente físico portuário, ou seja, o porto em si, suas instalações, tarifas e a qualidade dos serviços que presta.
CARACTERÍSTICAS DE PORTOS E TERMINAIS
Diversos itens são relevantes na caracterização portuária, pois influenciam na escolha da infraestrutura e localização do terminal, além de influir no porte dos navios atendidos, dentre eles o TIPO DE CARGA TRANSPORTADA. 
ESTUDOS TÉCNICOS PARA IMPLANTAÇÃO DE PORTOS
Estudo de ventos
Estudo das ondas (e das marés)
Estudo da “topografia de fundo”. Batimetrias: Serviço de mapeamento do fundo do mar dentro da área marítima de um porto, tendo como finalidade identificar a localização dos pontos aonde se faz necessário dragar, bem com a quantidade de sedimentos a serem retirados.
OUTROS TÓPICOS
Em vários países tem se observado projetos destinados à revitalização de áreas portuárias que deixaram de atender às necessidades do comércio internacional. No Brasil, podemos citar como exemplos bem sucedidos: BELÉM E RECIFE / MANAUS E NATAL.
Grupo formado por uma quantidade determinada de trabalhadores avulsos, requisitado ao OGMO pelo Operador Portuário para trabalhar a bordo de um navio, durante um período de serviço, nas operações de carga e descarga: TERNO DE ESTIVA 
Que tipos de cobrança comumente estão embutidas no pacote de serviços oferecidos por um terminal portuário aos exportadores? PESAGEM, PRESENÇA DE CARGA, ARMAZENAGEM, MOVIMENTAÇÃO INTERNA, ENTREGA AO COSTADO E ESTIVAGEM. 
CAPATAZIA: Atividade de movimentação de mercadorias nas instalações de uso público, compreendendo o recebimento, conferência, transporte interno, abertura de volumes para a conferência aduaneira, manipulação, arrumação e entrega, bem como o carregamento e descarga de embarcações, quando efetuados por aparelhamento portuário. 
Durante todo o período em que se encontra em um porto, o navio sofre a ação de agentes físicos que atuam sobre a sua parte imersa, gerando forças que tendem a movimentar o navio de diferentes formas. Esses agentes físicos são: ONDAS, CORRENTES E MARÉS.
Além de prover a infraestrutura aquaviária e os berços para atracação, é comum que os navios atracados solicitem à Autoridade Portuária o fornecimento de: ENERGIA ELÉTRICA E TELEFONE 
REPORTO: É o regime tributário para incentivo à modernização e à ampliação da estrutura portuária, que permite, na importação de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens, a suspensão do pagamento de Imposto de Importação, IPI, PIS/Pasep -Importação e Cofins-Importação, quando importados diretamente pelos beneficiários do regime e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva em portos na execução de serviços de carga, descarga, movimentação de mercadorias e dragagem e na execução de treinamento e formação de trabalhadores em Centros de Treinamento Profissional. 
I - Os problemas associados à atividade portuária no brasil fazem parte do chamado “custo brasil”, isto é, o conjunto de fatores desfavoráveis à competitividade das empresas no brasil, que independem delas próprias. II - Com o intuito de aumentar a eficiência dos portos e reduzir este componente do “custo brasil” , mudanças têm sido feitas no marco regulatório do setor portuário brasileiro desde o início da década de noventa. III - Em fevereiro de 1993 foi promulgada a ¿lei de modernização dos portos, (lei 8.630/93) que visava promover a descentralização no setor, permitir a entrada de recursos privados, estimular investimento s, promover a concorrência e adequar o quantitativo da mão-de-obra aos novos padrões tecnológicos. 
Ao atingir o Porto, as embarcações necessitam de local onde seja possível a realização de fundeo para recebimento das autoridades portuárias (Capitania, Imigração, Saúde Pública, etc.), se for o caso, e área onde as embarcações possam ser manobradas, com ou sem rebocador, designada “Alfa” para posterior atracação junto ao berço em área designada “Bravo”. Às áeras “Alafa” e “Bravo” denominamos, Respectivamente: BACIA DE EVOLUÇÃO E FAIXA DE ATRACAÇÃO 
HANDLING: Serviço cobrado pelos terminais portuários privados pelas operações de carga e descarga de equipamentos rodoviários. 
Calado: Medida vertical da profundidade que cada navio está submerso na água. Tecnicamente,é a distância da lâmina de água até a quilha do navio.

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