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Teoria da Relação Jurídica I (mapa mental)

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CONSTITUIÇÃO / CRIAÇÃO 
 
 ASSEMBLEIA GERAL – Reunião dos interessados em criar uma associação. 
 
 APROVAÇÃO DOS ESTATUTOS – Regulamento que diz o que a associação é, 
 e como ela vai funcionar. ATOS CONSTITUTIVOS 
Crava-se uma ATA (texto descritivo do que aconteceu) DA ASSOCIAÇÃO. 
 
 
 
 REGISTRO DOS ATOS CONSTITUTIVOS – Art. 45. – Registo Civil de Pessoas Jurídicas – LRP 6015, Art. 114. 
 
ART. 54 a 61 – O que os estatutos devem conter e o modo de funcionamento das Associações: 
a) a denominação, os fins e a sede da associação; 
b) os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; 
c) os direitos e deveres dos associados; 
d) as fontes de recursos para sua manutenção; 
e) o modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos; 
f) as condições para a alteração das disposições estatutárias e para sua dissolução; Funcionamento das Assembleias 
gerais. 
g) a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas. 
 
 
ART 53, PARAGRAFO ÚNICO – Não há entre os associados direitos e publicações recíprocas. 
 
 Na Associação não há contrato social. 
O contrato social é típico nas Sociedades, na Associações existe em sua formação um NEGÓCIO JURIDICO 
UNILATERAL. 
 
 
SOCIEDADE – Celebram um contrato, então aqui se assumem direito e deveres. 
 A 
 
 
 
 B C 
 
ASSOCIAÇÃO – Uma só vontade, todos os criadores aprovam os estatutos que serão levados a registro. 
 
A – 
B – 
C – 
D – 
 
 
 
ART. 56 – A qualidade de associado é intransmissível, salvo a disposição diversa dos estatutos. 
PARAGRAFO ÚNICO – “ Se o associado for titular de quota ... a transferência daquela.... 
 
 DISTINÇÃO – DOIS TIPOS DE ASSOCIADOS 
- Associado quotista. 
 
- Simplesmente associado. 
 
EXEMPLO: Grupo de Funcionário Empresa 
Requisitos para ser associado – ser funcionário da empresa 
Associação Recreativa dos funcionários da empresa. 
A – $ 
B – $ Patrimônio inicial Novos Associados Simplesmente associados. 
C – $ Associado quotistas 
D - $ 
 
Morte de D: a quota patrimonial da associação foi como herança aos filhos. 
Se os filhos não preencherem os requisitos (trabalhar na empresa x), eles possuem a quota da associação, porém não 
são associados. 
Quotista Associado – Salvo estatutos 
 
ART. 55 – Os associados devem ter iguais direitos, mas os estatutos poderão prever vantagens especiais. 
 
SOCIEDADES – Direito de Empresa – Segundo livro da parte especial – Art. 966 a 1195. 
 
 Pessoas Jurídicas do tipo Universitas Personarium (reunião de pessoas) – com um objetivo econômico formal, 
constante nos atos constitutivos. 
 
- CONSTITUIÇÃO DAS SOCIEDADES – Toda sociedade começa com um CONTRATO SOCIAL. 
 
O contrato social, desde que devidamente 
registrado, é o ato constitutivo da sociedade. 
 
 
 
 
- TIPOS DE SOCIEDADES – Art. 982 
- Sociedade Empresárias – Art. 966 – Pratica atos de comercio para produzir lucros. – Regra geral 
- Sociedade Simples - Não atuam na qualidade de comerciante (caso da sociedade formada por certos profissionais – 
médicos, advogados, dentistas, etc.). 
REGISTRO 
 
- SOCIEDADES EMPRESÁRIAS Junta Comercial – Registro Público de Empresas Mercantis Lei 8934/94 
- SOCIEDADES SIMPLES Situações específicas – LRP Art.144 – Registro Civil de Pessoas Jurídicas. 
 Salvo os 
advogados. 
 EXCEÇÕES 
 
a) COOPERATIVAS – Art. 982, p. único – são tratadas sempre como sociedade simples, mas o código civil não as regulamenta 
exclusivamente Art. 1093 a 1096 – submetidas a um regime jurídico próprio. 
 
 
O assunto é regulado em lei específica – Lei 5764/71 – Lei das Cooperativas 
- A lei trata os cooperadores como associados. 
- O registro, deve ter autorização governamental e deve ser feito na Junta Comercial. 
 
b) SOCIEDADE DE PESSOAS / SOCIEDADE DE AÇÕES 
- Reunião de sócio por vinculo subjetivo (affectio Societatis) 
- Sociedade por ações – Patrimônio da empresa = Capital social 
Divisão de pequenas cotas – ações 
- Sociedade anônima (S.A) – mecanismo para capitalizar empresas. 
- Lei 6404/76 – são sempre sociedades empresarias. 
 
Bolsa de valores – de modo 
que qualquer investidor 
aplicando na bolsa poderá 
comprar aquela ação 
(qualquer investidor pode se 
associar). 
c) EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA 
- Art. 41 – Pessoas jurídicas de direito público interno. Ambas são entidades criadas por 
 Lei e controlado pelo estado. 
- Art. 44 – Pessoas jurídicas de direito privado. 
 
 
ESTADO – quando o estado pretende desenvolver alguma atividade (brincar de empresário) que é tipicamente 
econômica, empresarial, está invadindo, a CF impõe ao governo uma limitação. 
CF/88 Art. 173, II – ele deve sujeitar as mesmas regras que a lei impõem as 
empresas em geral. 
 
Pessoas Jurídicas de direito privado (natureza) 
- Exemplo de empresa pública – CF (caixa economia federal), EBCT (empresa brasileira de correios e telégrafos). 
- Exemplo de economia mista – empresas que tem estrutura de S.A, porem o Estado é sócio majoritário. 
BB, COPEL, PETROBRAS. 
 
 
 
FUNDAÇÕES 
 
 Resultam não da união de indivíduos, mas da afetação de um patrimônio por testamento ou escritura pública, que 
se faz o seu instituidor, especificando o fim para o qual se destina. – Universitas Serum (borum). 
 
Art. 62 – Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, 
especificando o fim a que se destina e declarando, se quiser a maneira de administra-la. 
PARAGRAFO ÚNICO – teve sua redação modificada pela Lei 13.151/2015, para detalhadamente especificar as finalidades 
de uma fundação, que somente poderá ser constituída para fins de: 
I) assistência social; 
II) cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; 
III) educação; 
IV) saúde; 
V) segurança alimentar e nutricional; 
VI) defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; 
VII) pesquisa cientifica, desenvolvimento de tecnologia alternativas... 
VIII) promoção da ética, da cidadania, da democracia e de direitos humanos; 
IX) atividades religiosas. 
 
 
 
CRIAÇÃO / CONSTITUIÇÃO 
 
a) Afetação de bens livres por meio de dotação patrimonial. 
- Para a criação de uma Fundação, o instituidor destaca determinada parte de seu patrimônio pessoal (bens moveis ou imóveis). 
- Especifica-os e lhe atribui determinada finalidade não econômica, bem como a maneira de administra-los. 
É de modo perpetuo e com a intenção de criar um ente autônomo e permanente. 
 
b) instituição por escritura pública ou testamento. 
- Instituição por escritura pública – Art. 64 - (negocio Inter vivos) – o instituidor é obrigado a transferir a fundação a propriedade, 
ou outro direito real que tenha sobre bens dotados, sob pena de a transcrição ou inscrição se efetivar por meio de ordem 
judicial. 
- Instituição por testamento – poderá se dar por qualquer modalidade testamentária. 
 
OBS: Até uma Pessoa Jurídica (empresa) pode criar uma fundação. 
A fundação que fica responsável por cronograma social – Estratégia de Marketing: Coloca o mesmo nome – Ex: Fundação Bradesco 
 
 
 
 
 
 
 
c) Requisitos para a criação de uma fundação Art.62 Instituidor declara uma alternativa. 
- Definição da finalidade; 
- Dotação de bens suficientes; Art. 69 Bens Insuficientes- Modo de administração; 
- Esboço de estatuto; 
- Designação de um grupo de pessoas que será responsável pela implantação da fundação. 
 
 
d) Elaboração dos Estatutos. 
 
 Há duas formas: Direta quando o próprio instituidor faz, pessoalmente, inclusive cuidando da elaboração dos estatutos. 
 Fiduciária quando confia a terceiro a organização da entidade. 
 
 
 
 No caso de Elaboração Fiduciária - Art. 65. Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, 
tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas bases (Art.62), o estatuto da fundação 
projetada, submetendo-o, em seguida, à aprovação da autoridade competente, com recurso ao juiz. 
PARAGRAFO ÚNICO – Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou não havendo 
prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público. 
Juiz manda 
incorporar em outra 
fundação de fins 
semelhantes. 
- A lei cuidou de estabelecer o prazo máximo de cento e oitenta duas para a elaboração dos estatutos. 
- Ministério Público – tem Promotorias de Justiça que tem a atribuição especifica de fiscalizar a criação e funcionamento das 
fundações. 
 Lei 13.151/15 admitiu expressamente a possibilidade de estabelecimento de remuneração aos dirigentes da 
fundação. 
 
d) Aprovação do Estatutos. 
- O órgão do Ministério Público deverá aprovar os estatutos da fundação, com recurso ao juiz competente, em caso de vigência. 
 
e) Realização do registro civil. 
- O ciclo constitutivo da fundação só se aperfeiçoa com a inscrição de seus atos constitutivos no Cartório de Registro Civil das 
Pessoas Jurídicas. 
 
 
- REFORMA DOS ESTATUTOS 
- Art. 67 diz as possibilidades de alteração do estatuto da fundação. 
a) deliberação de dois terços dos competentes parar gerir e representar a fundação; 
b) respeito à finalidade da fundação; 
c) aprovação pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 dias. 
 
 
 
 
- Art.68 Possibilidade dessa alteração pela impugnação plaminaria vencida. 
 Art. 68. Quando a alteração não houver sido aprovada por votação unânime, os administradores da fundação, ao 
submeterem o estatuto ao órgão do Ministério Público, requererão que se de ciência a minoria vencida para impugná-la 
se quiser, em dez dias. 
 
- Art. 69 Regula o destino dos bens componentes do acervo patrimonial, em caso de desvirtuamento da finalidade da fundação, 
ou expiração do prazo de sua existência. 
- Se a fundação for extinta, os bens vão para outra fundação. 
 
 
 EXISTÊNCIA DAS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO 
 
Art. 45 – começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com o Registro. 
 
 PLANO JURÍDICO FORMAL (ideal) – Todas as pessoas jurídicas deveriam ser regularmente constituídas pelo Registro. 
 
 PROBLEMA ENTRE IDEAL E REALIDADE – A realidade (plano fático ou material) é que existe uma 
infinidade de entidades/organizações que se apresentam na sociedade como Pessoa Jurídica, mas por 
várias razões não foram regularmente constituídas. PESSOAS JURÍDICAS APARENTES. 
 A lei leve levar em conta, pois pode gerar Prejuízo. 
 
- Maior importância nas Sociedades de atividade econômica Surge a proteção de terceiros que negociam com essas entidades 
irregulares. 
EXEMPLO: Ir em um restaurante não regulamentado e pagar com o cartão. 
 Sociedades em comum; 
 SOCIEDADES IRREGULARES OU DE FATO Sociedades não personificadas. 
- Art. 986 a 966 
- A lei teve que se adaptar à realidade da sociedade. 
 
- Art. 990. Nessas entidades não personificadas o sócio responde pessoal e ilimitadamente pelos prejuízos que causarem a terceiros. 
 
 
PLANO JURÍDICO OU FORMAL 
 
 - REGISTRO – 
Art. 46 – Conteúdo. 
I – Denominação da Pessoa Jurídica, fins a que elas se destinam, tempo de duração, 
 lugar da sede, qual seu fundo social (patrimônio) 
II – Nome, qualificação dos instituidores MAIS IMPORTANTES: III E V 
III – O modo de administração e representação 
IV – Possibilidade e o modo que pode reformar os atos constitutivos 
V – Se os membros respondem subdiariamente ou não pelas obrigações sociais. 
VI – Casos que a Pessoa Jurídica deve ser dissolvida e a destinação do patrimônio. 
 
MODO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
- Quem pratica atos em nome da pessoa jurídica – Representantes legais (impropriedade na expressão). 
- REPRESENTAÇÃO – quando uma pessoa pratica atos em nome e em interesse de outra que não pode ou não quer presenciar. 
Para pessoa jurídica é estranho, pois essa não existe fisicamente, são pessoas físicas que representam. 
 
- DIREITO EMPRESARIAL – Teoria dos Órgãos 
 
Gestores da Pessoa Jurídica são os órgãos dela. 
 
 
Art. 47 – Não usa mais a palavra representantes, apenas ADMINISTRADORES 
 Deve estar nos atos 
constitutivos que pode 
administrar. 
 PROBLEMA PRÁTICO – irregularidade na representação da pessoa jurídica. 
 
 É a TEORIA DA APARÊNCIA – mecanismo pelo qual se contorna uma irregularidade na representação 
da pessoa jurídica como forma de proteger terceiros induzidos em erro sobre a verdadeira representação 
da entidade. 
 
PESSOAS JURÍDICAS SOCIETARIAS (atividade econômica formal) 
- Noção de responsabilidade civil – os bens do devedor são garantia de cumprimento de suas obrigações. 
 
 Processo de execução – perda dos bens pelo devedor. 
O mesmo acontece com o patrimônio: 
SOCIEDADE EM COMUM (irregulares/não personificada) Patrimônio de pessoa jurídica 
Art. 990 – que os sócios têm responsabilidade pessoal e ilimitada. 
 Patrimônio dos Sócios 
SOCIEDADES FORMAIS (regulamente registradas) 
Pessoa Jurídica SOCIO A SOCIO B SOCIO C 
Personalidade própria Cada um tem sua personalidade 
 
 
- Uma obrigação (dívida decorrente de um contrato) assume pela pessoa jurídica (empresa) 
 
Patrimônio da empresa garante o pagamento. 
 
 
- REGRA GERAL – Art. 1024 – os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão 
depois de executados os bens sociais. 
 
 
 
 
 EXCEÇÕES - 1º - Administradores (sócios ou não) – respondem solidariamente pelos prejuízos que causaram 
por culpa do exercício de suas funções. 
2º - Direito Tributário – CTN Lei 5172/1966 Dividas Tributárias da Empresa – Art. 134/135 – nesses 
casos tem responsabilidade pessoal de sócios e administradores. 
3º Teoria da Desconsideração da Pessoa Jurídica – relacionada com a responsabilidade civil dos 
sócios. 
 
 
 
 
 
 
TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA 
- Somente no Direito Privado 
- Mecanismo que se originou nos EUA - Disregard Doctrine 
 
Jurista Alemão chamado Rodolf Serick desenvolveu um projeto onde ele passaria alguns anos nos EUA estudando o 
direito deles e veria o que poderia ser aproveitado na Alemanha. 
 
 Os juízes Americanos diante de evidencias que a pessoa jurídica era usada como fachada para encobrir atos 
fraudulentos dos sócios o juiz desconsiderava a autonomia da pessoa jurídica e comprometia o patrimônio pessoal 
do sócio. – Essa prática era compatível com a Alemanha e assim também acabou chegando no Brasil. 
 
 
NO BRASIL – Rubens Requião – jurista famoso defendeu essa ideia. – Em 1963 em um conferencia defendeu que a 
Teoria da Desconsideração Jurídica poderia ser usada no Brasil. – Começo então uma gradativa incorporação da ideia 
no direito brasileiro – Primeiro pela Jurisprudência e na Doutrina. 
 
 
DESCONDIERAÇÃO DESPERSONALIZAÇÃO – Tirar personalidade da pessoa jurídica – extinsão.Surgiu em nível doutrinário várias concepções em torno da desconsideração. - Acabou se consolidando na doutrina como 
TEORIA MAIOR e TEORIA MENOR 
 
- TEORIA MAIOR – Para aplicar a Disregard é necessário a presença de um requisito específico. 
- Objetiva – quando houver na empresa o desvio de finalidade 
- Subjetiva – quando já desvio do comportamento do sócio – confusão patrimonial 
 
- TEORIA MENOR – aplica-se a desconsideração sempre que autonomia da pessoa jurídica por algum modo representar 
obstáculo ou dificuldade na satisfação dos direitos dos criadores. 
 
- Somente com a Lei 8076/90 Art. 28, caput – Revela uma aplicação da teoria maior subjetiva. 
Art. 28 § 5º - aplicação da teoria menor. 
 
- Surgiu o CCB e está previsto a Teoria da Desconsideração no Art. 50 CCB/2002. 
 Se encaixa na Teoria Maior 
Objetiva. 
 
 
- Existem outras leis – já que essa teoria se encontra atualmente incorporada no Brasil. 
 
 
 
 
REPONSABILIDADE CIVIL DA PESSOA JURÍDICA 
- Responsabilidade Civil Subjetiva e Responsabilidade Civil Objetiva. 
 
 
- REPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA – Fundamenta-se na CULPA 
- Culpa escrita – quando causa dano a alguém atuando com imprudência, negligencia, imperícia. 
- Dolo – intenção. 
- Art. 186 – aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligencia ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda 
que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 
 
- RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA – fundamenta-se não na culpa, mas no FATO de alguém desenvolver (dedicar-se) a uma 
atividade potencialmente arriscada para terceiros. – Fundamento é o RISCO. 
- EXEMPLO: Energia elétrica, transporte de passageiros. 
- Art. 927, p. único – Teoria do Risco Criado – 2 situações básicas: 
1ª Atividade empresarial – Art. 931. 
CDC, Art. 12,13,14. 
2º Responsabilidade das pessoas jurídicas de direito público interno – CF, Art. 37 § 5º - Responsabilidade objetiva. 
 
 
 
 
EXTINSÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS 
- Somente de Direito Privado. 
- Tem um procedimento de dissolução – Art. 51 Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para o seu 
funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que está se conclua. 
 
Art. 51, § 1º. Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, 
 
Tem o ato de dissolução esse ato deve ter uma averbação no Registro. 
A empresa ainda existe durante o processo de dissolução. 
 
Art. 51, § 3. Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da 
inscrição da pessoa jurídica. A empresa deixa de existir. 
 
a) ASSOCIAÇÕES – Art.61. 
- Existe um aspecto comum em todas as extinções = Pagamento de dívidas. 
- Após o pagamento, tem o Patrimônio Remanescente os bens que 
sobraram (se sobraram) é possível fazer a devolução das quotas dos 
associados cotistas (Art. 56, p. único). 
 
Art. 61, § 1º - Sobrando patrimônio deve ter a devolução das contribuições que 
os associados pagaram. 
Conjunto de atos 
preparatórios, as vezes em 
juízo, as vezes extrajudiciais, 
para que o desaparecimento 
da pessoa jurídica não cause 
prejuízo a terceiros. 
- Levantamento contábil para 
identificar patrimônio; 
- Conclusão de negócios 
pendentes; 
- Pagamento de dívidas; 
- Demissão de funcionários. 
 Caso ainda tenha patrimônio restante – 
esta terá uma incorporação a outra 
entidade de fins semelhantes. 
- Previsão estatutária 
- Decisão assembleia. 
 
b) FUNDAÇÕES – Art. 69 
- Ocorre a extinção quando os fins se tornam ilícitos, impossíveis, inúteis. 
- Ocorre também a extinção com o termino do prazo – quando o prazo pré-determinado acaba – não é muito comum. 
- A dissolução pode ser feita por qualquer interessado ou o Ministério Público promove – é sempre uma ação judicial essa 
dissolução (CPP, Art. 765). 
 
Se existir patrimônio o juiz manda incorporar este á outra entidade de fins semelhantes. 
 
c) SOCIEDADES – Art. 1.033 a 1.044. 
- Ocorre o pagamento de dívidas. 
- Caso ainda exista patrimônio remanescente, este é dividido entre os sócios na proporção das quotas. 
 
- 3 TIPOS DE DISSOLUÇÃO 
1) Convencional – Art. 1.033 Consenso unânime dos sócios. 
2) Legal – Hipóteses em que qualquer sócio pode exigir (até judicialmente) , a dissolução da sociedade, mesmo sem haver 
consenso unânime. 
I) Art. 1.033, I – Termino de prazo existe a prorrogação do prazo (deve ter consenso); 
II) Art. 1.033, II – Decisão dos Sócios por maioria absoluta (50% + 1) Maioria das quotas; 
III) Art. 1.033, IV – Falta de pluralidade de sócios não reconstituída no prazo de 180 dias Neste período (apenas) a lei admite 
sociedade unipessoal. 
PARAGRAFO ÚNICO – Caso não consiga outro sócio, ele pode ir na Junta Comercial e pedir convecção em empresa individual. 
 
Quando não tem mais patrimônio 
para realizar as atividades 
 
- Art. 1.034. A sociedade pode ser dissolvida judicialmente, a requerimento de qualquer sócio, quando: 
I – anulada a sua constituição; 
II – exaurido o fim social, ou verificada a sua inexequibilidade. 
 
3) Administrativa – Art. 1.033, V Cancelamento da autorização do governo para certa sociedade funcionar. 
- Art. 45 e 51 
- EXEMPLO: Banco, Seguradora, Corretores da Bolsa de Valores, Cooperativas. 
- O governo pode cassar essa autorização. 
 
 - // - - // - - // - 
 
Art. 1.028 a 1.032 – Resolução da sociedade em relação a um dos Sócios. 
 
Dissolução parcial da sociedade (conflito). 
 
- Sócio Dissidente – 1 Sócio está saindo 
- Sócios Remanescentes – aqueles que continuaram. 
 
Art. 52 – Mistura direito da personalidade com Pessoa Jurídica 
- Sigilo das comunicações; 
- Direito ao nome; 
- Honra objetiva 
Direito da personalidade 
aplicado na Pessoa Jurídica 
STF – Súmula 227/STJ – Pessoa 
Jurídica pode sofrer dano moral. 
- Violação da personalidade. 
- Inspira o Art. 52 
 
DOMICÍLIO CIVIL 
- Art. 70 a 78 
- Elemento de fixação especial de individuo – lugar onde uma pessoa pode ser oficialmente encontrada, principalmente para 
exigir dela o cumprimento de suas obrigações. 
- DOMUS (Latim) – casa/moradia. 
- Ele não é um direito da personalidade – exteriorização da privacidade – CF/88 Art. 5º, XI. 
- simples residência = abrigo. 
 
Art. 70. O domicílio da pessoa natural é lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. 
 
2 ELEMENTTOS: 1º - Elemento externo (material) Fixação da residência. 
2º - Elemento interno (psíquico) 
Domicílio Residência 
 
Art. 71. Se porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternativamente, viva, considerar-se-á domicílio qualquer 
uma delas. Pluralidade de Domicílios. 
 
Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto ás relações concernente á profissão, o lugar onde está exercida. 
 Domicílio Funcional. 
- pode ser também aonde ela trabalha 
- ver. Industrial – modalidade urbana – desgaste. 
Pluralidade de residências 
(família na praia) 
 
Pluralidade de domicílios 
(empresário mora aqui e em Hong Kong) 
 
 
Art. 73. Ter-se-á domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. Falta de domicílio 
- não relacionado à precariedade econômica. 
- PROBLEMA PRÁTICO: - Fixação: o domicílio é o lugar onde a pessoa for encontrada. 
Domicílio: por ficção aparente ou ocasional. 
 
Art. 74. Muda-se o domicilio, transferindo a residência, com intenção manifesta de mudar Mudança de domicílio com intenção 
PARAGRAFO ÚNICO– comunicações às municipalidades. 
Querido prefeito, estou me mudando para São Paulo... 
 
Art. 75. DOMICÍLIO DA PESSOA JURÍDICA 
- União federal; 
- Estados membros – Capital; 
- Município – Administração municipal (prefeitura) 
 
- PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO – lugar da sede 
- definição dos atos constitutivos 
- matriz + filiais 
 
 
 
 
 
- TIPOS DE DOMICÍLIO 
- convencional (voluntário) 
- legal ou necessário – Art. 76 
- eleição 
- incapaz (mesmo do representante legal) 
- servidor público 
- militar (comando a que esteja subordinado) 
- marítimo – funcionalmente considerado seu 
domicílio onde está matriculado seu navio 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS 
- CC – Art. 79 a 103 
- Função – compreender o conteúdo das relações jurídicas 
 
2 NOÇÕES PRELIMINARES: 
- Noção de PATRIMONIO – (conjunto de bens – forma vulgar) – tecnicamente dizemos que o patrimônio é o complexo de 
relações jurídicas de uma pessoa dotadas de valor econômico. – até mesmo as dividas se inserirem nessa ideia de patrimônio – 
no CC, Art. 91 – universalidade de direito 
Universalidade por que é sempre a mesma ideia! 
- Noção de BEM JURÍDICO – é tudo aquilo que pode ser objeto de uma relação jurídica. 
 
 
1) Bens Jurídicos que não compõem a noção técnica de 
patrimônio: isso por que lhes falta uma conotação econômica 
intrinca, não pode ser vendido (não são precificáveis) – por 
isso chamados de BENS JURÍDICOS EXTRA PATRIMONIAIS. 
– Quando não tem preço. 
Exemplo: Direito de família – o dever de o pai educar seu filho. 
Direitos da Personalidade – 
 
2) Bens jurídicos que compõem a noção técnica de patrimônio: por eles podem ser convertidos em uma expressão 
monetária, em um preço. - BENS JURIDICOS PATRIMONIAIS. 
LEMBRANÇA DO ESQUEMA DE RELAÇÃO JURÍDICA 
 
 
SUJEITO A SUJEITO B 
 
Objeto 
BENS 
BENS JURÍDICOS PATRIMONIAIS 
a) Bens Materiais (corpóreos) – é possível pegar neles – SÃO AS COISAS (palavra coisas = vem dos Romanos, uma 
pessoa só pode ter posse do que pode se apoderar, pegar, ter em mãos, não tinham a noção de que pode ter bens não 
físicos). 
Exemplo: imóveis, animais, joia, livro, carro, maquina – exemplos infinitos – tudo que tenha corpo) 
b) Bens Imateriais (incorpóreos) – não são tangíveis, não tem expressão física. 
- Confundido com Direitos de conteúdo econômico. 
Exemplo: Lei 9279/96 - que regula a chamada propriedade industrial (nada a ver com a instalação de uma indústria) – se 
trata da titularidade de patentes e marcas. (Pode valer muito dinheiro, não tem corpo físico). 
Direito de crédito – compõem o patrimônio da pessoa, quando a pessoa falece e deixa dividas, essas dívidas 
são passadas para os herdeiros, assim como sua casa, carro. 
 
- O CÓDIGO SISTEMATIZA DE 3 FORMAS (CRITÉRIOS) 
I) dos bens considerados em si mesmos – Art. 79 a 91 
- Bens imóveis / moveis 
- Bens fungíveis / infungíveis 
- Bens consumíveis / inconsumíveis 
- Bens divisíveis / indivisíveis 
- Bens singulares / bens coletivos 
II) dos bens reciprocamente considerados Art. 92 a 97 
- Bens principais / acessórios 
II) dos bens quando há a sua titularidade Art. 98 a 103 
- Bens públicos / particulares 
BENS IMÓVEIS 
 
- Os Romanos tentaram definir o imóvel como tudo o que não pode ser transportado sem destruição. (Tentaram) = chamavam 
os imóveis de bens de raiz. 
- Ressalvas – Art. 81 – uma Edificação que seja transportável sem perder sua unidade é imóvel. Exemplo – Casa de Madeira – 
as matérias de uma edificação provisoriamente destacada da edificação para nela serem reintegrados não perdem sua 
característica de imóveis = reforma da casa (provisoriamente retira algo da casa). 
– o próprio legislador diz que a definição não é perfeita. 
 
- HISTORICAMENTE – os imóveis sempre tiveram uma proeminência significativa – sempre foram considerados os mais 
importantes. 
|_ Existe até hoje vestígios disso no CC atual – Art. 108 – qualquer negócio jurídico imobiliário acima de 30 salários mínimos 
sempre tem que ser feito por Escritura Pública (aquela que é celebrada no cartório/tabelião) – isso para dar uma segurança 
jurídica maior. 
Art. 1647 § 1º - nos negócios mobiliários existe a necessidade da autorização do conjugue na hora da venda. 
 
 
 Existe ainda de forma história atualmente, por que sempre foi tratada como bem mais importante. 
 
 
 
 
 
- 4 CATEGÓRIOS QUE SE DIVIDEM OS BENS IMÓVEIS: 
I) imóveis por natureza: 
II) imóveis por acessão física: Art. 79 
III) imóveis por acessão intelectual: 
IV) imóveis por determinação legal: Art. 80 
 
 
 
I) IMÓVEL POR NATUREZA é o solo e tudo que por natureza se agrega a ele. 
Exemplo: pedra, a vegetação nativa, cursos de água. 
 
Surge o questionamento de que em qual medida isso abrange o SUBSOLO E ESPAÇO AEREO? – Art. 1229 – um objeto de 
propriedade privada abrange o subsolo e espaço aéreo na medida da utilidade para o particular. - Exemplo: Recebe 
autorização da prefeitura para fazer casa de 2 andares – usou espaço aéreo. – Não pode impedir de aviões passarem em cima 
de sua casa, impedir a construção de um metro. 
Art. 1230 – ressalva se no subsolo foi encontrada riquezas minerais, essas riquezas do subsolo não integra 
o conceito de imóvel por natureza – são BENS DA UNIÃO. 
CF/88, Art. 20, IX – recursos minerais, inclusive no subsolo. 
 
 
 
 
 
II) IMOVEIS POR ACESSÃO FÍSICA tudo aquilo que artificialmente se incorpora ao solo. 
Exemplo: construção e plantações. 
 
- REGRA GERAL – é aplicação do chamado princípio da acessoriedade – normalmente referido com expressão “o acessório 
segue a sorte do principal”. 
 
 Art. 1253 a 1259 – toda construção ou plantação presume-se ter sido feita pelo proprietário a suas custas. 
- A flor que você planta em terreno alheio é do proprietário do terreno. 
|_ A lei estabelece uma exceção a essa regra geral no Art. 1255, p. único – se a construção ou plantação exceder 
consideravelmente o valor do terreno... – Ele inverte o princípio da acessoriedade e por isso é a exceção. 
 
 O legislador fez isso por que as vezes princípio da acessoriedade conduz a uma situação absurda. 
Exemplo: uma construtora ergueu um prédio gigantesco invadido o terreno do vizinho (50cm) – a falha só foi percebida 
quando a obra estava quase no fim – de acordo com a regra geral, o dono do terreno invadido se torna dono desses 50 cm. – 
contudo a construtora então indeniza o dono do terreno por esses 50 cm – isso seria a exceção do Art. 1255. – Caso não tenha 
acordo entre os dois, fica para o Juiz decidir. 
 
 
 
 
 
 
Trabalho humano 
III) IMOVEIS POR ACESSÃO INTELECTUAL doutrinariamente continua existindo, no CC são tratados como 
PERTENÇAS – são coisas acessórias que o titular de um imóvel mantém empregados nele, para fins de aformoseamento ou 
serviço público – Art. 93 e 94. 
 
- Depende apenas da Vontade do titular – Exemplo: pode vender só o apartamento ou vender o apartamento decorado. – Deve 
analisar cada negócio. 
|_ vender uma fazenda com porteira fechada – vende com tudo que tem dentro – casa, plantação, vacas, porcos, etc... 
 
IV) IMOVEIS POR DETERMINAÇÃO LEGAL 
Art. 80 - são moveis por determinação legal: 
I – Direito reais imobiliários e as respectivas ações; 
II – O direito a sucessão aberta. 
 
 Passa a falar do Direito das Sucessões. 
 
Falecimento de uma pessoa Abertura de sua Sucessão 
 
Conjunto de bens – espólioConclusão da pratinha dos bens entre os herdeiros 
 
Direitos Pessoais 
Obrigações em geral 
 
Direitos Reais 
Originam da propriedade 
privada. Art. 1225 – Hipoteca; 
Usufruto; Servidão predial 
Ex: Hipoteca (garantia) – quer 
comprar algo e hipoteca para o 
banco. O banco passa a ser um 
credor hipotecário/com 
garantia legal. 
Período de tempo 
BENS MÓVEIS 
 
- Tudo que pode ser transportado sem destruição. 
- Art. 82 – bens moveis por natureza – Suscetível de remoção por força alheia (objetos mobilizáveis em geral). 
 - Semoventes (animais). 
 Considera bem móvel pois pode ser objeto de furto. 
- Art. 83 – moveis por determinação da lei 
I – As energias de valor econômico; (energia elétrica) 
II – Direitos Reais Mobiliários e as respectivas ações. – Art. 1225 – Penhor; Usufruto. 
III – Obrigações de natureza pessoal em geral. (Dividas em geral). 
 
 
 
OBS: 1º - Art. 84 – Matérias de construção – são bens móveis – e quando formam a casa se tornam bem imóveis – e caso 
exista a demolição da casa, eles voltam a ser bens moveis. 
2º - Art. 95 – Bens Móveis por antecipação – no momento da celebração as arvores estão incorporadas ao solo, e quando 
os sujeitos celebram o negócio, eles já antecipam a madeira cortada. – bem que ainda está incorporado, mas já celebra 
em relação a ele um negócio imobiliário. 
 
 
 
 
 
BENS FUNGÍVEIS E INFUNGÍVEIS. 
 
 - Art. 85 – ideia de substituibilidade – pode ser substituído = fungível – Pote de café 
- Não pode ser substituído = infungível – obra de arte 
- Importante por causa do modo como cumpre determinados contatos: 
– Art. 586 – Mútuo. 
- Art. 579 – Comodato – empréstimo gratuito de coisa não fungível. 
- Essa ideia tem dois desdobramentos: 
 Aplicação as obrigações de fazer: obrigações em regra são infungíveis. 
 Infungibilidade imposta: por lei ou por convenção – livro autografado 
 
 
 
 
BENS CONSUMÍVEIS E INCONSUMÍVEIS 
 
-Art. 86 – 1) Consumibilidade por natureza – uso importa na destruição imediata da substância. (Medicamentos, alimentos, 
combustíveis). 
2) Consumibilidade jurídica – “... destinados tais à alienação” – Referência exclusiva ao comerciante que 
profissionalmente vende certo tipo de bem. 
 
 
 
DESTRUIÇÃO 
 
DETEORIZAÇÃO SIMPLES 
BENS DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS 
 
- Art. 87 – Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou 
prejuízo do uso a que se destinam. 
 
1) INDIVISIBILIDADE POR NATUREZA 
- Bens que não se pode dividir sem prejuízo da substância, redução de valor, sem prejuízo do uso a quem se destina. – 
Destinação é melhor critério. 
Exemplo1: 1kg de pó de café, e os divide em duas de 500g. Cada porção tem a mesma destinação – BEM DIVISÍVEL. - Rachar 
celular ao meio, ele não irá funcionar – BEM INDIVISÍVEL. 
 
2) INDIVISÍBILIDADE LEGAL E CONVENCIONAL. – Art.88 
- indivisibilidade por força de lei (legal): a lei veda sua divisibilidade olhando a viabilidade econômica. 
- Imóveis rurais – a lei cria uma limitação a divisão – Lei 4504/64 Estatuto Da Terra – criou um conceito de Módulo Rural. 
- Terrenos urbanos – receberem algum tipo de edificação – cada município tem Leis municipais que limita o 
desmembramento de terrenos. 
 
- Indivisibilidade por convenção: condomínio (um imóvel com uma matricula tem diversos donos). – Art. 1320 em um 
condomínio os cotitulares estabeleçam uma indivisibilidade do bem por no máximo 5 anos. 
 
 
 
 
 
BENS SINGULARES E COLETIVOS 
 
- Leva em conta apenas o modo como certos bens são entendidos pelas partes em certos negócios jurídicos. 
 
- Art. 89 – São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independente dos demais. 
 
 
 Bem singular é quando um negócio jurídico existe suficiente individualização de certo bem. – é considerado em sua 
unidade. 
 
- Art. 90 – Constitui universalidade de fato a pluralidade dos bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham 
destinação unitária. 
 
 Universalidades de fato – a pluralidade de bem singulares .... – a biblioteca, acervo, floresta é uma universalidade de 
fato. – Assim consideradas por causa da vontade do titular. 
 
- Art.91 – Constitui universalidade de direito o complexo de ralações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico. 
 
 
 Universalidade de direito – os bens são considerados em seu conjunto por força de lei. – Definição de patrimônio. 
 
 
BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS 
- Bens principais / bens acessórios 
 
- Art. 92 – Principal é o bem existente sobre sí, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do 
principal - princípio da acessoriedade 
PRINCIPAL – tem autonomia – que existe sobre si. 
ACESSÓRIO – cuja a existência depende da existência do bem principal – não tem autonomia – existe sempre uma ideia de 
subordinação. 
 
- OBS: 
A caracterização do acessório pode ser TRANSITORIO (temporária) – pode aplicar essa noção no campo das obrigações (no 
campo obrigacional). 
Exemplo: contrato de locação - ele pode existir sozinho – pois é uma obrigação principal. Mas e for um contrato de locação com 
fiador (pessoa garantindo suas obrigações) se torna um contrato acessório. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS ACESSÓRIOS – ferramenta da doutrina 
 
1º Parte Integrantes e Pertenças: 
 
INTEGRANTES - Acessões naturais (própria natureza apresenta incorporado ao solo) e acessões físicas (através do trabalho 
humano) 
PERTENÇAS - Acessões intelectuais – Art.93 
 
2º Frutos e Produtos: 
 
FRUTOS – utilidades extraídas da coisa principal periodicamente, sem prejuízo de sua substância - * Renovação periódica – se 
renova. 
- Frutos naturais – Frutos de um pomar, cafezal. 
- Frutos industriais – bens produzidos pelas indústrias, suas instalações/ linha de montagem, periodicamente fornecem um tipo 
de bem, de forma contínua e sem prejuízos. 
- Frutos Civis – os rendimentos que o titular consegue periodicamente extrair de um bem qualquer. 
 
PRODUTOS – utilidades extraídas da coisa principal sem renovação periódica, tende ao exaurimento da coisa principal. 
EX: minério tirado da mina, plantações sazonais, água própria ao consumo humano – passou a ser considerada um produto. 
 
- Art. 1241 a 1216 – que tem direito aos frutos de um bem. 
PROPRIETÁRIO POSSUIDOR 
 
3º Benfeitorias: 
São obras/ trabalhos/ despesas/ investimentos feitos na coisa principal. 
- O conceito de benfeitoria e acessão física se sobrepõem. 
- Quando o acréscimo em termo de volume é insignificante. 
 
 
 
 
- Art. 96. Tipos de benfeitorias – As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias. 
I – Voluptuárias – aquelas cujo o objetivo é estético (embelezamento) da coisa principal. 
II – Úteis – quando aumentam a possibilidade de uso da coisa. 
III – Necessárias – dizem respeito a conservação da coisa. 
- CCB, Art. 1219 a 1222 – o código vai definir quem pode ser ou em que medida um possuidor pode ser beneficiário de algo que 
não lhe pertence (imóvel alugado). 
 
OBS: ao excluir certo tipo de benefício/melhoria do conceito de benfeitorias, o código nos dá outra característica das 
benfeitorias. 
 
- Art. 97. Não se consideram, benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do 
proprietário, possuidor ou detentor. 
 
 Exclusão do conceito de benfeitoria – benefício advindo à coisa principal, sem iniciativa ou intervenção do proprietário 
oupossuidor. – Deixa de ser Benfeitoria. 
 
 Feito pensado em uma OBRA PÚBLICA – Ex: Asfaltamento de uma rua – não é uma benfeitoria por que é feito por 
órgão público. 
 
 
 
 
 
BENS CONSIDERADOS QUANTO A SUA TITULARIDADE 
 
- Bens públicos / Bens particulares. 
- DISTINÇÃO: Art. 98. Bens públicos são os pertencentes as pessoas jurídicas de direito público interno (Art. 41). 
Bens particulares – defini por exclusão – são todos os demais. 
 
- Art. 99. Categorias de bens públicos 
I – Uso comum do povo; - (ruas, praças, etc.) 
II - Uso especial – funciona um estabelecimento ou um serviço tipicamente público – EX: bases 
militares/ Sedes de governo. 
III – Dominicais – formam o patrimônio dos entes público como formariam o patrimônio de qualquer 
pessoa. – Definição por exclusão – se não for caracterizado nem no I nem no II fica com o II. 
EX:CF/88 Art. 20. IX – Riquezas minerais do subsolo. 
p. único do Art. 99. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas 
jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado – S.A em que o estado é o sócio majoritário - lote de 
ações do governo em tais sociedade é bem público dominical. 
 
 
 
 
 
 
 
Poder público tem um 
poder de fiscalização e um 
dever de conservação. 
- Art. 103. Uso gratuito ou 
retribuído. 
- Pedágio da estrada, 
governo terceiriza o dever. 
 
 
OBS: 
- Os bens públicos são por princípios inalienáveis, mas essa inalienabilidade relativa – por que em certas circunstâncias pode 
ser transmitido. 
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua 
qualificação, na forma que a lei determinar 
 
 Bens público de uso comum do povo e os de uso especial. – Inalienáveis enquanto mantiverem sua destinação. 
EX: lei específica votada pelo Poder Legislativo – fosse aprovada pode fazer Desafetação – essa mesma lei de desafetação 
autoria o poder executivo a vender o bem. 
 
Art. 101 – dominicais 
- Estoque reguladores de determinado produtos agrícolas (soja, milho, combustíveis) - Lei 8.666/93 Lei de Licitações. 
 
- Bens públicos não são suscetíveis de usucapião, Art.102. – Art.183,191.

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