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CONSTITUIÇÃO / CRIAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL – Reunião dos interessados em criar uma associação. APROVAÇÃO DOS ESTATUTOS – Regulamento que diz o que a associação é, e como ela vai funcionar. ATOS CONSTITUTIVOS Crava-se uma ATA (texto descritivo do que aconteceu) DA ASSOCIAÇÃO. REGISTRO DOS ATOS CONSTITUTIVOS – Art. 45. – Registo Civil de Pessoas Jurídicas – LRP 6015, Art. 114. ART. 54 a 61 – O que os estatutos devem conter e o modo de funcionamento das Associações: a) a denominação, os fins e a sede da associação; b) os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; c) os direitos e deveres dos associados; d) as fontes de recursos para sua manutenção; e) o modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos; f) as condições para a alteração das disposições estatutárias e para sua dissolução; Funcionamento das Assembleias gerais. g) a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas. ART 53, PARAGRAFO ÚNICO – Não há entre os associados direitos e publicações recíprocas. Na Associação não há contrato social. O contrato social é típico nas Sociedades, na Associações existe em sua formação um NEGÓCIO JURIDICO UNILATERAL. SOCIEDADE – Celebram um contrato, então aqui se assumem direito e deveres. A B C ASSOCIAÇÃO – Uma só vontade, todos os criadores aprovam os estatutos que serão levados a registro. A – B – C – D – ART. 56 – A qualidade de associado é intransmissível, salvo a disposição diversa dos estatutos. PARAGRAFO ÚNICO – “ Se o associado for titular de quota ... a transferência daquela.... DISTINÇÃO – DOIS TIPOS DE ASSOCIADOS - Associado quotista. - Simplesmente associado. EXEMPLO: Grupo de Funcionário Empresa Requisitos para ser associado – ser funcionário da empresa Associação Recreativa dos funcionários da empresa. A – $ B – $ Patrimônio inicial Novos Associados Simplesmente associados. C – $ Associado quotistas D - $ Morte de D: a quota patrimonial da associação foi como herança aos filhos. Se os filhos não preencherem os requisitos (trabalhar na empresa x), eles possuem a quota da associação, porém não são associados. Quotista Associado – Salvo estatutos ART. 55 – Os associados devem ter iguais direitos, mas os estatutos poderão prever vantagens especiais. SOCIEDADES – Direito de Empresa – Segundo livro da parte especial – Art. 966 a 1195. Pessoas Jurídicas do tipo Universitas Personarium (reunião de pessoas) – com um objetivo econômico formal, constante nos atos constitutivos. - CONSTITUIÇÃO DAS SOCIEDADES – Toda sociedade começa com um CONTRATO SOCIAL. O contrato social, desde que devidamente registrado, é o ato constitutivo da sociedade. - TIPOS DE SOCIEDADES – Art. 982 - Sociedade Empresárias – Art. 966 – Pratica atos de comercio para produzir lucros. – Regra geral - Sociedade Simples - Não atuam na qualidade de comerciante (caso da sociedade formada por certos profissionais – médicos, advogados, dentistas, etc.). REGISTRO - SOCIEDADES EMPRESÁRIAS Junta Comercial – Registro Público de Empresas Mercantis Lei 8934/94 - SOCIEDADES SIMPLES Situações específicas – LRP Art.144 – Registro Civil de Pessoas Jurídicas. Salvo os advogados. EXCEÇÕES a) COOPERATIVAS – Art. 982, p. único – são tratadas sempre como sociedade simples, mas o código civil não as regulamenta exclusivamente Art. 1093 a 1096 – submetidas a um regime jurídico próprio. O assunto é regulado em lei específica – Lei 5764/71 – Lei das Cooperativas - A lei trata os cooperadores como associados. - O registro, deve ter autorização governamental e deve ser feito na Junta Comercial. b) SOCIEDADE DE PESSOAS / SOCIEDADE DE AÇÕES - Reunião de sócio por vinculo subjetivo (affectio Societatis) - Sociedade por ações – Patrimônio da empresa = Capital social Divisão de pequenas cotas – ações - Sociedade anônima (S.A) – mecanismo para capitalizar empresas. - Lei 6404/76 – são sempre sociedades empresarias. Bolsa de valores – de modo que qualquer investidor aplicando na bolsa poderá comprar aquela ação (qualquer investidor pode se associar). c) EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA - Art. 41 – Pessoas jurídicas de direito público interno. Ambas são entidades criadas por Lei e controlado pelo estado. - Art. 44 – Pessoas jurídicas de direito privado. ESTADO – quando o estado pretende desenvolver alguma atividade (brincar de empresário) que é tipicamente econômica, empresarial, está invadindo, a CF impõe ao governo uma limitação. CF/88 Art. 173, II – ele deve sujeitar as mesmas regras que a lei impõem as empresas em geral. Pessoas Jurídicas de direito privado (natureza) - Exemplo de empresa pública – CF (caixa economia federal), EBCT (empresa brasileira de correios e telégrafos). - Exemplo de economia mista – empresas que tem estrutura de S.A, porem o Estado é sócio majoritário. BB, COPEL, PETROBRAS. FUNDAÇÕES Resultam não da união de indivíduos, mas da afetação de um patrimônio por testamento ou escritura pública, que se faz o seu instituidor, especificando o fim para o qual se destina. – Universitas Serum (borum). Art. 62 – Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina e declarando, se quiser a maneira de administra-la. PARAGRAFO ÚNICO – teve sua redação modificada pela Lei 13.151/2015, para detalhadamente especificar as finalidades de uma fundação, que somente poderá ser constituída para fins de: I) assistência social; II) cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; III) educação; IV) saúde; V) segurança alimentar e nutricional; VI) defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; VII) pesquisa cientifica, desenvolvimento de tecnologia alternativas... VIII) promoção da ética, da cidadania, da democracia e de direitos humanos; IX) atividades religiosas. CRIAÇÃO / CONSTITUIÇÃO a) Afetação de bens livres por meio de dotação patrimonial. - Para a criação de uma Fundação, o instituidor destaca determinada parte de seu patrimônio pessoal (bens moveis ou imóveis). - Especifica-os e lhe atribui determinada finalidade não econômica, bem como a maneira de administra-los. É de modo perpetuo e com a intenção de criar um ente autônomo e permanente. b) instituição por escritura pública ou testamento. - Instituição por escritura pública – Art. 64 - (negocio Inter vivos) – o instituidor é obrigado a transferir a fundação a propriedade, ou outro direito real que tenha sobre bens dotados, sob pena de a transcrição ou inscrição se efetivar por meio de ordem judicial. - Instituição por testamento – poderá se dar por qualquer modalidade testamentária. OBS: Até uma Pessoa Jurídica (empresa) pode criar uma fundação. A fundação que fica responsável por cronograma social – Estratégia de Marketing: Coloca o mesmo nome – Ex: Fundação Bradesco c) Requisitos para a criação de uma fundação Art.62 Instituidor declara uma alternativa. - Definição da finalidade; - Dotação de bens suficientes; Art. 69 Bens Insuficientes- Modo de administração; - Esboço de estatuto; - Designação de um grupo de pessoas que será responsável pela implantação da fundação. d) Elaboração dos Estatutos. Há duas formas: Direta quando o próprio instituidor faz, pessoalmente, inclusive cuidando da elaboração dos estatutos. Fiduciária quando confia a terceiro a organização da entidade. No caso de Elaboração Fiduciária - Art. 65. Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas bases (Art.62), o estatuto da fundação projetada, submetendo-o, em seguida, à aprovação da autoridade competente, com recurso ao juiz. PARAGRAFO ÚNICO – Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público. Juiz manda incorporar em outra fundação de fins semelhantes. - A lei cuidou de estabelecer o prazo máximo de cento e oitenta duas para a elaboração dos estatutos. - Ministério Público – tem Promotorias de Justiça que tem a atribuição especifica de fiscalizar a criação e funcionamento das fundações. Lei 13.151/15 admitiu expressamente a possibilidade de estabelecimento de remuneração aos dirigentes da fundação. d) Aprovação do Estatutos. - O órgão do Ministério Público deverá aprovar os estatutos da fundação, com recurso ao juiz competente, em caso de vigência. e) Realização do registro civil. - O ciclo constitutivo da fundação só se aperfeiçoa com a inscrição de seus atos constitutivos no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas. - REFORMA DOS ESTATUTOS - Art. 67 diz as possibilidades de alteração do estatuto da fundação. a) deliberação de dois terços dos competentes parar gerir e representar a fundação; b) respeito à finalidade da fundação; c) aprovação pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 dias. - Art.68 Possibilidade dessa alteração pela impugnação plaminaria vencida. Art. 68. Quando a alteração não houver sido aprovada por votação unânime, os administradores da fundação, ao submeterem o estatuto ao órgão do Ministério Público, requererão que se de ciência a minoria vencida para impugná-la se quiser, em dez dias. - Art. 69 Regula o destino dos bens componentes do acervo patrimonial, em caso de desvirtuamento da finalidade da fundação, ou expiração do prazo de sua existência. - Se a fundação for extinta, os bens vão para outra fundação. EXISTÊNCIA DAS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO Art. 45 – começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com o Registro. PLANO JURÍDICO FORMAL (ideal) – Todas as pessoas jurídicas deveriam ser regularmente constituídas pelo Registro. PROBLEMA ENTRE IDEAL E REALIDADE – A realidade (plano fático ou material) é que existe uma infinidade de entidades/organizações que se apresentam na sociedade como Pessoa Jurídica, mas por várias razões não foram regularmente constituídas. PESSOAS JURÍDICAS APARENTES. A lei leve levar em conta, pois pode gerar Prejuízo. - Maior importância nas Sociedades de atividade econômica Surge a proteção de terceiros que negociam com essas entidades irregulares. EXEMPLO: Ir em um restaurante não regulamentado e pagar com o cartão. Sociedades em comum; SOCIEDADES IRREGULARES OU DE FATO Sociedades não personificadas. - Art. 986 a 966 - A lei teve que se adaptar à realidade da sociedade. - Art. 990. Nessas entidades não personificadas o sócio responde pessoal e ilimitadamente pelos prejuízos que causarem a terceiros. PLANO JURÍDICO OU FORMAL - REGISTRO – Art. 46 – Conteúdo. I – Denominação da Pessoa Jurídica, fins a que elas se destinam, tempo de duração, lugar da sede, qual seu fundo social (patrimônio) II – Nome, qualificação dos instituidores MAIS IMPORTANTES: III E V III – O modo de administração e representação IV – Possibilidade e o modo que pode reformar os atos constitutivos V – Se os membros respondem subdiariamente ou não pelas obrigações sociais. VI – Casos que a Pessoa Jurídica deve ser dissolvida e a destinação do patrimônio. MODO DE ADMINISTRAÇÃO - Quem pratica atos em nome da pessoa jurídica – Representantes legais (impropriedade na expressão). - REPRESENTAÇÃO – quando uma pessoa pratica atos em nome e em interesse de outra que não pode ou não quer presenciar. Para pessoa jurídica é estranho, pois essa não existe fisicamente, são pessoas físicas que representam. - DIREITO EMPRESARIAL – Teoria dos Órgãos Gestores da Pessoa Jurídica são os órgãos dela. Art. 47 – Não usa mais a palavra representantes, apenas ADMINISTRADORES Deve estar nos atos constitutivos que pode administrar. PROBLEMA PRÁTICO – irregularidade na representação da pessoa jurídica. É a TEORIA DA APARÊNCIA – mecanismo pelo qual se contorna uma irregularidade na representação da pessoa jurídica como forma de proteger terceiros induzidos em erro sobre a verdadeira representação da entidade. PESSOAS JURÍDICAS SOCIETARIAS (atividade econômica formal) - Noção de responsabilidade civil – os bens do devedor são garantia de cumprimento de suas obrigações. Processo de execução – perda dos bens pelo devedor. O mesmo acontece com o patrimônio: SOCIEDADE EM COMUM (irregulares/não personificada) Patrimônio de pessoa jurídica Art. 990 – que os sócios têm responsabilidade pessoal e ilimitada. Patrimônio dos Sócios SOCIEDADES FORMAIS (regulamente registradas) Pessoa Jurídica SOCIO A SOCIO B SOCIO C Personalidade própria Cada um tem sua personalidade - Uma obrigação (dívida decorrente de um contrato) assume pela pessoa jurídica (empresa) Patrimônio da empresa garante o pagamento. - REGRA GERAL – Art. 1024 – os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais. EXCEÇÕES - 1º - Administradores (sócios ou não) – respondem solidariamente pelos prejuízos que causaram por culpa do exercício de suas funções. 2º - Direito Tributário – CTN Lei 5172/1966 Dividas Tributárias da Empresa – Art. 134/135 – nesses casos tem responsabilidade pessoal de sócios e administradores. 3º Teoria da Desconsideração da Pessoa Jurídica – relacionada com a responsabilidade civil dos sócios. TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA - Somente no Direito Privado - Mecanismo que se originou nos EUA - Disregard Doctrine Jurista Alemão chamado Rodolf Serick desenvolveu um projeto onde ele passaria alguns anos nos EUA estudando o direito deles e veria o que poderia ser aproveitado na Alemanha. Os juízes Americanos diante de evidencias que a pessoa jurídica era usada como fachada para encobrir atos fraudulentos dos sócios o juiz desconsiderava a autonomia da pessoa jurídica e comprometia o patrimônio pessoal do sócio. – Essa prática era compatível com a Alemanha e assim também acabou chegando no Brasil. NO BRASIL – Rubens Requião – jurista famoso defendeu essa ideia. – Em 1963 em um conferencia defendeu que a Teoria da Desconsideração Jurídica poderia ser usada no Brasil. – Começo então uma gradativa incorporação da ideia no direito brasileiro – Primeiro pela Jurisprudência e na Doutrina. DESCONDIERAÇÃO DESPERSONALIZAÇÃO – Tirar personalidade da pessoa jurídica – extinsão.Surgiu em nível doutrinário várias concepções em torno da desconsideração. - Acabou se consolidando na doutrina como TEORIA MAIOR e TEORIA MENOR - TEORIA MAIOR – Para aplicar a Disregard é necessário a presença de um requisito específico. - Objetiva – quando houver na empresa o desvio de finalidade - Subjetiva – quando já desvio do comportamento do sócio – confusão patrimonial - TEORIA MENOR – aplica-se a desconsideração sempre que autonomia da pessoa jurídica por algum modo representar obstáculo ou dificuldade na satisfação dos direitos dos criadores. - Somente com a Lei 8076/90 Art. 28, caput – Revela uma aplicação da teoria maior subjetiva. Art. 28 § 5º - aplicação da teoria menor. - Surgiu o CCB e está previsto a Teoria da Desconsideração no Art. 50 CCB/2002. Se encaixa na Teoria Maior Objetiva. - Existem outras leis – já que essa teoria se encontra atualmente incorporada no Brasil. REPONSABILIDADE CIVIL DA PESSOA JURÍDICA - Responsabilidade Civil Subjetiva e Responsabilidade Civil Objetiva. - REPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA – Fundamenta-se na CULPA - Culpa escrita – quando causa dano a alguém atuando com imprudência, negligencia, imperícia. - Dolo – intenção. - Art. 186 – aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligencia ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. - RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA – fundamenta-se não na culpa, mas no FATO de alguém desenvolver (dedicar-se) a uma atividade potencialmente arriscada para terceiros. – Fundamento é o RISCO. - EXEMPLO: Energia elétrica, transporte de passageiros. - Art. 927, p. único – Teoria do Risco Criado – 2 situações básicas: 1ª Atividade empresarial – Art. 931. CDC, Art. 12,13,14. 2º Responsabilidade das pessoas jurídicas de direito público interno – CF, Art. 37 § 5º - Responsabilidade objetiva. EXTINSÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS - Somente de Direito Privado. - Tem um procedimento de dissolução – Art. 51 Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para o seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que está se conclua. Art. 51, § 1º. Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, Tem o ato de dissolução esse ato deve ter uma averbação no Registro. A empresa ainda existe durante o processo de dissolução. Art. 51, § 3. Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica. A empresa deixa de existir. a) ASSOCIAÇÕES – Art.61. - Existe um aspecto comum em todas as extinções = Pagamento de dívidas. - Após o pagamento, tem o Patrimônio Remanescente os bens que sobraram (se sobraram) é possível fazer a devolução das quotas dos associados cotistas (Art. 56, p. único). Art. 61, § 1º - Sobrando patrimônio deve ter a devolução das contribuições que os associados pagaram. Conjunto de atos preparatórios, as vezes em juízo, as vezes extrajudiciais, para que o desaparecimento da pessoa jurídica não cause prejuízo a terceiros. - Levantamento contábil para identificar patrimônio; - Conclusão de negócios pendentes; - Pagamento de dívidas; - Demissão de funcionários. Caso ainda tenha patrimônio restante – esta terá uma incorporação a outra entidade de fins semelhantes. - Previsão estatutária - Decisão assembleia. b) FUNDAÇÕES – Art. 69 - Ocorre a extinção quando os fins se tornam ilícitos, impossíveis, inúteis. - Ocorre também a extinção com o termino do prazo – quando o prazo pré-determinado acaba – não é muito comum. - A dissolução pode ser feita por qualquer interessado ou o Ministério Público promove – é sempre uma ação judicial essa dissolução (CPP, Art. 765). Se existir patrimônio o juiz manda incorporar este á outra entidade de fins semelhantes. c) SOCIEDADES – Art. 1.033 a 1.044. - Ocorre o pagamento de dívidas. - Caso ainda exista patrimônio remanescente, este é dividido entre os sócios na proporção das quotas. - 3 TIPOS DE DISSOLUÇÃO 1) Convencional – Art. 1.033 Consenso unânime dos sócios. 2) Legal – Hipóteses em que qualquer sócio pode exigir (até judicialmente) , a dissolução da sociedade, mesmo sem haver consenso unânime. I) Art. 1.033, I – Termino de prazo existe a prorrogação do prazo (deve ter consenso); II) Art. 1.033, II – Decisão dos Sócios por maioria absoluta (50% + 1) Maioria das quotas; III) Art. 1.033, IV – Falta de pluralidade de sócios não reconstituída no prazo de 180 dias Neste período (apenas) a lei admite sociedade unipessoal. PARAGRAFO ÚNICO – Caso não consiga outro sócio, ele pode ir na Junta Comercial e pedir convecção em empresa individual. Quando não tem mais patrimônio para realizar as atividades - Art. 1.034. A sociedade pode ser dissolvida judicialmente, a requerimento de qualquer sócio, quando: I – anulada a sua constituição; II – exaurido o fim social, ou verificada a sua inexequibilidade. 3) Administrativa – Art. 1.033, V Cancelamento da autorização do governo para certa sociedade funcionar. - Art. 45 e 51 - EXEMPLO: Banco, Seguradora, Corretores da Bolsa de Valores, Cooperativas. - O governo pode cassar essa autorização. - // - - // - - // - Art. 1.028 a 1.032 – Resolução da sociedade em relação a um dos Sócios. Dissolução parcial da sociedade (conflito). - Sócio Dissidente – 1 Sócio está saindo - Sócios Remanescentes – aqueles que continuaram. Art. 52 – Mistura direito da personalidade com Pessoa Jurídica - Sigilo das comunicações; - Direito ao nome; - Honra objetiva Direito da personalidade aplicado na Pessoa Jurídica STF – Súmula 227/STJ – Pessoa Jurídica pode sofrer dano moral. - Violação da personalidade. - Inspira o Art. 52 DOMICÍLIO CIVIL - Art. 70 a 78 - Elemento de fixação especial de individuo – lugar onde uma pessoa pode ser oficialmente encontrada, principalmente para exigir dela o cumprimento de suas obrigações. - DOMUS (Latim) – casa/moradia. - Ele não é um direito da personalidade – exteriorização da privacidade – CF/88 Art. 5º, XI. - simples residência = abrigo. Art. 70. O domicílio da pessoa natural é lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. 2 ELEMENTTOS: 1º - Elemento externo (material) Fixação da residência. 2º - Elemento interno (psíquico) Domicílio Residência Art. 71. Se porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternativamente, viva, considerar-se-á domicílio qualquer uma delas. Pluralidade de Domicílios. Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto ás relações concernente á profissão, o lugar onde está exercida. Domicílio Funcional. - pode ser também aonde ela trabalha - ver. Industrial – modalidade urbana – desgaste. Pluralidade de residências (família na praia) Pluralidade de domicílios (empresário mora aqui e em Hong Kong) Art. 73. Ter-se-á domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. Falta de domicílio - não relacionado à precariedade econômica. - PROBLEMA PRÁTICO: - Fixação: o domicílio é o lugar onde a pessoa for encontrada. Domicílio: por ficção aparente ou ocasional. Art. 74. Muda-se o domicilio, transferindo a residência, com intenção manifesta de mudar Mudança de domicílio com intenção PARAGRAFO ÚNICO– comunicações às municipalidades. Querido prefeito, estou me mudando para São Paulo... Art. 75. DOMICÍLIO DA PESSOA JURÍDICA - União federal; - Estados membros – Capital; - Município – Administração municipal (prefeitura) - PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO – lugar da sede - definição dos atos constitutivos - matriz + filiais - TIPOS DE DOMICÍLIO - convencional (voluntário) - legal ou necessário – Art. 76 - eleição - incapaz (mesmo do representante legal) - servidor público - militar (comando a que esteja subordinado) - marítimo – funcionalmente considerado seu domicílio onde está matriculado seu navio CLASSIFICAÇÃO DOS BENS - CC – Art. 79 a 103 - Função – compreender o conteúdo das relações jurídicas 2 NOÇÕES PRELIMINARES: - Noção de PATRIMONIO – (conjunto de bens – forma vulgar) – tecnicamente dizemos que o patrimônio é o complexo de relações jurídicas de uma pessoa dotadas de valor econômico. – até mesmo as dividas se inserirem nessa ideia de patrimônio – no CC, Art. 91 – universalidade de direito Universalidade por que é sempre a mesma ideia! - Noção de BEM JURÍDICO – é tudo aquilo que pode ser objeto de uma relação jurídica. 1) Bens Jurídicos que não compõem a noção técnica de patrimônio: isso por que lhes falta uma conotação econômica intrinca, não pode ser vendido (não são precificáveis) – por isso chamados de BENS JURÍDICOS EXTRA PATRIMONIAIS. – Quando não tem preço. Exemplo: Direito de família – o dever de o pai educar seu filho. Direitos da Personalidade – 2) Bens jurídicos que compõem a noção técnica de patrimônio: por eles podem ser convertidos em uma expressão monetária, em um preço. - BENS JURIDICOS PATRIMONIAIS. LEMBRANÇA DO ESQUEMA DE RELAÇÃO JURÍDICA SUJEITO A SUJEITO B Objeto BENS BENS JURÍDICOS PATRIMONIAIS a) Bens Materiais (corpóreos) – é possível pegar neles – SÃO AS COISAS (palavra coisas = vem dos Romanos, uma pessoa só pode ter posse do que pode se apoderar, pegar, ter em mãos, não tinham a noção de que pode ter bens não físicos). Exemplo: imóveis, animais, joia, livro, carro, maquina – exemplos infinitos – tudo que tenha corpo) b) Bens Imateriais (incorpóreos) – não são tangíveis, não tem expressão física. - Confundido com Direitos de conteúdo econômico. Exemplo: Lei 9279/96 - que regula a chamada propriedade industrial (nada a ver com a instalação de uma indústria) – se trata da titularidade de patentes e marcas. (Pode valer muito dinheiro, não tem corpo físico). Direito de crédito – compõem o patrimônio da pessoa, quando a pessoa falece e deixa dividas, essas dívidas são passadas para os herdeiros, assim como sua casa, carro. - O CÓDIGO SISTEMATIZA DE 3 FORMAS (CRITÉRIOS) I) dos bens considerados em si mesmos – Art. 79 a 91 - Bens imóveis / moveis - Bens fungíveis / infungíveis - Bens consumíveis / inconsumíveis - Bens divisíveis / indivisíveis - Bens singulares / bens coletivos II) dos bens reciprocamente considerados Art. 92 a 97 - Bens principais / acessórios II) dos bens quando há a sua titularidade Art. 98 a 103 - Bens públicos / particulares BENS IMÓVEIS - Os Romanos tentaram definir o imóvel como tudo o que não pode ser transportado sem destruição. (Tentaram) = chamavam os imóveis de bens de raiz. - Ressalvas – Art. 81 – uma Edificação que seja transportável sem perder sua unidade é imóvel. Exemplo – Casa de Madeira – as matérias de uma edificação provisoriamente destacada da edificação para nela serem reintegrados não perdem sua característica de imóveis = reforma da casa (provisoriamente retira algo da casa). – o próprio legislador diz que a definição não é perfeita. - HISTORICAMENTE – os imóveis sempre tiveram uma proeminência significativa – sempre foram considerados os mais importantes. |_ Existe até hoje vestígios disso no CC atual – Art. 108 – qualquer negócio jurídico imobiliário acima de 30 salários mínimos sempre tem que ser feito por Escritura Pública (aquela que é celebrada no cartório/tabelião) – isso para dar uma segurança jurídica maior. Art. 1647 § 1º - nos negócios mobiliários existe a necessidade da autorização do conjugue na hora da venda. Existe ainda de forma história atualmente, por que sempre foi tratada como bem mais importante. - 4 CATEGÓRIOS QUE SE DIVIDEM OS BENS IMÓVEIS: I) imóveis por natureza: II) imóveis por acessão física: Art. 79 III) imóveis por acessão intelectual: IV) imóveis por determinação legal: Art. 80 I) IMÓVEL POR NATUREZA é o solo e tudo que por natureza se agrega a ele. Exemplo: pedra, a vegetação nativa, cursos de água. Surge o questionamento de que em qual medida isso abrange o SUBSOLO E ESPAÇO AEREO? – Art. 1229 – um objeto de propriedade privada abrange o subsolo e espaço aéreo na medida da utilidade para o particular. - Exemplo: Recebe autorização da prefeitura para fazer casa de 2 andares – usou espaço aéreo. – Não pode impedir de aviões passarem em cima de sua casa, impedir a construção de um metro. Art. 1230 – ressalva se no subsolo foi encontrada riquezas minerais, essas riquezas do subsolo não integra o conceito de imóvel por natureza – são BENS DA UNIÃO. CF/88, Art. 20, IX – recursos minerais, inclusive no subsolo. II) IMOVEIS POR ACESSÃO FÍSICA tudo aquilo que artificialmente se incorpora ao solo. Exemplo: construção e plantações. - REGRA GERAL – é aplicação do chamado princípio da acessoriedade – normalmente referido com expressão “o acessório segue a sorte do principal”. Art. 1253 a 1259 – toda construção ou plantação presume-se ter sido feita pelo proprietário a suas custas. - A flor que você planta em terreno alheio é do proprietário do terreno. |_ A lei estabelece uma exceção a essa regra geral no Art. 1255, p. único – se a construção ou plantação exceder consideravelmente o valor do terreno... – Ele inverte o princípio da acessoriedade e por isso é a exceção. O legislador fez isso por que as vezes princípio da acessoriedade conduz a uma situação absurda. Exemplo: uma construtora ergueu um prédio gigantesco invadido o terreno do vizinho (50cm) – a falha só foi percebida quando a obra estava quase no fim – de acordo com a regra geral, o dono do terreno invadido se torna dono desses 50 cm. – contudo a construtora então indeniza o dono do terreno por esses 50 cm – isso seria a exceção do Art. 1255. – Caso não tenha acordo entre os dois, fica para o Juiz decidir. Trabalho humano III) IMOVEIS POR ACESSÃO INTELECTUAL doutrinariamente continua existindo, no CC são tratados como PERTENÇAS – são coisas acessórias que o titular de um imóvel mantém empregados nele, para fins de aformoseamento ou serviço público – Art. 93 e 94. - Depende apenas da Vontade do titular – Exemplo: pode vender só o apartamento ou vender o apartamento decorado. – Deve analisar cada negócio. |_ vender uma fazenda com porteira fechada – vende com tudo que tem dentro – casa, plantação, vacas, porcos, etc... IV) IMOVEIS POR DETERMINAÇÃO LEGAL Art. 80 - são moveis por determinação legal: I – Direito reais imobiliários e as respectivas ações; II – O direito a sucessão aberta. Passa a falar do Direito das Sucessões. Falecimento de uma pessoa Abertura de sua Sucessão Conjunto de bens – espólioConclusão da pratinha dos bens entre os herdeiros Direitos Pessoais Obrigações em geral Direitos Reais Originam da propriedade privada. Art. 1225 – Hipoteca; Usufruto; Servidão predial Ex: Hipoteca (garantia) – quer comprar algo e hipoteca para o banco. O banco passa a ser um credor hipotecário/com garantia legal. Período de tempo BENS MÓVEIS - Tudo que pode ser transportado sem destruição. - Art. 82 – bens moveis por natureza – Suscetível de remoção por força alheia (objetos mobilizáveis em geral). - Semoventes (animais). Considera bem móvel pois pode ser objeto de furto. - Art. 83 – moveis por determinação da lei I – As energias de valor econômico; (energia elétrica) II – Direitos Reais Mobiliários e as respectivas ações. – Art. 1225 – Penhor; Usufruto. III – Obrigações de natureza pessoal em geral. (Dividas em geral). OBS: 1º - Art. 84 – Matérias de construção – são bens móveis – e quando formam a casa se tornam bem imóveis – e caso exista a demolição da casa, eles voltam a ser bens moveis. 2º - Art. 95 – Bens Móveis por antecipação – no momento da celebração as arvores estão incorporadas ao solo, e quando os sujeitos celebram o negócio, eles já antecipam a madeira cortada. – bem que ainda está incorporado, mas já celebra em relação a ele um negócio imobiliário. BENS FUNGÍVEIS E INFUNGÍVEIS. - Art. 85 – ideia de substituibilidade – pode ser substituído = fungível – Pote de café - Não pode ser substituído = infungível – obra de arte - Importante por causa do modo como cumpre determinados contatos: – Art. 586 – Mútuo. - Art. 579 – Comodato – empréstimo gratuito de coisa não fungível. - Essa ideia tem dois desdobramentos: Aplicação as obrigações de fazer: obrigações em regra são infungíveis. Infungibilidade imposta: por lei ou por convenção – livro autografado BENS CONSUMÍVEIS E INCONSUMÍVEIS -Art. 86 – 1) Consumibilidade por natureza – uso importa na destruição imediata da substância. (Medicamentos, alimentos, combustíveis). 2) Consumibilidade jurídica – “... destinados tais à alienação” – Referência exclusiva ao comerciante que profissionalmente vende certo tipo de bem. DESTRUIÇÃO DETEORIZAÇÃO SIMPLES BENS DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS - Art. 87 – Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam. 1) INDIVISIBILIDADE POR NATUREZA - Bens que não se pode dividir sem prejuízo da substância, redução de valor, sem prejuízo do uso a quem se destina. – Destinação é melhor critério. Exemplo1: 1kg de pó de café, e os divide em duas de 500g. Cada porção tem a mesma destinação – BEM DIVISÍVEL. - Rachar celular ao meio, ele não irá funcionar – BEM INDIVISÍVEL. 2) INDIVISÍBILIDADE LEGAL E CONVENCIONAL. – Art.88 - indivisibilidade por força de lei (legal): a lei veda sua divisibilidade olhando a viabilidade econômica. - Imóveis rurais – a lei cria uma limitação a divisão – Lei 4504/64 Estatuto Da Terra – criou um conceito de Módulo Rural. - Terrenos urbanos – receberem algum tipo de edificação – cada município tem Leis municipais que limita o desmembramento de terrenos. - Indivisibilidade por convenção: condomínio (um imóvel com uma matricula tem diversos donos). – Art. 1320 em um condomínio os cotitulares estabeleçam uma indivisibilidade do bem por no máximo 5 anos. BENS SINGULARES E COLETIVOS - Leva em conta apenas o modo como certos bens são entendidos pelas partes em certos negócios jurídicos. - Art. 89 – São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independente dos demais. Bem singular é quando um negócio jurídico existe suficiente individualização de certo bem. – é considerado em sua unidade. - Art. 90 – Constitui universalidade de fato a pluralidade dos bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. Universalidades de fato – a pluralidade de bem singulares .... – a biblioteca, acervo, floresta é uma universalidade de fato. – Assim consideradas por causa da vontade do titular. - Art.91 – Constitui universalidade de direito o complexo de ralações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico. Universalidade de direito – os bens são considerados em seu conjunto por força de lei. – Definição de patrimônio. BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS - Bens principais / bens acessórios - Art. 92 – Principal é o bem existente sobre sí, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal - princípio da acessoriedade PRINCIPAL – tem autonomia – que existe sobre si. ACESSÓRIO – cuja a existência depende da existência do bem principal – não tem autonomia – existe sempre uma ideia de subordinação. - OBS: A caracterização do acessório pode ser TRANSITORIO (temporária) – pode aplicar essa noção no campo das obrigações (no campo obrigacional). Exemplo: contrato de locação - ele pode existir sozinho – pois é uma obrigação principal. Mas e for um contrato de locação com fiador (pessoa garantindo suas obrigações) se torna um contrato acessório. CLASSIFICAÇÃO DOS BENS ACESSÓRIOS – ferramenta da doutrina 1º Parte Integrantes e Pertenças: INTEGRANTES - Acessões naturais (própria natureza apresenta incorporado ao solo) e acessões físicas (através do trabalho humano) PERTENÇAS - Acessões intelectuais – Art.93 2º Frutos e Produtos: FRUTOS – utilidades extraídas da coisa principal periodicamente, sem prejuízo de sua substância - * Renovação periódica – se renova. - Frutos naturais – Frutos de um pomar, cafezal. - Frutos industriais – bens produzidos pelas indústrias, suas instalações/ linha de montagem, periodicamente fornecem um tipo de bem, de forma contínua e sem prejuízos. - Frutos Civis – os rendimentos que o titular consegue periodicamente extrair de um bem qualquer. PRODUTOS – utilidades extraídas da coisa principal sem renovação periódica, tende ao exaurimento da coisa principal. EX: minério tirado da mina, plantações sazonais, água própria ao consumo humano – passou a ser considerada um produto. - Art. 1241 a 1216 – que tem direito aos frutos de um bem. PROPRIETÁRIO POSSUIDOR 3º Benfeitorias: São obras/ trabalhos/ despesas/ investimentos feitos na coisa principal. - O conceito de benfeitoria e acessão física se sobrepõem. - Quando o acréscimo em termo de volume é insignificante. - Art. 96. Tipos de benfeitorias – As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias. I – Voluptuárias – aquelas cujo o objetivo é estético (embelezamento) da coisa principal. II – Úteis – quando aumentam a possibilidade de uso da coisa. III – Necessárias – dizem respeito a conservação da coisa. - CCB, Art. 1219 a 1222 – o código vai definir quem pode ser ou em que medida um possuidor pode ser beneficiário de algo que não lhe pertence (imóvel alugado). OBS: ao excluir certo tipo de benefício/melhoria do conceito de benfeitorias, o código nos dá outra característica das benfeitorias. - Art. 97. Não se consideram, benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor. Exclusão do conceito de benfeitoria – benefício advindo à coisa principal, sem iniciativa ou intervenção do proprietário oupossuidor. – Deixa de ser Benfeitoria. Feito pensado em uma OBRA PÚBLICA – Ex: Asfaltamento de uma rua – não é uma benfeitoria por que é feito por órgão público. BENS CONSIDERADOS QUANTO A SUA TITULARIDADE - Bens públicos / Bens particulares. - DISTINÇÃO: Art. 98. Bens públicos são os pertencentes as pessoas jurídicas de direito público interno (Art. 41). Bens particulares – defini por exclusão – são todos os demais. - Art. 99. Categorias de bens públicos I – Uso comum do povo; - (ruas, praças, etc.) II - Uso especial – funciona um estabelecimento ou um serviço tipicamente público – EX: bases militares/ Sedes de governo. III – Dominicais – formam o patrimônio dos entes público como formariam o patrimônio de qualquer pessoa. – Definição por exclusão – se não for caracterizado nem no I nem no II fica com o II. EX:CF/88 Art. 20. IX – Riquezas minerais do subsolo. p. único do Art. 99. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado – S.A em que o estado é o sócio majoritário - lote de ações do governo em tais sociedade é bem público dominical. Poder público tem um poder de fiscalização e um dever de conservação. - Art. 103. Uso gratuito ou retribuído. - Pedágio da estrada, governo terceiriza o dever. OBS: - Os bens públicos são por princípios inalienáveis, mas essa inalienabilidade relativa – por que em certas circunstâncias pode ser transmitido. Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar Bens público de uso comum do povo e os de uso especial. – Inalienáveis enquanto mantiverem sua destinação. EX: lei específica votada pelo Poder Legislativo – fosse aprovada pode fazer Desafetação – essa mesma lei de desafetação autoria o poder executivo a vender o bem. Art. 101 – dominicais - Estoque reguladores de determinado produtos agrícolas (soja, milho, combustíveis) - Lei 8.666/93 Lei de Licitações. - Bens públicos não são suscetíveis de usucapião, Art.102. – Art.183,191.
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