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Eletricidade sem mistérios

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Portal Energiamais 
Seja bem vindo ao Curso 
 
Eletricidade sem Mistérios 
Autor: Prof. Eng. Flórido Martins 
contato@energiamais.com 
Unidade 01 - Grandezas Elétricas 
Nesta Unidade de Ensino você será 
capaz de descrever as principais 
grandezas utilizadas em eletricidade, 
tais como: corrente elétrica, tensão, 
resistência elétrica e potência. Você 
também saberá indicar a unidade de 
medida de cada uma dessas grandezas 
assim como os instrumentos utilizados 
nas suas medidas. 
Objetivos desta Unidade 
de Ensino 
Corrente Elétrica 
Definição: A corrente elétrica é definida como sendo o deslocamento 
ordenado de partículas portadoras de cargas elétricas. Na maioria dos 
casos, essas partículas são os elétrons. 
A corrente elétrica é representada pela letra I ou i. 
 
Unidade de medida: A unidade usada para a medida da corrente elétrica 
é o Ampère que é abreviado pela letra A. 
 
Instrumento de medida: O instrumento utilizado para a medida da 
corrente elétrica é o Amperímetro. 
Tensão 
Definição: A tensão é a pressão que causa o deslocamento ordenado 
dos elétrons, isto é, a corrente elétrica. A fonte dessa pressão recebe o 
nome de Gerador de Eletricidade. 
A tensão é representada pela letra V ou v, ou ainda por E ou e. 
A tensão também é conhecida pelos nomes Força Eletro – Motriz (fem) 
e Diferença de Potencial (ddp). 
 
Unidade de medida: A unidade de medida de tensão é o Volt que é 
abreviado pela letra V. 
 
Instrumento de medida: O instrumento utilizado para a medida da 
tensão é o Voltímetro. 
Resistência Elétrica 
Definição: É a dificuldade oferecida por um corpo ao deslocamento 
ordenado dos elétrons, isto é, à passagem da corrente elétrica. 
A resistência elétrica é representada pela letra R ou r. 
 
Unidade de medida: A unidade usada para a medida da resistência 
elétrica é o Ohm, representado pela letra grega Ω (ômega). 
 
Instrumento de medida: O instrumento utilizado para a medida da 
resistência elétrica é o Ohmímetro. 
Resistores 
Definição: São componentes utilizados nos circuitos 
eletro-eletrônicos com a finalidade de restringir a 
intensidade da corrente elétrica a um determinado valor 
previamente definido. 
Os resistores são, portanto, componentes físicos criados 
pelo homem com a finalidade de apresentarem um 
determinado valor de resistência elétrica. 
Os resistores são amplamente utilizados nos circuitos 
eletro-eletrônicos. 
 
Símbolo: Nos circuitos elétricos e eletrônicos os 
resistores são representados pelos seguintes símbolos: 
 
 
Resistores - Exemplos 
Exemplos de Resistores 
muito usados em 
aparelhos eletrônicos. 
Resistores - Exemplos 
Resistor Tubular. Muito utilizado 
em processos de aquecimento. 
Resistores - exemplos 
Outros exemplos de resistores 
Tubulares. 
Materiais Condutores 
Definição: São aqueles que apresentam uma resistência elétrica 
muito baixa. Na maioria dos casos essa resistência tem um valor 
tão baixo que pode ser desprezada. Como exemplos de materiais 
condutores podemos citar: 
• Cobre 
• Prata 
• Alumínio 
Materiais Isolantes 
Definição: São aqueles que apresentam uma resistência elétrica de 
valor muito elevado. Na prática considera-se que os materiais 
isolantes oferecem uma resistência tão elevada que não permitem 
a passagem da corrente elétrica. Devemos, no entanto, levar em 
consideração que mesmo os melhores materiais isolantes 
permitem a passagem de uma corrente elétrica de valor tão 
pequeno que na maioria das vezes pode ser desprezada. Como 
exemplos de materiais isolantes podemos citar: 
• Borracha 
• Vidro 
• Papel 
• Mica 
• Porcelana 
 
 
Materiais Semicondutores 
Os materiais semicondutores são aqueles que apresentam uma resistência 
elétrica cujo valor se situa entre a baixa resistência dos condutores e a alta 
resistência dos isolantes. Podemos então afirmar que os semicondutores 
não são nem bons condutores nem bons isolantes. Os semicondutores 
mais utilizados são: 
• Silício 
• Germânio 
Os semicondutores são muito utilizados na fabricação de componentes 
eletrônicos, tais como: 
• Transistores 
• Diodos retificadores 
• SCR´s 
• Circuitos Integrados 
Energia Elétrica 
Sabemos do estudo da Física que Energia é a capacidade de 
realizar trabalho e que um trabalho é realizado sempre que se 
aplica uma força a um corpo e este sofre um deslocamento. 
Já vimos que os elétrons se deslocam para constituírem uma 
corrente elétrica. Esse deslocamento é devido à aplicação de 
uma força denominada de Força Eletro-Motriz (FEM). 
Como há um deslocamento (de elétrons) devido à aplicação de 
uma força (FEM), existe, então, a realização de um trabalho que 
recebe o nome particular de trabalho elétrico. 
A realização desse trabalho é devido à existência de energia, 
que recebe o nome de energia elétrica. A fonte dessa energia é 
o gerador de eletricidade. 
Continuação 
Medidores de Energia 
Medidor de Energia 
Analógico 
Medidor de Energia 
Digital 
Gerador de Eletricidade 
Definição: Gerador é um dispositivo que é fonte de energia elétrica e que 
é capaz de produzir uma corrente elétrica. 
 
Símbolos: 
 
1. Gerador de Corrente Contínua (CC ou DC): 
 
 
 
2. Gerador de Corrente Alternada (CA ou AC): 
Potência Elétrica 
Definição: De um modo geral dizemos que a potência elétrica nos 
informa com que velocidade a energia elétrica é utilizada em um circuito 
ou convertida em uma outra forma de energia. 
 
Unidade de medida: A unidade usada para a medida da Potência é o 
Watt que é abreviado pela letra W. 
Obs.: Também podemos usar outras duas unidades de medida para 
potência: Cavalo-Vapor (CV) e Horse-Power (HP). 
 
1CV = 735 watts 
1 HP = 745 watts 
Importante 
Instrumento de medida: O instrumento usado para a 
medida da potência elétrica é o Wattímetro. 
Unidade 02 – Circuitos Elétricos 
Nesta Unidade de Ensino você 
estudará os diversos Circuitos 
Elétricos e aprenderá também a 
calcular os valores da corrente 
elétrica, da tensão e da 
resistência elétrica. 
Objetivos desta Unidade 
de Ensino 
Lei de Ohm 
Esta lei é uma das mais importantes da Eletricidade. Ela foi descoberta 
pelo cientista alemão Georg Simon Ohm e relaciona as três grandezas 
básicas da 
• Corrente Elétrica ( I ) 
•Tensão ( V ) 
•Resistência Elétrica ( R ) 
 
Matematicamente a Lei de Ohm é representada pela fórmula abaixo: 
 
 
Fórmula da Lei de Ohm 
Circuito Elétrico Simples - CES 
Definição: É o mais simples de todos os circuitos utilizados em 
Eletrotécnica. Eles são formados por apenas uma fonte (gerador) e um 
resistor (carga). 
 
Exemplo de CES: 
 
Circuito Série 
Definição: É aquele constituído por um ou mais geradores que 
alimentam diversos resistores ligados de tal modo entre si que a 
corrente elétrica tem apenas um caminho a percorrer. 
 
Exemplo de Circuito Série: 
I 
I 
Circuito Paralelo 
Definição: É aquele constituído por um ou mais geradores 
que alimentam diversos resistores ligados de tal modo entre 
si que cada um deles é atravessado por uma corrente 
elétrica diferente. 
 
Exemplo de circuito paralelo: 
Circuito Misto 
Definição: É aquele constituído por um ou mais geradores que alimentam 
diversos resistores ligados em série e em paralelo simultaneamente. 
 
Exemplo de circuito misto: 
Como calcular a Potência Elétrica 
VIP 
R
V
P
2

A Potência Elétrica pode ser calculada usando-se uma das trêsfórmulas abaixo: 
2RIP 
Nestas fórmulas, temos: 
P = Potência Elétrica em 
Watts (W) 
V = tensão em Volts (V) 
I = Corrente Elétrica em 
Amperes (A) 
R = Resistência Elétrica em 
Ohms (Ω) 
Leia 
Como Calcular a Energia Elétrica 
Para calcularmos a Energia Elétrica consumida por um circuito 
precisamos conhecer a tensão, a corrente elétrica e o tempo durante o 
qual houve o consumo. 
Para o cálculo, usa-se a seguinte expressão: 
 
 
t.I.VW 
Na fórmula acima temos; 
W = Energia consumida em Watts.hora (Wh) 
V = tensão em Volts (V) 
I = Corrente elétrica em Amperes (A) 
t = tempo de consumo em horas 
Como calcular o custo da Energia Elétrica 
Para você saber quanto custa manter um aparelho elétrico ligado é necessário 
que conheça os seguintes parâmetros: 
 
• Potência do aparelho 
• Tempo durante o qual o aparelho ficou ligado 
• Tarifa cobrada pela Concessionária de Energia Elétrica local 
Podemos resumir o que foi exposto através da seguinte fórmula: 
 
 
 
1000
ta.t.P
C 
Continuação 
Na fórmula anterior temos: 
C = Custo da energia elétrica consumida pelo aparelho, em R$ 
P = Potência do aparelho, em Watts 
t = Tempo durante o qual o aparelho ficou ligado, horas 
ta = Tarifa cobrada pela Concessionária de Energia Elétrica em R$ / kWh 
Exemplo: Uma lâmpada de 100 W permanece ligada durante 8 horas por dia. 
Calcular o custo do seu consumo, sabendo que a tarifa cobrada pela 
Concessionária local é de 0,55 R$/kWh. 
Aplicando-se a fórmula vista anteriormente, temos: 
44,0
1000
55,0x8x100
1000
ta.t.P
C 
Unidade 03 - Magnetismo 
Nesta Unidade de Ensino você 
aprenderá os conceitos de 
magnetismo, imãs naturais e 
artificiais, substâncias magnéticas e 
a identificar e representar um 
campo magnético. 
Objetivos desta Unidade 
de Ensino 
Introdução 
Definição: Dá-se o nome de magnetismo à propriedade que certos corpos 
possuem de atrair pedaços de materiais ferrosos. 
Alguns materiais, notadamente o ferro e o aço, são fortemente atraídos 
pelos ímãs; o cobalto e o níquel são atraídos em grau menor. Diz-se que 
essas substâncias têm propriedades ferromagnéticas. Ligas especiais, 
como o permalloy e o alnico, têm extraordinárias propriedades 
ferromagnéticas. Os físicos têm demonstrado muito interesse pela 
estrutura dos materiais dotados da propriedade do ferromagnetismo. 
Exemplo de Ímã 
Ímã em ferradura 
Força entre polos magnéticos 
O fato de que as limalhas de ferro se prendem principalmente nas 
extremidades de um ímã de barra indica que a força magnética atua 
sobre as limalhas basicamente nessas regiões que são chamadas de 
pólos; isso não significa que a região intermediária do ímã seja 
desmagnetizada. O pólo que aponta para o Norte, quando o ímã está livre 
para girar sobre um eixo vertical, é comumente chamado pólo norte ou 
simplesmente pólo N. O pólo oposto, que aponta para o Sul, é chamado 
pólo sul ou pólo S. 
Campo magnético 
Um campo magnético existe 
numa região em que uma força 
magnética atua sobre um pólo 
independente colocado nesta 
região. 
 
Definição de Campo 
Magnético 
Continuação 
Pode-se obter aproximadamente o comportamento de um pólo N 
independente num campo magnético usando uma agulha de costura, 
magnetizada, conforme sugerimos na ilustração acima. A agulha 
atravessa um pedaço de cortiça suficientemente grande para fazê-la 
flutuar, com o pólo N abaixo da superfície da água. O pólo S está 
afastado o bastante para ter uma influência insignificante sobre o 
movimento da agulha. Um ímã em forma de barra, colocado sob o 
recipiente de vidro de modo que seu pólo N esteja próximo da agulha, faz 
com que o ímã flutuante se mova aproximadamente ao longo do trajeto 
que seria seguido por um pólo N isolado. 
Linhas de Força 
O trajeto de um pólo N independente num campo 
magnético é chamado linha de força ou de fluxo. Linha 
de fluxo é uma linha traçada de tal maneira que uma 
tangente a ela em qualquer ponto indica a direção do 
campo magnético. Supõe-se que as linhas de fluxo 
'saiam' de um ímã no pólo N e 'entrem' no pólo S, 
sendo todas as linhas um trajeto fechado, passando do 
pólo S para o pólo N dentro do ímã. Essas duas idéias 
são ilustradas nas figuras apresentadas no próximo 
slide. 
Continuação 
Unidade 04 - Eletromagnetismo 
Nesta Unidade de Ensino você 
aprenderá como uma corrente 
elétrica é capaz de criar um campo 
magnético, compreender o 
funcionamento dos solenóides e 
eletroímãs, aplicar a regra da mão 
esquerda, aprender como um motor 
elétrico funciona. 
Objetivos desta Unidade 
de Ensino 
Experiência de Oersted 
Para comprovar o efeito magnético da corrente elétrica, o Físico 
dinamarquês Hans Christian Oersted realizou uma experiência que ficou 
conhecida pelo seu nome. Observando a figura abaixo você irá 
compreender como Oersted conseguiu comprovar a relação entre a 
corrente elétrica e o campo magnético. 
Conforme mostrado no desenho da esquerda ele colocou uma agulha magnetizada sob um 
condutor ligado aos terminais de uma fonte CC. Com a chave S aberta ale verificou que a agulha 
permanecia em seu estado de repouso, isto é, numa posição paralela ao condutor. Ao fechar a 
chave S, contudo, ele verificou que a agulha se deslocava de um ângulo de cerca de 90o (desenho 
da direita). Naquela época já se sabia que um campo magnético era capaz de deslocar uma agulha 
magnetizada (princípio da bússola). Oersted, então, começou a imaginar que um campo magnético 
diferente do terrestre fora criado com a passagem da corrente pelo condutor. Esse fenômeno foi, 
mais tarde, comprovado pelo próprio Oersted e, a esse campo criado pela passagem da corrente 
elétrica deu-se o nome de Campo Eletromagnético. 
Solenóides 
Os solenóides são enrolamentos em forma de espiral cilíndrica 
em cujo interior há um núcleo de ar. Quando percorridos por 
corrente elétrica os solenóides se transformam em ímãs artificiais 
que recebem o nome particular de eletroímãs. Eles apresentam 
propriedades magnéticas semelhantes às dos ímãs. 
Solenóide 
Eletroímãs 
Já sabemos que uma corrente elétrica ao atravessar um condutor é capaz 
de criar um campo magnético ao seu redor. De uma forma genérica 
podemos afirmar que é desta maneira que se cria um eletroímã. Os 
eletroímãs aplicados industrialmente são constituídos de um enrolamento 
em torno de um núcleo feito de um material ferromagnético. A intensidade 
do campo magnético de um eletroímã depende dos seguintes fatores: 
•Tipo do material ferromagnético que constitui o núcleo 
•Tamanho e forma do núcleo 
•Intensidade da corrente que atravessa o enrolamento 
Regra da mão esquerda 
Esta regra é muito prática e serve para determinarmos o sentido da 
força que atua sobre um condutor percorrido por corrente e 
mergulhado no interior de um campo magnético. Os dedos polegar, 
indicador e médio são dispostos conforme mostrado na figura 
abaixo: 
Aplicação da regra da mão esquerda 
Dispomos os três dedos de forma que 
o indicador aponte o sentido do campo 
magnético e o médio indique o sentido 
da corrente elétrica que percorre o 
condutor. Automaticamente, o dedo 
polegar nos fornecerá o sentido da 
força que atua sobre o condutor 
percorrido por corrente elétrica. Esta 
regra é muito usada para 
determinarmos o sentido de rotação 
das espiras de um motor elétrico ou de 
um instrumento de medição. 
Leia e observe a figura 
no 
slide anterior 
Continuação 
Atenção: A Regra da 
mão esquerda 
também é conhecida 
pelonome de Regra 
de Fleming. 
Princípio básico de funcionamento 
de um motor elétrico 
Observe esta figura e leia o 
texto no próximo slide 
Continuação 
Na figura anterior mostramos esquematicamente um motor de corrente 
contínua em corte. A armadura ou rotor A é um cilindro de aço doce no qual 
é embutido um eixo em torno do qual ela pode girar. Nas ranhuras da 
armadura são colocados fios de cobre C, de forma a ocupar toda a sua 
superfície. Para que um campo magnético seja criado nessa armadura é 
necessário que os seus condutores de cobre sejam percorridos por 
corrente. Essa corrente é enviada para os condutores através de escovas de 
grafite que estão em contato com uma peça denominada de coletor ou 
comutador. Além de servir para alimentar os condutores de corrente, o 
comutador também mantém a corrente nesses condutores com os sentidos 
mostrados na figura, qualquer que seja a posição da armadura durante o 
funcionamento do motor. 
Continuação 
As bobinas F e F’ servem para criar um campo magnético fixo dentro do 
qual a armadura irá girar. Em função disso essas bobinas são chamadas 
de bobinas de campo. As peças polares P e P’ têm uma forma tal que o 
campo magnético criado no espaço entre elas e a armadura é 
essencialmente radial. A carcaça M é um caminho criado para a passagem 
das linhas de força do campo magnético fixo. 
 De acordo com os sentidos das correntes na armadura e do 
campo fixo mostrados na figura, em cada um dos condutores será criado 
um torque que fará a armadura girar no sentido anti-horário. 
Indução Eletromagnética 
Observe esta figura e leia o 
texto no próximo slide 
Continuação 
O fenômeno conhecido como Indução 
Eletromagnética baseia-se em uma Lei 
básica cujo enunciado diz o seguinte: 
“Sempre que um condutor cortar ou for 
cortado pelas linhas de força de um campo 
magnético, surgirá em seus extremos uma 
d.d.p. que recebe o nome particular de 
Força Eletro – Motriz Induzida (femi)”. 
Observando a figura no slide anterior, 
poderemos compreender melhor o 
enunciado dessa Lei. 
Lei da Indução 
Eletromagnética 
Unidade 05 – Corrente Alternada 
Nesta Unidade de Ensino você será 
capaz de conhecer o processo de 
geração da corrente alternada, calcular 
o valor eficaz de uma C.A., calcular as 
reatâncias indutivas e capacitivas de um 
circuito em C.A., calcular a impedância 
em circuito em C.A. e aplicar a Lei de 
Ohm a circuitos de C.A. 
Objetivos desta Unidade 
de Ensino 
Geração da C.A. 
A tensão e a corrente produzidas por fontes geradoras podem ser 
contínuas ou alternadas. A corrente é contínua quando circula no 
circuito num único sentido, como temos estudado até agora. 
Entretanto, se a corrente sai ora por um, ora por outro borne, na 
fonte geradora, circula ora num, ora noutro sentido, no circuito, ela é 
uma corrente alternada. A fonte geradora de corrente alternada 
chama-se alternador. 
Se representássemos num gráfico os valores da corrente no eixo 
vertical e o tempo horizontal, obteríamos uma curva, como a da 
figura mostrada no próximo slide, para representação das variações 
da corrente alternada C.A.). 
Continuação 
Continuação 
Vemos nessa figura que, no instante inicial, a corrente tem valor nulo, 
crescendo até um valor máximo, caindo novamente a zero; neste 
instante, a corrente muda de sentido, porém, seus valores são os 
mesmos da primeira parte. O mesmo acontece com a tensão. 
A essa variação completa, em ambos os sentido, sofrida pela corrente 
alternada, dá-se o nome de ciclo. O número de ciclos descritos pela 
corrente alternada, na unidade de tempo, chama- se freqüência. Sua 
unidade é o ciclo/segundo ou Hertz (Hz). É medida em instrumentos 
chamados frequencímetros. As freqüências mais comumente usadas são 
50 c/s e 60 c/s. 
 
Valor Eficaz 
Durante um ciclo, a corrente e a tensão tomam valores diferentes de 
instante a instante; esses são ditos valores momentâneos ou 
instantâneos, dentre os quais cumpre destacar o valor máximo (Imax). 
Entretanto, na prática, não é o valor máximo o empregado e sim o valor 
eficaz. Por exemplo, um motor absorve uma corrente de 5 A que é o valor 
eficaz. Define-se como valor eficaz de uma corrente alternada ao valor de 
uma corrente contínua que produzisse a mesma quantidade de calor 
numa mesma resistência (Lei de Joule). 
Esse valor é expresso por: 
Continuação 
Por analogia, temos para a tensão: 
 
 
 
 
Tanto o voltímetro como o amperímetro para corrente alternada 
medem valores eficazes. 
Reatância Indutiva 
Se enrolarmos um condutor sobre um núcleo de ferro, 
constituímos um indutor ou reator. Para a corrente contínua, 
a resistência a considerar é dada unicamente pela resistência 
(ôhmica) do enrolamento do reator. Entretanto, para a 
corrente alternada, deve-se considerar ainda outra 
resistência. É a chamada reatância indutiva. 
Continuação 
Esta é a fórmula da 
reatância indutiva 
Na fórmula acima, temos: 
 
f = freqüência da corrente alternada, em ciclos/segundo 
L = coeficiente de auto-indução; é uma grandeza que caracteriza 
cada reator em particular e é dado em henrys. 
XL = reatância indutiva, em Ω 
Reatância Capacitiva 
Duas superfícies condutoras separadas por um 
isolante (dielétrico) constituem um capacitor. O 
capacitor não permite a passagem da corrente 
contínua, permitindo, porém, a alternada, e oferecendo 
à passagem desta uma resistência, à qual damos o 
nome de reatância capacitiva. 
Continuação 
Esta é a fórmula da 
reatância indutiva 
Na fórmula acima, temos: 
 
Xc = Reatância capacitiva, em Ω 
f = freqüência da corrente alternada, em ciclos/segundo 
C = capacitância, em microfarads (μf) 
Lei de Ohm para a C.A. 
Assim como nos circuitos de CC, também em CA usamos a Lei de Ohm 
para o cálculo da corrente elétrica. Para isso, devemos considerar um 
circuito real, isto é, aquele que contenha resistências, indutâncias e 
capacitâncias. 
Podemos deduzir que nesses circuitos teremos três dificuldades à 
passagem da corrente elétrica: 
 
• Resistência Elétrica (R) 
• Reatância Indutiva (XL) e 
• Reatância Capacitiva (XC) 
Continuação 
Haverá, portanto, uma dificuldade total oferecida à passagem da 
corrente elétrica. Essa dificuldade total será a soma (vetorial) da 
resistência, reatância indutiva e reatância capacitiva. Essa dificuldade 
total recebe o nome de Impedância (Z). 
Podemos então dizer que a impedância representa a dificuldade total 
oferecida por um circuito à passagem da Corrente Alternada. 
Matematicamente, o valor da Impedância de um circuito de CA, pode 
ser calculado usando-se a seguinte expressão: 
Continuação 
Para os circuitos de CC a Lei de Ohm indica uma relação entre a 
tensão aplicada e a resistência elétrica do circuito. O mesmo 
raciocínio é aplicado aos circuitos de CA. Então, podemos 
escrever que: 
 
Esta é a Lei de Ohm 
para C.A. 
Unidade 06 – Instrumentos de medidas 
Nesta Unidade de Ensino você será 
capaz de conhecer os principais 
instrumentos utilizados em medidas 
elétricas, aprender a medir correntes e 
tensões nos circuitos elétricos e utilizar 
o multímetro alicate. 
Objetivos desta Unidade 
de Ensino 
Classificação dos instrumentos 
Quanto ao princípio de funcionamento os instrumentos podem ser 
classificados em: 
 
•Instrumentos eletromagnéticos; 
• 
•Instrumentos eletrodinâmicos; 
• 
•Instrumentos eletroquímicos; 
• 
•Instrumentos dinâmicos. 
Continuação 
Quanto ao tipo de corrente os instrumentos podem ser classificadosem: 
 
•Instrumentos de Corrente Contínua - CC 
•Instrumentos de corrente Alternada - CA. 
 
Continuação 
Quanto à grandeza a ser medida os instrumentos podem ser 
classificados em: 
 
•Amperímetros 
•Voltímetros; 
•Ohmímetros; 
•Wattímetros 
Voltímetro 
Medidores de tensão ou voltímetros são 
medidores com elevada resistência interna. 
Quando da aplicação de uma tensão, circula nos 
aparelhos uma determinada corrente, que provoca 
a deflexão do ponteiro. Devido à resistência 
interna inalterável do instrumento, a escala pode 
ser ajustada em volts. Os voltímetros são ligados 
em paralelo com a carga. 
Exemplos de Voltímetros 
Voltímetro Analógico 
Voltímetro Digital 
Amperímetros 
Todos os instrumentos destinados a medir 
correntes, que atualmente são utilizados, baseiam 
o seu funcionamento na ação magnética da 
corrente elétrica. Medidores de corrente ou 
amperímetros são sempre ligados em série com a 
carga, apresentando uma muito pequena 
resistência interna. 
Exemplos de Amperímetros 
Amperímetro Analógico 
Amperímetro Digital 
Ohmímetro 
O Ohmímetro é o instrumento utilizado para a medição de 
resistências elétricas. O seu princípio de funcionamento baseia-se 
na Lei de Ohm. Observe a figura abaixo: 
Continuação 
Na figura anterior Rx representa o resistor a ser medido. Ligando-
se diversos resistores de valores diferentes a uma mesma tensão, 
em cada um deles aparecerá uma corrente de valor diferente. 
Como já vimos na Lei de Ohm, as grandezas das correntes são 
inversamente proporcionais aos valores dos resistores. Quando 
da interrupção de um circuito de corrente, isto é, quando a 
resistência tem um valor infinitamente elevado, a corrente terá 
valor nulo. Por estas razões, a escala de um amperímetro pode ser 
calibrada em ohms e o instrumento utilizado como um ohmímetro. 
Escala de um Ohmímetro 
A escala em ohms começa então com o valor infinito (∞ ). 
A fonte de tensão é normalmente uma bateria de 4 volts. O valor da 
deflexão máxima do instrumento (valor zero) é ajustado mediante o 
pressionamento do botão de prova (eliminação do resistor Rx) e pelo 
ajuste do resistor preligado. Quando diferentes baterias são usadas, a 
tensão exata é obtida por meio de um divisor de tensão. 
Wattímetros 
Wattímetro Digital 
Wattímetro Digital 
Alicate 
Continuação 
Nos instrumentos eletrodinâmicos utilizados para a medição de 
potência, um resistor é ligado antes da bobina de tensão, visto que a 
corrente nesta bobina não deve atingir valores muito elevados. 
Neste caso, a ligação deve ser feita de tal forma que a bobina de 
corrente e a de tensão em uma de suas extremidades estejam 
ligadas ao mesmo pólo (P). 
Voltímetro – Amperímetro tipo Alicate 
O amperímetro comum é acoplado ao circuito, quando empregado 
para medir a corrente elétrica em CA. Podemos efetuar essa 
mesma medida com um voltímetro-amperímetro tipo alicate, sem a 
necessidade de acoplamento com o circuito, pois esse 
instrumento é constituído pelo secundário de um transformador 
de corrente, para captar a corrente do circuito. 
Continuação 
O volt-amperímetro tipo alicate apresenta os seguintes 
componentes básicos externos: 
Continuação 
Na figura do Slide anterior, temos: 
 
A - Gancho (secundário de um TC); 
B - Gatilho (para abrir o gancho); 
C - Parafuso de ajuste (para zerar o ponteiro); 
D - Visor da escala graduada; 
E - Terminais (para medição de tensão); 
F - Botão seletor de escala. 
Continuação 
O princípio de funcionamento do volt-amperímetro tipo alicate é do 
tipo bobina móvel com retificador e é utilizado tanto para medições de 
tensão como de corrente elétrica. 
Observação: Quando o volt-amperímetro tipo alicate é utilizado na 
medição de tensão elétrica, funciona exatamente como o multiteste. 
Na medição da corrente o gancho do instrumento deve abraçar um 
dos condutores do circuito em que se deseja fazer a medição (seja o 
circuito trifásico ou monofásico), conforme mostrado na figura a 
seguir: 
Continuação 
Continuação 
O condutor abraçado deve ficar o mais centralizado possível dentro do 
gancho. 
O condutor abraçado funciona como o primário do TC (transformador 
de corrente) e induz uma corrente no secundário (o próprio gancho). 
Essa corrente secundária é retificada e enviada ao galvanômetro do 
instrumento, cujo o ponteiro indicará, na escala graduada, o valor da 
corrente no condutor. 
Os voltímetros-amperímetros tipo alicate não apresentam uma boa 
precisão no início de sua escala graduada, mesmo assim podem ser 
empregados nas medições de correntes com baixos valores (menores 
que 1A). Nesse caso, deve-se passar o condutor duas ou mais vezes 
pelo gancho do instrumento (conforme mostrado na figura do próximo 
slide). 
Continuação 
Para sabermos o resultado da medição basta dividirmos o valor lido pelo 
número de vezes que o condutor estiver passando pelo gancho. 
Suponha que o instrumento da figura acima esteja indicando uma 
corrente de 3A. 
A corrente real que circula no condutor será:

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