Buscar

penal g2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Não há distinção substancial entre crime e contravenção. As contravenções são crimes-anões que significam condutas que apresentam menor gravidade em relação aos crimes. critério distintivo é a pena privativa de liberdade cominada
TEORIA DO CRIME
DIREITO PENAL ADOTA A TEORIA TRIPARTIDICE PARA DEFINIR CRIME:
O crime, em seu conceito analítico, é formado por apenas dois substratos: o tipo total de injusto (tipicidade + antijuridicidade) e a culpabilidade.
- fato típico: É a adequação da conduta do agente a descrição precisa feita pela lei penal. Em outras palavras, é quando o comportamento do sujeito corresponde perfeitamente ao previsto pela lei, em sentido estrito, a qual descreve a conduta (comissiva ou omissiva) com o fim de proteger determinado bem cuja tutela mostrou-se insuficiente pelos demais ramos do direito, surgindo o chamado tipo penal
Tipicidade formal (adequação do fato a norma, ex: furto) e material (efetiva lesão ou ameaça ao bem jurídico)
 PRINCÍPIO DA LESIVIDADE - é materialmente atípica a conduta que não provoca sequer ameaça de lesão ao bem jurídico;
 PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: é materialmente atípica a conduta que provoca uma lesão irrelevante ao bem jurídico;
 PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL: é materialmente atípica a conduta que é socialmente adequada. Exemplo: furar a orelha de um bebê.
 PRINCÍPIO DA ALTERIDADE: é materialmente atípica a conduta que não lesa bens jurídicos de terceiros. Exemplo: o suicídio, a prostituição, a autolesão, destruição de coisa própria.
Adentrando-se no conceito de tipicidade formal ou adequação típica, podemos verificar duas espécies da mesma. 
ADEQUAÇÃO TÍPICA DE SUBORDINAÇÃO MEDIATA OU INDIRETA: Ocorre quando o agente atua com a vontade de praticar a conduta tipificada, porém, seu comportamento não atinge o resultado da figura típica. 
Ex: homicídio tentado (art. 14 – inciso II). Caso não houvesse esta norma, o comportamento do agente passaria como indiferente penal, por não haver adequação típica. 
Ex: artigo 29 do CP. CRIMES INCOSUMADOS 
ADEQUAÇÃO TÍPICA DE SUBORDINAÇÃO IMEDIATA OU DIRETA: Ocorre quando a conduta do agente se encaixa perfeitamente ao tipo penal incriminador previsto. 
Ex: art. 121 ‘’matar alguém’’ CRIMES CONSUMADOS; 
Conduta humana típica: tipo objetivo (tipo de fato punível + relação de causalidade) + tipo subjetivo (dolo e culpa)
Nexo causal: teoria da causalidade simples (conditio sine quanon) adotada no CP
Resultado normativo ou naturalístico
Crimes materiais, formais, consumação antecipada e de mera conduta
-ilicito (ANTIJURIDICO)
-culpavel conduta humana: ação ou omissão, voluntaria e consciente 
Ausência de ação: coação física irresistível, moral, movimentos reflexos, estado de inconsciência, estado inconsciente
- resultado
Obs: a punibilidade não constitui crime, e sim é consequência. 
ART 23, 26
- Quando se fala na aplicação de medida de segurança, dois são os pressupostos: ausência de culpabilidade (o agente deve ser inimputável) + prática de crime (para internar alguém em um manicômio por determinação de um juiz criminal, é necessário antes provar que esse alguém cometeu um crime). 
INJUSTO: fato típico e antijurídico
Conduta punível: 
TEORIA NORMATIVA
- Crime é toda lesão ou ameaça a um bem jurídico relevante: todo crime tem resultado jurídico pois sempre agride a um bem jurídico tutelado pelo direito penal. Se não houver resultado jurídico não existe crime: homicídio é crime pois atinge o bem jurídico vida, roubo é crime pois atinge o bem jurídico patrimônio.
TEORIA NATURALISTA
- Resultado é a modificação “naturalmente visível” causada no mundo exterior pela conduta, como a perda patrimonial no furto, a morte no homicídio ou os traumas físicos na lesão corporal. Porém, nem todo crime possui resultado naturalístico. Assim, existem crimes considerados materiais, formais e de mera conduta. 
TIPOS DE CRIMES PENAIS:
- material : (resultado naturalístico +conduta) O crime só se consuma com a produção do resultado naturalístico, como a morte no homicídio. o resultado é necessário, ou seja, o crime somente se consuma com o resultado
- mera conduta: o tipo não descreve o resultado, pois ele é impossível. Consumando-se a infração com a simples conduta, uma conduta ofensiva presumida pela lei. 
Ex: da violação de domicílio, não há resultado possível, bastando que o agente entre ou permaneça em uma residência sem permissão; ou seja, tem-se neste caso uma simples conduta, ressalte-se não lesiva, mas considerada ofensiva pela legislação.
Ex: porte de arma ilegal
- formal: descreve também um resultado, que contudo não precisa se verificar para ocorrer a consumação. Basta a ação e vontade do agente para concretiza-lo, configuradoras do dano em potencial. 
Ex: art 147 AMEAÇA
CONDUTA TÍPICA:
-comissiva:
Teoria da ação: causalismo e finalismo
Crimes comissivos: praticados mediante ação 
-omissivo: 
Omissivo próprio: Se perfazem com a simples abstenção da realização de um ato, independentemente de um resultado posterior. 
Ex: Omissão de socorro (art 135). Omissão de doença (art 269)
Comissivo por omissão ou Omissivo impróprio: mediante omissão, permite a produção de um resultado posterior, que os condiciona. Punibilidade advém da circunstância de o sujeito, que a isto se encontrava obrigado, não ter evitado a produção do resultado, embora pudesse fazê-lo (art. 13). 
REQUISITOS: poder agir, evitabilidade do resultado, dever de agir para evitar o resultado
FONTES QUE ORIGINAM O PAPEL DE GARANTIDOR: lei, manifestação de vontade, pratica de uma conduta perigosa anterior 
Ex: mãe deixa de alimentar o filho e ele morre
O Direito Brasileiro adota a teoria normativa: a omissão é a não-realização de um comportamento exigido que o sujeito tinha possibilidade de concretizar. Assim, a possibilidade de realização da conduta constitui pressuposto do dever jurídico de agir. Só há a omissão relevante quanto o sujeito, tendo o dever de agir, abstém-se do comportamento
- Há casos excepcionais em que há o afastamento da conduta, visto que se o agente não atua dolosa ou culposamente não há fato típico e, na ausência deste, não há crime. Como nos casos de: 
FORÇA IRRESISTÍVEL: pode ser proveniente da natureza – ex: o agente é arrastado pelo vento e atinge alguém - ou da ação de terceiro; 
ATOS REFLEXOS: reação do organismo a determinados impulsos que podem causar danos ou lesões; ex. a pessoa leva um choque e por um efeito reflexo atinge outra pessoa; há uma exceção, porém, quando o ato reflexo era previsível ao agente e este por imprudência produz lesões a terceiros em virtude de seu ato reflexo, neste caso não afasta a conduta, pois a imprudência aproxima a culpabilidade; 
ESTADO DE INCOSCIÊNCIA: ex.: sonambulismo, hipnose, ataques epiléticos, etc. Exceto, porém, em casos de embriaguez em que o indivíduo encontre-se inconsciente, porém, o ato é consequência de sua vontade, portanto, ele será culpado.
A PARTIR DA TEORIA CAUSALISTA A DOUTRINA SE PERGUNTAVA MAS O QUE DEU CAUSA¿
1- O processo hipotético de eliminação (von Thyren): se passar uma borracha na conduta o resultado ainda aconteceria¿
- mera constatação física (ex: se os pais não tivessem feito filho não teria ocorrido o crime)
- regresso ao infinito: adao e eva por levar em consideração critérios físico e não critérios normativos de valoração, proporciona esse exagero 
- paragrafo primeiro: a 
- procurando limitar o alcance dessa teoria utiliza-se outros critérios:
Elemento subjetivo com o objetivo de aferir se a conduta foi previsível para produzir aquele resultado
Concausas: considerações valorativas a cerca da causalidade
Imputação objetiva
NEXO-CAUSAL
É o elo entre a conduta do agente e o resultado: se a conduta deu ou não causa ao resultado. Sendo imputável ao agente
Não há relação nas condutas omissivas, só comissivas. 
TEORIA DA EQUIVALENCIA DOS ANTECEDENTES OU DAS CONDIÇÕES
TEORIA DA RELAÇÃO DE CAUSALIDADE
- conditio sine qua non: adotada pelo CP, (art. 13). 
- Relaçãode causalidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 13 – O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
TIPOS DE CAUSA NEXO CAUSAL
- dependentes (SEMPRE TEM NEXO CAUSAL)
-absolutamente independente (não depende da outra para existir)
Pré-existente
Ex: alguém da uma injeção letal para o paciente no hospital, e momentos depois ele leva um tiro por outra pessoa e morre da injeção. Esse que deu um tiro vai responder por homicídio tentado, porque a concausa foi anterior e absolutamente independente. 
Concomitante
Ex: alguém da uma injeção letal para o paciente no hospital, e no momento em que se colocava o veneno, ele leva um tiro por outra pessoa e morre do tiro. Esse que deu um tiro vai responder por homicídio, e o medico por homicídio tentado, porque a concausa foi concomitante e absolutamente dependente. 
Superveniente
Ex: alguém da uma injeção letal para o paciente no hospital, e depois o teto cai. O medico responde pela tentativa, porque o paciente morreu dos ferimentos. 
- relativamente independente (GERAM NEXO CAUSAL QUANDO SÃO PREEXISTENTE OU CONCOMITANTE, SE FOR SUPERVIENTE AS VEZES NÃO GERA)
Pré-existentes
Ex: a vitima tem uma alergia fatal, e o agente coloca a substancia e da para a vitima. Ele responde por homicídio consumado. Porque a conduta dele foi responsável para que surgisse a alergia
Concomitantes 
Ex: tem-se um disparo para com a vitima, e ele morre não pelo disparo mas pelo susto. Ele responde por homicídio consumado
Superveniente
Concausa por si so causa o resultado
Ex: eu dei um tiro na pessoa, e ela no hospital morre porque o teto caiu. A queda do teto POR SI SÓ deu resultado morte, só pode ser imputado a tentativa de homicio ao atirador.
Ex2: ambulância 
Concausa que não por si so causa o resultado
Ex: a pessoa leva um tiro e pega uma infecção hospitalar e morreu. Deve-se responder pelo homicídio consumado. A concausa não por si só gerou o resultado
Ex: erro medico (não grosseiro) também pelo STJ 
TEORIA FINALISTA
-se contrapõem a casualista
-ação: manifestação de vontade+ resultado + relação de causalidade
Subjetiva: antecipação do fim que o agente quer realizar, seleção dos meios adequados para atingir o fim, consideração do efeito meio/fim
Objetiva: execução da ação real determinada ao fim
Obs: se o agente não consegue alcançar o fim de alguma maneira é TENTATIVA
- ação como comportamento humano voluntário dirigido a uma finalidade qualquer
- Finalista: também deve se considerar o vinculo psicológico. Foco maior não é pra o resultado. Mas é para antecipação mental do resultado. 
TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA:
- A teoria estabelece três requisitos: risco jurídico penal relevante não coberto pelo permitido (infrigir a norma tipicamente relevante), realização desse risco no resultado (agente responsável na relação nexo causal) e que o resultado produzido entre o âmbito de proteção e a norma penal. 
- CRIAÇÃO DE UM RISCO PROIBIDO: para que exista nexo de causalidade essa teoria exige que a conduta crie um risco proibido, e não permitido pelo direito 
Ex: homem que compra a passagem para a sogra e deseja que ela morra não há nexo de causalidade
- além do risco proibido é necessário que o resultado esteja na linha de desdobramento causal
Ex: hemofílico: embora o corte seja uma conduta proibida a morte saiu da linha do desdobramento causal previsto
Ex: (causa concomitantemente relavimante independente) homem e assaltado e morre de infarte. O risco criado foi probido, mas o resultado saiu completamento do âmbito do risco e não existe do nexo de causalidade
Ex cara baleado morre na ambulância: sai do âmbito do risco
RESPONSABILIDADE OBJETIVA: responder por um crime sem ter produzido por dolo ou culpa (NÃO EXISTE NO DIREITO PENAL)
DESISTENCIA VOLUNTARIA: o agente inicia os atos executórios, mas ele não termina todos os atos e desiste de terminar a execução do crime. Por isso o resultado inicialmente desejado não ocorre em razão da desistência voluntária do agente. (ART 15)
ARREPENDIMENTO EFICAZ: o agente termina todos os atos executórios, mas ele se arrepende e consegue reverter com o seu arrependimento e não conseguir o resultado. (ART 15)
DIFERENÇA ENTRE AS DUAS: momento do crime. A desistência acontece antes da execução de todos os atos, e o arrependimento depois. 
O arrependimento posterior, previsto no artigo 16 do Código Penal, só pode acontecer em crimes praticados sem violência ou grave ameaça, desde que o agente repare o dano ou restitua a coisa até o recebimento da denúncia ou da queixa
COMUM ENTRE AS DUAS: ambas tem que ser voluntarias (por vontade do agente), mas não espontânea (nada impede o conselho de terceiros)
ARREPENDIMENTO POSTERIOR: após da consumação e antes do recebimento da queixa, o agente restitui ou repara (TOTAL, NÃO PARCIAL STF). Causa geral de diminuição de pena. (ART 16). 
OBS: extinção de punibilidade, pois esta pressupõe a causa da punibilidade, que, na hipótese, seria a tentativa, que não existiu. Não havendo tentativa, pela falta de um dos seus elementos (não ocorrência por circunstâncias alheias à vontade do agente), não se pode falar em extinção da punibilidade, mas deve-se falar tão-somente em inadequação típica
CRIME IMPOSSIVEL (quase-crime): 
O crime é impossível quando não se pode consumar por absoluta inidoneidade do meio ou por impropriedade absoluta do objeto. Meio absolutamente inidôneo é aquele que não é capaz de produzir o resultado. O objeto é absolutamente impróprio quando não existe ou, na circunstância em que se encontra, torna impossível a consumação. (ART 17)
OBS: ideia de ineficácia para qualquer pessoa, de maneira objetiva. Ou seja, se a vitima tiver uma imunidade o 17 vai ser afastado. 
Não causa risco ao bem jurídico, aplica-se a teoria da imputação objetiva
TIPICIDADE CONGLOBANTE: A conglobante exige que a conduta seja anormal perante o ordenamento como um todo
INTER CRIMINIS: caminho percorrido pelo agente
-cogitação
-atos preparatórios
- execução consumação
PRINCIPIO DA RESERVA LEGAL: só existe crime se for contido em lei. 
CRIME SUBSIDIARIOS: são aqueles que somente se configuram se o fato não constituir crime mais grave.
CRIMES TENTADOS: A redução de pena encontra seu fundamento no fato de que a conduta antijurídica possui um aspecto subjetivo e outro objetivo. Embora o aspecto subjetivo (vontade dirigida a um resultado lesivo) se apresente completo na tentativa, o aspecto objetivo incompleto importa uma menor ofensa ao bem jurídico, o que vem a justificar a redução de pena a ser operada (ART 14)
Ex: homicídio tentado (artigo 121 c/c artigo 14, II) são necessários dois ou mais dispositivos para a adequação típica, ou seja, é a utilização de um tipo penal incriminador associado a uma norma de extensão prevista na parte geral do CP
TEORIA OBJETIVA: o início da execução ocorre quando o agente ativo pratica atos adequados a propiciar lesão ao objeto jurídico protegido.
	
TEORIA DA EQUIVALENCIA DOS ANTECEDENTES
ação: manifestação de vontade+ resultado + relação de causalidade¿
quando eu tenho uma aplicação de medida de segurança, tenho o afastamento da punibilidade
arrependimento efizar e posterior
DOLO DIREITO (determinado): ou determinado configura-se quando o agente prevê um resultado, dirigindo sua conduta na busca de realizá-lo.
DOLO INDIRETO (indeterminado): o agente com a sua conduta não busca resultado certo e determinado
- Alternativo: ocorre quando o agente prevê e quer um ou outro dos resultados possíveis da sua conduta
- Eventual: quando a intenção do agente se dirige a um resultado, aceitando, porém, outro também previsto e consequente possível da sua conduta.
CULPA CONSCIENTE: ocorre quando o agente prevê o resultado, mas espera que ele não ocorra, supondo poder evitá-lo com a sua habilidade
CULPA INCONSCIENTE: o agente não prevê o resultado, que, entretanto,era objetiva e subjetivamente previsível.
	
	Consciência
	Vontade
	Dolo direto
	Prevê o resultado
	Quer o resultado
	Dolo eventual
	Prevê o resultado
	Não quer, mas assume o risco
	Culpa consciente
	Prevê o resultado
	Não quer, não assume risco e pensa poder evitar
	Culpa inconsciente
	Não prevê o resultado (que era previsível)
	Não quer e não aceita o resultado
Ultratividade: Diz-se que uma lei é ultrativa quando é aplicada a fatos ocorridos posteriormente ao fim de sua vigência (vide revogação). art 3
Se a lei anterior for revogada e outra mais benéfica entrar, retroagirá. 
A ultratividade da lex gravior existirá nos casos das leis penais excepcionais e temporárias, visto que tal lei não considera somente a conduta punível, mas também as situações anômalas para suas edições, denotando que esse conteúdo temporal integra a própria tipicidade da norma penal.
Retroatividade da lei penal se aplica quando?
Abolitio crimis: afasta todos os efeitos penais da condenação, considerando inexistente.
Lei mais benéfica ao réu (art 2, paragrafo único)
Norma penal em branco
É aquela norma cuja definição da conduta criminosa é complementada por outra norma jurídica. Seu preceito secundário (pena) é completo, mas o preceito primário (conduta) carece de complementação. 
- sentido estrito: ocorre quando o complemento emana de órgão diferente daquele que elaborou a norma penal. (lei de drogas) 
- sentido amplo: o complemento da norma penal encontra-se em outra norma proveniente da mesma fonte criadora da lei penal - CONGRESSO (art 231 cp e 1521 cc) 
Principio da extraterritorialidade: lei nacional do autor, nacionalidade passiva (vitima brasileira e quando a lei nacional tem interesse de aplicar o crime), principio da representação e da bandeira 
Então, a regra geral de aplicação deveria ser a lei argentina, visto que os delitos ocorreram no território argentino. Todavia, carece de interesse a aplicação da legislação argentina nesse caso, devendo ser aplicada a lei brasileira de acordo com o princípio da bandeira.
Erro do tipo (art 20): é o erro cometido pelo agente por desconhecimento dos elementos objetivos do tipo e por isso não tem consciência da infração. NÃO EXTINGUE A PENA
- Erro essencial (impede o agente de compreender o caráter criminoso do fato): evitável (responde só por culpa) e inevitável 
Ex: peguei o guarda-chuva errado, achando que era meu
- Erro do tipo acidental (agente age sabendo do delito, apenas erra um elemento não essencial ou execução): objeto (queria roubar a carteira e pegou o celular), pessoa (mata uma achando que era outra, art 20 § 3), execução (tenta matar uma pessoa, mas por erro de execução atinge e mata outra, art 73), adverso do pretendido (pretendia causar dano na vidraça e causou homicídio, erro para pessoa, art74) , erro sobre curso causal (eu estrangulo e jogo na ponte, mas ela morre de afogamento DOLO GERAL)
OBS: PREVISÃO DO CRIME CULPOSO PARA SER IMPUTADO
Erro de tipo: descriminante putativa (imaginar uma situação): escusável (achar que foi em legitima defesa com indícios), inescusável (não tinha motivo nenhum para imaginar a situação)
Erro de proibição (art 21): conduta que ele fazia era proibida. Ex: pai acha que em legitima defesa mata o estuprador da filha
Delito putativo (acho que é crime e não é) x erro de proibição (acho que não é crime, mas é)
Exclusão da culpabilidade por obediência hierárquica: ordem aparentemente legal, cumprimento estrito da ordem, não sendo temor reverencial. 
Autor mediato: autor da coação ou da ordem, que fez com que a pessoa 
Principio da consunção: a conduta mais ampla absover outras condutas menos amplas e geralmente menos graves que funcionam como meio necessário ou norma de fase de preparação ou de execução de outro crime. 
Teoria da ubiquidade (lugar do crime): adotada pelo CP, considera-se cometido crime tanto no lugar de execução quanto no lugar que deu resultado. Contudo o art. 6 não se preocupa com os atos preparatórios, requer execução e consumação. 
Teoria da atividade (tempo do crime): adotada pelo CP no art 4
As normas penais não incriminadoras estabelecem regras gerais de interpretação e de aplicação das normas penais em sentido estrito, incidindo tanto na delimitação da infração penal como na determinação da sanção penal correspondente. São normas que delimitam o exercício do ius puniendi estatal. A função da norma penal não incriminadora é interpretar e delimitar o alcance da norma penal incriminadora.
Admite-se que toda conduta deve ser voluntária, isto é, que sem vontade não há conduta.  Voluntário é o querer ativo, o querer que muda algo. A vontade finalista implica sempre no querer de uma finalidade (objetivo) e nos meios empregado que vai converter a um fim. Dessa maneira, deve ocorrer a atuação positiva ou negativa dessa vontade no mundo exterior (fazer ou não fazer). Ademais, a conduta deve ser consciente no intuito de alcançar um resultado, ou seja, psiquicamente dirigida ao fim ilícito. A teoria finalista de ação, conforme dispõe o autor Luiz Regis Prado, veio para se opor ao critério utilizado pela causal, que separava a vontade e o conteúdo da ação. 
Entende-se então, que a coação física irresistível exclui a própria conduta e consequentemente a tipicidade, por tirar a voluntariedade do movimento. Já a coação moral irresistível exclui a culpabilidade, por tornar conduta diversa inexigível.
A obediência hierárquica, por sua vez, só será suficiente para excluir a culpabilidade quando a ordem do superior não for manifestamente ilegal. Se for evidente a ilegalidade da ordem dirigida ao autor, a lei lhe exige o dever de se opor a ela, sob pena de responder criminalmente por sua conduta. Reconhecida uma das hipóteses disciplinada no artigo 22, portanto, a responsabilidade penal incidirá apenas sobre o coator ou o superior hierárquico que deu a ordem, conforme o caso.
Assim, para caracterizar um ato involuntário, este deve ser de modo espontâneo, natural ou instintivo. 
Sucessão de leis penais no tempo:  ultratividade (art.3° CP) e norma penal em branco.
Lei penal brasiliera no espaço: territorialidade (art.5° CP) e extraterritorialidade. (Art. 7° CP)
TIPICIDADE: nexo causal (art. 13 CP) e omissão própria e imprópria. (Art. 13§2°CP). Tentativa, desistência voluntária, arrependimento eficaz, arrependimento posterior e crime impossível. ( arts. 14 a 17CP); Dolo e Culpa (art. 18 CP); qualificação pelo resultado ( art.19 CP); erro de tipo, erro sobre a pessoa e erro de proibição(art. 20 e 21 CP) e efeitos da coação física como excludente da tipicidade e da coação moral como excludente da culpabilidade.(art. 22CP)

Outros materiais