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AD1- IDPP
1. Estabelece o art. 4º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), que: “quando a lei for omissa o juiz recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais do direito”. Com suas palavras, em um máximo de 20 linhas, diferencie entre ANALOGIA e PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO.
A Analogia é fonte formal do direito, utilizada com a finalidade de integração da lei, ou seja, a aplicação de dispositivos legais relativos a casos análogos. Ela faz uma comparação entre casos diferentes, mas com um problema parecido para surgir à mesma resposta. Tem como base o princípio da igualdade jurídica e afirma que deve haver a mesma solução para a mesma infração ou razão da lei.
Os princípios gerais do direito são decorrentes das normas do ordenamento jurídico, ou seja, dos subsistemas normativos. Princípios e normas não funcionam separadamente. Atuam os princípios como fundamento de integração do sistema normativo e como limite da atividade jurisdicional e são derivados das ideias políticas e sociais vigentes e reconhecidos pelas nações civilizadas.
2. Na evolução histórica do Estado, identificamos no caderno didático os seguintes estados: Antigo, Grego, Romano, Medieval e Moderno. Assim sendo, discorra sobre o ESTADO ROMANO e suas características.
 O Estado Romano teve muita influência dos Gregos. Desde a sua fundação por Rômulo, sempre manteve as características de cidade-estado. O governo central estava exclusivamente destinado às famílias aristocráticas. O Estado romano passou por várias transformações políticas, sendo uma monarquia, república e um império que, em 395, foi dividido em Império Romano do Ocidente (subjugado em 476 pelos bárbaros liderados pelo chefe germânico Odoacro) e em Império Romano do Oriente, que, sob o nome de Império Bizantino, durou até o fim da Idade Média, com a queda de Constantinopla, em 1453.
Os Romanos contribuíram culturalmente e influenciando vários povos, inclusive o brasileiro. Nosso Direito Contemporâneo tem suas origens no Direito Romano, o que explica as várias expressões latinas ainda utilizadas e foram os romanos que elaboraram os primeiros códigos jurídicos.
Suas Principais características foram o domínio de sua organização em cidades-estado; Aristocracia no poder; Politeísmo.
3. Explique com base nos estudos realizados no caderno didático e no material que o complementa. De onde vem à ideia de dividir-se, para fins acadêmicos, o Direito em Público e Privado e o que justifica o nome desta disciplina. Explique, ainda, em razão desta divisão, quais os ramos do direito que podem ser estudados em IDPP.
Esta disciplina é dividida em Direito Público e Privado, pois o Direito Público são relações em que o Estado tem participação. Ex: O Direito Constitucional, Administrativo, Penal, Financeiro e Judiciário fazem parte o Direito Público ou porque tratam da própria estrutura orgânica do Estado na sua posição estática (Direito Constitucional) e dinâmica (Direito Administrativo), ou do modo de solução dos conflitos (Direito Processual) ou da prevenção e repressão da Criminalidade (Direito Penal), ou da organização das Finanças do Estado (Direito Financeiro, do qual é ramo do Direito Tributário). 
 O Direito Privado são relações que tratam de assuntos dos particulares e que só secundariamente interessam ao Estado. Ex: O Direito Civil, o Direito Comercial e o Direito Trabalhista são ramos do Direito Privado porque regulamentam as atividades normais dos cidadãos em relação a outros particulares, quer nos atos da vida civil (Direito Civil), quer no da vida comercial (Direito Comercial).
4. O elemento humano do Estado tem sido designado pelos termos: POPULAÇÃO, NAÇÃO e POVO. Explique a diferença entre esses termos, esclarecendo por que devemos preferir o POVO para designar o elemento humano do Estado.
População - Tem significado econômico e estatístico. Abrange o conjunto de pessoas que vivem num território. Essas pessoas podem ser nacionais ou estrangeiros. Então, a população sob esse aspecto é um dado essencialmente quantitativo. 
Nação - Tem o sentido de população determinada, que nasceu e habita um mesmo território, identificando-se ainda através da origem, tradição, cultura e costumes. 
Povo – É um conceito jurídico, que serve para designar o conjunto de cidadãos, ou seja, aqueles de mesma nacionalidade que possuem direitos políticos. 
É mais adequado o termo “POVO” porque os cidadãos têm direitos políticos, podem escolher seu representante político.

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