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________________________________ 
 CEFET-SC 
Gerência Educacional de Eletrônica 
 
 
 
ELETRÔNICA DIGITAL 1 
 
CIRCUITOS COMBINACIONAIS 
 
 
 
Prof. Wilson B. Zapelini 
 
 
 
FLORIANÓPOLIS 
AGOSTO/2001 
 
 
 
 1 
 
PROGRAMA Página 
1 Sistemas de numeração: decimal, binário, octal, hexadecimal 03 
1.1 Conversões de sistemas 04 
1.2 Operações aritméticas no sistema binário 05 
2. Funções lógicas e portas lógicas 06 
2.1 Lógica: conceito, histórico e aplicações 06 
 2.2 Função E 07 
 2.3 Função OU 08 
 2.4 Função NOT (Inversora) 08 
 2.5 Função NÃO-E 09 
 2.6 Função NÃO-OU 09 
 2.7 Equivalência de portas lógicas 11 
 2.8 Função Ou-Exclusivo 12 
 2.9 Função Coincidência 13 
 2.10 Interligação de blocos Ou-Exclusivo e Coincidência 13 
3. Famílias de circuitos lógicos: TTL e CMOS 14 
 3.1 Conceitos e parâmetros 14 
 3.2 Interfaceamento 16 
 3.3 Leitura e interpretação de folhas de dados de circuitos integrados 
digitais 
16 
4. Circuitos combinacionais 16 
 4.1 Fluxograma para desenvolvimento de projetos 16 
 4.2 Resolução de projetos lógicos 17 
 4.3 Resolução de projetos usando o Diagrama de Veitch-Karnaugh 18 
5. Códigos, codificadores e decodificadores 22 
 5.1 Códigos 22 
 5.2 Codificador decimal/binário 22 
 5.3 Decodificador para display de 7 segmentos (anodo comum e catodo 
comum) 
23 
6. Circuitos aritméticos 26 
 6.1 Meio somador 26 
 6.2 Somador completo 26 
 6.3 Meio subtrator 27 
 6.4 Subtrator completo 28 
 6.5 Somador/subtrator binário 29 
 6.6 Somador/subtrator usando complemento de 2 29 
7. Circuitos multiplex e demultiplex 30 
 7.1 Multiplexadores 30 
 7.2 Demultiplexadores 34 
 7.3 Mux e Demux ut ilizados na transmissão de dados 37 
 Referências Bibliográficas 38 
 Experiências 39 
CARGA HORÁRIA: 60 horas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
 
METODOLOGIA 
Aulas teóricas: expositivas/dialogadas com recursos de quadro, marcador, apostila e livro 
referência, abordando conteúdos teóricos e resolução de problemas/projetos 
Aulas práticas: experimentos com circuitos integrados usando equipamentos didáticos de 
montagem 
 
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 
IDOETA, Ivan V. e CAPUANO, Francisco G. Elementos de Eletrônica Digital. São Paulo: 
Editora Érica, 1998. 
 
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO 
? Testes escritos com consulta bibliográfica; 
? Testes práticos; 
? Ficha de observação experimental; 
? Trabalho de pesquisa bibliográfica; 
? Projeto interdisciplinar. 
 
 3 
 
1 SISTEMAS DE NUMERAÇÃO 
 
DECIMAL 
(base 10) 
BINÁRIO 
(base 2) 
OCTAL 
(base 8) 
HEXADECIMAL 
(base 16) 
0 0 0 0 
1 1 1 1 
2 10 2 2 
3 11 3 3 
4 100 4 4 
5 101 5 5 
6 110 6 6 
7 111 7 7 
8 1000 10 8 
9 1001 11 9 
10 1010 12 A 
11 1011 13 B 
12 1100 14 C 
13 1101 15 D 
14 1110 16 E 
15 1111 17 F 
16 10000 20 10 
17 10001 21 11 
18 10010 22 12 
19 10011 23 13 
20 10100 24 14 
21 10101 25 15 
22 10110 26 16 
23 10111 27 17 
24 11000 30 18 
25 11001 31 19 
26 11010 32 1A 
27 11011 33 1B 
28 11100 34 1C 
29 11101 35 1D 
30 11110 36 1E 
31 11111 37 1F 
32 100000 40 20 
33 100001 41 21 
34 100010 42 22 
35 100011 43 23 
36 100100 44 24 
37 100101 45 25 
38 100110 46 26 
39 100111 47 27 
40 101000 50 28 
41 101001 51 29 
42 101010 52 2A 
43 101011 53 2B 
44 101100 54 2C 
45 101101 55 2D 
46 101110 56 2E 
47 101111 57 2F 
48 110000 60 30 
49 110001 61 31 
50 110010 62 32 
 
 4 
 
1.1 CONVERSÃO DE SISTEMAS 
 
Conversão do sistema binário para sistema decimal 
 
Composição de no decimal inteiro ? 594(10) = 5x102 + 9x101 + 4x100 = 500 + 90 + 4 = 594(10) 
Composição de no decimal fracionário? 10,5 (10) = 1x101 + 0x100 + 5x10-1 = 10 + 0 + 0,5 = 10,5(10) 
 
Composição de no binário inteiro ? 1010(2) = 1x23 + 0x22 + 1x21 + 0x20 = 8 + 0 + 2 + 0 = 10(10) 
Composição de no binário fracionário ? 101,101(2) = 1x22 + 0x21 + 1x20 + 1x2-1 + 0x2-2 + 1x2-3 = 
 = 4 + 0 + 1 + 1/2 + 0 + 1/8 = 5,625(10) 
 
Exercícios: Converter os seguintes números binários para decimais: 
a) 11111(2) = 
b) 1001100(2) = 
c) 1011,11(2) = 
d) 1100,0011(2) = 
 
 
Conversão do sistema decimal para sistema binário 
 
47(10) ?_2__ 
 1 23 ?_2__ 
 1 11 ?_2__ 
1 5 ?_2__ 
1 2 ?_2__ 
0 1 Obtenção do no binário ? 101111(2) 
 
 
8,375(10) ? 8 ?_2__ 0,375 
 0 4 ?_2__ x 2_ 
 0 2 ?_2__ 0,750 
 0 1 Obtenção da parte inteira ? 1000(2) x 2_ 
 1,500 ? 0,500 
 x 2_ 
 1,000 
Obtenção da parte fracionária ? 0,011(2) 
 
Composição da parte inteira + fracionária ? 1000 + 0,011 = 1000,011(2) 
 
Exercícios: Converter os seguintes números decimais para binários: 
 
a) 215(10) ?_____ c) 9,92(10) ? 9?_____ 0,92 
 x 2_ 
 
 
 
 
b) 102(10) ?_____ d) 7,47(10) ? 7?_____ 0,47 
 __x 2_ 
 
 
 
 5 
 
1.2 OPERAÇÕES ARITMÉTICAS NO SISTEMA BINÁRIO 
 
Adição 
0 + 0 = 0 
0 + 1 = 1 
1 + 0 = 1 
1 + 1 = 0 e “vai-1” 
Exemplos: 
 110 11001 111 
+111 +1011 +111 
 +111 
 
Subtração 
0 – 0 = 0 
1 – 1 = 0 
1 – 0 = 1 
0 – 1 = 1 e “empresta-1” 
Exemplos: 
 1110 1000 11000 
 -1001 -111 - 111 
 
 
Multiplicação 
0 x 0 = 0 
0 x 1 = 0 
1 x 0 = 0 
1 x 1 = 1 
Exemplos: 
 11010 11011 1011101 
 x 11 x 101 x 1001 
 
 
 
 
Divisão 
0 ? 1 = 0 
1 ? 1 = 1 
Exemplos: 
 10100 ?100_ 110110 ?110_ 101010 ?11_ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
 
2 FUNÇÕES LÓGICAS E PORTAS LÓGICAS 
 
2.1 Lógica: conceito, histórico e aplicações 
 
A lógica aristotélica 
 
 A lógica formal ocupa um lugar de destaque no pensamento contemporâneo que, por sua 
importância filosófica, tendeu sempre a assumir o caráter de disciplina exata, terminando por se 
fundir intimamente com a matemática. Desenvolveu-se de modo extraordinário nos últimos 
decênios, abrangendo enorme quantidade de temas, evoluindo a partir da lógica aristotélica, 
passandopela lógica binária (booleana) e culminando com seu uso científico e tecnológico nos 
atuais equipamentos informatizados. 
 
 A relação entre a lógica e a realidade sempre foi uma das mais importantes questões da 
filosofia e da teoria das ciências. Nascida na Grécia clássica, a lógica formal sempre tendeu a 
assumir o caráter de disciplina exata. A palavra lógica nos é familiar, pois, freqüentemente, falamos 
em comportamento lógico, explicação lógica, espírito lógico. Lógica, no sentido epistemológico, 
vem do latim lógica, ciência das leis do raciocínio. É empregada, fundamentalmente, na mesma 
acepção de “razoável”. 
 
 O estudo da lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio 
correto do incorreto. Naturalmente, não se pretende afirmar que só é possível argumentar 
corretamente com alguém que tenha estudado lógica. No entanto, uma pessoa com conhecimentos 
de lógica tem mais probabilidades de raciocinar corretamente do que aquela que não se aprofundou 
nos princípios gerais implicados nessa atividade. 
 
 Aristóteles foi o primeiro sistematizador da lógica, procurando caracterizar um instrumento 
(órganon), servindo-se da razão, na busca da verdade. À lógica cabe, por conseguinte, a descoberta 
de leis gerais de encadeamento de conceitos para formar juízos e de encadeamento de juízos, para 
formar raciocínios. 
 
 Para Aristóteles, os constituintes básicos dos enunciados são os termos, que costumam ser 
distribuídos em dois grupos: os singulares e os gerais. Os enunciados, construídos a partir dos 
termos, assumem a forma "sujeito-predicado", onde um termo (o sujeito) é ligado a outro (o 
predicado), por meio do verbo "é" (são), no caso de concordância entre os termos, ou "não é" (não 
são), no caso de discordância. Se a concordância ou discordância afirmada fôr constatada, o 
enunciado será verdadeiro; falso, na hipótese oposta (Hegenberg, 1972). 
 
A lógica booleana 
 
 O período contemporâneo da lógica tem suas raízes nos trabalhos de George Boole (1815-
1864) que inaugura, com sua obra "The mathematical analysis of logic", de 1847, novos rumos para 
os estudos da matéria. A obra fundamental de Boole, "Investigations of the laws of thought", 
publicado em 1854, compara as leis do pensamento às leis da álgebra (Hegenberg, 1972). 
 
 Na sua álgebra da lógica, Boole interpretou os símbolos "0" e "1" como classes especiais, de 
modo que "1" representa a classe de todos os objetos (o universo) e "0" representa a classe a que 
nenhum objeto pertença (a classe vazia) (Hegenberg, 1972). 
 
 Todo o conhecimento historicamente desenvolvido da lógica, em especial, a lógica binária, 
veio contribuir decisivamente para a compreensão, a concepção e a estruturação de circuitos lógicos 
digitais, estabelecendo avanços significativos na microeletrônica e, por conseqüência, nos 
computadores. 
 
 7 
 
 Em resposta a esta contribuição da lógica binária, estão sendo implementados softwares nestes 
microcomputadores que promovem uma compreensão mais elucidativa acerca das questões de 
inferência lógica e, assim, ao entendimento do pensamento humano. 
 
A lógica plurivalente 
 
 Para se chegar a uma correspondência mútua de informações foi imprescindível o 
aperfeiçoamento da chamada lógica clássica de dois valores, pois era insuficiente para a 
compreensão das situações sob análise. Assim se equaciona a lógica polivalente. 
 
"Esta espécie de lógica foi, de certa forma, desenvolvida, no último século, por C.S. Pierce 
e, independente dele, posteriormente por Lukasiewicz. Ela é semelhante à lógica das funções-
verdade, exceto ao reconhecer três ou mais assim chamados valores-verdade, em vez de verdade e 
falsidade" (Quine, 1972). 
 
 As chamadas redes neurais, cujos modelos tiveram como inspiração o sistema nervoso e 
fundamentados pela lógica plurivalente, em muito contribuíram para a idealização de softwares 
ditos inteligentes ou, mais especificamente, sistemas especialistas1. Hoje, estas mesmas redes 
neurais artificiais são utilizadas para se analisar e compreender as redes neurais originárias de 
comunicação do cérebro humano. 
 
 Um dos segredos para tornar o computador "inteligente" está na chamada "fuzzy logic" 
(lógica difusa)2, pois permite ao computador processar informações vagas em termos relativos, 
como faz o homem. A teoria da "fuzzy logic" foi desenvolvida em 1965 por Lotfi Zadeh e só 
recentemente começou a ser explorada pelas indústrias. 
 
 Alguns aparelhos de consumo já estão sendo adotados com lógica difusa por inúmeras 
indústrias japonesas e americanas, como: aspirador de pó, máquina de lavar roupa, câmara 
fotográfica, máquina de usinagem, medidor de grandezas elétricas, dentre outros. 
 
 
2.2 Função E (And) 
 
Expressão: 
 
 (lê-se: A e B) 
 
Circuito equivalente: Tabela da verdade: 
 
 
A B A B S 
 0 0 
 S 0 1 
 1 0 
 1 1 
 
Função lógica: A saída será um, se e somente se, quando todas as entradas forem iguais a um. 
 
1 Sistema especialista: "software" que através de algoritmos específicos codificam o conhecimento humano, 
transformando-o num conjunto de regras que permitem obter respostas a problemas relacionados a 
determinado assunto 
2 "A lógica fuzzy, quando aplicada em um equipamento, age como se um operador bastante experiente 
estivesse dentro dele, controlando sua operação e tomando decisões rapidamente" (Mason, 1993:16). 
S = A . B 
 
 8 
 
 
 Símbolo: A 
 A B 
 S C ..... S 
 B N 
 
 
2.3 Função OU (Or) 
 
Expressão: 
 
 (lê-se: A ou B) 
 
Circuito equivalente: Tabela da verdade: 
 A 
 
 B A B S 
 0 0 
 S 0 1 
 1 0 
 1 1 
 
 
Função lógica: A saída será um, se e somente se, quando uma ou mais entradas forem iguais a um. 
 
 Símbolo: A 
 A B 
 S C ...... S 
 B N 
 
 
 
2.4 Função NÃO (Not) ou INVERSORA 
 
Expressão: 
 
 (lê-se: A barra) 
 
 
Circuito equivalente: Tabela da verdade: 
 
 
 R A S 
 0 
 A S 1 
 
 
 
Função lógica: A saída terá nível lógico inverso ao da entrada. 
 Símbolo: 
 A ______ S 
 
S = A + B 
 _ 
S = A 
 
 9 
 
2.5 Função NÃO-E (Nand) 
 
Expressão:(lê-se: A e B barrados) 
 
 
Circuito equivalente: Tabela da verdade: 
 
 
 R A A B S 
 0 0 
 S 0 1 
 B 1 0 
 1 1 
 
 
Função lógica: A saída será um, se e somente se, quando uma ou mais entradas forem iguais a zero. 
 
 Símbolo: A 
 A B 
 S C ..... ? ? S 
 B N 
 
 
2.6 Função NÃO-OU (Nor) 
 
Expressão: 
 
 (lê-se: A ou B barrados) 
 
 
Circuito equivalente: Tabela da verdade: 
 
 
 R A B S 
 0 0 
 A B S 0 1 
 1 0 
 1 1 
 
 
Função lógica: A saída será um, se e somente se, quando todas as entradas forem iguais a zero. 
 
 Símbolo: A 
 A B 
 S C ...... S 
 B N 
 
 
 ____ 
S = A . B 
 ____ 
S = A + B 
 
 10 
Exercícios 
1. Escrever as expressões lógicas dos circuitos apresentados abaixo: 
 
 
 
2. Desenhar os circuitos com portas lógicas a partir das expressões lógicas abaixo: 
 ------- ----- __ 
a) S = (A+B).C.(B+D) d) S = [(A + B) + (C.D)].D 
 ------ ----- _ _ _ 
b) S = A.B.C + (A+B).C e) S = [(A.B) + (C.D)].E + [(A.D.E) + (C.D.E)].A 
 ------------- 
c) S = (A.B + C.D) 
 
Obtenção da expressão lógica e tabela da verdade a partir do circuito lógico 
Exemplo: 
 ___ 
S = (A + B).(B.C) 
 
 
ABC 
 
A + B 
___ 
B.C 
 
S 
000 0 1 0 
001 0 1 0 
010 1 1 1 
011 1 0 0 
100 1 1 1 
101 1 1 1 
110 1 1 1 
111 1 0 0 
 
 
 11 
Exercícios: 
1. A partir da expressão lógica, desenhe o circuito e obtenha a tabela da verdade. 
S = A.B.C + A.D + A.B.D 
2. Demonstre através da tabela da verdade as seguintes igualdades/desigualdades: 
 _ _ ___ _ _ ____ _ _ ____ _ _ ___ 
a) A.B ? A.B b) A + B ? A + B c) A.B = A + B d) A + B = A.B 
 
 
2.7 Equivalência de portas lógicas 
 _ 
a) Porta lógica Inversora (S = A) 
 
 
 
b) Porta lógica E (S = A.B) 
 
c) Porta lógica OU (S = A + B) 
 ___ 
 
 12 
d) Porta lógica NÃO-E (S = A.B) 
 
 ____ 
e) Porta lógica NÃO-OU (S = A + B) 
 
 
 
2.8 Função OU-EXCLUSIVO (Exor – Exclusive Or) 
 
Expressão: 
 
 (lê-se: A ou exclusivo B) 
 
 
Circuito: 
 
 
Tabela da verdade: 
 
A B S 
0 0 
0 1 
1 0 
1 1 
 
Função lógica: A saída será um, se e somente se, quando as entradas forem diferentes entre si. 
 Símbolo: 
 A 
 S 
 B 
 
 
 _ _ 
S = A.B + A.B = A ? B 
 
 13 
2.9 Função COINCIDÊNCIA (Não Ou-exclusivo - Exclusive Nor) 
 
Expressão: 
 
 (lê-se: A coincidência B) 
 
 
 
Circuito: 
 
 
Tabela da verdade: 
 
A B S 
0 0 
0 1 
1 0 
1 1 
 
 
Função lógica: A saída será um, se e somente se, quando as entradas forem iguais entre si. 
 Símbolo: 
 A 
 S 
 B 
 
 
2.10 Interligação de blocos ou-exclusivo e coincidência para N variáveis 
 
 
 _ _ 
S = A.B + A.B = A ? B = B A ? 
 
 14 
 
3. FAMÍLIAS DE CIRCUITOS LÓGICOS 
 
3.1 Conceitos e parâmetros 
 
Níveis de tensão e de corrente 
São valores mínimos e máximos que definem os níveis lógicos em 0 ou 1. 
 
VIL – Low-level Input Voltage (Tensão máxima que garante nível 0 na entrada) 
VO L – Low-level Output Voltage (Tensão máxima que garante o nível 0 na saída) 
VIH – High- level Input Voltage (Tensão mínima que garante o nível 1 na entrada) 
VOH – High- level Output Voltage (Tensão mínima que garante o nível 1 na saída) 
IIL – Low-level Input Current (Corrente de entrada máxima quando é aplicado nível 0) 
IO L – Low-level Output Current (Corrente de saída máxima quando em nível 0) 
IIH – High-level Input Current (Corrente de entrada máxima quando é aplicado nível 1) 
IOH – High- level Output Current (Corrente de saída máxima quando em nível 1) 
 
 
 
 VIH VOH 
 
 
 
 VIL VOL 
 
 
 
VALORES TÍPICOS DE TENSÃO E DE CORRENTE 
Tensão TTL CMOS Corrente TTL CMOS 
VIL 0,8 V 1,5 V IIL 1,6 mA 1 ?A 
VO L 0,4 V 0,05 V IO L 16 mA 0,4 mA 
VIH 2,0 V 3,5 V IIH 40 ?A 1 ?A 
VOH 2,4 V 4,95 V IOH 400 ?A 0,4 mA 
 
Fan-out (feixe de saída) 
É o número máximo de blocos lógicos que pode ser ligado à saída de outro da mesma família. 
Acaso seja ultrapassado, o limite de corrente também o será, o que acarreta a queda do nível lógico 
1 na saída. 
Fan-out (nível 0) = IOL / IIL Fan-out(nível 1) = IOH / IIH 
 
Exemplo família lógica TTL 
Parâmetros Valores máximos Fan-out(0) Fan-out(1) 
IOL 16 mA 10 
IIL 1,6 mA 
IOH 400 ?A 10 
IIH 40 ?A 
Exemplo família lógica CMOS 
Parâmetros Valores máximos Fan-out(0) Fan-out(1) 
IOL 0,4 mA 50 
IIL 1 ?A 
IOH 0,4 mA 50 
IIH 1 ?A 
Tempo de atraso de propagação 
Nível 1 
 
 
 
Nível indefinido 
 
 
Nível 0 
Nível 1 
 
 
Nível indefinido 
 
 
 
Nível 0 
 
 15 
É o tempo que um bloco lógico leva para mudar de estado de um nível lógico para outro. 
tPLH – tempo de atraso para passar de 0(low) para 1(high) 
tPHL – tempo de atraso para passa de 1(high) para 0(low) 
 
 
 
 
 
 
 tPLH tPHL 
 
Margem de imunidade ao ruído 
Determina a tolerância entre limites de níveis lógicos sem que haja interferência ou influência 
elétrica ou magnética (ruídos), impedindo do bloco trabalhar na região de nível indefinido. 
 
Escalas de integração 
Faixa relativa ao número de componentes por chip, determinadas pela quantidade de portas lógicas 
do circuito integrado. 
Designação Significado Densidade (portas/chip) 
SSI Small Scale Integration <12 
MSI Medium Scale Integration 13 a 99 
LSI Large Scale Integration 100 a 999 
VLSI Very Large Scale Integration 1000 a 99999 
ULSI Ultra Large Scale Integration >100000 
 
Versões de circuitos 
Versões 
TTLIdentificação 
da série 
Tempo de 
atraso/porta 
Potência 
por porta 
Freqüênci
a máxima 
Obs 
Standard 54/74 10 ns 10 mW 35 MHz comum 
Low power 54L/74L 33 ns 1 mW 3 MHz baixíssimo consumo 
High speed 54H/74H 6 ns 22 mW 50 MHz alta velocidade 
Schottky 54S/74S 3 ns 19 mW 125 MHz altíssima velocidade 
Schottky avançado 
Fairchild 
54F/74F 5 ns 5 mW 125 MHz altíssima velocidade 
Advanced 
Schottky 
54AS/74AS 1,5 ns 8,5 mW 200 MHz altíssima velocidade e 
baixo consumo 
Low power 
Schottky 
54LS/74LS 10 ns 2 mW 45 MHz baixíssimo consumo 
Advanced low 
power Schottky 
54ALS/74ALS 4 ns 1 mW 70 MHz altíssima velocidade 
baixíssimo consumo 
*Versão Schottky usa o transistor Schottky, que no chaveamento não atinge a saturação por 
completo, apresentando um tempo de comutação muito baixo e uma alta velocidade de trabalho. 
 
Versões 
CMOS 
Identificação 
da série 
Alimentação 
VDD 
Tempo de 
atraso/porta 
Potência 
por porta 
Freqüência 
máxima 
Standard 40A 3 a 15 V 90 ns 1 nW 12 MHz 
Standard 40B 3 a 15 V 90 ns 1 nW 12 MHz 
Standard 54/74C 3 a 15 V 
High Speed 74HC/74HCT 2-6 V / 4,5-5,5 V 8 ns 2,5 nW 55 MHz 
Low Voltage 74LV/74LVC 1-3,6 V / 1,2-3,6 V 
Obs : os circuitos CMOS possui problemas de manuseio devido à ação da eletroestática, que 
provoca a degradação das junções internas, comprometendo sua vida útil, após certo tempo de uso. 
 
 16 
3.2 Interfaceamento 
 
Dispositivos pertencentes a famílias diferentes não podem ser interligados de qualquer forma. 
Vários parâmetros devem ser compatíveis antes de se efetuar as interligações, especialmente 
aquelas relacionadas aos níveis de tensão, corrente, polaridade e impedância 
 
Interface TTL/CMOS Interface CMOS/TTL 
 
Vcc
R
2k
CMOSTTL
 
 
 
 
Buffer
TTLCMOS
 
 
3.3 Leitura e interpretação de folhas de dados de circuitos integrados digitais 
 
Exercício: Consulte as folhas de dados de alguns circuitos integrados das famílias TTL e CMOS e 
estabeleça uma avaliação comparativa entre os blocos Standard, preenchendo a tabela abaixo. 
 
Características TTL CMOS 
Tensão de 
alimentação 
 
Potência 
dissipada 
 
Margem de 
imunidade ao ruído 
 
Tempo de atraso de 
propagação 
 
Velocidade 
 
 
Fan-out 
 
 
Manuseio 
 
 
 
 
 
4 CIRCUITOS COMBINACIONAIS 
 
Característica: o nível lógico da saída do circuito depende única e exclusivamente dos valores das 
entradas. 
 
4.1 Fluxograma para desenvolvimento de projetos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise da 
Situação 
Tabela da 
verdade 
Expressão 
 lógica 
Circuito 
lógico 
 
 17 
 
4.2 Resolução de projetos lógicos 
 
a) Projeto com 2 variáveis 
Instalação de um sistema automático para controle dos semáforos 
Situação: - carros na rua B ? verde no semáforo 2 
 - carros na rua A ? verde no semáforo 1 
 - carros nas ruas A e B ? verde no semáforo 1, porque rua A é preferencial 
 
 Rua 
 B 
 
 
- Rua A 
 
 
 
 Semáforos 1 Semáforos 2 
 
 
 
b) Projeto com 3 variáveis 
 Conexão de 3 aparelhos a um amplificador, obedecendo às prioridades: 
 1a) CD player 
 2a) Tape playback 
 3a) Radio receptor 
 
Situação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) Projeto com 4 variáveis 
 Conexão de 4 setores, via intercomunicadores, a central da Secretária, obedecendo às 
prioridades: 
 1a) Presidente 
 2a) Vice Presidente 
 3a) Engenharia 
 4a) Chefes de Seção 
 
Situação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
CD player Tape playback Radio receptor 
Amplificador 
Presidente Vice Presidente Chefes de Seção 
Central 
Secretária 
Engenharia 
 
 18 
4.3 Simplificação de circuitos lógicos usando o Diagrama de Veitch-Karnaugh 
 
Permitem a simplificação mais facilmente de expressões lógicas com 2, 3, 4, 5 ou mais variáveis. 
 
4.3.1 Diagrama para 2 variáveis 
 
 B B 
A B.A .BA 
A BA. A.B 
 
Método de simplificação 
? Agrupam-se as regiões onde S=1, no menor número possível de pares (conjunto de 2 regiões 
vizinhas); 
? As regiões que não puderem ser agrupadas em pares, serão tratadas isoladamente; 
? Verifica-se em cada par o valor da variável: se a mesma muda de valor lógico, é desprezada; se 
a variável mantém seu nível lógico, será o valor do par; 
? Escreve-se a expressão de cada par, isto é, o valor que o mesmo ocupa no diagrama; 
? Somam-se os pares e/ou termos isolados. 
Obs: A simplificação baseia-se na Identidade do Postulado da Adição: 1 A A ?? 
 
Exemplos 
a) A.B BA. .BA S ??? 
 B B 
A 0 1 Expressão simplificada: S = A + B 
A 1 1 
 
 
 Circuitos antes e após a simplificação 
 
 
 
b) BA. .BA B.A S ??? 
 B B 
A 1 1 Expressão simplificada: S = B A ? 
A 1 0 
 
4.3.2 Diagrama para 3 variáveis 
 B B 
A C.B.A .CB.A .B.CA C.B.A 
A C.BA. .CBA. A.B.C CA.B. 
 C C C 
 
 19 
Método de simplificação 
? Localizam-se as quadras (agrupamento de 4 regiões) e escrevem-se suas expressões; 
? Localizam-se os pares e escrevem-se suas expressões, não considerando os pares já incluídos 
nas quadras. Todavia, pode-se ter um par formado por “1” externo à quadra e outro “1” 
pertencente à quadra; 
? Localizam-se os termos isolados que não puderam ser agrupados e escrevem-se suas expressões; 
? Somam-se as expressões das quadras, dos pares e dos termos isolados. 
Obs : O diagrama para 3 variáveis fecha-se nas laterais, como um cilindro. 
 
Exemplos 
a) CA.B. .CBA. C.BA. .B.CA .CB.A S ????? 
 B B 
A 1 1 Expressão simplificada: CA. BA. .CA S ??? 
A 1 1 1 
 C C C ou: CA. .CB .CA S ??? 
 
 
b) CA.B. .B.CA C.BA. C.B.A C.B.A S ????? 
 B B 
A 1 1 1 Expressão simplificada: .BA C S ?? 
A 1 1 
 C C C 
 
Exercícios: Simplifique as expressões lógicas abaixo: 
a) A.B.C .CBA. .B.CA .CB.A C.B.A S ????? 
b) CA.B. C.BA. .B.CA S ??? 
c) A.B.C .B.CA .B.CA C.B.A C.B.A S ????? 
 
4.3.3 Diagrama para 4 variáveis 
 
 C C 
A D.C.B.A .DC.B.A .C.DB.A D.C.B.A B 
 D.C.B.A .DC.B.A .B.C.DA D.B.C.A B 
A D.CA.B. .DCA.B. A.B.C.D DA.B.C. 
 D.C.BA. .DC.BA. .C.DBA. D.C.BA. B 
 D D D 
 
Método de simplificação 
? Localizam-se as oitavas (agrupamento de 8 regiões) e escrevem-se suas expressões; 
? Localizam-se as quadras e escrevem-se suas expressões, não considerando as quadras já 
inclusas nas oitavas. Localizam-se os pares e escrevem-se suas expressões, não considerando os 
pares já incluídos nas oitavas e/ou quadras. Todavia, pode-se ter uma quadra/par formado por 
“1s” externos à oitava/quadra e outros “1s” pertencentes à oitava/quadra; 
? Localizam-se os termos isolados que não puderam ser agrupados e escrevem-se suas expressões; 
? Somam-se as expressões das oitavas, das quadras, dos pares e dos termos isolados. 
Obs : O diagrama para 4 variáveis fecha-se nas laterais, bem como nos extremos superior e inferior. 
 
 
 
 
 20 
Exemplos 
a) 
A.B.C.D A.B.C.D .DCA.B. D.CA.B. 
 .C.DBA. .DC.BA. D.C.BA. .B.C.DA .DC.B.A .C.DB.A D.C.B.A .DC.B.A S
????
?????????
 
 
 C C 
A 1 1 1 B 
 1 1 B Expressão simplificada: 
A 1 1 1 .CB.A CA. D S ??? 
 1 1 1 B 
 D D D 
 
b) 
 A.B.C.D .DCA.B. D.C.BA. .DC.BA. D.C.BA. .DC.B.A D.C.B.A .DC.B.A D.C.B.A S ????????? 
 
 C C 
A 1 1 1 B 
 1 B Expressão simplificada: 
A 1 1 D.B .DC A.B.D S ??? 
 1 1 1 B 
 D D D 
 
Exercícios: Simplifiqueas expressões lógicas abaixo: 
 
a) A.B.C.D D.C.BA. .B.C.DA D.B.C.A .DC.B.A D.C.B.A .C.DB.A .DC.B.A S ???????? 
 
b) 
A.B.C.D DA.B.C. D.CA.B. 
 D.C.BA. D.C.BA. .B.C.DA D.B.C.A .DC.B.A D.C.B.A D.C.B.A D.C.B.A S
??
?????????
 
 
c) 
A.B.C.D DA.B.C. 
 .DCA.B. D.CA.B. .C.DBA. D.C.BA. .B.C.DA D.B.C.A .C.DB.A D.C.B.A S
?
?????????
 
 
d) A.B.C.D .C.DBA. D.C.BA. D.B.C.A D.C.B.A .C.DB.A .DC.B.A D.C.B.A S ???????? 
 
Condição irrelevante (? ou x) 
 
Quando uma variável pode assumir o nível lógico igual a um ou zero, indiferentemente. 
Nesta situação, adota-se o nível lógico que representar maior grau de simplificação de uma 
expressão. 
Exemplo: 
 C C 
A X X 1 B 
 1 1 1 B Expressão simplificada: 
A X X .DCA. D.A .CA S ??? 
 1 X B 
 D D D 
 
 
 
 21 
 
4.3.4 Diagrama para 5 variáveis 
 
A A 
 D D D D 
 E.D.C.B.A .ED.C.B.A 
 
.D.EC.BA. E.D.C.B..A C 
 
E.D.C.BA. .ED.C.BA.
 
.D.EC.BA.
 
E.D.C.BA. C
B
 
E.D.C.B.A .ED.C.B.A .C.D.EB.A E.C.D.B.A 
C 
B
 
E.D.C.BA. .ED.C.BA. .C.D.EBA. E.C.D.BA. 
C
 
B 
E.D.B.C.A .ED.B.C.A .B.C.D.EA E.B.C.D.A 
B 
E.DA.B.C. .EDA.B.C. A.B.C.D.E EA.B.C.D. 
 E.D.CB.A. .ED.C.B.A .D.EC.B.A E.D.C.B.A C .ED.CA.B. .ED.CA.B. .D.ECA.B. E.D.CA.B. C
 E E E E E E 
 
Método de simplificação 
? Localizam-se as hexas (agrupamento de 16 regiões) e escrevem-se suas expressões; 
? Localizam-se as oitavas e escrevem-se suas expressões, não considerando as oitavas já inclusas 
nas hexas. Localizam-se as quadras e escrevem-se suas expressões, não considerando as quadras 
já inclusas nas oitavas e/ou hexas. Localizam-se os pares e escrevem-se suas expressões, não 
considerando os pares já incluídos nas hexas, oitavas e/ou quadras. Todavia, pode-se ter uma 
oitava/quadra/par formado por “1s” externos à hexa/oitava/quadra e outros “1s” pertencentes à 
hexa/oitava/quadra; 
? Localizam-se os termos isolados que não puderam ser agrupados e escrevem-se suas expressões; 
? Somam-se as expressões obtidas das hexas, das oitavas, das quadras, dos pares e dos termos 
isolados. 
Obs : O diagrama para 5 variáveis é constituído de dois diagramas para 4 variáveis. 
 
Exemplo: Obter a expressão lógica simplificada a partir da tabela da verdade abaixo: 
A B C D E S1 S2 
0 0 0 0 0 0 1 
0 0 0 0 1 0 0 
0 0 0 1 0 1 0 
0 0 0 1 1 0 1 
0 0 1 0 0 0 1 
0 0 1 0 1 1 1 
0 0 1 1 0 1 0 
0 0 1 1 1 1 1 
0 1 0 0 0 1 1 
0 1 0 0 1 0 1 
0 1 0 1 0 0 1 
0 1 0 1 1 0 0 
0 1 1 0 0 0 0 
0 1 1 0 1 1 1 
0 1 1 1 0 0 1 
0 1 1 1 1 1 0 
1 0 0 0 0 0 0 
1 0 0 0 1 0 0 
1 0 0 1 0 1 0 
1 0 0 1 1 0 0 
1 0 1 0 0 0 0 
1 0 1 0 1 1 1 
1 0 1 1 0 1 1 
1 0 1 1 1 1 0 
1 1 0 0 0 1 0 
1 1 0 0 1 0 0 
1 1 0 1 0 0 0 
1 1 0 1 1 0 0 
1 1 1 0 0 0 1 
1 1 1 0 1 1 1 
1 1 1 1 0 0 1 
1 1 1 1 1 1 1 
 
 
 22 
 
5 CÓDIGOS, CODIFICADORES E DECODIFICADORES 
 
5.1 Códigos 
 
CÓDIGO SIGNIFICADO 
BCD 8421 Binary Coded Decimal – Codificação do sistema decimal em binário 
8421 – valores dos algarismos: 23=8, 22=4, 21=2, 20=1 
EXCESSO 3 Código BCD 8421 adicionado de três unidades binárias 
2 ENTRE 5 Código que possui 2 bits iguais a 1 dentre 5 bits 
JOHNSON Código base para o contador Johnson 
9876543210 Código usado para ativar as válvulas eletrônicas numitron e nixie 
GRAY Código cuja variação de um número para outro é de apenas 1 bit 
 
 
DECIMAL BINÁRIO BCD 8421 EXCESSO 3 2 ENTRE 5 JOHNSON 9876543210 GRAY 
0 0 0000 0011 00011 00000 0000000001 0000 
1 1 0001 0100 00101 00001 0000000010 0001 
2 10 0010 0101 00110 00011 0000000100 0011 
3 11 0011 0110 01001 00111 0000001000 0010 
4 100 0100 0111 01010 01111 0000010000 0110 
5 101 0101 1000 01100 11111 0000100000 0111 
6 110 0110 1001 10001 11110 0001000000 0101 
7 111 0111 1010 10010 11100 0010000000 0100 
8 1000 1000 1011 10100 11000 0100000000 1100 
9 1001 1001 1100 11000 10000 1000000000 1101 
10 1010 0001 0000 1111 
11 1011 0001 0001 1110 
12 1100 0001 0010 1010 
13 1101 0001 0011 1011 
14 1110 0001 0100 1001 
15 1111 0001 0101 1000 
 
Codificador – efetua a passagem do código decimal para outros códigos de máquina. 
Decodificador – efetua a passagem do código de máquina para o código decimal. 
 
 
5.2 Codificador Decimal/Binário 
 
A entrada do código decimal é feita através de um conjunto de chaves numeradas de 0 a 9 e a saída 
por 4 fios, para fornecer um código binário de 4 bits, correspondente à chave acionada. 
Obs: A chave fechada equivale a nível lógico 0, para evitar o problema prático, principalmente da 
família TTL, do terminal aberto seja equivalente a nível lógico 1. 
 
 ch0 
 ch1 
 ch2 
 ............ 
 ch9 
 
 
 
 
 
Codificador 
Decimal/Binário 
A
B
C
D 
 
 23 
Tabela da verdade 
Relação da entrada decimal com a saída em binário 
Chave A B C D 
Ch0 0 0 0 0 
Ch1 0 0 0 1 
Ch2 0 0 1 0 
Ch3 0 0 1 1 
Ch4 0 1 0 0 
Ch5 0 1 0 1 
Ch6 0 1 1 0 
Ch7 0 1 1 1 
Ch8 1 0 0 0 
Ch9 1 0 0 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.3 Decodificador para display de 7 segmentos 
 
Para a elaboração do projeto de um decodificador, basta montar a tabela da verdade, simplificar as 
expressões de saída e implementar o circuito. 
O display de 7 segmentos possibilita escrever números decimais de 0 a 9 e alguns outros símbolos 
que podem ser letras ou sinais. A nomenclatura usual de identificação dos segmentos é mostrada 
abaixo. 
 a 
 
 f b 
 
 g 
 e c 
 
 d 
Display catodo comum – possui todos os catodos dos leds interligados, sendo necessário aplicar 
nível 1 no anodo respectivo para acender cada segmento. 
Display anodo comum – possui todos os anodos dos leds interligados, sendo necessário aplicar 
nível 0 no catodo respectivo para acender cada segmento. 
D
C
B
A
74LS30
S9S8S7S0 S1 S6S5S4S3S2
74LS20
74LS20
74LS00
 
 24 
 
CARACTERES DISPLAY BCD 8421 CÓDIGO P/ 7 SEGMENTOS 
 A B C D a b c d e f g 
 
0 
 
 
 
 
 
0 0 0 0 
 
1 1 1 1 1 1 0 
 
1 
 
 
 
 
0 0 0 1 
 
0 1 1 0 0 0 0 
 
2 
 
 
 
 
0 0 1 0 
 
1 1 0 1 1 0 1 
 
3 
 
 
 
 
0 0 1 1 
 
1 1 1 1 0 0 1 
 
4 
 
 
 
 
0 1 0 0 
 
0 1 1 0 0 1 1 
 
5 
 
 
 
 
0 1 0 1 
 
1 0 1 1 0 1 1 
 
6 
 
 
 
 
0 1 1 0 
 
1 0 1 1 1 1 1 
 
7 
 
 
 
 
0 1 1 1 
 
1 1 1 0 0 0 0 
 
8 
 
 
 
 
1 0 0 0 
 
1 1 1 1 1 1 1 
 
9 
 
 
 
 
1 0 0 1 
 
1 1 1 1 0 1 1 
 
Simplificando as expressões lógicas através do Diagrama de Veitch-Karnaugh: 
 
a) DB C A a ???? 
 
b) D C B b ??? 
 
c) D C B c ??? 
 
d) .DCB. DC. .CB D.B A d ????? 
 
e) D C. D.B e ?? 
 
f) DB. CB. D.C A f ???? 
 
g) DC. CB A g ???? 
 
 
 25 
 
Circuito simplificado do Decodificador para display de 7 segmentos 
 
 
g
f
e
d
c
b
a
DCBA
 
 266 CIRCUITOS ARITMÉTICOS 
 
6.1 Meio Somador (half adder) 
 
 
A B SOMA TS 
0 0 0 0 
0 1 1 0 
1 0 1 0 
1 1 0 1 
 
 TS – Transporte de Saída (vai um) 
 
 SOMA = A ? B 
 TS = A . B 
 
 
 
 
 
6.2 Somador Completo (full adder) 
 
Soma-se coluna a coluna, levando em conta o TE (Transporte de Entrada), que é o TS da coluna 
anterior. Dessa forma, o circuito efetua a soma completa de uma coluna, na forma: S = (A+B)+TE 
 
B TE S TS 
0 0 0 0 0 Expressões simplificadas: 
0 0 1 1 0 
0 1 0 1 0 S = A ? B ? TE 
0 1 1 0 1 TS = B.TE + A.TE + A.B 
1 0 0 1 0 
1 0 1 0 1 
1 1 0 0 1 
1 1 1 1 1 
 
 
 
 A B 
Meio Somador 
 TS S 
A B TE 
Somador Completo 
 TS S 
 
 
 27 
 
Diagrama em blocos de um Somador de 2 números binários de 4 bits 
 
 A3 B3 A2 B2 A1 B1 A0 B0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 S4 S3 S2 S1 S0 
 
 
6.3 Meio Subtrator (half subtractor) 
 
A B SUB TS 
0 0 0 0 
0 0 1 1 
1 0 1 0 
1 1 0 0 
 
 TS – Transporte de Saída (empresta um) 
 
 SUB = A ? B 
 T B A. S ? 
 
 
 
 
A B TE 
 
 TS S 
A B TE 
 
 TS S 
 
A B TE 
 
 TS S 
 
 A B 
 
 TS S 
 
 A B 
Meio Subtrator 
 TS S 
 
 28 
6.4 Subtrator Completo (full subtractor) 
 
Subtrai-se coluna a coluna, levando em conta o TE (Transporte de Entrada), que é o TS da coluna 
anterior. Dessa forma, o circuito efetua a subtração completa de uma coluna, na forma: 
S = (A-B) -TE 
 
A B TE S TS 
0 0 0 0 0 Expressões simplificadas: 
0 0 1 1 1 
0 1 0 1 1 S = A ? B ? TE 
0 1 1 0 1 B.TE .TEA .BA TS ??? 
1 0 0 1 0 
1 0 1 0 0 
1 1 0 0 0 
1 1 1 1 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A B TE 
Subtrator Completo 
 TS S 
 
 
 29 
6.5 Somador/Subtrator Binário 
 
Para M=0 (Adição) ? S = (A + B) + TE 
Para M=1 (Subtração) ? S = (A – B) - TE 
 
M A B TE S TS 
0 0 0 0 0 0 Expressões simplificadas: 
0 0 0 1 1 0 
0 0 1 0 1 0 S = A ? B ? TE 
0 0 1 1 0 1 TE)(B . A)(M B.TE TS ???? 
0 1 0 0 1 0 
0 1 0 1 0 1 
0 1 1 0 0 1 
0 1 1 1 1 1 
1 0 0 0 0 0 
1 0 0 1 1 1 
1 0 1 0 1 1 
1 0 1 1 0 1 
1 1 0 0 1 0 
1 1 0 1 0 0 
1 1 1 0 0 0 
1 1 1 1 1 1 
 
 
 
 
 
6.6 Somador/Subtrator Binário usando complemento de 2 
 
A subtração pelo processo do complemento é um método de executar a subtração pela soma, 
permitindo que o mesmo circuito seja usado para soma e para subtração. 
Utiliza-se o bit mais significativo para simbolizar o sinal do número, onde: 0 indica número positivo 
e 1 indica número negativo. Os bits restantes indicam a magnitude do número. 
Para a representação de um número negativo, usa-se o seguinte procedimento: 
a) Dado um número inteiro positivo, complementa-se o mesmo, trocando todos os 0s por 1s e 
todos os 1s por 0s; 
b) Soma-se 1 ao resultado do item anterior, obtendo-se o número negativo. 
 
 30 
Exemplo: 
 + 24 ? 00011000 
 complemento de 24 ? 11100111 
 soma-se 1 ? +1 
 - 24 ? 11101000 
 
Exemplo de subtração usando complemento de 2: 
 + 49 ? 00110001 (menos) + 12 ? 00001100 
 - 12 ? 11110100 
 + 37 ? 00100101 
 
VccSubt
0VSomador
74LS83A
A4
A3
A2
A1
B4
B3
B2
B1
Cin
s4
s3
s2
s1
Cout
 
 
7. CIRCUITOS MULTIPLEX E DEMULTIPLEX 
 
7.1 MULTIPLEX 
 
Usado para enviar informações contidas em vários canais (fios), a um só canal (fio). 
 
 I0 
 
Canais de I1 S Saída da Informação 
Informação multiplexada 
de Entrada I2 
 .... 
 IN 
 
 ........... 
 
 
 Entradas de Seleção (endereçamento) ? escolhe qual canal de informação de 
entrada será conectada à saída. 
 
 
Circuito elementar analógico que efetua uma multiplexação: chave de 1 polo x n posições 
 
 I0 entradas de seleção 
 I1 S 
 I2 
 I3 
 
 IN 
 
 
MUX 
 
 31 
Circuito lógico básico de um multiplex de 2 canais 
 
 
Entrada de Seleção Saída Multiplexada 
A S 
0 I0 
1 I1 
 
7.1.1 - Projeto e funcionamento de um Multiplex de 4 canais 
 
a) Relaciona-se as entradas de seleção com a informação de entrada que deve ser conectada à 
saída. Monta-se uma tabela da verdade com as entradas de seleção e as respectivas informações 
que devem ter na saída. 
Para as 4 entradas que serão conectadas à saída, necessita-se de 2 variáveis de seleção (2N). 
 
Variáveis de seleção Saída 
A B S 
0 0 I0 
0 1 I1 
1 0 I2 
1 1 I3 
 
b) Monta-se o circuito multiplex que executa a função lógica. 
 
 
 
 
 32 
 I0 
 
 I1 S 
 
 I2 
 
 I3 
 
 
 
 A B 
 
7.1.2 - Multiplex de 16 canais 
 
 I0 
 
 
 
 S 
 
 
 
 
 I15 
 
 A B C D 
 
7.1.3 - Ampliação da capacidade de um Sistema Multiplex 
 
A partir de circuitos multiplex de baixa capacidade, podem-se obter outros multiplex de maior 
capacidade. 
 
Exemplo 1: Multiplex de 4 canais a partir de Multiplex de 2 canais 
 
 I0 
 S0 
 I1 
 
 S 
 
 I2 
 S1 
 I3 
 
 
 
 B A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MUX de 
4 canais 
 
 
 
MUX de 
16 canais 
 
MUX-2 
 
MUX-2 
 
 
 
MUX-2 
 
 33 
Exemplo 2: Multiplex de 16 canais usando Multiplex de 8 canais 
 
 I0 
 
 S0 
 
 
 I7S 
 
 
 I0 
 
 S1 
 
 
 I7 
 
 
 B C D A 
 
7.1.4 - Endereçamento seqüencial num Sistema Multiplex 
 
 I0 
 
 S 
 
 
 I7 
 
 
 
 
 
7.1.5 - Utilização de Multiplex na construção de Circuitos Combinacionais 
 
Inicialmente, obtém-se a tabela da verdade do circuito lógico que se deseja. Na seqüência, as saídas 
do circuito combinacional devem ser injetadas nos canais de entrada de informação do Multiplex. E 
ainda, as entradas do circuito combinacional definem o endereçamento da informação no circuito 
Multiplex. 
A grande vantagem é a facilidade de esquematização de circuitos combinacionais para um elevado 
número de variáveis. 
 
Exemplo: Implementar a lógica da tabela da verdade abaixo utilizando circuito multiplex. 
 
A B C S1 S2 
0 0 0 0 0 
0 0 1 1 0 
0 1 0 1 0 
0 1 1 0 1 
1 0 0 1 0 
1 0 1 0 1 
1 1 0 0 1 
1 1 1 1 1 
 
 
 
 
MUX-8 
 
 
MUX-8 
 
 
 
MUX-8 
 
 
MUX-8 
Contador 0-7 
 
 34 
 
 1 
 
 
 
 S1 
 
 
 
 
 
 
 
 S2 
 
 
 
 0 
 
 A B C 
 
 
7.2 DEMULTIPLEX 
 
Usado para enviar informações vindas de um só canal (fio) para vários canais (fios). Efetua a 
função inversa do Multiplex. 
 
 
 S0 
 
Entrada de S1 Canais de Saída 
Informação E de Informações 
 S2 
 .... 
 SN 
 
 ........... 
 
 
 Entradas de Seleção (endereçamento) ? escolhe qual canal de informação de 
saída será conectada à entrada. 
 
Circuito elementar analógico que efetua uma demultiplexação: chave de 1 polo x n posições 
 
 
 entradas de seleção S0 
 S1 
 E S2 
 S3 
 
 SN 
 
 
 
MUX-8 
 
 
MUX-8 
 
 
 
DEMUX 
 
 35 
Circuito lógico básico de um Demultiplex de 2 canais 
 
 
Entrada de Seleção Canais de Informação 
A S0 S1 
0 E 0 
1 0 E 
 
 
7.2.1 - Projeto e funcionamento de um Demultiplex de 4 canais 
 
a) Relaciona-se as entradas de seleção com o canal de saída da informação que deve ser conectada 
à entrada. Monta-se uma tabela da verdade com as entradas de seleção e os respectivos canais 
de informação, que serão conectados à entrada. 
Para as 4 saídas que serão conectadas à entrada, necessita-se de 2 variáveis de seleção (2N). 
 
Variáveis de seleção Canais de saída 
A B S0 S1 S2 S3 
0 0 E 0 0 0 
0 1 0 E 0 0 
1 0 0 0 E 0 
1 1 0 0 0 E 
 
b) Monta-se o circuito demultiplex que executa a função lógica. 
 
 
 36 
 S0 
 
 E S1 
 
 S2 
 
 S3 
 
 
 
 A B 
 
7.2.2 - Ampliação da capacidade de um Sistema Demultiplex 
 
A partir de circuitos demultiplex de baixa capacidade, podem-se obter outros demultiplex de maior 
capacidade. 
 
Exemplo 1: Demultiplex de 4 canais a partir de Demultiplex de 2 canais 
 
 S0 
 
 S1 
 
 E 
 
 
 S2 
 
 S3 
 
 
 A B 
 
Exemplo 2: Demultiplex de 16 canais usando Demultiplex de 8 canais 
 S0 
 
 
 
 S7 
 
 
 E 
 
 
 S8 
 
 
 
 S15 
 
 
 
 
 A B C D 
 
 
DEMUX de 
4 canais 
 
DEMUX-2 
 
DEMUX-2 
 
 
 
DEMUX-2 
 
 
DEMUX-8 
 
 
DEMUX-8 
 
 
DEMUX-8 
 
 37 
 
7.2.3 - Endereçamento seqüencial num Sistema Demultiplex 
 
 S0 
 E 
 
 
 S7 
 
 
 
 
 
 
7.3 - MULTIPLEX E DEMULTIPLEX UTILIZADOS NA TRANSMISSÃO DE DADOS 
 
7.3.1 - Formas de transmissão 
 
Transmissãoparalela 
 S0 LT I0 
 E S 
 
 
 S1 I1 
 A1 A2 
 
Transmissão série 
 
 I0 S LT E S0 
 
 I1 S1 
 
 A1 A2 
 
 
7.3.2 - Sistema de transmissão de dados usando mux e demux de 8 canais, com endereçamento 
seqüencial 
 
 I0 S0 
 
 S E 
 
 
 I7 S7 
 
 
 
 
 sincronismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEMUX-8 
Contador 0-7 
Transmissor 
DEMUX 
Receptor 
MUX 
Transmissor 
MUX 
Receptor 
DEMUX 
 
 
MUX-8 
Contador 0-7 
 
 
DEMUX-8 
Contador 0-7 
 
 38 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BIGNELL, J. W. e DONOVAN, R. L.. Eletrônica Digital. Volumes 1 e 2, São Paulo: Makron 
Books, 1995 
CAPUANO, F. e IDOETA, I.. Elementos de Eletrônica Digital. São Paulo: Érica, 25.a Edição, 
1997. 
CAPUANO, Francisco G.. Exercícios de Eletrônica Digital. São Paulo: Érica, 1991. 
MELO, Mairton de Oliveira. Eletrônica Digital. São Paulo: Makron Books, 1994. 
MALVINO, A. P. e LEACH, D. P.. Eletrônica Digital – Princípios e Aplicações. Volumes 1 e 2, 
São Paulo: McGraw-Hill, 1987. 
SZAJNBERG, Mordka. Eletrônica Digital. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Ltda, 
1988. 
 
 
 39 
 
EXPERIÊNCIA 1 - PORTAS LÓGICAS BÁSICAS 
 
1. Identifique a pinagem dos circuitos integrados e monte em matriz de contatos os seguintes 
circuitos digitais: 
 
1.1 - Porta lógica E de 2 e de 3 entradas (7408 e 7411); 
1.2 - Porta lógica OU de 2 entradas (7432); 
1.3 - Porta lógica Inversora (7404); 
1.4 - Porta lógica NÃO-E de 2 e de 4 entradas (7400 e 7420); 
1.5 - Porta lógica NÃO-OU de 2 entradas (7432 + 7404); 
1.6 - Porta lógica Ou-Exclusivo (7486); 
1.7 - Porta lógica Coincidência (7486 + 7404); 
1.8 - Bloco lógico Ou-Exclusivo de 4 entradas (7486). 
 
 
 
 
2. Na seqüência, energize os circuitos e simule, via chaves, os valores possíveis para as entradas; 
3. Organize e interprete os dados coletados na experimentação. Verifique se os valores 
encontrados na saída correspondem à análise teórica do circuito, através da tabela da verdade; 
4. Finda a experiência, desmonte os circuitos e reponha o equipamento e componentes aos seus 
respectivos lugares; 
5. Mantenha sempre limpo e organizado o ambiente de experimentação educativa. 
 
Questões 
a) Como obter um circuito que necessita de uma porta lógica X de 3 entradas usando-se apenas 
portas lógicas X de 2 entradas? 
b) Num circuito que necessita de uma porta lógica Y de 2 entradas, têm-se apenas portas lógicas Y 
de 3 entradas. O que fazer com a terceira entrada? 
c) Pode-se conectar entre si as saídas de 2 portas lógicas? Explique. 
 
 
 40 
 
EXPERIÊNCIA 2 - PEQUENOS PROJETOS DE CIRCUITOS LÓGICOS 
 
 
1. Identifique a pinagem dos circuitos integrados e monte em matriz de contatos os seguintes 
circuitos digitais: 
 
1.1 - Instalação de um sistema automático para controle de semáforos; 
 
1.2 - Conexão de 3 aparelhos a um amplificador, obedecendo às prioridades: 
 1a) CD player; 2a) Tape playback; 3a) Radio receptor. 
 
 1.3 - Conexão de 4 setores, via intercomunicadores, a central da Secretária, obedecendo às 
prioridades: 
 1a) Presidente; 2a) Vice Presidente; 3a) Engenharia; 4a) Chefes de Seção. 
 
2. Na seqüência, energize os circuitos e simule, via chaves, os valores possíveis para as entradas; 
 
3. Organize e interprete os dados coletados na experimentação. Verifique se os valores encontrados 
na saída correspondem à análise teórica do circuito, através da tabela da verdade; 
 
4. Finda a experiência, desmonte os circuitos e reponha o equipamento e componentes aos seus 
respectivos lugares; 
 
5. Mantenha sempre limpo e organizado o ambiente de experimentação educativa. 
 
 
 
 41 
 
EXPERIÊNCIA 3 - CODIFICADORES E DECODIFICADORES 
 
1. Identifique a pinagem dos circuitos integrados e monte em matriz de contatos os seguintes 
circuitos digitais: 
1.1 - Codificador Decimal/Binário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2 - Decodificador para display de 7 segmentos - catodo comum 
 
 Vcc f g a b c d e 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A1 A2 EL RBO RBI A3 A0 GND 
 
 g f cc a b 
 
 
 
 Display PD560 
 Catodo comum 
 
 
 
 e d cc c DP 
 
 
 
 
Decodificador para display de 7 segmentos - catodo comum 
9368 
16 15 14 13 12 11 10 
 2 3 4 5 6 1 7 8 
 9 
D
C
B
A
74LS30
S9S8S7S0 S1 S6S5S4S3S2
74LS20
74LS20
74LS00
 
 42 
 
 
1.3 - Decodificador para display de 7 segmentos - anodo comum 
 
 
 Vcc f g a b c d e 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 B C Lamp. RB RB D A GND 
 Test output input 
 
RB=Supressor de zeros (RbO=0 quando A,B,C,D,RBI=0) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Na seqüência, energize os circuitos e simule, via chaves, os valores possíveis para as entradas; 
3. Organize e interprete os dados coletados na experimentação. Verifique se os valores encontrados 
na saída correspondem à análise teórica do circuito, através da tabela da verdade; 
4. Finda a experiência, desmonte os circuitos e reponha o equipamento e componentes aos seus 
respectivos lugares; 
5. Mantenha sempre limpo e organizado o ambiente de experimentação educativa. 
 
 
 
Decodificador BCD para 7 segmentos – anodo comum 
7447 
1 2 3 6 5 4 8 7 
16 15 14 13 12 11 10 9 
 a 
 
 Display 
 f PD507 b 
 
 g 
 
 e c 
 
 d . DP 
f ac a b g 
e ac c d dp 
 
 43 
 
EXPERIÊNCIA 4 –CIRCUITOS ARITMÉTICOS 
 
1. Identifique a pinagem dos circuitos integrados e monte em matriz de contatos os seguintes 
circuitos digitais: 
 
1.1 – Somador binário completo de 4 bits (7483) 
 
 B4 E4 C4 C0 GND B1 A1 E1 
 
 
 A4A3A2A1C0+ B4B3B2B1 
 --------------------- 
 C4E4E3E2E1 
 
 
 
 A4 E3 A3 B3 Vcc E2 B2 A2 
 
 
 
1.2 – Somador/subtrator binário completo de 4 bits (7483 + 7486) 
 
 
 
VccSubt
0VSomador
7483
A4
A3
A2
A1
B4
B3
B2
B1
Cin
s4
s3
s2
s1
Cout
 
 
 
2. Na seqüência, energize os circuitos e simule, via chaves, os valores possíveis para as entradas; 
 
Somador Binário Completo de 4 bits 
7483 
16 15 14 13 12 11 10 
 2 3 4 5 6 1 7 8 
 9 
 
 44 
 
3. Organize e interprete os dados coletados na experimentação. Verifique se os valores encontrados 
na saída correspondem à análise teórica do circuito, através da tabela da verdade; 
 
ENTRADAS SAÍDAS 
Vem 1 Número A Número B Vai 1 Soma 
C0 A4 A3 A2 A1 B4 B3 B2 B1 C4 E4 E3 E2 E1 
0 0 0 0 0 0 0 0 0 
0 0 0 0 1 0 0 0 1 
0 0 0 1 0 0 0 1 0 
0 0 0 1 1 0 0 1 1 
0 0 1 0 0 0 1 0 0 
0 0 1 0 1 0 1 0 1 
0 0 1 1 0 0 1 1 0 
0 0 1 1 1 0 1 1 1 
0 1 0 0 0 1 0 0 0 
0 1 0 0 1 1 0 0 1 
0 1 0 1 0 1 0 1 0 
0 1 0 1 1 1 0 1 1 
0 1 1 0 0 1 1 0 0 
0 1 1 0 1 1 1 0 1 
0 1 1 1 0 1 1 1 0 
0 1 1 1 1 1 1 1 1 
 
 
4. Finda a experiência, desmonte os circuitos e reponha o equipamento e componentes aos seus 
respectivos lugares; 
 
5. Mantenha sempre limpo e organizado o ambiente de experimentação educativa. 
 
 
 
 45 
EXPERIÊNCIA 5 - CIRCUITOS MULTIPLEX E DEMULTIPLEX 
 
1. Identifique a pinagem dos circuitos integrados e monte em matriz de contatos os seguintes 
circuitos digitais: 
 1.1 - Demultiplexador de 4 canais com portas lógicas (2x7411, 7404); 
 1.2 - Multiplexador de 4 canais (74153); 
 
 Vcc 2G A 2C3 2C2 2C1 2C0 2Y 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1G B 1C3 1C2 1C1 1C0 1Y GND 
 
1.3 - Interconexão do mux e demux de 4 canais. 
 
I0 S E S0 
I1 S1 
I2 S2 
I3 S3 
 A1 B1 A2 B2 
 
2. Na seqüência, energize os circuitos e simule, via chaves, os valores possíveis para as entradas; 
3. Organize e interprete os dados coletados na experimentação. Verifique se os valores 
encontrados na saída correspondem à análise teórica do circuito; 
4. Desmonte os circuitos e reponha o equipamento e componentes aos seus lugares; 
5. Mantenha sempre limpo e organizado o ambiente de experimentação educativa. 
 
 
 
 
 
 
16 15 14 13 12 11 10 9 
 1 2 3 4 5 6 7 
MUX-4 (2) 
MUX-4 (1) 
 
MUX - 4 
 
DEMUX - 4 
 8

Outros materiais