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Prof. Jorge H. B. Casagrande ABRIL 2005 CENTRO FEDERAL DE ENSINO TECNOLÓGICO DE SANTA CATARINA UNIDADE DESCENTRALIZADA DE SÃO JOSÉ CURSO TÉCNICO DE TELECOMUNICAÇÕES ELETRÔNICA DIGITAL 1 CAPÍTULO 4 – FLIP-FLOP E LATCH CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 3 SUMÁRIO 4. Flip Flops........................................................................................................ 1 4.1 Introdução...................................................................................................... 1 4.2 Flip-Flop R-S (Reset–Set)............................................................................. 2 4.3 Flip-Flops com clock ..................................................................................... 3 4.3.1 Flip-Flop R-S com clock ...................................................................... 4 4.4 Flip-Flop J-K ................................................................................................. 5 4.5 Flip-Flop T ("Toggle") ................................................................................. 5 4.6 Flip-Flop D..................................................................................................... 6 4.7 Latch D........................................................................................................... 7 4.8 Entradas assíncronas .................................................................................... 7 4.9 Temporizações dos Flip-Flops...................................................................... 9 Atrasos de Propagação............................................................................. 9 Freqüência máxima de clock (fMAX)...................................................... 10 Largura dos pulsos assíncronos ............................................................ 10 Tempos de transição do clock................................................................ 10 Circuitos comerciais............................................................................... 10 4.10 Circuitos Comerciais................................................................................... 14 4.11 Exercícios ..................................................................................................... 17 4.12 Referências Bibliográficas.......................................................................... 30 CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 4 CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 1 4. Flip Flops 4.1 Introdução Os circuitos digitais podem ser classificados como circuitos combinacionais ou seqüenciais. Os circuitos combinacionais são aqueles onde as saídas dependem apenas dos níveis lógicos colocados nas entradas. A mesma combinação de entrada sempre produzirá o mesmo resultado na saída, porque circuitos combinacionais não possuem memória. Por outro lado, entende-se por circuitos seqüenciais àqueles cuja saída em um determinado instante de tempo não depende apenas das entradas naquele instante de tempo, mas também das entradas anteriores e da seqüência como elas foram aplicadas. A maioria dos sistemas digitais é composta tanto por circuitos combinacionais como de elementos de memória. Os circuitos de memória mais utilizados em circuitos seqüenciais tratam-se dos Flip-Flops e os circuitos "LATCH" que são dispositivos biestáveis (possuem dois estados estáveis (0,1)). Eles permanecem em um destes dois estados até ocorra algum evento que o faça assumir o outro estado estável. O fato do flip-flop manter uma informação ao longo do tempo o caracteriza como um dispositivo de memória. Fig.1 Circuito Combinacional Fig.2 Circuito Seqüencial CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 2 4.2 Flip-Flop R-S (Reset–Set) O circuito básico do flip-flop R-S é mostrado abaixo: Fig. 3 Circuito lógico do flip-flop R-S com portas NAND Neste circuito o estado futuro das saídas Q e seu complemento Q dependem das entradas R e S e do estado atual das saídas, conforme é mostrado na Tabela 1. Nas tabelas verdade dos Flip-Flops, Q refere-se ao estado atual da saída, e Q0 refere-se ao estado anterior da saída Q. Na ocorrência de um estado no qual as saídas Q e Q não forem complementares, será indicado através de um asterisco (*) que o estado é proibido. Tabela 1 Tabela verdade de um Flip-Flop R-S Caso 0Q 0Q S R Q Q 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 2 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 3 1 0 1 0 1 0 0 1 1 1 1* 1* 4 1 0 1 1 1* 1* No caso 1, com S = 0 e R = 0, as saídas Q e Q permaneceram com o estado anterior ( 0Q ), isto é, o valor anterior da saída permanece memorizado. No caso 2, com S = 0 e R = 1, independente do estado anterior a saída Q vai para 0 e Q vai para 1. No caso 3, com S = 1 e R = 0, a saída Q vai para 1 e Q vai para 0. No caso 4, com S = 1 e R = 1, as saídas Q e Q vão para 1, entrando em um estado proibido. S R CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 3 Uma tabela verdade simplificada e o símbolo do flip-flop R-S são: Fig.4 Simbologia do flip-flop R-S e tabela verdade O circuito do flip-flop R-S também pode ser implementado usando portas NOR. Basta utilizar o equivalente Morgan. 4.3 Flip-Flops com clock Circuitos que utilizam clock são chamados de circuitos síncronos. Muitos flip-flops utilizam um sinal de clock para determinar o momento em que suas saídas mudarão de estado. O sinal de clock é comum para todas as partes do circuito. Normalmente, o sinal de clock é uma onda quadrada. Quando o circuito do Flip-Flop utiliza diretamente o nível alto ou baixo para determinar a mudança das saídas, denominamos este circuito de LATCH, e o sinal de disparo é denominado de ENABLE. Nos Flip-Flops a saída pode mudar de estado durante uma transição positiva (nível 0 para nível 1) ou transição negativa (nível 1 para nível 0). A representação gráfica do tipo de clock é: Fig. 5 Simbologia de flip-flops com clock na transição (Borda ou Edge) de subida e descida S R Q Q 0 0 0Q 0Q 1 0 1 0 0 1 0 1 1 1 * * CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 4 O detector de transição é um circuito que habilitará, por alguns instantes, as entradas, durante a transição de CLOCK. O circuito típico de um detector de transição é mostrado na Fig. 6: Fig. 6 Circuitos detectores de transição positiva e negativa Os tempos dos pulsos de CLK* correspondem aos tempos de atraso da porta INVERSORA, em torno de 5 ns (depende da família lógica também!) 4.3.1 Flip-Flop R-S com clock O circuito interno é mostrado abaixo: Fig. 7 Circuito lógico interno do flip-flop R-S com clock O símbolo do flip-flop R-S com clock e a tabela verdade são: CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 5 Fig. 8 Flip-flop R-S com clock 4.4 Flip-Flop J-K O símbolo do flip-flop J-K e a tabela verdade são: Erro!Fig. 9 Flip-flop J-K O funcionamento do flip-flop J-K é semelhante ao do R-S. A diferença é que o flip-flop J-K não possui a condição proibida. Na situação em que J = K = 1 a saída é complementada. 4.5 Flip-Flop T ("Toggle") S R Clk Q Q X X 0 0Q 0Q 0 0 ↑ 0Q 0Q 1 0 ↑ 1 0 0 1 ↑ 0 1 1 1 ↑ * * S R Clk Q Q X X 0 0Q 0Q 0 0 ↓ 0Q 0Q 1 0 ↓ 1 0 0 1 ↓ 0 1 1 1 ↓ * * J K Clk Q Q X X 0 0Q 0Q 0 0 ↑ 0Q 0Q 1 0 ↑ 1 0 0 1 ↑ 0 1 1 1 ↑ 0Q 0Q CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 6 É um flip-flop com uma única entrada, onde J e K são conectados em um único ponto denominado de entrada T. O símbolo e a tabela verdade deste flip-flop são mostrados na Fig. 10. Se a entrada T for levada a 1 este flip-flop opera como um divisor de freqüência. Fig. 10 Flip-flop T – simbologia e tabela verdade 4.6 Flip-Flop D É um flip-flop com uma única entrada, onde J e K (ou R e S) são conectados através de um INVERSOR em um único ponto denominado de entrada T. Na presença do clock, o valor digital da entrada D é copiado para a saída e armazenado até a ocorrência do próximo clock. O circuito interno do flip-flop D é mostrado na Fig. 11 Fig.11 Circuito lógico interno do flip-flop D O símbolo do flip-flop D e a tabela verdade são: S (J) R (K) T CLK Q Q X 0,1 0Q 0Q 0 ↑ 0Q 0Q 1 ↑ 0Q 0Q T CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 7 Fig. 4.12 Flip-flop D– simbologia e tabela verdade 4.7 Latch D O símbolo lógico do latch D é mostrado na Fig.14. Diferentemente do flip-flop D, o latch D possui uma entrada EN , que é sensível ao nível e não a borda. Quando esta entrada estiver habilitada, a saída Q é a cópia da entrada D. Se ela estiver desabilitada, a saída manterá o estado anterior. O circuito interno é mostrado na Fig. 4.13: Fig. 4.13 Circuito interno do latch D EN D Q Q 0 X 0Q 0Q 1 0 0 1 1 1 1 0 Fig.14 Latch D – simbologia e tabela verdade 4.8 Entradas assíncronas D Clk Q Q X 0 0Q 0Q 0 ↑ 0 1 1 ↑ 1 0 CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 8 Todas as entradas dos flip-flops até agora vistos dependem do sinal de clock. Estas entradas são chamadas entradas síncronas. Em muitos flip-flops existem outras entradas que não dependem do sinal de clock para atuarem, e por isso são chamadas de entradas assíncronas. Essas entradas são usadas para alterar a qualquer instante, o estado do flip-flop para “0” ou “1”. A Tabela 2 mostra a tabela verdade das entradas assíncronas PRESET (PRE ) e CLEAR(CLR ). Estas entradas são normalmente ativas pelo nível baixo, porque na tecnologia TTL a corrente de entrada em nível alto é muito menor que no nível baixo, resultando assim um menor consumo de potência no CI. Tabela 2 Para a operação normal do flip-flop, as entradas PRESET e CLEAR devem estar em “1”. A qualquer momento pode-se mudar a saída Q para “0” ou “1” utilizando estas entradas. A última combinação não pode ser usada. A Fig. 15 mostra as entradas assíncronas de um flip-flop J-K e sua tabela verdade: Fig. 15 flip-flop J-K com entradas assíncronas - simbologia e tabela verdade PRE CLR Q Q 1 1 operação normal 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0 * * PRE CLR J K Clk Q Q 1 0 X X X 0 1 0 1 X X X 1 0 1 1 X X 0 0Q 0Q 1 1 0 0 ↑ 0Q 0Q 1 1 1 0 ↑ 1 0 1 1 0 1 ↑ 0 1 1 1 1 1 ↑ 0Q 0Q CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 9 4.9 Temporizações dos Flip-Flops As seguintes características de tempo devem ser respeitadas para o funcionamento correto dos flip-flops. Tempo de ajuste (setup) e conservação (hold) Os tempos de setup ( )st e hold ( )ht são parâmetros que devem ser observados para que o flip-flop possa trabalhar de modo confiável. O tempo de setup corresponde ao intervalo mínimo de tempo no qual as entradas devem permanecer estáveis antes da transição do clock. O tempo de hold corresponde ao intervalo mínimo no qual as entradas devem permanecer estáveis depois da transição do clock. Fig.16 Tempos de setup e hold Atrasos de Propagação O atraso de propagação é intervalo de tempo entre a aplicação de um sinal na entrada e o momento que a saída muda. Este atraso pode variar quando ocorre uma mudança de 1 para 0 (transição de descida) e 0 para 1 (transição de subida). Fig.17 Atrasos de propagação CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 10 Freqüência máxima de clock (fMAX) É a freqüência mais alta que pode ser aplicada na qual o flip-flop funciona de modo confiável. Tempos de duração do clock em ALTO e BAIXO O tempo de duração mínima do clock em nível ALTO ( wHt ) e em nível BAIXO, ( wLt ). Fig.18 Tempos de duração de clock em ALTO e BAIXO Largura dos pulsos assíncronos As entradas assíncronas PRESET e CLEAR possuem larguras mínimas (tw(L)) de pulsos para uma operação correta. Fig. 19 Larguras mínimas de pulsos assíncronos Tempos de transição do clock Para garantir o funcionamento correto do flip-flop, o tempo transição do clock deve ser o menor possível. Para dispositivos TTL esse tempo é ≤ 50 ns e para dispositivos CMOS, ≤ 200 ns. Circuitos comerciais Os principais parâmetros de tempo desses integrados são mostrados na wHt wLt CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 11 Tabela 3. As temporizações variam conforme a tecnologia utilizada (CMOS, TTL, ECL), família (40XX, 54XX, 74XX), também série (padrão, LS, ALS, F, HC, HCT, etc). Tabela 3 Temporizações de Flip-Flops Séries da família 74/54 Parâmetro Standard LS C HC Unit ts 20 20 60 25 ns th 5 0 0 0 ns tpHL (de CLK para Q) 40 24 200 31 ns tpLH (de CLK para Q) 25 16 200 31 ns tpHL (de CLR ou PRE para Q) 40 24 225 41 ns tpLH (de CLR ou PRE para Q) 25 16 225 41 ns twH (CLK) 37 15 100 25 ns twL (CLK) 30 20 100 25 ns fMAX 15 30 5 20 MHz CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 12 CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 13 CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 14 4.10 Circuitos Comerciais CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 15 CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 16 CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 17 4.11 Exercícios 1. Dado o conjunto de entradas J e K mostradasindicar o comportamento da saída Q para os Flip-Flops JK disparado pela borda positiva (↑) e JK disparado pela borda negativa (↓). 2. Completar o diagrama para o LATCH RS sem sincronismo. 3. Complete o diagrama de tempo considerando o LATCH RS sincronizado no nível alto. 4. Complete o diagrama de tempo considerando o LATCH tipo D sincronizado no nível alto. CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 18 5. Complete o seguinte diagrama de tempo dos Flip-Flop JK sincronizados na borda de descida e subida: 6. Para os FF´s JK mostrados abaixo, responda as questões: a) Quais são as entradas e as saídas? b) Quais são entradas síncronas e quais assíncronas? c) Qual o nível lógico de operação (alto ou baixo) de todas as entradas? d) Faça o diagrama de tempo para a saída Q de cada casos. CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 19 FFa Q Q K J clk A Pr Clr B FFb Q Q K J clk A Pr ClrB FFc Q Q K J clk A Pr Clr B FFd Q Q clk A Pr Clr B K J FFe Q Q clk A Pr ClrB K J FFf Q Q clk A Pr Clr B K J Clk A B Pr Clr FFa FFd FFc FFd FFe FFf CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 20 7. Dado o FF SR abaixo, complete o diagrama de tempo para a saída Q. Q Q R S Clk A B CLR Clk B A Clr 8. Dado o LATCH JK abaixo, complete o diagrama de tempo para a saída Q . Considere a saída inicialmente em 0 (zero) . Q Q K J En A B Clk A B CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 21 9. Dado o FF JK abaixo, complete o diagrama de tempo para a saída Q. Q Q K J Clk DADO CLR PR Clk PR DADO Clr 10. Dado o FF D abaixo, complete o diagrama de tempo para a saída Q. Q Q D Clk DADO CLR PR Clk PR DADO Clr CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 22 11. Faça o diagrama de tempo do circuito abaixo, para as saídas Q1, Q2, e entrada D Q1 Q1 Clk K1 J1 Q2 Q2 K2 J2DADO Clk CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 23 12. Para cada Flip-Flop ou LATCH tipo SR, faça o diagrama de tempo para as saídas indicadas. Q Q R S A B Considere inicialmente Q = 0. A B Q Q Q Q R S C A B En Considere inicialmente Q = 1. A B C Q CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 24 Q Q R S C A B En Considere inicialmente Q = 1. A B C Q Q Q R S C A B Clk Considere inicialmente Q = 0. A B C Q Q Q R S C A B Clk Considere inicialmente Q = 1. A B C Q CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 25 13. Para cada Flip-Flop ou LATCH tipo D, faça o diagrama de tempo para as saídas. Q Q D C A En Considere inicialmente Q = 0. A C Q Q Q Q D C A En Considere inicialmente Q = 1. A C Q Q Q D C A Clk Considere inicialmente Q = 0. A C Q CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 26 Q Q D C A Clk Considere inicialmente Q = 1. A C Q Q 14. Para cada FF tipo JK, faça o diagrama de tempo para as saídas Q e Q . Q Q K J C A B Clk Considere inicialmente Q = 1. A B C Q Q Q K J C A B Clk Considere inicialmente Q = 0. A B C Q CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 27 15. Para cada FF tipo T, faça o diagrama de tempo para as saídas solicitadas Q Q T C A Clk Considere inicialmente Q = 0. A C Q Q Q T C A Clk Considere inicialmente Q = 1. A C Q Q CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 28 Q Q K J C A B Clk Pr Clr Considere inicialmente Q = 0. A B C D Q Q E 16. Dado o FF JK do CI 74LS107 abaixo, complete o diagrama de tempo para a saída 1Q. D A D O 0V +5V C LK C LR +5V CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 29 Clk CLR DADO 17. Dado o FF JK do CI 74LS109 abaixo, complete o diagrama de tempo para a saída 1Q. Clk CLR DADO PR PR +5V 0V D A D O +5V C LR C LK CAPÍTULO 4 FLIP-FLOP E LATCH 30 4.12 Referências Bibliográficas • Baú, N. Apostila de Eletrônica Digital – Flip-Flops, CEFET/SC, 1999. • Muller Neto, F. O. Apostila de Instrumentação – Famílias Lógicas, CEFET/SC, 2004. • Montebeller, S.J. Apostila de Eletrônica II, FACENS. • Digital Logic: Pocket Data Book, Texas Instruments, 2003.
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