Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO CIRURGICO RDC 50- O centro cirúrgico é um lugar especial, totalmente preparado segundo um conjunto de requisitos da ANVISA, Ministério da Saúde, OMS e Opas que o torna apto para a realização de procedimentos mais complexos que requerem cuidados especializados. A resolução RDC 50 da ANVISA 21/02/2002, estabelece para diferentes ambientes uma classificação quanto ao risco de transmissão de infecções, isto é imprescindível para a escolha correta do material, tendo em vista que quanto mais crítica for a área, maior será a exigência no que diz respeito à higienização. Áreas críticas-São os ambientes onde existe maior probabilidade de infecção , onde se realizam procedimentos de risco, com ou sem pacientes ou onde se encontram clientes imunosuprimidos. Áreas semi-críticas-São todos os compartimentos ocupados por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas. Áreas não críticas-São todos os demais compartimentos não ocupados por clientes, onde não se realizam procedimentos de risco.(MALAGUTTI; BONFIM, 2013) ÁREA RESTRITA VESTIÁRIO DE BARREIRA ÁREAS NÃO RESTRITAS 1. SECRETARIA-ADMINISTRATIVA Local de gerenciamento administrativo do CC. ÁREAS NÃO RESTRITAS 2. RECEPÇÃO DO PACIENTE Áreas Semi-restritas 1. Sala Pré-Anestésica ou Sala de Recepção do paciente Áreas Semi- restritas 2. LAVABO- Constituído de uma pia em aço inoxidável provida de torneira de água quente e fria, escovas e antissépticos para a escovação cirúrgica. É previsto um lavabo para cada duas salas de operação que deve possuir: 2. SALA DE CIRUGIA-Segundo a legislação brasileira, a capacidade do CC é estabelecida segundo a proporção de leitos cirúrgicos e Salas de Operação. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n°307/2002, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do Ministério da Saúde, que altera a Resolução - RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002 que dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. determina uma sala de operação para cada 50 leitos não especializados ou 15 leitos. cirúrgicos. 3. Posto de Enfermagem: Reservada ao controle administrativo do CC. Deve estar em local de fácil acesso e com boa visão de todo o conjunto do setor. 4. Sala de Prescrição Médica: Destinada aos relatórios médicos, reservada ao controle administrativo do CC. Deve estar em local de fácil acesso e com boa visão de todo o conjunto do setor. 5. Farmácia Satélite-é definida como uma farmácia localizada no próprio setor da dispensação, com a finalidade de estocar adequadamente os medicamentos e materiais e proporcionar uma assistência farmacêutica efetiva e direta de uma forma que o paciente seja prontamente atendido (Cavallini e Bisson, 2002). 6. Rouparia-local destinado a guarda de roupas limpas não estéril. 7. Expurgo-Local para o desprezo de secreções das salas de cirurgia. Deve estar provida de um vaso sanitário apropriado com descarga e uma pia para lavagem dos artigos utilizados salas operatórias. 8. DML- Destinado à guardar dos materiais utilizados na limpeza do Centro-cirúrgico. ÁREA RESTRITA- A SALA DE CIRURGIA NA OCORRÊNCIA DO PROCEDIMENTO(CIRURGIA PROPRIAMENTE DITA OCORRENDO) RPA- É a Sala de Recuperação Pós – anestésica é definido como um setor do Centro Cirúrgico onde são dispensados cuidados intensivos após anestesia e cirurgia. Nesta sala, o tempo de permanência do paciente varia, em média, de 1 a 6 horas, a assistência prestada pela equipe de saúde tem como finalidade observar o paciente pós cirurgia. Esta localizada onde pode haver o livre acesso dos componentes da equipe cirúrgica. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº. 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial da União [da União da República Federativa do Brasil], Brasília, 20 mar. 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº. 307, de 21 de fevereiro de 2002. Altera a Resolução - RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial da União [da União da República Federativa do Brasil], Brasília, 20 mar. 2002. CAVALLINI, E.M.; BISSON, M.P.; Farmácia hospitalar - um enfoque em sistemas de saúde, São Pau- lo: Manole, 2002. Malagutti W, Bonfim IM(org). Enfermagem em centro cirúrgico: atualidades e perspectivas no ambiente cirúrgico. São Paulo: Martinari; 2013.
Compartilhar